Papers by Marcos Aurelio Fernandes
Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, Dec 31, 1969
Professor-adjunto-UnB Resumo: o presente texto apresenta a proposta de pensar, com Heidegger, a p... more Professor-adjunto-UnB Resumo: o presente texto apresenta a proposta de pensar, com Heidegger, a proveniência histórica da técnica moderna a partir do pensamento histórico-ontológico, ou seja, do pensamento que medita a história do ser. Neste esforço, a meditação remonta às origens gregas desta história, propondo-se compreender o sentido essencial da téchne entre os gregos. Depois, expõe a intermediação exercida pela interpretação romana da verdade e do ser como "actualitas". Em seguida, apresenta a transformação da ontologia da "actualitas" na moderna metafísica da funcionalidade, que efetiva a correspondência de subjetividade e objetividade. Por fim, pergunta pelo fim desta metafísica no predomínio da técnica atual. Palavras-chave: técnica; funcionalidade; verdade; história do ser; Heidegger. The provenance of technicity in perspective of the tought of "Being-ashistory": an interpretation since Heidegger.
Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, Nov 14, 2017
Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, 2021
This dossier recalls the thinker father Hermógenes Harada ofm (1928-2009), and his thoughts. It i... more This dossier recalls the thinker father Hermógenes Harada ofm (1928-2009), and his thoughts. It is the gratitude that intones this recall, which is, in itself, a commitment to think. Thinking happens here as an experience of a graced finitude. It's just that to think, we are not enough to ourselves. We always need someone else to provoke us. We need the questioning of what calls us to think. We need dialogue with the other of ourselves and with the other of others as well. As an exercise in finitude, the effort of thinking always takes place in the manner of a graced finitude. Therefore, thinking is always, in some way, giving thanks. And, vice versa, giving thanks is thinking. The thanksgiving comes from a memory of the heart: it is a remembrance. This memory goes back not simply to the past as a fact, but much more to what is still in force in the concentration of its vigour, which is collected and latent, as a possibility of being protected in the unthought, is already launch...
Da temporalidade da existência e do instante: uma investigação ontológico-existencial segundo o p... more Da temporalidade da existência e do instante: uma investigação ontológico-existencial segundo o pensamento de Heidegger From the temporality of the existence and from the instant: an ontological-existential investigation according to the thought of Heidegger
PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília, 2014
Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, 2021
Este artigo procura pensar a filosofia, seu abismo e sua pobreza de espírito, por um lado, e a fé... more Este artigo procura pensar a filosofia, seu abismo e sua pobreza de espírito, por um lado, e a fé, seu abismo e sua pobreza de espírito, por outro lado. Pensa a ambos à luz da liberdade da verdade do Ser. Pensa o pensar e o crer como modalidades diversas de experiências transcendentais, ontológicas. Em cada uma dessas modalidades está em jogo o relacionamento com o nada. Procura seguir o sentido do fenômeno da fé primordial em sua vigência ontológica, vendo-o se desdobrando na fé abraâmica em geral e, em especial, na fé cristã. Na fé de Jesus Cristo vigente em São Francisco e sua existência vislumbra o mistério da “Senhora Pobreza”. Este foi o tesouro do coração de frei Hermógenes Harada, pensador fenomenológo e frade franciscano, a quem, aqui, prestamos homenagem.
Revista Relegens Thréskeia, 2021
este artigo pretende ensaiar um fio condutor para a investigação fenomenológico-hermenêutica da r... more este artigo pretende ensaiar um fio condutor para a investigação fenomenológico-hermenêutica da religião. A condução investigativa se propõe como re-dução (retorno às fontes da experiência religiosa). A perspectiva é de um caminho que parte das ciências da religião, especialmente a história e a antropologia das religiões, para uma fenomenologia descritiva, uma fenomenologia essencial e, por fim, uma fenomenologia transcendental do fenômeno religioso. O sagrado é o elemento do fenômeno religioso. É uma região de ser, uma estruturação de sentido, um mundo aberto pelo lógos do fenômeno religioso. Ele abre a dimensão do “nada do mistério”. A fenomenologia hermenêutica, investigando-o, faz-se, por fim, hermética.
Trilhas Filosóficas, 2021
Partindo de uma meditação a respeito da interpretação feita por Heidegger de uma sentença de Höld... more Partindo de uma meditação a respeito da interpretação feita por Heidegger de uma sentença de Hölderlin, esta reflexão procura sondar o sentido da “pobreza do espírito” como experiência do e no pensamento, precisamente, de um pensamento que não é ciência nem consciência, mas pensamento do sentido que acolhe a serenidade do Ser, de sua abertura.
Revista de Filosofia Aurora, 2019
Este texto pretende expor o significado da descoberta fenomenológica da intuição categorial, feit... more Este texto pretende expor o significado da descoberta fenomenológica da intuição categorial, feita por Husserl, para o tradicional problema das categorias e para o novo encaminhamento da questão do ser, que se deu com a investigação e meditação de Heidegger. Expõe o contexto em que a descoberta foi realizada: o do esclarecimento do conhecimento em referência ao modo de captação do ente em seu ser, a partir da sensibilidade e do entendimento. Indica como o método fenomenológico transcendental, através da tematização da intencionalidade, com sua análise noético-noemática, possibilitou uma retomada do problema das categorias numa nova luz. Seguindo pela via da analogia, aponta-se que o categorial se dá propriamente numa intuição, assim como o sensível, embora de modo diverso. A descoberta da intuição categorial indica que o categorial é mais do que forma. É uma verdadeira e própria datidade. Nela e com ela acontece uma genuína doação do ser. Tradicionalmente, o lógos apophantikós servi...
PHENOMENOLOGICAL STUDIES-Revista da Abordagem Gestáltica, 2018
Marcos aurélio Fernandes Resumo: este artigo pretende tratar da visão simples do ser como fonte e... more Marcos aurélio Fernandes Resumo: este artigo pretende tratar da visão simples do ser como fonte e horizonte da doutrina das categorias, que Heidegger tinha em vista, ao tratar, em sua tese de habilitação, da doutrina das significações na Gramática Especulativa, então atribuída a Duns Scotus. A doutrina das categorias e sua problemática é o foco em que se acende a questão do ser no caminho do pensamento de Heidegger, questão que, sempre, de alguma maneira, vem junto com a questão da essência da linguagem. A descoberta fenomenológica da intuição categorial oferece um aporte importante para encaminhamento do problema das categorias e, assim, para a colocação da questão do ser. A doutrina das categorias, bem como a doutrina medieval dos transcendentais, tem como pressuposto fundamental a doação prévia da ordem universal do ser (o todo do pensável). A doação do ser é primordial. O ente (no seu ser) é o primeiro objeto do intelecto. A simples apreensão do ser, sua concepção, bem como a sua compreensão é o fundamento a partir do qual se pode colocar a questão do seu sentido.
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, 1969
A descoberta da “intuição categorial” atesta que há um apreender simples não só do que se dá na p... more A descoberta da “intuição categorial” atesta que há um apreender simples não só do que se dá na percepção sensorial, mas também há, junto com essa, um apreender simples do “categorial”. Com outras palavras, a descoberta da “intuição categorial” atesta que, na percepção cotidiana, ou seja, na percepção concreta da coisa, em toda experiência, se dá também uma percepção do que na filosofia se costumou chamar de “categoria”. Isso significa, ainda, que há atos em que consistências ideais se mostram a si mesmas, sem que sejam criações destes atos, funções de pensamento, produtos do sujeito. Entretanto, é preciso explicitar melhor o que é apreendido nessa intuição e como algo deste modo de ser é intuído. O que se pretende com esta exposição é realizar tal explicitação no horizonte de pensamento de Heidegger, em que fenomenologia se mostra como ontologia. Isso implica discutir também importantes temas, como “intencionalidade”, “intuição e expressão”, “verdade e ser”.
Philósophos - Revista de Filosofia, 2016
O presente artigo visa expor e comentar a teoria da significação apresentada por Heidegger na sua... more O presente artigo visa expor e comentar a teoria da significação apresentada por Heidegger na sua Tese de Habilitação (Freiburg, 1915) sobre a Grammatica Speculativa então atribuída a Duns Scotus. Heidegger, em sua interpretação, entrelaça elementos da teoria da significação presentes em Husserl e em Duns Scotus. A doutrina dos modos de significar, de inteligir e de ser, da Grammatica Speculativa, é lida a partir da análise intencional fenomenológica. Este artigo tenta expor este entrelaçamento, evidenciando as correspondências que há entre a teoria da significação de Husserl e a doutrina dos modos de significar, de inteligir e de ser na Grammatica Speculativa.
Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, 2021
Este dossiê traz à memória o pensador frei Hermógenes Harada ofm (1928-2009), eseu pensamento. É ... more Este dossiê traz à memória o pensador frei Hermógenes Harada ofm (1928-2009), eseu pensamento. É a gratidão que entoa este trazer à memória, que é, ele mesmo, umempenho de pensar. O pensar acontece, aqui, como uma experiência de uma finitudeagraciada. É que para pensar, não nos bastamos a nós mesmos. Precisamos já semprede outro que nos pro-voque. Precisamos da interpelação daquilo que nos chama aopensar. Precisamos do diálogo com o outro de nós mesmos e com o outro dos outrostambém. Como exercício de finitude, o empenho do pensar acontece sempre aomodo de uma finitude agraciada. Por isso, pensar é sempre, de algum modo,agradecer. E, vice-versa, agradecer é pensar.
The article proposes a course of phenomenological reflection, which focuses on the phenomenon of ... more The article proposes a course of phenomenological reflection, which focuses on the phenomenon of consciousness. Analyzing the structure of intentional experience, which constitutes the essential feature of consciousness, the thinking goes back to the original phenomenal region commonly called “life”. Through an analysis of intentional experience a simple, basic and prime perception, we come to understand the character of mundanity of life. The world is always the world of life and life is always life in a world. The experience happens as life happens, it happens worldwide. Giving up the self can not be understood unless its roots in the place of life and, specifically, on his being in the world.
Revista Da Abordagem Gestaltica, Dec 1, 2011
Revista Da Abordagem Gestaltica, Dec 1, 2007
Revista Da Abordagem Gestaltica, Jul 1, 2013
mARcoS AuRéLio FeRnAndeS resumo: O presente texto parte da situação do homem na contemporaneidade... more mARcoS AuRéLio FeRnAndeS resumo: O presente texto parte da situação do homem na contemporaneidade. Trata-se da situação de uma passagem crítica. Crise, porém, é risco e oportunidade. O risco está na desolação decorrente do esquecimento do Ser. A oportunidade (kairós) está no apelo do porvir que atinge o homem, isto é, o apelo de fundar uma abertura, um espaço-de-liberdade, que deixa ser o Ser. É a oportunidade de uma transformação radical do homem: de sujeito, senhor do ente, caracterizado pela sua autonomia ou vontade-para-o-poder, para a presença (Dasein), em que o homem encontra a sua humanidade sendo o pastor (cuidador) do Ser. O artigo caminha abrindo uma via de reflexão percorrendo com Heidegger essa passagem do sujeito para a presença; depois, tematiza o sentido ontológico da existência, enquanto liberdade, enquanto exposição ao ente na totalidade e insistência na abertura do Ser. Por fim, busca evidenciar o cuidado, dinâmica fundamental da existência, como transitividade, ou seja, como fundação do "aí": da abertura do ente como tal e no seu todo.
Revista Da Abordagem Gestaltica, Jul 1, 2013
PHENOMENOLOGICAL STUDIES - Revista da Abordagem Gestáltica, 2010
The article proposes a course of phenomenological reflection, which focuses on the phenomenon of ... more The article proposes a course of phenomenological reflection, which focuses on the phenomenon of consciousness. Analyzing the structure of intentional experience, which constitutes the essential feature of consciousness, the thinking goes back to the original phenomenal region commonly called “life”. Through an analysis of intentional experience a simple, basic and prime perception, we come to understand the character of mundanity of life. The world is always the world of life and life is always life in a world. The experience happens as life happens, it happens worldwide. Giving up the self can not be understood unless its roots in the place of life and, specifically, on his being in the world.
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