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segunda-feira, maio 20, 2013

Surpresa


Porque a vida é cheia de surpresas. Eu estou surpreendida com a vida.
Boas notícias para muito breve.
Boas? Não, Muito Boas.
]:-D

segunda-feira, novembro 26, 2012

Minizines, Fanzines, Prozines, e outros zines




Entre os que me conhecem sabem que basta falarem-me em Fanzines para eu ficar imediatamente com urticária (para além do pêlo todo eriçado).
Parece-me que cada coisa tem o seu lugar, e estes “zines” nada mais são que experiências de quem se quer aventurar no mundo dos desenhos  Ilustração/Banda Desenhada, e isso, em princípio acontece quando esses candidatos a artistas andam no liceu, vá admito, até ao fim da faculdade, mais que isso… façam-se à vida. Ou têm jeito para o desenho, e se têm, arranjem um argumentista e atirem-se ao trabalho, e levem o projecto já quase pronto (ou no mínimo 50% pronto) a diversas editoras.
Vão levar com imensos “nãos”, temos pena é assim. E se os editores onde forem vos indicarem erros, quer no desenho, quer no argumento, ENGULAM (apendi isto este fim de semana numa Masterclass dada pelo Mário Freitas, da editora Kingpin, organizado pela BD ao Forte), não contra-argumentem, não defendam os vossos erros, pensem numa coisa simples: O editor sabe mais que vocês, tem mais experiência, e finalmente – se lutarem com o editor, é certo que ali não conseguem editar nada.
Tudo isto porquê? Porque adquiri um “Minizine” a um “zinista” convicto, mas que já tem idade para se deixar de zines e passar para outro patamar.
Usa o pseudónimo de Chaka Sidyn, e o que eu tenho para lhe dizer é isto:
Desenhas melhor que eu, mas essa não é a tua praia, não tens um talento inato, gostas, treinas, mas não, desenha para ti treina muito se isso te faz feliz, treina mãos e pés, muitos, mas guarda na gaveta.
O mesmo já não digo quanto aos teus argumentos, gostei muito, tens aquilo que o Mário Freitas disse ser o “mostra, não digas” ou seja, consegues com que o desenhador faça o que queres transmitir, e não precisas de muitas palavras para lá chegares.  Gostei imenso de “Um erro” (mas não gostei do desenho, e vou-me abster de dizer o nome do autor), “As grilhetas invisíveis” (e ainda gostei menos do desenho, este desenhador tem de treinar muito, muito,  muito proporções, e mãos, entre outras coisas), “Perfeita”, e aqui és o argumentista/desenhador, mantenho o que disse: Aposta no argumento, é nisso que és bom.
Finalmente, e para não estar só a bater  nos desenhadores, informa a Daniela Viçoso que gostei imenso do traço dela na história “Um dia” (com mais um argumento teu), ela que insista e não desista, e tu, se funcionou bem a parceria, porque não apostam em formar “par de trabalho” (não estou aqui a dar uma de cupido, entenda-se, esse não é o meu departamento), a história de “Um dia” está muito boa, desenhos expressivos, onde o “mostra, não digas” estás presente na medida exacta.
Já agora Chaka Sidyn, atreve-te a escrever histórias mais longas, atreve-te a sair dessa zona de conforto que são os “zines”, já não tens idade para isso. Arrisca. Podes ter uma boa surpresa.
Podem ver o blog do Chaka Sidyn aqui: http://sanktio.blogspot.pt/

 

terça-feira, novembro 20, 2012

É assim que se faz uma boa BD


E aqui está a prova que uma boa banda desenhada, para crianças, não precisa de texto.

Quem nunca contou/leu/ouviu a história do Capuchinho Vermelho? Este pequeno livro
(edição ASA), não tem balões, conta a história apenas com desenhos . Depois dos desenhos, ensina as crianças "como desenhar" algumas das figuras. Finalmente tem a história em texto.

Está um livro fantástico, que me encantou folhear, e fui eu mesma fazendo os textos de quadradinho em quadradinho
(ou para os cromos, de vinheta em vinheta).

E assim se ensinam as crianças a imaginar, a gostar de Banda Desenhada, a experimentar desenhar, e depois até podem ler a história, ou haver alguém que lha conte. É um livro que tanto pode ser oferecido a uma criança de 3 anos, como a um adulto que se pode divertir a imaginar os textos que lá deveriam estar, e não estão.
(eu não me importaria de receber um livro destes - mas não me ofereçam, porque este já tenho, e também tenho o da Branca de Neve, que está igualmente fantástico).

Só falta dizer que os desenhos são de Domas, as cores foram dadas por Sylvie Bonino, o texto (história em texto no final do livro) por Hélène Beney, tradução e adaptação feita por Maria José Magalhães Pereira.


Nota: Gostei particularmente do final do lobo. ]:-) 

domingo, junho 03, 2012

O rato Miguel

Porque ratos, ratinhos, e ratazanas têm todos o mesmo destino quando se apropriam de algo que não lhes pertence. De alguma forma acabam presos, nem que seja da sua própria consciência. ]:-)

quarta-feira, abril 18, 2012

Diferentes

DIFERENTES
1ª página

1ª vinheta e 2ª vinheta, lado a lado
1ª vinheta


Vê-se um dragão pequeno, muito colorido, mas triste, a fungar, enroscado no chão na reentrância de uma rocha, com alguma vegetação em volta.


Dragão – sniff porquê eu?


2ª vinheta


Vê-se um menino, albino, de calções, t-shirt, ténis, sentado com os joelhos puxados até ao queixo, com os braços à volta dos joelhos, debaixo de uma árvore, numa floresta (jardim denso).


Pedro – sniff porquê eu?


3ª vinheta (ao meio, ocupa o espaço de 2 vinhetas)


Dragão e Pedro estão em cada extremo da vinheta, e cada um ouve o “sniff porquê eu?” do outro, e fazem um ar muito espantado. (como se agissem em espelho)


4ª e 5ª vinheta, lado a lado


4ª vinheta


Dragão levanta-se e dirige-se ao som, cautelosamente.


5ª vinheta


Pedro levanta-se e dirige-se ao som, cautelosamente.

Nota: Liberdade total quanto ao ambiente, arvores, relva, rochas, borboletas, pássaros, vegetação diversa.




2ª Página
1ª vinheta
(descrição do ambiente)


O dragão levanta-se e caminha cautelosamente entre a vegetação em direcção à voz que ouviu, e pergunta-se:


- Será outro dragão?


2ª vinheta
(descrição do ambiente)


Pedro levanta-se e dirige-se a uma parte de vegetação mais densa, de onde veio a voz que ouviu, vai afastando a mesma com as mãos, e pergunta-se:


- Quem será que está a chorar, escondido, na floresta?


3ª vinheta ao meio, ocupando o lugar de 2 vinhetas
(descrição do ambiente)


Um riacho ladeado por pequenos tufos de ervas, flores, e vegetação rasteira, além das árvores (estamos num lugar que é o começo (ou fim, depende do lado que se olha) de uma floresta).


Pedro e o Dragão encontram-se, um em cada margem.


- O que és tu? (perguntam ambos ao mesmo tempo)


4ª vinheta


– Eu sou o Pedro, e sou um rapaz. Tu, tu és um dragão? Mas os dragões não existem! (Pedro está de olhos arregalados, muito espantado, com o ser que tinha à sua frente)


5ª vinheta


- Não existo? Essa é boa, para além de tudo, agora também não existo! (o dragão faz um ar muito desalentado, com os braços estendidos com as palmas das mãos viradas para cima, e a olhar para o céu. Está visivelmente triste)




3ª página
1ª vinheta


Pedro atravessa o riacho com os ténis e meias nas mãos.


P – Desculpa, não te queria por triste, é que eu nunca tinha visto um dragão, e muito menos sabia que os dragões eram tão bonitos.


2ª vinheta


O dragão espantado olha para o Pedro.


D – Achas-me bonito? Pois não sou, devia ter uma só cor, e olha para mim, pareço um arco-iris, e, sniffff, não cuspo fogo. Todos gozam comigo.


3ª vinheta ao meio, ocupando o lugar de 2 vinhetas


Já no outro lado do riacho frente a frente com o dragão, Pedro pega-lhe na pata (mão), e sorri.


- Eu não gozo contigo. Tu és muito bonito, e cuspir fogo não é assim muito importante. Há formas de fazer fogo sem ser a cuspir. Queres que te ensine?


- Quero pois! (o dragão limpa as lágrimas que entretanto lhe afloram aos olhos)


4ª vinheta


D – Mas e tu, porque choravas? Tu sim és bonito, só de uma cor, e tens olhos cor de fogo. (e põe a pata na cara de Pedro)


5ª vinheta


- Sou albino. Um humano sem cor. Sabes os humanos são cruéis com tudo o que foge ao “normal”, e a minha falta de cor não é normal. (e sorri tristemente)


- Mas queres que te ensine a fazer fogo ou não?




4ª página
1ª vinheta


Pedro tira do bolso dos calções uma lupa, e entrega-a ao dragão.


- Toma, ofereço-ta, com esta lupa consegues fazer fogo, mas só funciona se estiver sol. Estica a mão e deixa o sol passar através da lupa, faz isso em cima daquele ramo seco.


2ª vinheta


O dragão está de mão estendida com o sol a atravessar a lupa, e um raio a bater no ramo seco indicado na vinheta anterior.


D – Estás a ajudar-me e eu não posso fazer nada por ti, se pudesse dava-te uma das minhas cores, a que tu quisesses.


3ª vinheta que ocupa o resto da página


Estão ambos sentados, e já se vê uma fogueirinha a nascer no tal ramo seco, ambos riem felizes.


P – Podemos ser amigos?


D – Nós já somos amigos. O meu nome é Mil Cores.






No fundo página em epílogo, entre aspas escrever:


“Nós não somos diferentes. Somos especiais. Especialmente bonitos.

Escrevi assim, o resultado foi este . ]:-)

sexta-feira, março 16, 2012

Cidade du Dragon - Porto


No fim de semana transacto estive no Porto, e não percebo, agora sempre que lá vou é uma correria, não tenho tempo para nada, nunca consigo estar com ninguém, nem telefonemas fiz para os amigos, para depois não me sentir culpada por não ter tempo de estar com eles. (os amigos com quem estive, foram eles que tiveram de se deslocar para virem ter comigo, obrigado Francisco & Família)



Fui, com o diabbo-marido (é tão nerd, cum escafandro) ao festival MAB (banda desenhada e não só), onde também fui no sábado.


Fiz um jantar para os amigos que também foram do sul ao mesmo evento (conseguimos estar 8 almas à mesa, numa caverna onde só cabem 3, e com esforço), correu bem. Comemos francesinha. Oh c’original. ]:-P pfpfpfrp.fp.fp.rprp.fr.r para vocês.


No Domingo de manhã fui com a diabbita-minorca numa viagem no tempo, e demos um saltinho ao Jurássico, não tiramos fotos porque, parece, os dinossauros (os que gostam de xixa) são atraídos pelos flashes, e podiam comer-nos. (a fila para aquisição dos bilhetes às 10h30 já era monstra)


O Porto estava pejado de turistas (pelos vistos ninguém os informou que o mundo está em crise), e também reparei que a oferta cultural na cidade está muito boa. Ballet, concertos, teatro, o festival MAB. E vi um dragão LINDOOOO em frente ao Teatro Rivoli, mas como passei de carro não consegui perceber qual era o evento/espectáculo a que se referia.


A próxima visita ao Porto não pode ter menos que 7 dias, e mesmo assim não sei se chega.

sexta-feira, julho 22, 2011

Trabalhadores do Comércio


Num soue fã de música (tuodos us humanos que me cunhecem sabem disso, carago) mas há sempre uma ou outra (música) que quando a oiço me leba pró milénio passado, hoije acunteceu isso c’us “Travalhadores do Cumércio”, biajei.



O diabbo-marido que, cumo tuodos sabem (ou debiam sabere) é um cromo da BD, cuompra semanalmente um libro que está a saire cum semanário (daí sere semanalmente, tão a bere?) que tein (o libro) a particularidade de trazere um CD, sendo quésta semana é o libro/música sobre os Travalhadores do Cumércio.


Cunfesso que me ri na pág. 26 (bão comprare, e beijam, ora, lebantem o nalguedo du sufá e toca a marchare prá libraria), o libro está um mimo, gustei dus deseinhos (é uma mistura entre bânda desinhada e ilustraçon – foi o que me pareceu, queu num percebo nadinha de BD), gustei da história, da forma cumo lhe pegaron pra falarem de si mesmos, atrabés do Hugo Jesus (argumento, balonagem, e legendagem), gustei MUNTO da ideia do sutaque.


Lere um libro onde num há uma escorregadela, e tudo nos soa na cabeça como se estibéssemos a oubire a malta do Puorto a falare, é do melhore.


Tudo bale a pena, o libro, os deseinhos, e o CD. A sério. Bon cumprare.


Nota: Nota-se muito que gostei de ler o livro com sotaque?

domingo, outubro 24, 2010

Japan-coiso

Fui, cheia de expectativas, até porque lá estava um artista que gosto, Hugo Teixeira, ao Japan Weekend, que, como o nome indica, acontece num fim de semana, aconteceu neste, no Pavilhão Atlântico, na Expo.



Devo dizer que não percebo a ideia dos organizadores, como é que alguém cobra preços de entrada de 9€/pessoa (crianças incluídas, não há cá borlas nem descontos), e depois oferece um evento deprimente, e visivelmente amador??


Não havia alegria, não havia festa, não havia partilha de ideias, não havia mangakas. Só o Hugo Teixeira lá estava, a trabalhar, para mostrar como se faz, isto se alguém quisesse saber, claro, e não havia muitos interessados. Os outros, que por lá estavam, alguns com traço de bons artistas,  estavam um bocadito desprezados num corredor com pouco movimento.


A única coisa que havia era malta vestida como os bonecos dos desenhos animados japoneses, e alguns eram mesmo muitoooo amadores, com “fatos” feitos de papel e fita cola. Mas a maioria tentavam respeitar a personagem, e havia verdadeiras princesas.


Para o evento que eu estava à espera, foi mau, e custou-me 22€ só em entradas e parque de estacionamento. Não volto a cair…

sexta-feira, julho 09, 2010

RES PUBLICA

Já vos falei aqui do RES PUBLICA, um livro a sair, em princípio, no final de Setembro deste ano, um livro feito a várias mãos, Aida Teixeira nos textos  Jorge  Miguel nos desenhos e  João Amaral nas cores. 

Não vos posso dizer o texto que preencherá os balões (ficavam a saber tanto como eu, e isso não pode ser), mas apresento-vos o galã: Amâncio.
Faço uma recomendação: guardem tudo o que tenha valor quando ele estiver por perto, tenho cá para mim que se lhe agarram coisas às mãos, sem ele querer, claro, que o rapaz é bom moço, ou então não... 

segunda-feira, junho 07, 2010

RES PUBLICA


Ora aqui está, ainda em maquete, a capa do álbum de Banda Desenhada, intitulado “RES PUBLICA”.



E porquê RES PUBLICA? Podia responder “porque sim, seus cuscos, devem ter muito a ver com as motivações dos autores… grrr grunfff”, mas não, estou em dia de simpatia, e explico: res publica é uma expressão em latim que significa “coisa que é do povo”, e era o princípio que dominava a Carbonária (googlem), uma vez que perseguiam a queda da monarquia, e pretendiam que fosse gente do povo a governar o país (daí ver-se em todos os governos gente que exerce as mais diversas profissões, ele é carpinteiros, pedreiros, empregadas domésticas, escriturários, contabilistas… hihihihi ainda hoje lá estão! Hã?? Ahhh hoje não estão? Nunca estiveram?? Hummm tenho que encontrar um carbonário vivo para lhe perguntar o que aconteceu).


A história passa-se entre 1896 e a ida de soldados portugueses para a Flandres – 1ª Grande Guerra – e os personagens são conhecidos de todos (gostemos deles ou não, todos foram importantes), temos o Eça, o Ramalho, o rei D. Carlos, o mestre Malhoa, misturados com gente do povo, que vivia (ou sobrevivia) numa época complicada.


Sabiam que o rei D. Carlos queria electrificar as ruas de Lisboa, mas o governo da altura não deixou, porque considerou ser “mais uma extravagância do rei”? D. Carlos era uma pessoa muito à frente da época em que viveu. Muito à frente!


Mas os meus favoritos são, sem dúvida, a Adelaide (da facada), e o Amâncio (da navalha), fadistas, e gente do povo. Hoje continua a haver Adelaides e Amâncios por aí, muitos, e a viverem a mesma história.


Album a sair em Outubro de 2010, durante o Amadora BD.

domingo, junho 06, 2010

Nerd(a)




... falando ainda da minha passagem por Beja (essa bela cidade cheia de História e histórias), não resisti a pedir um desenho ao Jorge.Miguel , autor (do texto e desenhos) do livro "Camões", que vocês têm obrigação de conhecer, e se não conhecem larguem tudo, e vão comprar, seus, seus... grunfff energúmenos!

E o Jorge Miguel lá me fez a vontade, desenhou um Camões apaixonado (é normal, os mortos têm um especial carinho por mim, devem achar que faço milagres e que os expulso do Inferno... pfff o Camões continua a dar aulas no Inferno, e que nem pense em sair!). Confesso que soltei uma gargalhada mal vi o desenho. O gaijo (o Jorge Miguel, é claro) é bom, e tem um sentido de humor refinado.

O próximo livro deste autor está com o lançamento previsto para Outubro deste ano, no Amadora BD (Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora),  em parceria com a minha mortal (eu, me, myself, para os lentos). Estou deserta para ver o resultado final, um dia destes mostro aqui uma vinheta (quadradinho).

terça-feira, junho 01, 2010

Festival BD Beja

(janela de influência muçulmana, onde quem estava dentro podia ver a rua, mas da rua não se pode ver para dentro da casa, é assim a modos que uma burca de janela, hihihihi)


Fui, mais o diabbo-marido, a Beja nos dias 29 e 30 de Maio, ao VI Festival Internacional de Banda Desenhada que por lá se realiza todos os anos.



Só vos digo uma coisa: Estou fã!


Eu, que fui na condição “não carrego livros, não vou para filas pedir autógrafos e/ou desenhos”, acabei por me envolver na coisa, e pronto lá fiz a vontade ao marido, e fui para uma fila, onde o Niko.Henrichon , fez uma linda tartaruga no livro “Fábula de Bagdad”.


Foi um fim-de-semana completamente descontraído, onde artistas, e público em geral, se misturavam, conversavam, trocavam ideias, como se fosse uma reunião de antigos alunos duma qualquer escola, tal era a alegria do encontro.


A cereja no topo do bolo (para mim, claro) foi um passeio pela cidade, guiados (um grupo ainda considerável) por um professor de história (Florival de seu nome, ninguém se lembrou de lhe perguntar o apelido, tal era o entusiasmo com que estávamos a beber a lição), que fez do passeio uma visita de estudo, onde todos estávamos interessados, pois não se limitava a debitar “matéria”, contava histórias, metia-se pela casa das pessoas com um “olá, tenho aqui umas pessoas que querem ver o forno (construído em 1889)”, e onde os moradores da tal casa responderam alegremente “entrem entrem, estamos a almoçar”.


As ruas da cidade são muito asseadas, nada de papeis, nem maços de tabaco amarrotados, parecia que tinham acabado de varrer as ruas, as casas pintadinhas, é raro haver uma casa degradada.


Ahhh e também nos contou que há batentes masculinos e femininos, um dia destes conto-vos a diferença…


Conheci almas muito catitas, para o ano estou lá de novo!

Adenda: O nome do Professor é: Florival Baiôa Monteiro. (Obrigado, Susa Monteiro)

terça-feira, maio 04, 2010

Feira do Livro


O Jorge Miguel vai estar na Feira do Livro no próximo domingo dia 9 de Maio, na Plátano Editora.

Aproveitem e levem o "Camões" que um livro assinado tem outro valor, e não é só pecuniário!

O Jorge é timido, mas é boa praça e gosta de conversar. Estar ali o dia todo sem conversar, e só a fazer desenhos e assinaturas deve ser um aborrecimento do catano.

E com sorte ainda ficam a saber algum segredo!

O link do Jorge Miguel esta aqui ao lado, na barra dos links, não consigo colocá-lo aqui, procurem o "autor de BD".

terça-feira, junho 09, 2009

Um artista

auto retrato


O Eduardo tem cerca de 20 anos, e é um artista.


Desenha maravilhosamente, como podem verificar (se se passearem um pouco pelo blog dele).
Ok ok o puto às vezes faz uns desenhos que até a mim me arrepiam o pelâme todo, são um nadita terrorentos, mas acho que isso faz parte da arte, ele consegue desenhar os demónios que habitam todas as almas (até as almas beatas, hehehehe).


O Eduardo vive no interior, deste nosso Portugalinho que tão pouco aposta na arte, às vezes parece que só aqueles artista que pintam com uma fisga (isso ou pistolas de paint ball) é que vingam, e aí é ver uns pseudo-críticos todos cheios de ais e uis a suspirar e a fazerem interpretações da "arte" que não lembram nem ao diabbo mais velho (o meu pai).


Há tanta BD / Ilustrações da treta, chamadas "alternativas" (são aquelas feias cumó catano, dos tais artistas que pintam com fisga), porque é que ninguém aposta em quem faz as coisas bem??


Gosto muito deste miúdo, gostava de o ver vencer, e vencendo venceria tanta coisa... até preconceitos.
Nem todos os pretos (desculpa Eduardo, mas tenho que dizer assim) são ladrões, incultos, desinteressados, traficantes etc etc. Tal como os brancos (e amarelos, e vermelhos, e azuis, e às pintas, e às riscas), também os há bons!


Eu compro a arte do Eduardo, e vocês? Comprariam?


post agendado

Plágio encapotado. Ler post de 10.Abril.2011.