Fluxo e Refluxos
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n. 44 aprile 2018
n. 44 aprile 2018
Coordinatore del Comitato scientifico Tutti gli articoli sono stati sottoposti a doppio
Tullio Seppilli @ referaggio cieco.
Progetto grafico
Comitato scientifico Alberto Montanucci e Enrico Petrangeli (Orvieto)
Anthony Aveny (Colgate University of Hamilton, N.Y.),
Claudia Avitabile (Centro Studi Americanistici “Circolo Impaginazione e prestampa
Amerindiano” onlus, Perugia), Carlotta Bagaglia (Dass, Stabilimento Tipografico «Pliniana»
Ausl Bologna), Irina Bajini (Università di Milano), Ma- Viale Francesco Nardi, 12 - 06016 Selci-Lama (PG)
ria de Lourdes Beldi de Alcântara (Universidade de São
Paulo, Brasil – International Working Group for Indi- Direzione e Redazione
genous Affairs, Denmark – Grupo de Apoio aos Povos THULE. Rivista italiana di studi americanistici
Guarani e Aruak, Brasil – Ação dos Jovens Indígenas c/o Centro Studi Americanistici “Circolo Ameridiano” onlus
da Reserva de Dourados, Brasil), Marco Bellingeri via Guardabassi, n. 10 - 06123 Perugia
(Università di Torino), Beatriz Calvo Pontón (Centro tel. 075 5720716 - fax 075 5720716
de Investigaciones y Estudios Superior en Antropología e-mail: [email protected]
Social, México) Silvia Maria Carvalho (Universida- www.amerindiano.org
de Nacional Estado de São Paulo, Araracuara), John
Clark (Fundación Arqueológica del Nuevo Mundo, San
Editore
Cristóbal de las Casas), Antonino Colajanni (Sapienza
Centro Studi Americanistici
Università di Roma), Davide Domenici (Università di
“Circolo Amerindiano” onlus
Bologna), Víctor González (Centro Studi Americanisti-
Via Guardabassi, 10
ci “Circolo Amerindiano” onlus, Perugia), Rosa Maria
06123 Perugia
Grillo (Università di Salerno), Piero Gorza (Univer-
tel. 075 5720716 - fax 075 5720716
sità di Torino), Serge Gruzinski (Cnrs, Ehess, Paris),
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Federico Kauffmann-Doig (Instituto de Arqueología
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Amazónica, Lima/Tarapoto), Alfredo López Austin
(Instituto de Investigaciones Antropológicas, Unam,
México), Jean Malaurie (Directeur du Centre d’Etudes Distribuzione della rivista e numeri arretrati
Arctiques, Ehess, Paris; Cnrs, Paris; Académie Polai- La rivista è riservata ai soci del Centro Studi Ameri-
re, Saint-Pétersbourg), Marie Claude Mattéi-Müller canistici “Circolo Amerindiano” onlus. Per iscriversi e
(Universidad Central de Caracas), Ricardo Melgar Bao ricevere informazioni sui numeri arretrati si prega di
(Instituto Nacional de Antropología e Historia, México), consultare il sito www.amerindiano.org
Giuseppe Orefici (Centro Italiano Studi Ricerche Arche- Autorizzazione del Tribunale di Lecce n. 638/1996
ologiche Precolombiane, Brescia), María Lina Picconi
(Universidad de Buenos Aires, Argentina, Centro Studi Quanto espresso negli articoli pubblicati in “THULE”
Americanistici “Circolo Amerindiano” onlus, Perugia) impegna soltanto la responsabilità dei singoli autori.
Wigberto Ribero Pinto (Universidad de La Paz), Rena- La rivista “THULE”, organo ufficiale semestrale del
to Da Silva Queiroz (Universidade de São Paulo), Thea Centro Studi Americanistici “Circolo Amerindiano”
Rossi (Università “G. d’Annunzio” di Chieti-Pescara, onlus (Perugia), è di proprietà dello stesso.
THULE
Rivista italiana di studi americanistici
11 Clara Migotto
Introduzione al volume
Miscellanea di Parte prima
studi americanistici Le arti: sintesi ed espressività delle forme della cultura
Parte seconda
Archeologia e architettura nelle Americhe
Parte terza
Simbologia e cosmovisioni nelle Americhe
Parte quarta
La cultura tra memoria e immaginari
Parte quinta
Segni e simboli del corpo
Parte sesta
Indigeni e territorio
Parte settima
Migrazioni, diritti e identità nella globalizzazione
Parte ottava
L’istruzione pubblica nelle Americhe
In memoria
Tullio Seppilli
di Romolo Santoni
Nikolai Rakutz
Una polémica sin acabar. Antropofagia en América del Sur: ¿mito
o realidad?
A cura di
Arturo Aguirre, Joel Francis Audefroy Sánchez, Bertha Nelly Ca-
brera Sánchez, Anna Sulai Capponi, Jaime Carreón, José Carlos
Castañeda Reyes, Maria Luisa De Filippo, Piero Gorza, Rosa Ma-
ria Grillo, Anna María Jarquín, Eliseo López, Elsa López, Mas-
similiano Minelli, Maria Teresa Muñoz Espinosa, César Pérez,
María Lina Picconi, Elva Rivera Gómez, Thea Rossi, Lady Saave-
dra, Romolo Santoni, Paola Sesia, María Cristina Valerdi Noche-
buena, Gloria A. Tirado Villegas
Seconda parte
Archeologia e architettura nelle Americhe
Terza parte
Simbolologia e cosmovisioni nelle Americhe
225 Chiara Aviani Barbacci - Stefano Aviani Barbacci
La Rosa viterbese sulle Ande. Una Santa-Bambina nella
transizione del Nuovo Mondo verso l’età moderna
247 Jaime Enrique Carreón Flores
La parentela del Niño Dios en San Francisco Tetlanohcan,
Tlaxcala
271 Alice Rigatti
Dios del Viento o Dios H: representación y simbolismo
entre las figurillas cerámicas de Palenque, Chiapas
281 Christian Miguel Ruíz Rodríguez
La trascendencia de un templo que se ubicó al poniente de
la Muy Noble, Insigne y Muy Leal e Imperial Ciudad de
México
Quarta parte
La cultura tra memoria e immaginari
303 Paride Bollettin
Man’s best friends. The Mebengokré and their dogs
317 Maria Zilda da Cunha - Maria Auxiliadora Fontana
Baseio
Linguagens do imaginário: deslocamentos e ressignifi-
cações em crônicas de viagem
329 Mayya Dubossarskaya
La América Latina de la primera mitad del siglo XIX en
los escritos de los viajeros rusos
337 Arturo Romero Contreras
Las tareas del intelectual: poner, contraponer, transponer
359 Anna Sulai Capponi
El japoñol: marca lingüística del contacto hispanoameri-
cano – japonés
369 Carolina Zenteno Roldán
Investigación en la historia. Mujeres que venden comida.
Puebla y México 1910-1920
Quinta parte
Segni e simboli del corpo
387 Loza Taylor Tomas
Una fractura, el cuerpo: narrativas sobre limitaciones cor-
porales y la muerte en personas con complicaciones cróni-
cas por diabetes mellitus tipo 2 en Coatetelco, municipio
de Miacatlán, Estado de Morelos
409 Thea Rossi
Relazioni di genere e violenza sulle donne in America La-
tina: radici culturali e strategie di intervento
Sesta parte
Indigeni e territorio
425 Ana Gendron
Dinámica de apropiación territorial en los Andes del Norte
del Ecuador: el caso de los Kayambi
437 Mario Ortega Olivares
Derechos de pueblos, barrios originarios y comunidades
indígenas residentes en la Constitución de la Ciudad de
México
Settima parte
Migrazioni, diritti, identità nella globalizzazione
477 Cristina Victoria Pizzonia Barrionuevo
La migración irregular en el dilema entre la soberanía y
los derechos humanos
499 Luis Mexitli Orozco Torres
La Evolución Social y las Tecnologías de la Información
y Comunicación en el Contexto Rural frente a la Globali-
zación
Ottava parte
L’istruzione pubblica nelle Americhe
509 Lívia Beatriz da Conceição
Diálogos apropriativos: as relações entre os projetos para
a instrução pública primária de Joaquim José Rodrigues
Torres e de François Guizot
In memoria
531 Ricordo di Tullio Seppilli
di Romolo Santoni
537 Nikolai Rakutz
Una polémica sin acabar. Antropofagia en América del
Sur: ¿mito o realidad?
THULE Riv. ital. di studi americanistici, n. 44, aprile 2018 pp. 97-117
Resumo
Entre os modos de expressões culturais de um povo, a música e a dança estão entre as mais
representativas. O canto está inserido na música, porém a dança é uma experiência de movimento
único. No caso particular dos povos haitianos e brasileiros, música e dança transformam-se em
marcas ontológicas, desvelando heranças das populações autóctones e dos africanos escravizados
trazidos às Américas. O presente trabalho pretende, através de uma análise etnográfica, descre-
ver os instrumentos folclóricos haitianos e brasileiros, por meio dos quais o Vodu e a Umbanda
Omolocô, assumem particular relevância para o desenvolvimento musical popular.
Palavras chave: Voudu - Umbanda - Tambores - Musica.
Introdução
sentido da religião que adotam é dinâmico e contextual, o que implica uma forma
de viver que forja uma identidade, que transmite e elabora a experiência individual
e coletiva de maneira específica» (THEODORO E. 2010: 26).
Apoiado pela Igreja Católica, o governo haitiano, durante o séc. XX, lançou uma
série de campanhas anti-superstição (1912, 1925, 1930, 1940-1943, 1986) cujo
102 Aleksandra Stambowisky de Carvalho, María Lina Picconi, Maria Cristina Giorgi
objetivo de erradicar Vodu. A mais longa dessas campanhas foi sob o governo
do presidente Elie Lescot, período em que templos e objetos de culto foram
destruídas. A igreja impunha à congregaòao um juramento anti-supersticioso,
ameaçando aqueles que se opunham às referidas medidas, com sanções severas,
que incluíam a negação da absolvição (METRAUX A. 1959).
Conforme Rémy Bastien, antes de a Igreja Católica realizar em 1942 sua cam-
panha anti-superstição, cada cemitério da família possuía uma cruz de madeira
dedicada ao Baron Samedi, o deus Vodu dos mortos. Estas desapareceram na
referida campanha juntamente com uma árvore chamada médecinier cuja virtude
era fazer fugir os espíritos malignos (BASTIEN R. 1951: 35).
Apesar das perdas irrecuperáveis de seu acervo material, até os dias de hoje, o
Vodu não foi erradicado no Haiti; ao contrário, se mantém vivo graças às crenças
das pessoas, sobrevivendo, portanto, à sua demonização. Cabe recordar ainda,
que essa religião desempenhou um papel fundamental na luta dos escravizados
pela liberdade e na proclamação da independência do Haiti. Música e danças
folclóricas do povo haitiano estão intimamente relacionadas à sua religião, e
ainda hoje, em pleno séc. XXI, pode ser observada em todo o seu território.
CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A SAUDE PUBLICA
Art. 157. Praticar o espiritismo, a magia e seus sortilegios, usar de talismans e car-
tomancias para despertar sentimentos de odio ou amor, inculcar cura de molestias
curaveis ou incuraveis, emfim, para fascinar e subjugar a credulidade publica:
Penas – de prisão cellular por um a seis mezes e multa de 100$ a 500$000.
–1º Si por influencia, ou em consequencia de qualquer destes meios, resultar ao
paciente privação, ou alteração temporaria ou permanente, das faculdades psychicas:
Penas de prisão cellular por um a seis annos e multa de 200$ a 500$000.
104 Aleksandra Stambowisky de Carvalho, María Lina Picconi, Maria Cristina Giorgi
–2º Em igual pena, e mais na de privação do exercicio da profissão por tempo igual
ao da condemnação, incorrerá o medico que directamente praticar qualquer dos
actos acima referidos, ou assumir a responsabilidade delles. (BRASIL 1890).
Fazem parte do Congo Franc dois tambores Congo, cuja altura pode alcançar
a estatura de um homem, ainda que também possam ser usados dois tambores
petro. Por sua vez, o acompanhamento rítmico do Congo Mazone é feito por
dois tambores petro, ou por um petro e um timbal. Conforme Rémy Bastien, o
Congo mazone é uma versão modificada do antigo Congo, que não se limita
somente aos Loa, podendo, portanto, fazer parte de festas sociais como o Car-
naval (BASTIEN R. 1952).
Assim como ocorre no Rada, os tambores são acompanhados por instrumentos
de metal e tcha-tcha, vozes masculinas e femininas em forma antifonal.
c. No Petro, são executadas danças, que, como no grupo das danças Congo,
apresentam diversas variantes com denominações distintas, como Quitta, Boum-
ba etc, que possuem mínimas diferenças entre si e se mantêm dentro de uma
mesma família. Dessa forma,
«Simbólicamente en esta danza el esclavo africano afirma su fuerza y su energía...sus
movimientos violentos siguiendo la cadencia de los tambores, la acción del alcohol y
108 Aleksandra Stambowisky de Carvalho, María Lina Picconi, Maria Cristina Giorgi
otros excitantes, demuestran el deseo de los esclavos de ser libres, deseando cambiar
el orden de las cosas en Saint Domingue, recurriendo a fuerzas maléficas o magia.
Este es el significado de esta danza» (PAUL E.C. 1978: 69).
Figura 7.
Conclusões
Tendo em vista os aspectos por nós apresentados, mostramos que os instrumen-
tos populares no Haiti cumprem atualmente uma função social, assim como
na África, lugares em que o Vodu tem um significado especial na sua utilização
e implementação, como no passado. Essa religião tão importante para o povo
haitiano não foi erradicada, ao contrário, como dito, vem se mantendo graças
às crenças pessoais e sobrevivendo por meio de sua música, seus instrumentos
e ritmos. E essa fidelidade às formas tradicionais reflete um baixo nível de pe-
netração da cultura ocidental nas massas do Haiti, algo que não acontece em
grande parte dos países da América.
Algo semelhante acontece às tradições afro-ameríndias no Brasil. Elas resistem
e reexistem na cultura, não obstante as políticas institucionais de combate e/ou
branqueamento promovidas pelo Estado, especificamente no governo golpista,
iniciado em 2016. Graças à força e a ramificações do complexo cultural diaspórico,
percebemos essas influências disseminadas no cotidiano das cidades em rodas de
samba, capoeira, jongo, maculelê, maracatu e tantos outras vivências coletivas. No
tocante aos pontos cantados, podemos observar sua circulação além do ambiente
religioso atualizando-se de variadas maneiras, como em diálogos com outras
experiências afro-diaspóricas (samba, capoeira, jongo), registros em literaturas
religiosas e acadêmicas, em LPs, CDs, DVDs, execução em programas de rádios,
TVs, festivais regionais e nacionais de cantigas, cursos de formação de Ogãs.
NOTAS
(1) Haïti, Kiskeya o Bohio, na língua taina, eram os três nomes originais da ilha antes da che-
gada dos conquistadores, e com a independência em 1804 retoma-se um dos seus primeiros
nomes: Haïti.
(2) Língua falada no Haiti, considerada oficial, juntamente com o francês desde 1987, cuja
maior parte do vocabulário é de origem africana e o restante, francesa.
116 Aleksandra Stambowisky de Carvalho, María Lina Picconi, Maria Cristina Giorgi
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577
Finito di stampare nel mese di aprile 2020
dallo Stabilimento Tipografico « Pliniana »
Viale F. Nardi, 12 – 06016 Selci-Lama (PG)
www.pliniana.it
« Ecco dunque “THULE”, rivista che intende proporsi come luogo di dibattito e come
spazio di presentazione dell’attività americanistica che si svolge ad opera di studiosi
italiani e che persegue anche l’obiettivo di fungere da strumento di orientamento e
raccordo delle diverse tendenze dell’americanistica italiana e dei suoi ambiti di indagine
DWWXDOLFRPHGLTXHOOLVYLOXSSDWLVLQHLGHFHQQLSDVVDWLHGHJOLDVSHWWLGHOODULÀHVVLRQH
teorica e delle ricerche empiriche.
“THULE” apre i suoi spazi a diversi approcci multidisciplinari che insieme “fanno”
l’americanistica (dalla paleoetnologia all’etnobotanica, dall’archeologia all’etnostoria,
dall’antropologia medica alla storia delle idee, e così via), approcci che sinergicamente
contribuiscono ad approfondire il nostro sapere e la nostra comprensione delle culture
– dalle più antiche a quelle attuali – del continente americano ».
Venient annis
saecula seris quibus Oceanus
uincula rerum laxet et ingens
pateat tellus Tethysque nouos
detegat orbes nec sit terris
ultima Thule.
In copertina:
Dio del Vento, Quetzalcoatl, inventore della scrittura. Dettaglio della pagina 48 del Codice
Vindobonensis, o Codice Vienna. Da Codices prehispanicos, Miguel León Portilla, Artes de México,
Marzo 2013.
ISBN 978-88-99223-02-1