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sábado, 8 de agosto de 2009

Aviso - actualização

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Caros Amigos:

Com a esperança que esta seja a última vez que abordo este assunto, actualizo a notícia que em 31 de Julho dei
aqui, - na qual eu referia que por motivos de avaria técnica (computador) o meu trabalho na blogosfera estava comprometido -, informo que felizmente a situação está para já resolvida e espero voltar ao 'activo' com a energia e regularidade habituais.


Por ter perdido com estes percalços algum material já preparado e em preparação para publicação, além da necessária e demorada tarefa de 'arrumar a casa', estes primeiros dias irão ser ainda um pouco atribulados, mas espero em breve entrar no ritmo habitual, talvez com algumas novidades que entretanto me assomaram à ideia.


Com os desejos de que tudo volte rapidamente a rolar sobre esferas, e o anseio de depressa voltar ao vosso agradável convívio, até já!

José António Baptista

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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Aviso

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Caros Amigos:

Actualizando a notícia que em 23 de Julho fiz, apenas aqui no blog Espaço e Memória, na qual eu mencionava que por motivos técnicos, concretamente avaria de equipamento, previsivelmente breve, o meu trabalho na blogosfera, e não só nesta, estava comprometido e a sofrer alguns percalços, informo que infelizmente a situação se mantêm apontando neste momento as previsões possíveis para pelo menos mais uma semana, pelo que tão cedo não me será possível voltar ao vosso contacto.

Nota: Estou a publicar a partir duma outra máquina, que obviamente, não contém o material que necessito pelo que o que me é possível fazer é necessariamente muito limitado.

Com os desejos de que esta suspensão se resolva rapidamente, e o anseio de depressa voltar ao vosso agradável convívio, até já!

José António Baptista

segunda-feira, 18 de maio de 2009

ROUBO !!

.Chegou-nos um email de alerta do Luís Gaspar onde este relata o grave ROUBO de que o Estúdio Raposa foi alvo, porque é de um roubo que se trata, roubo este que afecta directamente aquele audioblog mas também os autores nele lidos.
Em síntese, alguém sem escrúpulos terá roubado todos os programas do audioblog e com eles fez ringtones que estão a ser comercializados pela Vodafone, TMN e Optimus, sem que para tal tivesse havido qualquer autorização expressa ou contrato, quer do autor do audioblog, quer dos autores lidos, que assim se vêem também atingidos.

Dada a gravidade da situação, nós - que já colaborámos com o Estúdio Raposa com 2 textos de nossa autoria e por isso nos sentimos igualmente atingidos - nos solidarizamos com o Luís Gaspar e o Estúdio Raposa, aderindo ao apelo lançado pela Menina Marota:

"Um por todos, TODOS por UM"

Apelo para já também seguido pelos Poesia Portuguesa e Azoriana.
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Fernando Pessoa no Second Life

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Recebemos do Luís Gaspar - Estúdio Raposa - via e-mail, uma notícia/convite que achamos merecer divulgação e que recomendamos a todos aqueles que se interessam por literatura, novas tecnologias e internet.


Numa iniciativa da Associação Comunidade Cultural Virtual, Fernando Pessoa foi recriado na plataforma de comunicação do Second Life.
Integrado na exposição "Um Olhar sobre a Mensagem de Fernando Pessoa, patente simultaneamente na Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana e em Second Life® em parceria com a Câmara de Cascais.
Com realização de Hugo Almeida, considerado internacionalmente um dos melhores realizadores da técnica cinematográfica de machinima do mundo e locução de Luís Gaspar (Estúdio Raposa) foi produzido um vídeo demonstrativo desta nossa vida do poeta.

Portugal volta a estar de parabéns e a dar cartas nas novas tecnologias.
A nossa cultura volta a ter uma nova vida.

Link para o vídeo:


ou copie e cole no browser: http://blip.tv/file/1690764

Rui Lourenço

Pelo CCV

www.accvirtual.org

Divulguem!
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terça-feira, 14 de outubro de 2008

as 'férias' já eram...

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Caros,

Em primeiro, esperamos que as Vossas férias tenham decorrido da melhor forma e tenham sido agradáveis, que tenham mesmo excedido as vossas maiores e melhores expectativas.

Como diz o bom povo português: "Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe".
Haverá melhor forma de exemplificar esta máxima, que um período que abusivamente designámos de 'férias', e que foi tudo menos tal?!
Sim, pois que férias a sério é fazermos tudo o que não fazemos ao longo do ano, como seja descansar, divertir, ir conhecer outras paragens, viajar, fazer amigos, encontrar novos amores, fazer praia, fazer jantaradas com amigos, assistir a espectáculos, visitar museus, etc.
Confessamos que este período de pausa, não tão curto quanto pretendíamos, apenas o foi (pausa) aqui no INSTANTES, pois os dias decorreram como habitualmente, com muito trabalho, muitas actividades correntes e usuais que já vínhamos a desenvolver, pouco sono, má alimentação, nada de praia, de descanso, e por aí afora.
Ou seja, do que vínhamos desenvolvendo a única actividade efectivamente interrompida foi a escrita aqui no INSTANTES. Se isto são férias, vou ali e já venho...

Agora, o que nos interessa, e interessa aos visitantes deste blog, é que essa pausa acabou. Estamos de novo aqui, prontos para vos assediar com os nossos escritos.
Apenas uma alteração irá ser feita em relação ao esquema que estávamos a utilizar, que consistia na publicação regular semanal, em geral à sexta-feira, dum novo texto.
Agora não haverá calendarização. As novas prosas poderão aparecer em qualquer dia e mesmo mais que uma por dia ou por semana. Serão publicadas de acordo com o ritmo em que forem sendo escritas e produzidas.
Continuaremos, como temos feito, a notificar-vos por email a cada nova publicação.


Quem estiver interessado em receber notificações por email, nem que seja para apenas vir cá só quando houver novidades, faça-me chegar um pedido por email. O meu endereço está acessível no meu perfil completo.

E porque se faz tarde... já de seguida vai um novo conto que, espero, seja do Vosso agrado.

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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

instantes de férias

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Caros,
Como achamos que também temos direito a um pouco de descanso, que isto de escrever todas as semanas dá cabo da moleirinha a qualquer um, o INSTANTES vai fazer uma curta pausa para retemperar os neurónios. O Tico e o Teco já andam meio baralhados e agradecem...

Fiquem por aí, voltamos em breve. Até lá:

Boas Férias para todos!
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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Instante DOIS MIL

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O INSTANTES ultrapassou ontem a fasquia dos

2.000
visitantes

Aconteceu às 2:55:31 pm, com um clique brasileiro, a 7.170 kms daqui.
Para esse irmão desconhecido, AQUELE ABRAÇO!!

CLIQUE PARA AMPLIAR



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terça-feira, 5 de agosto de 2008

Sinalização (flag) de blogs

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Caros(as),

Este post sai substancialmente do âmbito deste espaço literário.
A razão para que tal aconteça é séria e muito grave.

Fomos alertados para ela por uma ocorrência recente que prejudicou gravosamente o blog O JUMENTO, e que vimos mencionada no Oeiras Local.

Para compreenderem melhor os contornos deste problema, que pode afectar qualquer um de nós, bloggers, o melhor é lerem e divulgarem o excelente e esclarecedor artigo do Ruben Valle Santos:


- CLIQUE NO LINK ACIMA -

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sábado, 19 de abril de 2008

Instante MIL

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Hoje, 19 de Abril de 2008 pelas 02:38:43 am. atingimos a fasquia dos

1000
visitantes

com um leitor de Redwood City, Califórnia, USA.

A TODOS os que nos têm visitado o nosso MUITO OBRIGADO!!

CLIQUE PARA AMPLIAR
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quarta-feira, 26 de março de 2008

Menina Marota - boas novas!

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recebido por e-mail:
a todos os que partilharam comigo os meus blogues, especialmente com os seus trabalhos, os mesmos ficarão para memória futura, em vossa honra.
Um abraço carinhoso

Em meu nome pessoal e, porque não, em nome de todos os que AMAM a LITERATURA e a POESIA, um grande OBRIGADO.

BEM HAJAS !!
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sábado, 22 de março de 2008

Menina Marota

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Caros Visitantes
Lamentamos informar que os diversos blogs da
Menina Marota,
maioritariamente dedicados à Poesia,
por decisão da sua autora,
já não existem na blogosfera.

Por esse motivo, os respectivos links foram removidos do banner lateral deste blog.

À Menina Marota os nossos sinceros Votos de FELICIDADE
e que BONS VENTOS a tragam de novo ao nosso convívio!


Já estamos com saudadinhas...
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Concurso de Poesia 2008

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CONCURSO DE POESIA 2008

Vai decorrer de 1 a 31 de Março de 2008, o CONCURSO DE POESIA 2008, organizado e promovido pelo site Ora, vejamos...

Inscreva-se e participe !
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domingo, 20 de janeiro de 2008

Escritores da Liberdade

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O excelente blog
MENINA MAROTA, um espaço de eleição dedicado à Poesia, recebeu merecidamente o prémio Escritores da Liberdade, que dedica como se lê:

"... E porque quero continuar a acreditar que o sonho comanda a Vida, gostaria que todos os que assim o entendessem, levassem para colocar nos seus blogues, o selo do Prémio Escritores da Liberdade e o dedicassem a quem lutou e deu a Vida por essa Liberdade.

A todos vós..."

Aqui fica o convite para a leitura integral do post, o qual recorda o grande lutador e activista Martin Luther King, e para aceitar a sugestão da Menina Marota para usar o 'selo'. Clique AQUI.
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

porque este mundo está cheio de mentecaptos...

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Queridos amigos leitores, alguns de vós receberam já o texto abaixo, integrado no último mail que vos enviei. Não valerá a pena lerem-no, porque lhe conhecem o teor.
Para os outros, os que chegam agora, é uma novidade. Tomo a iniciativa de o integrar aqui e dar a ler, ao jeito de desculpa e justificação pelo facto desagradável de me ter visto forçado a activar a moderação de comentários neste espaço.
Uma atitude que nós, bloggers, nunca gostamos de ter que tomar, porque nos é agradável e importante a resposta que os nossos leitores nos dão através dos comentários que deixam ficar.
A moderação não significa que não possam comentar. Apenas acontece que os vossos comentários me são enviados por mail e apenas depois de eu os ter aprovado é que eles aparecem aqui no blog. Por isso, comentem à vontade!

Fica então o texto, que certamente será fácil de entender:

Caro(a)

Aproveito este mail para referir dois assuntos. O primeiro é para pedir desculpa pelo facto de ter activado a moderação de comentários.
Apareceram alguns comentários de um 'velho conhecido' meu (da blogosfera) que anda há anos apostado em insultar-me nos meus blogs e outros onde participo. Dá pelo nick/assinatura de "Major Silvério" e o seu único intento é importunar-me, incomodando, por extenso, os que me visitam e nada têm a ver com a 'guerra' que ele me move e cuja motivação desconheço.

A segunda questão também diz respeito aos comentários. Não se acanhem de os fazer. Positivos ou não, eles são importantes para mim e serão sempre bem recebidos.
Para quem não sabe como funciona, é só clicar na palavra "comentários" que aparece no fim de cada post e escrever na caixa da janela que se abre.

BOM NATAL !!
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sexta-feira, 16 de novembro de 2007

primeiro INSTANTE

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Não são apenas os deuses que devem estar loucos...
Também eu pareço não escapar ao tropel do ensandecer. Que outra justificação poderá existir para que eu junte aos meus sete blogs, mais UM ?!
Devo ter enlouquecido pela certa !!

Na verdade, a razão é simples.
Necessito de um blog para publicação exclusivamente literária, isto é, para publicar os meus contos, estórias, memórias e ficções. E, já agora, os devaneios e as alucinações, balouços pelos mares do escrevinhar, gatafunhar e rabiscar. Os meus instantes de esbracejar bramido e agitado, de anacoreta perdido em mar encapelado, náufrago dominado pelo temor e terror de se afogar...

Tenho já alguns blogs nos quais vou publicando algumas coisas. Mas são espaços, apesar de 'temáticos', muito eclécticos.
Nos blogs dedicados a VILA REAL, a ALCÁCER DO SAL e a OEIRAS, p.ex., publico, além de memórias da minha passagem por estes lugares, não só textos mas também fotografias, desenhos, documentos vários, enfim, tudo o que possa estar relacionado com essas localidades.
O blog LENDAS TECNOLÓGICAS é literário, é certo, mas está encerrado. Finito. Corresponde a um projecto de livro que nunca viu a luz do dia, provavelmente nunca verá, e que se cristalizou sob a forma de blog. Não faria sentido acrescentar-lhe mais nada. É ponto final.
Por seu turno, o CARACOL CAROLAS é um blog generalista, "tudo ao molho e fé em Deus", sobre o qual costumo dizer que vale tudo menos tirar olhos... Nele tenho imensos textos dispersos, mas a sua consulta e leitura torna-se difícil, precisamente devido à enorme profusão de material de toda a natureza e feitio no seio do qual se encontram.
Os restantes, OLHARAPO DE OEIRAS e AI PORTUCALE são apenas divertimento e nem merecem grande menção neste contexto.

Tenho muito material por cá, de toda a ordem, pronto para publicação, sem contar com aquele que vou preparando e desenvolvendo consoante o tempo disponível que vou arranjando. Material que não se enquadra em nenhum dos blogs anteriormente citados.
Pareceu-me que só me restava uma solução. Criar mais um blog, este exclusivamente destinado à publicação do que tenho produzido, do que estou a produzir e do que espero ainda vir a escrever.

E assim, nasceu o

INSTANTES

Para inaugurar este novo espaço, começo com um curto conto que se encontra publicado na colectânea UM MAR DE CONTOS editado pela LULU, resultante do Concurso de Contos Junho-Julho 2007 do site ORA VEJAMOS...
Espero que vos agrade.


VENTO E O SONHO DOS ADOLESCENTES

O vento agitava suavemente as folhas das árvores e dos arbustos, provocando um doce murmurar na paisagem. Ao longo da negra estrada e paralelo a esta saracoteava um muro baixo pintado de branco com estranhos grafittis monocromáticos de aspecto paramilitar. Implantadas como gigantescas aranhas na ainda assim bela e imensa planície verde eram visíveis ao longe as rampas de lançamento do espaçoporto onde chegavam e de onde partiam para o espaço cósmico naves de todos os tipos. Naves de transporte de pessoas e de cargas, naves de passeio, naves de exploradores, naves militares de destinos secretos, enfim naves de todas as formas e feitios, imensas e brilhantes como sóis.

Era o que observavam os dois rapazes, amigos e colegas de escola, ao lado um do outro, deitados de bruços no alto de um pequeno morro. Um deles, morador na cidade, tinha ido passar as férias a casa do outro que habitava na pequena vila perto do espaçoporto. Este tinha-o desafiado para irem até lá para verem as naves partirem e chegarem, o que era um espectáculo fabuloso e que ele nunca tinha visto ao vivo mas com o qual tinha sonhado muitas noites.

Sonhava que era um garboso e valente comandante de uma nave militar de combate e que todos os dias tinha missões no espaço exterior, onde vivia as mais arriscadas aventuras, regressando sempre à Terra, aterrando a sua nave para ser reparada e passando o resto do dia contando aos amigos e amigas, sobretudo às amigas, as suas aventuras e ansiando por regressar ao espaço e enfrentar audaz o perigo. Enfim, sonhos de um jovem adolescente. Partilhava este sonho com o amigo. E muitas das suas brincadeiras e jogos giravam em torno desse tema. Tinham mesmo formado um clube a que, pomposamente, chamavam Clube Apollo XXI do qual eram os únicos sócios. Ora, pois se para ser sócio, tinham posto como condicionante que os candidatos soubessem de cor os nomes, as moradas e os números de telefone de todos os astronautas e os nomes, os pesos, as medidas e as velocidades de todas as naves da história espacial humana!

De tempos a tempos uma imensa nave rugidora surgia do alto, primeiro silenciosa mosquinha negra contra o azul do céu, depois troante crescendo agigantando-se, que suavemente pousava numa daquelas plataformas da esperança. Numa qualquer outra rampa, em alternância, o processo era inverso e era uma que partia. Partia para onde? Para uma terra longe da Terra. Assim lá estavam deitados os rapazes, perdidos no longe. No longe que as suas jovens vistas alcançavam e perdidos no longe que a vista não alcança. De tal modo concentrados nos sonhos e alheados dos corpos que não se aperceberam que com o lento passar do tempo o vento, que tinha sido brisa, aumentara, crescera, soprava e rugia agora com violência vergando as árvores e levantando no ar as folhas e a poeira.

O vento cresceu. Cresceu muito. Transformou-se num gigante. Um gigante que tudo estremecia e volteava. E, de súbito, uma rajada imensa, imparável, vinda talvez de uma das terras sem fim, arrimou junto dos garotos e, sem que eles o conseguissem evitar, surpreendeu-os e arrebatou-os ao solo. Içou-os no ar. Curiosamente fê-lo sem violência. Rapidamente num golpe certeiro, mas sem estremeção, como uma mãe que na praia arrebata o seu bebé afastando-o da onda que ameaça tragá-lo. Energicamente mas sem magoar. Foi assim que o vento pegou nos rapazes e os levantou no ar. Pegou neles com as palmas das mãos. E transportou-os. Foi tão rápido que eles nem conseguiram reagir. Simplesmente, planaram. Viram-se de súbito a vogar por sobre o solo a uma altura que pertence só aos pássaros. Deixaram-se levar. Que outra coisa podiam fazer?

O vento transportou-os pelo ar durante algum, breve, tempo. Quando achou que já chegava, como pai que empurra o baloiço onde o filho se diverte, murmurou-lhes um suave: chega. E começou a descê-los em direcção à terra, soltando-os docemente sobre um relvado verdejante onde ficaram deitados de bruços na mesma posição em que tinham saído do morro. Olharam à volta. Nada do que viam era reconhecível. Não viam o espaçoporto, nem o muro, nem as rampas, nada. Tudo tinha desaparecido. Viam apenas uma imensa planície relvada estendendo-se em todas as direcções, no horizonte fundindo-se com um céu que já não era azul. Era avermelhado. Olharam espantados um para o outro. Sentiam-se ligeiramente entorpecidos e paralisados. Durante alguns minutos não se mexeram. Fizeram-no bruscamente quando uma voz estranha soou atrás deles. De um salto puseram-se em pé e olharam na direcção da voz.

— Sr. Comandante e Sr. Imediato, são horas de partirmos — disse o homem alto, fardado com a farda azul da Força Espacial, ao mesmo tempo que fazia uma continência. Só então repararam que eles próprios estavam fardados com a mesma farda azul. Só então repararam na gigantesca nave vermelha e negra pousada a poucas centenas de metros. Só então repararam que não eram miúdos. Só então repararam que o vento tinha caído.
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