Pedro CASALDÁLIGA
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Info/Recientes by Pedro CASALDÁLIGA
Dom Pedro Casaldáliga vive... suas ideias ainda reverberam... seus poemas ainda ecoam... como uma voz insubmissa contra a política latifundiária que trabalha em prol do genocídio de etnias indígenas e dos sertanejos residentes na região do Araguaia.
- Michael Jhonatan Sousa, professor da IFMT/Primavera do Leste
- Edson Flávio Santos, professor da UNEMAT e
- Ana Tavares, escritora da biografia de Pedro Casaldáliga.
A mediação foi realizada pela coordenadora do projeto,
professora Mariente L. F de Sousa.
Em vista de sua humilde pequenez e simplicidade evangélica, podemos estar olhando para uma pérola preciosa na história da Igreja latino-americana dos pobres, em pé de igualdade com aqueles fortes testemunhos eclesiais da Igreja Apostólica primitiva. Só 13 pequenas páginas. Para carregar no bolso da camisa. «E mais nada».
«Não posso deixar de dizer que, em geral, não ouvi uma palavra dele exigindo os direitos das mulheres, que são tão espezinhados na igreja. Será que ele realmente lhes deu algum papel signi!cativo e decisório em sua diocese? É claro para mim que ele, como muitos de seus contemporâneos, que trilharam o caminho da teologia da libertação, foram “patriarcas”, que carregavam dentro de si a própria essência do patriarcado. Acredito que ele nunca rompeu com a exclusão e o silenciamento das mulheres na igreja. Eu ficaria muito feliz se alguém me mostrasse uma palavra dele a este respeito».
Mulheres que foram agentes de pastoral na Prelazia, e «Mulheres do Col•letiu de Dones en l'Esglèsia per la Paritat» da Catalunha, respondem.
Original do texto da Carmiña na íntegra, aqui:
https://www.atrio.org/2020/08/casaldaliga-ii/#more-18782
Poesia/Poetry by Pedro CASALDÁLIGA
Hemos conocido en América Latina en nuestra generación grandes pastores. Se nos vienen a la mente dom Helder Cámara, Leónidas Proaño, Samuel Ruiz, Monseñor Oscar Arnulfo Romero, y Federico Pagura. Como los últimos dos de esta selecta lista, Don Pedro Casaldáliga es singularmente centroamericano, a pesar de haber nacido en España y de ejercer formalmente su investidura en São Felix do Araguaia. No es de Nicaragua ni de El Salvador. De América Central. De todos los centroamericanos, porque ha buscado siempre en sus visitas pastorales a los más marginados.
Estos Sonetos neobíblicos, precisamente, los recitaremos por generaciones en las convocaciones populares de América Central. Y se leerán también en familia en las salas de quienes han hecho opción por Centroamérica al optar como Don Pedro por los marginados de estas repúblicas istmeñas.
¡Hermanos y hermanas, comiencen a disfrutarlos!
Jorge PIXLEY.
La glosa de los tópicos pasajes bíblicos, las santas efemérides, los humanos pasos en la tierra bajo la divina, vigilante mirada, cobran en este poeta personalidad auténtica, frescura y donaire, entereza y emoción, llama, en suma, unitaria e inextinguible de verdadera Poesía. El autor de "PALABRA UNGIDA" consigue aciertos de una sorprendente novedad. Puede bastar este poemario para recordar a un poeta por mucho tiempo. Y poemas de este encanto y delgadez, como otros donde el verso más ancho y capaz acoge con grave cometido la voz más honda del autor, pueden encontrarse en esta entrega del Padre Casaldáliga, al que debemos gratitud por su llegada. Las huestes avanzan. El es uno más. Uno más de los doblemente elegidos. (Del prólogo de José García Nieto).
- Palabra Ungida (1955, edición de la revista Uriel, Zafra)
- Clamor Elemental (1971, Salamanca, Sígueme)
- Cantares de la Entera Libertad (1984, UCA, CAV, CEPA, Managua)
- El Tiempo y la Espera (1986, Sal Terrae, Santander)
- Llena de Dios, y tan nuestra (1990, Publicaciones Claretianas)
- Todavía estas palabras (1994 Sal Terrae Santander)
Unos 300 poemas en total.
Contem também um estudo sobre os «Versos adversos» de Pedro, por Edson Flávio dos Santos, da Universidade do Estado de Mato Grosso (PPGEL/UNEMAT).
A «Terra sem Males» é a Utopia da grande família de Povos indígenas tupí-guaraní, em torno ao Grande Paraguai, o Paraguai e o seu entorno. O Povo indígena vai caminando, sempre à procura dessa Terra sonhada, prometida, esperada, sem males, livre de todo mal. Na sabedoria popular, o céu era definido como a suma de todos os bens, sem mistura de mal algum: é a mesma coisa. As Utopías convergem.
O livro contém também a partitura musical das vozes dos cantos.
Atenção: 2 arquivos, um com páginas duplas, e o segundo (chamado de 2) com páginas simples.
Tomaremos os fonogramas como fonte maior de nossa análise, mas procurando articulá-los ao evento e à repercussão do rito religioso que gerou a gravação, na medida em que estes contribuem também para elucidar o projeto estético e político maior que engloba todos estes registros. Aliando a análise interdisciplinar dos estudos de canção e música popular à investigação historiográfica de fontes impressas, esperamos, finalmente, compreender a Missa e sua gravação como partícipes da história cultural brasileira, relevantes na retomada democrática justamente pela forma como nelas confluem linhas mestras da afirmação de matrizes culturais e religiosas afrodiaspóricas como elementos indispensáveis da história e da sociedade brasileira e latino-americana.
This article proposes considerations on Missa dos Quilombos [Maroon’s Mass], an LP produced and recorded live in 1982, with music and arrangements by Milton Nascimento and lyrics by the priest Pedro Casaldáliga and Pedro Tierra, reedited on CD in 1995. We will take the phono- grams as the main source of our analy- sis, but seeking to articulate them to the event and repercussions of the religious rite that generated the recording, insofar as these also contribute to elucidate the larger aesthetic and political project that encompasses all these records. Combining the interdisciplinary analysis of popular music studies with the historiographic investigation of printed sources, we hope, finally, to understand the Mass and its recording as participants in the Brazilian cultural history relevant for the democratic resumption precisely because of the way in which converge to them the main lines of the affirmation of cultural and religious afrodiasporic matrices as indispensable elements of Brazilian and Latin American history and society.
«Publicaciones Claretianas me ha ofrecido fraternalmente la buena oportunidad de editar, en antología, algunos poemas marianos que he escrito a lo largo de estas tres últimas décadas. La temática y el estilo ya delatan todo un proceso, aun siendo siempre la misma Santa María y el mismo apasionado cantor. Unos poemas han sido corregidos en publicaciones posteriores al texto original; otros han mudado de título». (El autor)
La poesía de Casaldáliga refleja, con ternura, sí, porque María es eso: esencial ternura —«un río de leche que se sale de Madre hasta llenar el mundo»—, pero haciendo resonar en tono mayor toda la lucha y el inconformismo que puede sentir una persona ante la humillación y la explotación del hombre por el hombre. Con tal reflejo y tal resonancia, una única intencionalidad persigue aquí el poeta: lograr una comunión de intereses e ideales y, sobre todo, una comunión con su ideal principal y más básico de creyente y obispo: creer en el Reino.
(Macario Díez Presa, redactor-compilador de la antología)
D. Hélder Câmara, com muita razáo e ainda com mais fé, vem conclamando há tempo as "minorias abraâmicas".
D. Pedro Casaldáliga convoca também, cada dia mais, as “minorias gedeônicas". Gedeão e sua história estão no livro dos juizes, capítulos 6, 7 e 8.
Aqui encontramos poemas despojados de requinte. Cantigas apressadas de quem vai lutar. O livro termina com dois autos sacramentais sertanejos e é dedicado às minorias gedeônicas, formadas por tantos agentes de pastoral e o próprio povo, se levantando em consciência e em esperanças novas, despojado, porém combativo; seguro da presença vitoriosa do único Senhor.
Notável é, entretanto, a consciência universal do poeta. Mesmo os poemas “brasileiros” se encaixam perfeitamente no espírito global da obra, que é ao mesmo tempo de conclamação e de proclamação. Em seus versos, D. Casaldáliga conclama à união todos os deserdados deste mundo, e proclama a inelutável vitória da Esperança, da Justiça e da Liberdade. Como nota pessoal, transcende de cada verso inabalável fé em Deus e no espírito cristão.
Uma mensagem progressista em forma poética, convite a cantar a beleza de um mundo livre, justo, rico de pão e felicidade para todos, e que há de vir sem falta.
(Editora Civilização Brasileira, nas orelhas da capa).
Dom Pedro Casaldáliga vive... suas ideias ainda reverberam... seus poemas ainda ecoam... como uma voz insubmissa contra a política latifundiária que trabalha em prol do genocídio de etnias indígenas e dos sertanejos residentes na região do Araguaia.
- Michael Jhonatan Sousa, professor da IFMT/Primavera do Leste
- Edson Flávio Santos, professor da UNEMAT e
- Ana Tavares, escritora da biografia de Pedro Casaldáliga.
A mediação foi realizada pela coordenadora do projeto,
professora Mariente L. F de Sousa.
Em vista de sua humilde pequenez e simplicidade evangélica, podemos estar olhando para uma pérola preciosa na história da Igreja latino-americana dos pobres, em pé de igualdade com aqueles fortes testemunhos eclesiais da Igreja Apostólica primitiva. Só 13 pequenas páginas. Para carregar no bolso da camisa. «E mais nada».
«Não posso deixar de dizer que, em geral, não ouvi uma palavra dele exigindo os direitos das mulheres, que são tão espezinhados na igreja. Será que ele realmente lhes deu algum papel signi!cativo e decisório em sua diocese? É claro para mim que ele, como muitos de seus contemporâneos, que trilharam o caminho da teologia da libertação, foram “patriarcas”, que carregavam dentro de si a própria essência do patriarcado. Acredito que ele nunca rompeu com a exclusão e o silenciamento das mulheres na igreja. Eu ficaria muito feliz se alguém me mostrasse uma palavra dele a este respeito».
Mulheres que foram agentes de pastoral na Prelazia, e «Mulheres do Col•letiu de Dones en l'Esglèsia per la Paritat» da Catalunha, respondem.
Original do texto da Carmiña na íntegra, aqui:
https://www.atrio.org/2020/08/casaldaliga-ii/#more-18782
Hemos conocido en América Latina en nuestra generación grandes pastores. Se nos vienen a la mente dom Helder Cámara, Leónidas Proaño, Samuel Ruiz, Monseñor Oscar Arnulfo Romero, y Federico Pagura. Como los últimos dos de esta selecta lista, Don Pedro Casaldáliga es singularmente centroamericano, a pesar de haber nacido en España y de ejercer formalmente su investidura en São Felix do Araguaia. No es de Nicaragua ni de El Salvador. De América Central. De todos los centroamericanos, porque ha buscado siempre en sus visitas pastorales a los más marginados.
Estos Sonetos neobíblicos, precisamente, los recitaremos por generaciones en las convocaciones populares de América Central. Y se leerán también en familia en las salas de quienes han hecho opción por Centroamérica al optar como Don Pedro por los marginados de estas repúblicas istmeñas.
¡Hermanos y hermanas, comiencen a disfrutarlos!
Jorge PIXLEY.
La glosa de los tópicos pasajes bíblicos, las santas efemérides, los humanos pasos en la tierra bajo la divina, vigilante mirada, cobran en este poeta personalidad auténtica, frescura y donaire, entereza y emoción, llama, en suma, unitaria e inextinguible de verdadera Poesía. El autor de "PALABRA UNGIDA" consigue aciertos de una sorprendente novedad. Puede bastar este poemario para recordar a un poeta por mucho tiempo. Y poemas de este encanto y delgadez, como otros donde el verso más ancho y capaz acoge con grave cometido la voz más honda del autor, pueden encontrarse en esta entrega del Padre Casaldáliga, al que debemos gratitud por su llegada. Las huestes avanzan. El es uno más. Uno más de los doblemente elegidos. (Del prólogo de José García Nieto).
- Palabra Ungida (1955, edición de la revista Uriel, Zafra)
- Clamor Elemental (1971, Salamanca, Sígueme)
- Cantares de la Entera Libertad (1984, UCA, CAV, CEPA, Managua)
- El Tiempo y la Espera (1986, Sal Terrae, Santander)
- Llena de Dios, y tan nuestra (1990, Publicaciones Claretianas)
- Todavía estas palabras (1994 Sal Terrae Santander)
Unos 300 poemas en total.
Contem também um estudo sobre os «Versos adversos» de Pedro, por Edson Flávio dos Santos, da Universidade do Estado de Mato Grosso (PPGEL/UNEMAT).
A «Terra sem Males» é a Utopia da grande família de Povos indígenas tupí-guaraní, em torno ao Grande Paraguai, o Paraguai e o seu entorno. O Povo indígena vai caminando, sempre à procura dessa Terra sonhada, prometida, esperada, sem males, livre de todo mal. Na sabedoria popular, o céu era definido como a suma de todos os bens, sem mistura de mal algum: é a mesma coisa. As Utopías convergem.
O livro contém também a partitura musical das vozes dos cantos.
Atenção: 2 arquivos, um com páginas duplas, e o segundo (chamado de 2) com páginas simples.
Tomaremos os fonogramas como fonte maior de nossa análise, mas procurando articulá-los ao evento e à repercussão do rito religioso que gerou a gravação, na medida em que estes contribuem também para elucidar o projeto estético e político maior que engloba todos estes registros. Aliando a análise interdisciplinar dos estudos de canção e música popular à investigação historiográfica de fontes impressas, esperamos, finalmente, compreender a Missa e sua gravação como partícipes da história cultural brasileira, relevantes na retomada democrática justamente pela forma como nelas confluem linhas mestras da afirmação de matrizes culturais e religiosas afrodiaspóricas como elementos indispensáveis da história e da sociedade brasileira e latino-americana.
This article proposes considerations on Missa dos Quilombos [Maroon’s Mass], an LP produced and recorded live in 1982, with music and arrangements by Milton Nascimento and lyrics by the priest Pedro Casaldáliga and Pedro Tierra, reedited on CD in 1995. We will take the phono- grams as the main source of our analy- sis, but seeking to articulate them to the event and repercussions of the religious rite that generated the recording, insofar as these also contribute to elucidate the larger aesthetic and political project that encompasses all these records. Combining the interdisciplinary analysis of popular music studies with the historiographic investigation of printed sources, we hope, finally, to understand the Mass and its recording as participants in the Brazilian cultural history relevant for the democratic resumption precisely because of the way in which converge to them the main lines of the affirmation of cultural and religious afrodiasporic matrices as indispensable elements of Brazilian and Latin American history and society.
«Publicaciones Claretianas me ha ofrecido fraternalmente la buena oportunidad de editar, en antología, algunos poemas marianos que he escrito a lo largo de estas tres últimas décadas. La temática y el estilo ya delatan todo un proceso, aun siendo siempre la misma Santa María y el mismo apasionado cantor. Unos poemas han sido corregidos en publicaciones posteriores al texto original; otros han mudado de título». (El autor)
La poesía de Casaldáliga refleja, con ternura, sí, porque María es eso: esencial ternura —«un río de leche que se sale de Madre hasta llenar el mundo»—, pero haciendo resonar en tono mayor toda la lucha y el inconformismo que puede sentir una persona ante la humillación y la explotación del hombre por el hombre. Con tal reflejo y tal resonancia, una única intencionalidad persigue aquí el poeta: lograr una comunión de intereses e ideales y, sobre todo, una comunión con su ideal principal y más básico de creyente y obispo: creer en el Reino.
(Macario Díez Presa, redactor-compilador de la antología)
D. Hélder Câmara, com muita razáo e ainda com mais fé, vem conclamando há tempo as "minorias abraâmicas".
D. Pedro Casaldáliga convoca também, cada dia mais, as “minorias gedeônicas". Gedeão e sua história estão no livro dos juizes, capítulos 6, 7 e 8.
Aqui encontramos poemas despojados de requinte. Cantigas apressadas de quem vai lutar. O livro termina com dois autos sacramentais sertanejos e é dedicado às minorias gedeônicas, formadas por tantos agentes de pastoral e o próprio povo, se levantando em consciência e em esperanças novas, despojado, porém combativo; seguro da presença vitoriosa do único Senhor.
Notável é, entretanto, a consciência universal do poeta. Mesmo os poemas “brasileiros” se encaixam perfeitamente no espírito global da obra, que é ao mesmo tempo de conclamação e de proclamação. Em seus versos, D. Casaldáliga conclama à união todos os deserdados deste mundo, e proclama a inelutável vitória da Esperança, da Justiça e da Liberdade. Como nota pessoal, transcende de cada verso inabalável fé em Deus e no espírito cristão.
Uma mensagem progressista em forma poética, convite a cantar a beleza de um mundo livre, justo, rico de pão e felicidade para todos, e que há de vir sem falta.
(Editora Civilização Brasileira, nas orelhas da capa).
«Nossa intenção, com essa publicação, é fomentar um debate adulto sobre esses temas, embora polêmicos, colaborar na recuperação da memória histórica da Igreja no Brasil, ajudar no resgate da cidadania das classes oprimidas do Terceiro Mundo, oferecer espaço às vozes proféticas que proclamam com audácia a palavra do Se nhor, levar à reflexão sobre os direitos humanos das pessoas, das comunidades e dos povos latino-americanos». Editora FTD (na orelha da capa).
foi recolhida
rodando de ônibus por essas estradas,
ouvindo falar o Povo falado,
sentindo a Terra e, um pouco, o Céu.
Por isso, devolvo estes poemas
ao Povo,
ao Povo do Campo e da Cidade.
Áqueles que lutam, com ele,
e forçam, com ele, as portas do Dia.
Às Comunidades de base,
na base da Igreja
que nasce ou re-nasce do Povo, pelo Espírito.
E a todos aqueles que ainda são capazes de acolher,
no canto da siriema,
a voz do Povo,
que é a voz de Deus.
foi recolhida
rodando de ônibus por essas estradas,
ouvindo falar o Povo falado,
sentindo a Terra e, um pouco, o Céu.
Por isso, devolvo estes poemas
ao Povo,
ao Povo do Campo e da Cidade.
Áqueles que lutam, com ele,
e forçam, com ele, as portas do Dia.
Às Comunidades de base,
na base da Igreja
que nasce ou re-nasce do Povo, pelo Espírito.
E a todos aqueles que ainda são capazes de acolher,
no canto da siriema,
a voz d Povo,
que é a voz de Deus.
La segunda parte, "Centroamérica Nuestra", recoge poemas nacidos en sus primeras giras de solidaridad inter-eclesial (iba a Centroamérica) en cuanto obispo, en nombre de su Iglesia, y llevando una encomienda explícita de solidaridad de decenas de entidades eclesiales y populares brasileñas.
La tercera parte recoge unos poemas que agrupa bajo la catalogación de ˝Confesiones˝ : una introspección entregada cuasiconfidencialmente, ante Dios y los humanos.
Com os seguintes mártires:
Adelaide Molinari - Alexandre Vanuchi - Leme Eugênio Lira - Ezequiel Ramim - Francisco Jentel - Henrique Pereira Neto - João Bosco Burnier - João E. Nascimento - Joilson de Jesus - Josimo Moraes Tavares - Marçal Tupãy - Margarida Alves - Raimundo F. Lima - Rodolfo Lunkenbein - Santo Dias - Tito de Alencar Lima.
Sé que estos poemas podrán parecer, a veces, iracundos, amargos, tristes... Pienso que también esto es evangélico. Lo social no es moda en estas pobres palabras mías. Y la amargura o la tristeza no niegan la esperanza: la purifican, le dan su razón de ser desde abajo, la multiplican repartiéndola... (Del prólogo de la obra).
Los indios Xavante ofrecieron y obtuvieron el servicio y el honor de portar el ataúd del obispo al que siempre sintieron defensor de su Causa y sus Derechos, obispo que confesó más de una vez -humilde y orgullosamente a la vez- no haber bautizado a ningún indio. La evangelización que la diócesis les ofreció fue para ellos una «Buena Noticia» diferente, otra.
No se conocen en la historia de la Iglesia en América Latina muchos semejantes, en que los indígenas hayan querido expresar un cariño semejante a la Iglesia, como aliada, como amiga, hermana, compañera de lucha y esperanza.
"A tua mitra será um chapéu de sertanejo; o sol e a lua; a chuva e o orvalho; o pisar dos pobres com quem andas, e o pisar glorioso de Cristo, o Senhor".
"Teu báculo será a verdade do evangelho e a confiança do teu povo em você".
"Teu anel será a fidelidade ao Novo Pacto de Deus Libertador e a fidelidade ao povo desta terra".
«Tu mitra será un sombrero de paja sertanejo; el sol y la luna; la lluvia y el sereno; el pisar de los pobres con quienes caminas, y el pisar glorioso de Cristo, el Señor.
Tu báculo será la Verdad del Evangelio y la confianza de tu pueblo en ti.» «Tu anillo será la fidelidad a la Nueva Alianza del Dios Libertador y la fidelidad al pueblo de esta tierra.»
"Your miter shall be a hat of sertanejan straw,
the Sun and the Moon, the rain and the dew,
the treading of the poor with whom you walk, and the glorious treading of Christ the Lord.
Your staff shall be the truth of the Gospel and the confidence of your people in you.
Your ring will be the fidelity to the New Covenant of the Liberating God, and the fidelity to the people of this earth.
eu quero só,
esta cruz de pau,
com chuva e sol,
estes sete palmos,
e a ressurreição.
Para descansar
yo quiero sólo,
esta Cruz de palo,
la Lluvia y el Sol,
estos siete palmos,
y ¡Resurrección!
Após a celebração da consagração episcopal, celebrada à própria beira do Araguaia, essa fotografia testemunha a consagração episcopal do Pedro Casaldáliga. Na celebração, foi proclamada aquela leitura do evangelho: Eu sou o bom pastor, e conheço às minhas ovelhas... que no comentário da homilía foi parafraseado inculturadamente como «eu sou o bom vaqueiro, e conheço as minhas vacas...», numa região que não tem pastores nem ovelhas, mas grandes pastiales para gado. A lembrança da celebração foi um poema do Pedro, que explica mesmo essa imagem:
"A tua mitra será um chapéu de sertanejo; o sol e a lua; a chuva e o orvalho; o pisar dos pobres com quem andas, e o pisar glorioso de Cristo, o Senhor".
"Teu báculo será a verdade do evangelho e a confiança do teu povo em você".
"Teu anel será a fidelidade ao Novo Pacto de Deus Libertador e a fidelidade ao povo desta terra".
Después de la celebración de la consagración episcopal, celebrada en la orilla misma del Araguaia, esta fotografía es testigo de la consagración episcopal del obispo Pedro Casaldáliga. En la celebración se proclamó la lectura del Evangelio: "Yo soy el buen pastor, y conozco mis ovejas...", que en el comentario de la homilía se parafraseó inculturadamente como: "Yo soy el buen vaquero, y conozco mis vacas...", en una región que no tiene ni pastores ni ovejas, sino grandes pastizales para el ganado fundamentalmente vacuno. El recordatorio de la celebración fue el poema de Pedro que explica también la imagen:
«Tu mitra será un sombrero de paja sertanejo; el sol y la luna; la lluvia y el sereno; el pisar de los pobres con quienes caminas, y el pisar glorioso de Cristo, el Señor.»
«Tu báculo será la Verdad del Evangelio y la confianza de tu pueblo en ti.» «Tu anillo será la fidelidad a la Nueva Alianza del Dios Libertador y la fidelidad al pueblo de esta tierra.»
La intención de este sencillo «póster» es sumarse a la idea que José COMBLIN lanzó hace años, de cooncienciar a la Iglesia Latinoamericana sobre la existencia de una generación de obispos extraordinarios, en la segunda mitad del siglo XX, que configuraron a la Iglesia Latinoamericana con una nueva eclesialidad: avalaron su teología de la liberación, vivieron la espiritualidad liberadora, se definieron inequívocamente con la opción por los pobres, acompañaron y sostuvieron a los mártires latinoamericanos, y algunos de ellos mismos lo fueron.
José COMBLIN sostenía personalmente que Pedro CASALDÁLIGA era uno de esos grandes obispos latinoamericanos, que como aquella generación de los siglos IV-VI, también pueden ser llamados «Santos Padres», de la Iglesia Latinoamericana en nuestro caso.
Um artigo de José Comblin reivindica a consideração de «Santos Padres da Igreja Latino-americana» para toda uma geração de bispos post-Medellín, que com sua forte personalidade, sua talha inteletual, sua opção pelos pobres, sua arriscada paixão evangelizadora e missionária, configuraram «um novo jeito de toda a Igreja ser», uma «nova eclesialidade», a da Igreja Latinoamericana, Igreja dos pobres como já tinha dito João XXII na apertura do Concílio, Igreja de Mártires, começando por algúm deles mesmos.
Un artículo de José Comblin reivindica la consideración de "Santos Padres de la Iglesia Latinoamericana" a toda una generación de obispos post-Medellín, que con su fuerte personalidad, su talla intelectual, su opción por los pobres, y su arriesgada pasión evangelizadora y misionera, han configurado "un nuevo modo de ser de toda la Iglesia", una "nueva eclesialidad", la de la Iglesia Latinoamericana, la de los pobres como ya dijo Juan XXIII en la apertura del Concilio Vaticano II, la de los mártires, empezando por algunos de ellos.
An article by José Comblin calls for the consideration of "Holy Fathers of the Latin American Church" for an entire generation of post-Medellin bishops, who with their strong personality, their intellectual size, their option for the poor, their risky evangelizing and missionary passion, have shaped "a new way of the whole Church to be," a "new ecclesiality," that of the Latin American Church, the Church of the poor as John XXIII had already said at the opening of the Vatican II Council, the Church of Martyrs, beginning with some of themselves.
Pedro Casaldáliga translated into poetry his path as bishop, missionary and theologian who was engaged with the struggle against the many injustices he testified. The present text aims at relating his poetry with Maximino Cerezo Barredo’s imagery, his Claretian confrere, and, based on the eschatological reflections of the Lutheran pastor and theologian Vítor Westhelle, noticing the theology of the cross that underlies his work. As a result, this work demonstrates a spacial-martirial eschatology in the background of these author’s theological works.
Muitos médios da imprensa se perguntaram pela causa deste surpreendente silêncio.
así, en la segunda mitad del siglo XX se ha dado en la Iglesia de América Latina una generación de obispos que han marcado profundamente también la Iglesia del Continente, configurando, como acostumbró a decir Casaldáliga, «um novo jeito de toda a Igreja ser», una forma gramatical brasileña de no fácil traducción: «una nueva forma, en la que toda la Iglesia está llamada a ser, a reconfigurarse», «una nueva eclesialidad», la conocida Iglesia de América Latina.
Es la hora de reconocer ya más claramente el rostro de esa generación de obispos profetas, pensadores, teólogos, compañeros de los pobres, militantes luchadores por la liberación histórica, hijos sentidos de la Patria Grande, comprometidos en la «caminhada», varios de ellos mártires, y reconocidos modelos de nueva santidad: SANTOS PADRES DE LA IGLESIA LATINOAMERICANA.
«De golpe, con la muerte, se hará verdad mi vida; por fin ¡habré amado!», dijo Casaldáliga con verso célebre. Desde la orilla carajá del Araguaia, desde un desnudo túmulo de tierra silenciosa, nos llega la campanada gloriosa de su Pascua.
Republicamos esta palabra de Comblin, escrita con un corazón ardiente y admirado, como convocando a los teólogos y a los historiadores a retomar su propuesta. Comblin pensaba, ciertamente en Casaldáliga como uno de los más destacados de esos Santos Padres –nos lo comentó a no pocas personas–, pero, decía, con razón, que en vida de las personas, no se debe hacer ni escribir esta clase de nominaciones.
Ahora sí, sonó la hora. 'Está mesmo na hora'.
José María Vigil
Aproveite para visitar a Irmandade dos Mártires Latino-americanos.
Consciente del misterio de Dios, del misterio que es Dios, “Ninguna lengua a Su verdad se atreve/ Nadie lo ha visto a Dios. Nadie lo sabe” (1996 19) escribe don Pedro mientras, con su palabra poética, se atreve y nos acompaña para asomarnos y asombrarnos ante el Misterio.
Los autores son 24 religiosos/as que dan su testimonio personal, escrito de su puño y letra. Ellos son:
María AGUDELO, (†)Severino ALONSO, Julia ALLER, (†)Pedro ARRUPE, José P. BASTERRECHEA, (†)Teresa de CALCUTA, Ersilia CANTA, Pedro CASALDÁLIGA, Nicolás CASTELLANOS, José María CASTILLO, Víctor CODINA, José María GUERRERO, (†)Chiara LUBICH, Consuelo MOLINA, Carlos PALMÉS, Mateo PERDÍA, Zoila PRADO, (†)Margarita RIBER, (†)Basilio RUEDA, Antonio SANCHÍS, Ana María SCHLÜTER, Ymelda TIJERINA, Egidio VIGANÓ y Asunción VIVAS.
No es un libro sistemático, sino un ramillete antológico de lo más expresivamente espiritual de aquella hora histórica, superabundamentemente martirial, militante, creativa, de nacimiento de la espiritualidad de la liberación: la década de los 80 del siglo XX. El DEI de San José de Costa Rica, recién fundando, estaba iniciando su servicio al Continente.
Die lateinamerikanische Theologische Kommission von EATWOT (Ecumenical Asso ciation of Third World Theologians - Ökumenische Vereinigung von Theologen und Theologinnen der Dritten Welt) schlägt CONCILIUM eine partnerschaftliche Zusammenarbeit vor, in der die lateinamerikanische Theologie in ihre Tradition aufnimmt, was die angelsächsische Theologie ausgearbeitet hat: eine Theologie, die mehr ist als „religiöser Pluralismus“, nämlich eine pluralistische Theologie der Befreiung, ausgehend von der Option für die Armen. Aloysius Pieris hat der Theologie der Befreiung die Herausforderung deutlich vor Augen geführt, zumal der religiöse Pluralismus in allem mit dem Leben der vielen Armen in den Völkern zu tun hat, wie Jose Maria Vigil in seinem Beitrag zeigt.
Nach einer Reihe von Veröffentlichungen der EATWOT1 zeigt diese Ausgabe unserer Zeitschrift in partnerschaftlicher Zusammenarbeit zwischen EATWOT und CONCILIUM nicht nur die Bereitschaft zur globalen Zusammenarbeit, die ohnehin in unserer Zeit nahe liegt, sondern auch die fruchtbare Vereinigung von Befreiungstheologie und pluralistischer Religionstheologie. Es versteht sich von selbst, dass die Befreiungstheologie sich nicht den Fragen der vergangenen Jahrzehnte verschließt, sondern sich den neuen Fragestellungen als pluralistische Theologie der Befreiung öffnet.
ASETT, the Latin American Theological Commission of EATWOT (Ecumenical Association of Third World Theologians) proposed a jointly-edited issue of Concilium, in which Latin American theology would draw into its tradition what theology produced in the Anglo-Saxon context had been developing in a somewhat different form: a theology that, rather than being one ‘of religious pluralism’, is a pluralist theology, elaborated on the basis of a pluralist paradigm, and one that is, effectively, a liberating pluralist theology, based on the approach of the option for the poor.
The challenge had, in fact, been clearly issued to liberation theology by Aloysius Pieris, on the grounds that religious pluralism has everything to do with the multitudes of poor people, as is confirmed here in the article by Jose Maria Vigil. Following a series of publications by ASETT, this issue of the review, as a partnership between ASETT and Concilium, displays not only world-wide collaboration, as is necessary today, but also a fruitful marriage between liberation theology and theology of pluralism, showing that liberation theology has not remained stuck in the themes of past decades but is tackling new concerns, such as this pluralist liberation theology.
La Commissione Teologica Latinoamericana dell'Associazione Ecumenica dei Teologi e Teologhe del Terzo mondo (EATWOT / ASETT) ha proposto a Concilium un lavoro da svolgere insieme, in partnership, con il quale la teologia latinoamericana desidera unificare nella propria tradizione ciò che, in altra forma, la teologia prodotta in contesto anglosassone sta elaborando: una teologia che, più che "del pluralismo religioso", è "teologia pluralista", elaborata a partire veramente da un paradigma pluralista, ed è concretamente una teologia pluralista liberatrice, a partire dalla prospettiva e dall'opzione per i poveri.
La sfida, in verità, fu chiaramente lanciata alla teologia della liberazione da Aloysius Pieris, poiché il pluralismo religioso ha a che vedere completamente con la moltitudine dei popoli poveri, come si può qui riscontrare nell'articolo di José María Vigil. Dopo una serie di pubblicazioni dell'ASETT (collana «Per i molti cammini di Dio» > google), questo numero della rivista, prodotto in collaborazione tra ASETT e Concilium, rivela non solo la disposizione a un lavoro in collaborazione in forma globalizzata, come conviene ai nostri giorni, ma anche un matrimonio fecondo fra la teologia della liberazione e la teologia del pluralismo, che evidenzia che la teologia della liberazione non è rimasta chiusa nei temi dei decenni scorsi, ma si sa introdurre nelle nuove tematiche, come teologia pluralista della liberazione.
S O M M A R I O: «Teologia e pluralismo religioso»
Luiz Carlos SUSIN, Andrés Torres QUEIRUGA e José María VIGIL (edd.).
Il cristianesimo e le religioni di fronte al futuro (Balasuriya)
Il pluralismo religioso come nuovo paradigma per le religioni (Teixeira).
Dalla rivelazione alle rivelazioni (Suess).
Dimore del vento nei cammini umani. Per una teologia della ierodiversità (Barros).
Il Cristo cosmico è più grande di Gesù di Nazaret? (L. Boff).
Mediazione e opacità delle Scritture e dei dogmi (X. Melloni)
La trasformazione della missione nel paradigma pluralistico (Knitter)
"Ripensare il pluralismo: dall'inculturazione all'inreligionazione (Torres Queiruga).
Cristianesimo e cosmopolitismo religioso (Wilfred)
Spiritualità e pluralismo religioso (Casaldaliga/Vigil).
La Comisión Teológica Latinoamericana de la Asociación Ecuménica de Teólogos y Teólogas del Tercer Mundo (EATWOT/ASETT) propuso a Concilium un trabajo conjunto, en cooperación, con el objetivo de que la teología latinoamericana unifique en su tradición lo que, de otra forma, está ya creando la teología del contexto anglosajón: una teología que, además de ser teología "del pluralismo religioso", es "teología pluralista", es decir, elaborada a partir de un paradigma pluralista; y en concreto una teología pluralista libertadora: a partir de la perspectiva y de la opción por los pobres. El desafío, en realidad, se lo lanzó claramente Aloyslus Pieris a la teología de la liberación, puesto que el pluralismo religioso está estrechamente relacionado con la multitud de pueblos pobres, como se puede comprobar en el artículo de José María Vigil.
Tras una serie de publicaciones de la ASETT, este número de la revista, elaborado en cooperación entre la ASETT y Concilium, demuestra no sólo la disposición a trabajar en equipo de forma globalizada, como señal de adaptación a los tiempos que corren, sino también un matrimonio fecundo entre la teología de la liberación y la teología del pluralismo, lo que pone de manifiesto que la teología de la liberación no se detuvo en los temas de las décadas anteriores, sino que se sumerge en las nuevas temáticas, como la «teología pluralista de la liberación».
A los 5 años de la promulgación de la Declaración «Dominus Iesus», pero después de siglos de una cerrada actitud de ortodoxia intocable, este «libro digital», que inaugura uno más de los Servicios Koinonía, sale a la luz de la pequeña pantalla queriendo aportar la palabra fiel y vigilante de nuestros teólogos, que no quieren dejar en el olvido las cuestiones pendientes de dicha Declaración. La Dominus Iesus fue apenas un capítulo más, inoportuno, lamentable. El diálogo teológico abierto, crítico y autocrítico, era, es todavía, una virtud humana, religiosa, eclesial, de tránsito prácticamente prohibido. Este libro digital, este nuevo servicio de Koinonía, quiere ayudar a cultivar esta virtud, ese diálogo teológico abierto, crítico y autocrítico.
En las altas esferas del poder jerárquico de las Iglesias y las Religiones, Dios ya está dicho oficialmente y apenas debe ser retransmitido en las fórmulas aprobadas. Los dogmas religiosos han pasado, de ser formulaciones condicionadas por historia y por cultura, a ser la misma verdad en sí. Y el magisterio eclesiástico, en nuestro caso, ha venido recelando sistemáticamente de las nuevas formulaciones que la teología propone en fidelidad a esa verdad en sí, y en fidelidad a la historia siempre nueva y a las culturas otras.
Koinonía, haciendo honor a su nombre y a su trayectoria, nos ofrece un apretado manojo de textos estimulantes sobre un tema del mayor calado y de la más acelerada actualidad: ¿Quién es Dios? ¿Cómo le dejamos a Dios ser Dios? ¿Qué servicio deben prestar las diferentes mediaciones religiosas para el encuentro con el Dios Vivo? ¿Cómo situamos a Jesucristo dentro del diálogo inter-religioso? ¿Qué libertad y qué responsabilidad deben tener las diferentes teologías en la Causa de Dios único y en las Causas de su hija, la única Humanidad?
Kononía, quiere prestar este servicio desde el habitat cultural de esta Nuestra América. A partir de los pobres de la tierra, que son el problema y la solución de Dios. Y nuestra Teología de la Liberación quere ser, corresponsablemente, con otras teologías, «liberación de la teologií», estimulando el diálogo entre las religiones y las teologías. El Dios único en sí es plural en sus revelaciones y pluralmente debe ser encontrado y amado. Hoy, inevitablemente. No tenemos otra alternativa: o el diálogo inter-religioso o el choque de la religiones; o la convivencia plural de la religiones o la guerra total.
Se podrá condenar «la dictadura del relativismo», pero hay que cultivar la relativización de las fórmulas y de las tradiciones, para no caer en «la dictadura del dogmatismo».
Bienvenido sea el diálogo inter-religioso y bienvenida la teología de las religiones, por la ventana abierta de Koinonía y en la acogida liberada de nuestros corazones creyentes.
Pedro CASALDÁLIGA.
Dicho con más modestia: para ayudar un poco a hacer todo eso que acabo de escribir.
In order to be somewhat systematic, the texts are organized by topic and independently of their date or historic importance. Of course none of the texts is fully independent of the history of Pedro and his church’s twenty
years of life and death in the troubled sertão [“backlands”] of the Amazon region; but the texts we have chosen can be understood without specific knowledge of that history, and thus they allow readers to appreciate the wider significance of Pedro’s life and prophetic witness.
Gathered here are some one hundred and fifty texts from forty different publications, from the things Pedro wrote soon after arriving in Brazil up to current writings, including a text or two from the past that have remained “embargoed” and unpublished, like Pedro’s letter to John Paul II.
Pedro has been involved in choosing and arranging the texts from the start, and he has gone over the final version. The title and subtitles are also his.
Guarda la forma acostumbrada por aquellos años de las «horas santas», dedicadas «al Santísimo» habitualmente,, pero transformada por Casaldáliga en una velada comunitaria de espiritualidad y mística apostólica, para encender, convencer, confirmar y «en-thus-iasmar» a los «seguidores de la Causa de Jesús» "avant la lettre". Es del año 1960, antes del Concilio Vaticano II.
Significativamente, el formato «de bolsillo» con que fue impresa, habla de la intención de hacerla susceptible de ser llevada consigo, personalmente, en la cartera, en el bolsillo, por los «militantes» apostólicos, que en aquel contexto eclesial fueron sobre todo los miembros de Acción Católica, los entonces llamados movimientos apostólicos, los Cursillos de Cristiandad (en los que Casaldáliga trabajó con especial intensidad, como movimiento apostólico de choque, de abordaje, de «conversión», en España y también, llevándolos a África, a Guinea Ecuatorial).
Aun siendo deudora la obra -como no podría ser de otra manera- de los rasgos de la espiritualidad preconciliar, para quienes lo conocemos, se nos transparenta el carisma espiritual y apostólico de Pedro Casaldáliga, ya antes del Concilio y antes de la Espiritualidad de la Liberación, que tanto le harían crecer personal y espiritualmente.
A “hora espiritual”, o estado de ânimo, de Nossa América Latina, como reconhece Vigil, fazendo-se eco mais da derrota, do “depois de”, do beco aparentemente sem saída, da perplexidade total do que do senti mento da opinião pública continental.
É noite ainda, diz Josemari. Da “noite escura dos pobres” — e de seus aliados, naturalmente —, falávamos Vigil e eu num texto circular recente. Negar essa noite seria negar a evidência, rendendo-se, por conseguinte, ao medo ou às sombras. Seria negar o desafio. Renunciar às novas lutas e esperanças. Em termos cristãos, seria ou crer que já não há mais Reino, ou despojá-lo de sua cruz.
Vigil tem razão em contestar a ingenuidade passiva daqueles/as que aceitam já ter passado a hora da utopia e da militância, que o paradigma agora deve ser outro... mais light? Mais débil? Mais pós-moderno?
Espero que este livro de José Maria Vigil, tão incisivamente conjuntural, seja como o grito de alerta e de esperança do sentinela de Isaías: “O que há da noite”, — (cf. Is 21,11) — irmãos, irmãs? Embora ainda seja noite, forcemos sempre o Dia Novo — na esperança, com utopia, militantemente — contra o poder dessa noite. Para o Dia da Universal Solidariedade Fraterna.
Pedro Casaldáliga, do prólogo.
En la segunda parte, del JUZGAR, hace en primer lugar una interpretación-diagnóstico del estado psicológico del Continente, tanto desde el psicoanálisis social, desde el conductismo, como desde el cognitivismo, y recupera el papel psicoterapéutico de la fe cristiana y de la teología en la conciencia psicosocial de la población.
En la tercer parte, la de ACTUAR, propone una «terapia para la esperanza»: sobre los pensamientos distorsionados, sobre los sentimientos distorsionados y sobre la realidad histórica misma.
Un último apéndice se dedica a la «higiene psicológica de la esperanza».
La de la liberación no es, de ninguna manera, una espiritualidad teórica, especulativa, o espiritual-espiritualista, sino la espiritualidad que desborda de una práctica llena de Vida, de Amor, de Lucha por la Causa de Jesús y su Utopía, ¡el Reino! Una espiritualidad práctica e histórica que brota de una práctica espiritual y una historización escatológica de la realidad.
El primer capítulo trata la espiritualidad en general, del concepto mismo de espiritualidad, y de las grandes cuestiones previas. Representa un planteamiento rompedor de viejos moldes y seguridades que, de hecho, todavía estaban vigentes años después del Vaticano II. Tesis clásicas defendidas por los clásicos preconciliares (Danielou, Garrigou-Lagrange, Tanquerey...) y que seguían en pie a pesar de un Concilio Vaticano II todavía no aplicado a los demás de la espiritualidad, resultan radicalmente renovados en este nuevo concepto antropológico-teológico de la espiritualidad, una espiritualidad que habita e inspira a todo ser humano (no sólo a los bautizados).
El segundo capítulo describe la espiritualidad laica de la liberación, la que llamamos «E-1»: una espiritualidad de la liberación sin referencia necesaria a una religiosidad confesional, compartida por miles y miles de militantes sociales y políticos de nuestro Continente, que luchan por la Utopía de Jesús, con otros nombres, pero con actitudes espirituales homólogas (y para nosotros teologalmente equivalentes) a las de los seguidores más radicales de Jesús.
El tercer capítulo despliega la espiritualidad de la liberación explícitamente «cristiana», que llamamos «E-2», desplegada en todas sus referencias bíblicas, teológicas y, sobre todo, jesuánicas.
El prólogo es de Ernesto CARDENAL, y el epílogo de Gustavo GUTIÉRREZ. El dibujo de portada es de Maximino CEREZO BARREDO.
El libro ha sido publicado en varios países, de tres continentes (América, Europa y Asia), en 19 ediciones diferentes, en tres continentes, en cuatro idiomas: español, portugués, inglés e italiano.
La de la liberación no es, de ninguna manera, una espiritualidad teórica, especulativa, o espiritual-espiritualista, sino la espiritualidad que desborda de una práctica llena de Vida, de Amor, de Lucha por la Causa de Jesús y su Utopía, ¡el Reino! Una espiritualidad práctica e histórica que brota de una práctica espiritual y una historización escatológica de la realidad.
El primer capítulo trata la espiritualidad en general, del concepto mismo de espiritualidad, y de las grandes cuestiones previas. Representa un planteamiento rompedor de viejos moldes y seguridades que, de hecho, todavía estaban vigentes años después del Vaticano II. Tesis clásicas defendidas por los clásicos preconciliares (Danielou, Garrigou-Lagrange, Tanquerey...) y que seguían en pie a pesar de un Concilio Vaticano II todavía no aplicado a los demas de la espiritualidad, resultan radicalmente renovados en este nuevo concepto antropológico-teológico de la espiritualidad, una espiritualidad que habita e inspira a todo ser humano (no sólo a los bautizados).
El segundo capítulo describe la espiritualidad laica de la liberación, la que llamamos «E-1»: una espiritualidad de la liberación sin referencia necesaria a una religiosidad confesional, compartida por miles y miles de militantes sociales y políticos de nuestro Continente, que luchan por la Utopía de Jesús, con otros nombres, pero con actitudes espirituales homólogas (y para nosotros teologalmente equivalentes) a las de los seguidores más radicales de Jesús.
El tercer capítulo despliega la espiritualidad de la liberación explícitamente «cristiana», que llamamos «E-2», desplegada en todas sus referencias bíblicas, teológicas y, sobre todo, jesuánicas.
El prólogo es de Ernesto CARDENAL, y el epílogo de Gustavo GUTIÉRREZ. El dibujo de portada es de Maximino CEREZO BARREDO.
O primeiro capítulo trata de estabelecer um conceito atual de espiritualidade, em geral, e o faz rompendo convições de teologia espiritual tradicional, defendidas até por Danielou, Garrigou-Lagrange, Tanquerey... e a teologia espiritual dos anos 70 e 80, que ainda não tinham se defrontado com os desafios teológicos profundos do Concílio Vaticano II.
O segundo capítulo, descreve a que poderia ser chamada «espiritualidade leiga da libertação», aquela espiritualidade simplesmente humana (E-1»), inclusive «não explicitamente crente, nem religiosa», mas verdadeiramente libertadora, animada pela Utopia, e «espiritual», com certeza.
E o terceiro incorpora a perspectiva explicitamente cristã, desdobrando todos os seus elementos bíblicos, teológicos e, sobretudo, jesuânicos.
The first chapter makes a general approach to the human spirituality; the second one describes the lay spirituality of liberation, and the third one explains explicitly the Christian spirituality of Liberation.
El libro, cuyo verdadero título es el subtítulo, «Espiritualidad de la liberación», de Pedro CASALDÁLIGA y José María VIGIL, fue publicado en 15 países, en cuatro lenguas. La edición estadounidense, de Orbis Books, Maryknoll, Nueva York, mereció este Premio de parte de la Asociación Católica de Prensa.
Foi feita publica no dia mesmo da sua sagração episcopal, na beira do rio Araguaia, em São Félix do Araguaia, MT.
Neste mesmo site vc pode encontrar a versão original e facsímil da Pastoral, e uma tradução ao espanhol.
En un tiempo en que muchas Iglesias callaban ante la propiedad privada omniponente excluyente de los pobres, acaparadora de cantidades ingentes casi inabarcables de tierra (hasta un millón de hectáreas), expulsando a los posseiros y a los indios a la fuerza, sin diálogo ni indemnización, la Iglesia de São Félix significó una toma de postura emblemática en Brasil y en América Latina:
su opción por los pobres, por los excluidos, los posseiros, los indios, fueron una constatación práctica que demostraba que otra Iglesia era posible, y que era posible concretar pastoralmente la utopía de la Conferencia Episcopal de Medellín, celebrada sólo tres años antes (1968).
Tales hechos son presentados en orden inverso:
1: Primero lo inmediato: una Iglesia es perseguida. Orígenes y proceso de la persecución, hasta su explosión total.
2: Luego se analiza por qué son perseguidos: de qué se les acusa, qué significan tales acusaciones en el actual Brasil... Hasta esclarecer si son per seguidos por la causa del Evangelio, tal como la entiende hoy la Iglesia y como debe cumplirse allí.
3: En el tercer capítulo se presenta la acción profética de la Iglesia de São Félix, encuadrada en la Iglesia que hoy grita y denuncia en el Brasil por imperativo de la misión evangélica.
4: En el capítulo cuarto, se analiza la pastoral misionera del equipo evangélico de São Félix. Sus pasos desde que empezaron. Sus opciones y las líneas básicas de su evangelización liberadora. Cómo ha nacido y crece allí una Iglesia local que ha «merecido» la persecución.
— En el último capítulo opinamos un poco sobre el testimonio de la Iglesia de São Félix. La postura de su obispo y del grupo evangelizador es vista por J. M. González Ruiz, J. M. de Llanos y Fernando Sebastián. Por mi parte, señalo algunas de las lecciones que me parece brotan del caso y necesitamos en todas las Iglesias.
— En epílogo abierto, van los últimos escritos que refieren los hechos más recientes ocurridos en São Félix [Teófilo Cabestrero].
It is by no means a theoretical, speculative, or spiritual-spiritualistic spirituality, but the spirituality that overflows with a practice full of Life, Love, Fight for the Cause of Jesus and his Utopia, the Kingdom! A practical and historical spirituality that emerges of a spiritual practice and an eschatological historization of reality.
The first chapter deals with spirituality in general, the very concept of spirituality, and the great previous issues, developed with a groundbreaking mood of old molds and securities still in force but already obsolete in the light of a Vatican II understood accordingly: a spirituality that inhabit and inspire every human being.
The second chapter describes the secular spirituality of liberation, the E-1: a spirituality of liberation without a necessary reference to a religious religion, shared by thousands and thousands of social and political militants of our Continent, who fight for the Utopia of Jesus, with other names, but with spiritual attitudes homologous to those of the most radical followers of Jesus.
The third chapter displays the spirituality of explicitly Christian liberation in its biblical, theological and, above all, Jesuanic references.
The edition available here digitally, is the edition of Orbis Books, New York 1994, 244 pages.
The book was published in several countries, on three continents (America, Europe and Asia), in 19 different editions, in four languages: Spanish, Portuguese, English and Italian.
É feito de material reciclado na rua, catado do lixo, reciclado por uma comunidade do povo da rua, animada pela irmã Ivete (tel (11) 3272 9724). No reverso, um selo diz: «Feito a mão. Reciclando, participando, a comunidade constroi».
Foi uma escolha simbólica, querendo dizer:
a Agenda Latino-amefricana recicla nossas vidas, retoma nossas histórias, a partir das periferias, dos descartados... e por isso é também espelho para as nossas vidas.
No tenim pas cap bola de cristall, ni nosaltres podem fer servir algoritmes...; però creiem que no es tracta de només «defensar-se» contra la tecnologia... sinó d’anar al seu abordatge, pujar-hi a sobre, fins on cadascú pugui, i des de dins trobar aliats i xarxes per crear allò que només per dins serà possible inventar: la Nova Societat. El futur és dels atrevits i dels optimistes...
Com va dir Isaïes, s’està obrint davant nostre el camí per a una «nova gesta, que ja comença a despuntar. No us n’adoneu?» (43,19). Un nou Kairós, per bé o per mal, també depèn de nosaltres.
Atenció: a l’abordatge! Pugem a la Revolució 4.0, per revertir-la.
A sign of continental and global communion among individuals and communities excited by and committed to the Great Causes of the Patria Grande.
An Agenda that expresses the hope of the world’s poor from a Latin American perspective.
A manual for creating a different kind of globalization. A collection of the historical memories of militancy.
An anthology of solidarity and creativity.
A pedagogical tool for popular education, communication and social action. From the Great Homeland to the Greater Homeland.
En su género, el libro latinoamericano más difundido cada año dentro y fuera del Continente. Signo de comunión continental y mundial entre las personas y las comunidades que vibran y se comprometen con las Grandes Causas de la Patria Grande.
Un anuario de la esperanza de los pobres del mundo desde la perspectiva latinoamericana. Un manual de compañía para ir creando la «otra mundialidad».
Un acopio de memoria histórica de la militancia. Una antología de solidaridad y creatividad. Una herramienta pedagógica para la educación, la comunicación y la acción social populares. Desde la Patria Grande hacia la Patria Mayor.
es la dirección del archivo digital en el que se puede buscar sus textos: por autor, por título, por tema, por año, en castellano o en portugués o en catalán.
La Agenda continúa siendo una herramienta de educación popular, pensada para ayudar a los animadores sociales, maestros, profesores, animadores juveniles, agentes de pastoral, sindicalistas, estudiantes, comunidades de base...
Todas las Agendas publicadas están puestas en la red, en formato digital, públicamente accesibles, gratuitas. Tómelas y deposítelas en su biblioteca digital personal. De aquí: http://latinoamericana.org/digital
Además de para la lectura personal, la obra está pensada como herramienta educación popular, para trabajar con jóvenes, con adultos, en las comunidades de base, en el colegio o la escuela, con los profesores, en el sindicato...
«Propuesta pedagógica», base teórica y práctica que la Agenda Latinoamericana'2017 pone en manos de los educadores populares, animadores comunitarios, agentes de pastoral... para sus actividades de educación popular/concientización de cara a una Ecología Integral, que transforme no sólo nuestras prácticas «ambientales», sino sobre todo nuestra manera de pensar, de sentirnos en el planeta, de comulgar con la naturaleza, y de vivir nuestra espiritualidad.
e por sua atuação teológica e pastoral.
Pedro CASALDÁLIGA,
la «Orden Xº Aniversario de la Revolución Popular Sandinista»,
en reconocimiento a sus méritos por la liberación de Nicaragua y la lucha por preservar la soberanía, la independencia y la autodeterminación de nuestro pueblo, durante los diez años transcurridos desde el 19 de Juliio de 1979.
Managua, Nicaragua, 19 de Julio de 1979,
Año del Xº Aniversario.
René Núñez Téllez
Secretario de la Dirección Nacional.
(Sello: Frente Sandinista de Liberación Nacional).
Gracias por su acompañaamiento, por darnos herramientas de reflexión de la realidad social que fortalecen nuestra fe cristiana y nuestro proceso de vivir y morir al servicio de las Grandes Causas. Masaya, Nicaragua, 7 de Febrero de 2016».
Foi o primeiro da série "Livros Digitais Koinonia", uma novidade inovadora na época, em termos de tecnologia (estávamos começando a ter o formato PDF para a disseminação massiva e gratuita de livros), e também inovadora em termos de teologia: Em uma época de imposição férrea e inquisitorial do pensamento único inclusivista, expresso unilateralmente por um magistério eclesiástico que só aceitava a contragosto a teologia conciliar, mas não aceitava de forma alguma a liberdade de reflexão teológica criativa na Igreja, esse novo livro "digital" rompeu estrondosamente o silêncio imposto pelas ameaças e pelo medo a quem insinuasse ir além dos limites impostos pelo cardeal Ratzinger no campo da teologia das religiões.
Os quase 20 anos que se passaram tornaram mais evidente a coragem dos autores, a razão pela qual estavam certos, o risco que correram como garantia de sua vocação teológica profética, e a evidência de que essas questões ainda estão pendentes, e que a influência negativa dos "métodos imorais" (Francis dixit) da Inquisição não permitiu que o ministério teológico na Igreja crescesse.
Chegou a hora de retomar a conversa teológica, "como dissemos ontem"....
Hoje, quando ultrapassamos a barreira psicológica de 500.000 visitas/downloads nos Serviços Koinonia-2, comemoramos o fato começando a incorporar a este portal os memoráveis "Livros Digitais Koinonia".
Fue el primero de la serie de los «Libros Digitales Koinonía», una novedad rompedora en su momento, en cuanto lo tecnológico (comenzábamos a disponer del formato PDF para la difusión masiva y gratuita de los libros), y rompedora también en cuanto a lo teológico: en un momento de imposición férrea e inquisitorial del pensamiento único inclusivista, expresado unilateralmente por un magisterio eclesiástico que apenas aceptaba a regañadientes la teología conciliar, pero de ninguna manera aceptaba la libertad de reflexión teológica creativa en la Iglesia, este libro, novedosamente «digital», rompió estruendosamente el silencio impuesto a base de amenazas y temor, sobre quien insinuase ir más allá de los límites impuestos por el cardenal Ratzinger en materia de teología de las religiones.
Los casi 20 años que han pasado hacen más patente la valentía de los autores, la razón que les asistía, el riesgo que asumían como garantía de su vocación teológicamente profética, y la evidencia de que aquellas cuestiones siguen pendientes, y que la influencia negativa de los «métodos inmorales» (Francisco dixit) de la Inquisición no ha permitido crecer al ministerio teológico en la Iglesia.
Ha llegado la hora de retomar la conversación teológica, «como decíamos ayer»...
Hoy que hemos sobrepasado la psicológica barrera de las 500.000 visitas/descargas en ServiciosKoinonía-2, lo conmemoramos comenzando a incorporar a este portal aquellos memorables «libros Digitales Koinonía».