Papers by Luiz Rufino
O presente texto consiste em uma reflexão sobre o conhecimento produzido em circuitos comunicativ... more O presente texto consiste em uma reflexão sobre o conhecimento produzido em circuitos comunicativos afrodiaspóricos em diálogo com os estudos do cotidiano.
Para todos os mestres encantados! Em especial, Mestre Sibamba.
Este trabalho apresenta parte do desenvolvimento de uma pesquisa de doutorado em educação. Nesse ... more Este trabalho apresenta parte do desenvolvimento de uma pesquisa de doutorado em educação. Nesse texto busco problematizar algumas questões vinculadas às experiências coloniais- em especial as enredadas ao fenômeno da diáspora africana- na articulação com os debates acerca dos conhecimentos e das educações. Parto da orientação de que há inúmeras formas de conhecimentos a serem praticados no mundo (Santos, 2010). Esses conhecimentos dão o tom da diversidade epistemológica como das inúmeras formas de educação que emergem como possibilidades transgressoras e emancipatórias. Me debruço sobre parte das sabedorias africanas transladadas para o atlântico compreendendo-as como princípios táticos (Certeau,1997) para defender a perspectiva de uma narrativa transgressora que desestabilize a linearidade dos discursos coloniais entoados pelo monologismo ocidental. Nesse sentido, busco inspiração nos domínios e potências de Exu- princípio cosmológico iorubano- e nas suas ressignificações na afro-diáspora para defender a proposição de um projeto educativo pluralista que fideliza-se com as diversidades de conhecimentos, com as lutas anti-racistas e com o pós-colonialismo. Esse projeto, traçado a partir dos domínios e potencialidades epistêmicas de Exu intitula-se como pedagogia das encruzilhadas.
EXU- PEDAGOGIA DAS ENCRUZILHADAS- EDUCAÇÕES- PÓS-COLONIALISMO
Conference Presentations by Luiz Rufino
Exu e a Pedagogia das Encruzilhadas, 2016
A proposta que lanço apresenta o orixá Exu, princípio explicativo de mundo iorubano, transladado ... more A proposta que lanço apresenta o orixá Exu, princípio explicativo de mundo iorubano, transladado e ressignificado nos fluxos da diáspora africana, como um signo pós-colonial. É na emergência de perspectivas que confrontem e rasurem o monologismo moderno ocidental que reivindico e oriento-me, a partir de outras bases de conhecimento. Essas outras formas emergem mobilizadas pelas lutas por justiça cognitiva/social e pelo combate ao colonialismo/racismo epistemológico. Exu enquanto um signo pós-colonial mira as transformações radicais. É nesse sentido, que eu o invoco como potência que mobiliza a travessia de outros caminhos e a credibilização de outras possibilidades de relação e invenção do mundo. É principalmente sobre o fenômeno da linguagem-campo proeminente de Exu e fenômeno destacado no pensamento de diferentes intelectuais da esteira pós-colonial-que se tecem os diálogos que substanciam a proposição do que venho a defender como uma Pedagogia das Encruzilhadas. Essa pedagogia se configura como um projeto político/epistemológico/ educativo decolonial e antirracista. EXU-PÓS-COLONIALISMO-CONHECIMENTO
Seu Pastinha atou o fenômeno da capoeira na máxima: capoeira é tudo que a boca come e tudo que o ... more Seu Pastinha atou o fenômeno da capoeira na máxima: capoeira é tudo que a boca come e tudo que o corpo dá. O mestre, que eu miro junto de tantos outros como um filósofo negro-africano em diáspora, perspectiva a capoeira como disponibilidade conceitual que nos fornece elementos para a invenção da vida em fartura e diversidade. Não coincidentemente, a máxima pastiniana
Alumiado pela filosofia da linguagem dos pretos-velhos venho cá um tempo matutando sobre as tensõ... more Alumiado pela filosofia da linguagem dos pretos-velhos venho cá um tempo matutando sobre as tensões e limites circundantes a produção textual no âmbito do que compreendemos como pós-colonialismo. Não chega a ser uma surpresa o levantamento dessa questão, já que o texto, narrativa, escritura e registro são materiais fundamentais das Ciências Humanas. O que venho matutando é que as elaborações conceituais assentadas nas perspectivas advindas das margens, daquilo que reconhecemos como subalterno, têm cruzado um gigantesco oceano teórico, porém muitas vezes desfalecem nas areias do texto escrito. Essa alusão não chega a ser um achado, mas sim um indício de que as teorias pós-coloniais não confrontam todos os limites e violências praticadas pelo colonialismo epistemológico.
Drafts by Luiz Rufino
Iemanjá é certamente uma das divindades mais populares no Brasil.
Teaching Documents by Luiz Rufino
RESUMO O objetivo deste ensaio é estabelecer algumas problematizações sobre as questões concernen... more RESUMO O objetivo deste ensaio é estabelecer algumas problematizações sobre as questões concernentes ao corpo, suas performances e identidades na diáspora africana. O exercício analítico aqui proposto se dará, a partir de uma leitura interseccional das práticas do jongo, da capoeira, do can-domblé e da umbanda. Ressaltarei, na reflexão proposta, a emergência e o diálogo entre diferentes formas de enunciação circuladas nos campos abordados, assim como o tratamento de algumas categorias conceituais próprias das práticas. Essa tessitura dialógica me proporcionará proble-matizar, a partir de uma perspectiva em encruzilhadas, a presença das potências do orixá Exu em torno dos ritos aqui destacados. Considero que Exu, enquanto saber praticado nos fluxos da diáspora, dinamiza pro-cessos de identificação e de invenção de ações táticas contra o regime da colonialidade. Venho, a defender que é nas dimensões do corpo que se manifesta e opera a colonialidade. Porém, é também, a partir do corpo e das suas potências que se inventam formas de resiliência e transgressão a esse padrão de poder. Em outros termos, é na emergência dos saberes corporais que se inscrevem ações decoloniais.
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EXU- PEDAGOGIA DAS ENCRUZILHADAS- EDUCAÇÕES- PÓS-COLONIALISMO
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