Papers & Chapters by Laryssa Paulino de Queiroz Sousa
Cosmopolítica e linguagem, 2023
Acesso ao e-book completo em: https://www.letraria.net/cosmopolitica-e-linguagem/
Movimentos críticos em educação linguística: um gesto de afeto e gratidão a Rosane Rocha Pessoa, 2022
Acesso ao e-book completo em: https://www.dropbox.com/s/i7exrqd702mh156/Movimentos_criticos.pdf?dl=0
Praxiologias do Brasil Central: sobre educação linguística crítica, 2021
Acesso ao e-book completo em: https://www.dropbox.com/s/fjielp2gbjpf6h8/Praxiologias_pdf.pdf?dl=0... more Acesso ao e-book completo em: https://www.dropbox.com/s/fjielp2gbjpf6h8/Praxiologias_pdf.pdf?dl=0
No primeiro capítulo, Ensinando para a incerteza da comunicação: o desafio de distanciar a educação linguística e a formação docente das ideologias modernas de língua, Pedro Augusto de Lima Bastos, Rosane Rocha Pessoa, Fernanda Caiado da Costa Ferreira e Laryssa Paulino de Queiroz Sousa problematizam a língua, partindo de seu conceito como uma entidade abstrata, fechada e independente das/os falantes e de suas implicações na educação linguística e na formação docente. Com base em Harris (1980), Makoni e Pennycook (2007), Pratt (2012, 2013) e Nascimento (2017), discutem como a linguística moderna desassociou a língua de seus falantes, ao concebê-la como um objeto de estudo capaz de ser analisado e mensurado, tornando-se, assim, cúmplice de ideologias nacionalistas e coloniais, que reproduzem a ideia de que a língua estaria fixada em um lugar. Em 2017, Bastos conduziu uma experiência de formação docente com alunas/os do curso de Letras-Inglês em uma universidade brasileira. Em uma das aulas, as/os alunas/os leram um texto acadêmico (ASSIS-PETERSON; COX, 2013) e analisaram um vídeo de uma brasileira falando inglês em Londres, sendo que a produção linguística dela não seria aceita ao considerar o inglês padrão como norma. Bastos, Pessoa, Ferreira e Sousa discutem a diferença das impressões das/os alunas/os sobre a fala da brasileira, em dois momentos, para defender o distanciamento de nossas práxis das ideologias modernas de língua na educação linguística e na formação docente, levando em conta aspectos que têm sido desconsiderados pela linguística moderna, tais como o corpo, o contexto e os múltiplos recursos linguísticos.
Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 2021
Este estudo de caso qualitativo objetiva investigar o processo de construção de conhecimento entr... more Este estudo de caso qualitativo objetiva investigar o processo de construção de conhecimento entre um professor em formação continuada e uma professora universitária a partir da mediação dialogada em sessões reflexivas, da escrita de um diário pessoal e de informações provenientes de dois planos de aula. Utilizamos pressupostos da formação docente na perspectiva sociocultural para analisar, de forma situada e contextual, dois momentos em que o professor em formação continuada modificou sua prática devido à mediação dialogada à qual teve acesso. A análise do material empírico permite observar a importância de considerar a formação de professores/as como distribuída entre pessoas e ferramentas, além de evidenciar a significância de momentos formais e informais na construção de conhecimento relevante para o professor em formação, especialmente por meio da mediação estratégica e do diálogo colaborativo.
Gláuks Online, 2020
Em novembro de 2019, o Grupo de Estudos Transição, ligado aos Grupos de Pesquisa do Diretório do ... more Em novembro de 2019, o Grupo de Estudos Transição, ligado aos Grupos de Pesquisa do Diretório do CNPq Formação de Professoras/es de Línguas e Rede Cerrado de Formação Crítica de Línguas, promoveu uma roda de conversa com a Profa. Tânia Ferreira Rezende, que contou com a presença de membros do Obiah: Grupo de Estudos Interculturais Decoloniais da Linguagem. A conversa teve duração de três horas, mas aqui trazemos um recorte das discussões referentes à formação docente e à educação linguística. A proposta da roda de conversa foi motivada pelas problematizações sobre decolonialidade construídas por Tânia Rezende em diferentes espaços – acadêmicos ou não – no Centro-Oeste brasileiro. Tais problematizações têm fomentado novas indagações e desestabilizações para nossas práticas formativas no âmbito da Linguística Aplicada Crítica, que gostaríamos de ver ecoadas no restante do Brasil.
Acta Scientiarum. Language and Culture, 2020
What is language? What is the best approach to teach a language? These questions have guided nume... more What is language? What is the best approach to teach a language? These questions have guided numerous studies in the field of applied linguistics (Donato, 1994; Ellis, 1985; Figueiredo, 2018; Hall, 2003; Pennycook, 1989). However, by considering that the difficulties and necessities of the language learning process are always influenced by its context, we perceive the temporary answers offered as localized possibilities. Thus, this qualitative study has no intention of providing universal and totalizing answers to these inquiries. Nonetheless, the practices of an English language classroom are investigated in this research to provide empirical material for the discussion of these matters. The classes observed were grounded on premises of critical applied linguistics and critical language teacher education. In the interactions analyzed, the seven students who participated in the study problematized essays and literary texts written by subaltern bodies, such as Wong’s (1980) and hooks’s (1994), who represent marginalized US groups. The specific objectives of this research are: a) to observe and discuss the elements that stand out during the learners’ interactions; and b) to investigate the students’ perceptions of this experience. The study shows that, more than following a method, adopting an approach that focuses on interactions as a means of promoting both linguistic improvement and questioning of naturalized assumptions is an effective way to learn and teach a foreign/second language. Furthermore, the practices discussed are in accordance with the ideas expressed by Kumaravadivelu (1994, 2001, 2003a, 2003b, 2005, 2006, 2012), for whom the postmethod perspective, connected with critical perspectives, seeks to equip student teachers with knowledge, attitudes and autonomy necessary to adopt a reflective posture towards their practices.
Linguagem & Ensino, 2019
Neste texto, relatamos uma experiência de ensino-aprendizagem de língua inglesa com o uso do Kaho... more Neste texto, relatamos uma experiência de ensino-aprendizagem de língua inglesa com o uso do Kahoot, numa perspectiva que alia a pedagogia dos multiletramentos (COPE; KALANTZIS, 2000, 2009; KRESS, 2010; LEMKE, 2010; PAESANI; ALLEN; DUPUY, 2016; ROJO, 2012) à aprendizagem colaborativa (DONATO; MCCORMICK, 1994; FIGUEIREDO, 2005, 2006, 2015, 2019; LANTOLF; APPEL, 1994). Tal investigação se justifica pelo fato de que é preciso saber lidar com as constantes mudanças contemporâneas relativas às práticas multiculturais suscitadas pela globalização, bem como às linguagens multimodais proporcionadas pelos avanços tecnológicos. Este estudo de caso foi realizado em um contexto de educação superior com sete participantes que estavam cursando Letras-Inglês no primeiro semestre de 2018. Os dados apresentados provêm da descrição da atividade, das respostas dos participantes a questionários e das narrativas de aprendizagem escritas por eles. Como resultados destacam-se, principalmente, a promoção de práticas de leitura de textos multimodais e o desenvolvimento do diálogo colaborativo.
Trabalhos em Linguística Aplicada, 2019
Our objective is to discuss decolonial and, mainly, posthumanist perspectives, as we engage in an... more Our objective is to discuss decolonial and, mainly, posthumanist perspectives, as we engage in an inter-epistemic dialogue, which encompasses discussions on matter and language. At first, we address Indigenous thoughts in order to relate them to decolonial and posthumanist worldviews, briefly concentrating our attention on some arguments concerning their relation, and we justify our choices. We draw on critiques of colonial and humanist ideas about humans, nonhuman others and matter, and we then discuss traditional conceptions of language. From a posthumanist framework, we approach understandings of language that directly intertwine it with materiality. Based on the problematizations we present, our aim is to expand understandings of what it means to be human and perceptions of language, as we become involved in a project that seeks to see and go beyond human hubris. Therefore, we encourage an onto-epistemological review of language, based on its entanglement with matter.
Colombian Applied Linguistics Journal, 2019
Within a special focus on applied linguistics, in this text Pennycook scrutinizes posthumanism as... more Within a special focus on applied linguistics, in this text Pennycook scrutinizes posthumanism as a construct and questions the ontological status of human beings, as the material world that surrounds and constitutes us becomes one of the central elements of attention. Much of the discussion is inspired by contemporary reevaluations of Indigenous knowledge and of our relationship with the world.
Trabalhos em Linguística Aplicada, 2019
The focus of this study is on the interactions five pairs of students had in order to carry out a... more The focus of this study is on the interactions five pairs of students had in order to carry out a collaborative writing activity. The research was conducted in a language school of Goiânia, in Goiás, Brazil, with ten EFL/ESL students, in 2015. The objectives of this investigation are: a) to observe and discuss the elements that stand out during the students’ interactions; and b) to investigate these learners’ perceptions of the experience. This study is grounded on sociocultural theory (DONATO, 1994; HALL, 2001; VYGOTSKY, 1978) and collaborative language learning (FIGUEIREDO, 2005, 2006, 2008, 2015; OXFORD, 1997). The theoretical assumptions that guide this research consider interaction and collaboration as essential elements for language learning development. This is a qualitative case study (GODOY, 2006; TELLES, 2002), and the sources used to generate the data are questionnaires, audio recordings of the students’ interactions and semi-structured interviews. The elements that stand out in this investigation are related to the potentialities of dialogic interactions, which foster scaffolding, mutual support, and the promotion of learners’ autonomy. In addition, the learners highlight some positive aspects they could perceive from the experience, such as each other’s help and the possibility to access more ideas; as negative aspects, they point out disagreements and conflicts they had to handle during the interactions.
Revista A Palavrada, 2018
O presente artigo busca discutir os conceitos de cultura, língua e interculturalidade, suas relaç... more O presente artigo busca discutir os conceitos de cultura, língua e interculturalidade, suas relações e interconexões, enfocando, mais especificamente, o contexto de ensino e aprendizagem de línguas, embasados em Kramsch, (1998, 2013), Corbett (2003) Risager (2005, 2006, 2010, 2015), Spencer-Oatey e Franklin (2009), Hall (2012), entre outros. Portanto, se caracteriza como uma revisão de literatura sobre os elementos mencionados. Após a discussão sobre cultura e língua, algumas reflexões concernentes aos fluxos culturais e linguísticos e ao conceito de linguacultura são apresentadas. Sequencialmente, a interculturalidade é tratada, de modo a focalizar nos seguintes tópicos específicos: competência intercultural, o ensino de línguas e sua relação com cultura e língua; língua, cultura e currículo; a sala de aula intercultural; e o currículo intercultural.
Revista Versalete, 2016
In this paper, our purpose is to analyze aspects of the contemporary cinematographic adaptation K... more In this paper, our purpose is to analyze aspects of the contemporary cinematographic adaptation King of Texas, by comparing and contrasting them to the original Shakespearean play King Lear. The main topics discussed are old age, family, love, evil, power, justice, madness, wisdom, language and communication, gender issues, stereotypes, loyalty and forgiveness. Our analysis focuses on how King Lear is adapted and resignified in a different time and context, observing changes in plot, setting, language, characters, among others.
Thesis/Dissertation by Laryssa Paulino de Queiroz Sousa
A posthumanist perspective on an English course at a private language school, 2022
This doctoral dissertation has as its main focus the discussion of an English language education ... more This doctoral dissertation has as its main focus the discussion of an English language education experience from a posthumanist perspective. This study was done with a group of six students at a private language school located in Goiânia, in the state of Goiás, in the Central West region of Brazil, in 2019. In addition to being the inquirer, I was also the teacher of that group. In this investigation, supported by arguments from posthumanism aligned with critical applied linguistics, I seek to promote a deconstruction of understandings of what it means to be human, along with the questioning of what language is and what it involves, and the problematization of relations between human and nonhuman entities. In this regard, materiality and discourse are conceived as intertwined. This undertaking is grounded in reflections from postqualitative inquiry and postfoundational frameworks; more specifically, it is characterized as a posthumanist study. For the generation of empirical material, which occurred from August to December (i.e., during one semester), the apparatuses that became part of the study were the following: a) an initial questionnaire; b) classroom intra-actions with the learners, which were filmed, audio recorded, and transcribed; c) students’ activities done throughout the semester; d) reflective and diffractive field notes; and e) intraviews. The discussion of the empirical material is divided into two main topics: sociomateriality of (human) bodies and material-discursive ideologies of language and language education. As posthumanist scholars have pointed out, by and large, academics involved in the humanities and social sciences have often neglected material aspects when it comes to discourse, and because of that my objective is to problematize not simply social aspects (as it has been the focus of critical applied linguistics), but rather sociomaterial ones, based on the events that occurred throughout the study. As unfoldings of this experience, the reflections on bodies, issues of identity, especially class, race and ethnicity, gender, and age presented in this work offer a post-anthropocentric viewpoint from events that the students and I experienced. Regarding language and language education, I discuss the learners’ perceptions, attitudes, and actions as well as my own as material-discursive practices, with a focus on our intra-actions with the classroomscape and technologies, the assessment and tests, and their language learning projects. As I draw on the aforementioned perspectives, I aim to show how matter mattered in this language education experience.
Reflexões sobre educação crítica de língua inglesa: uma pesquisa colaborativa de formação docente em uma escola de idiomas, 2017
O estudo desenvolvido teve como enfoque a discussão da educação linguística crítica (DUBOC, 2012,... more O estudo desenvolvido teve como enfoque a discussão da educação linguística crítica (DUBOC, 2012, 2014; NORTON; PAVLENKO, 2004; OKAZAKI, 2005; PENNYCOOK, 1999, 2001, 2012, 2017; URZÊDA-FREITAS; PESSOA, 2014, entre outros/as) com docentes de língua inglesa de uma escola de idiomas, localizada em Goiânia, por meio de uma experiência colaborativa de formação crítica docente (ELLSWORTH, 1989; HAWKINS; NORTON, 2009; KUMARAVADIVELU, 2012; PESSOA; URZÊDA-FREITAS, 2012; SILVESTRE, 2016, entre outros/as). Essas perspectivas teóricas são fundamentadas pela Linguística Aplicada Crítica (FABRÍCIO, 2006; MOITA LOPES, 2006a, 2006b, 2013a, 2013b; PENNYCOOK, 1990, 2001, 2004, 2006, 2008, 2010), na qual o processo de ensino-aprendizagem é visto como um ato politizado; a sala de aula, como um espaço de práticas sociais; e docentes e discentes, como agentes ativos/as de suas realidades. A pesquisa é caracterizada como qualitativa (DENZIN; LINCOLN, 2013) e colaborativa (IBIAPINA, 2008; TELES; IBIAPINA, 2009), tendo sido desenvolvida por um grupo de oito docentes e por mim no período de setembro a dezembro de 2015. Durante o estudo, as atividades implementadas foram: leitura e discussão de seis textos acadêmicos e problematização do processo de ensino-aprendizagem de inglês à luz desses textos. Assim, os objetivos do estudo foram: 1) discutir quais reflexões sobre educação linguística crítica se sobressaíram e 2) problematizar como se caracterizou e como os/as educadores/as interpretaram a experiência de formação docente vivenciada, fundamentada pela Linguística Aplicada Crítica. Questionário inicial, discussões do grupo focal sobre os textos selecionados (gravadas em áudio), entrevistas (também gravadas em áudio), anotações de campo e narrativas pessoais constituem as fontes do material empírico. Em relação ao processo de ensino-aprendizagem de línguas, os/as docentes enfocaram a discussão de suas compreensões sobre a perspectiva de educação linguística crítica, de modo a realçar suas realidades locais e sua agência, a questionar conflitos e relações de poder em sala de aula e a problematizar o material didático usado na escola. No que concerne à formação de professores/as de línguas, destacaram-se a preparação docente e os desafios para a implementação de um trabalho crítico, os princípios relacionados a essa perspectiva e cuidados relativos ao seu desenvolvimento e os entraves e as contribuições da pesquisa para o grupo participante.
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Papers & Chapters by Laryssa Paulino de Queiroz Sousa
No primeiro capítulo, Ensinando para a incerteza da comunicação: o desafio de distanciar a educação linguística e a formação docente das ideologias modernas de língua, Pedro Augusto de Lima Bastos, Rosane Rocha Pessoa, Fernanda Caiado da Costa Ferreira e Laryssa Paulino de Queiroz Sousa problematizam a língua, partindo de seu conceito como uma entidade abstrata, fechada e independente das/os falantes e de suas implicações na educação linguística e na formação docente. Com base em Harris (1980), Makoni e Pennycook (2007), Pratt (2012, 2013) e Nascimento (2017), discutem como a linguística moderna desassociou a língua de seus falantes, ao concebê-la como um objeto de estudo capaz de ser analisado e mensurado, tornando-se, assim, cúmplice de ideologias nacionalistas e coloniais, que reproduzem a ideia de que a língua estaria fixada em um lugar. Em 2017, Bastos conduziu uma experiência de formação docente com alunas/os do curso de Letras-Inglês em uma universidade brasileira. Em uma das aulas, as/os alunas/os leram um texto acadêmico (ASSIS-PETERSON; COX, 2013) e analisaram um vídeo de uma brasileira falando inglês em Londres, sendo que a produção linguística dela não seria aceita ao considerar o inglês padrão como norma. Bastos, Pessoa, Ferreira e Sousa discutem a diferença das impressões das/os alunas/os sobre a fala da brasileira, em dois momentos, para defender o distanciamento de nossas práxis das ideologias modernas de língua na educação linguística e na formação docente, levando em conta aspectos que têm sido desconsiderados pela linguística moderna, tais como o corpo, o contexto e os múltiplos recursos linguísticos.
Thesis/Dissertation by Laryssa Paulino de Queiroz Sousa
No primeiro capítulo, Ensinando para a incerteza da comunicação: o desafio de distanciar a educação linguística e a formação docente das ideologias modernas de língua, Pedro Augusto de Lima Bastos, Rosane Rocha Pessoa, Fernanda Caiado da Costa Ferreira e Laryssa Paulino de Queiroz Sousa problematizam a língua, partindo de seu conceito como uma entidade abstrata, fechada e independente das/os falantes e de suas implicações na educação linguística e na formação docente. Com base em Harris (1980), Makoni e Pennycook (2007), Pratt (2012, 2013) e Nascimento (2017), discutem como a linguística moderna desassociou a língua de seus falantes, ao concebê-la como um objeto de estudo capaz de ser analisado e mensurado, tornando-se, assim, cúmplice de ideologias nacionalistas e coloniais, que reproduzem a ideia de que a língua estaria fixada em um lugar. Em 2017, Bastos conduziu uma experiência de formação docente com alunas/os do curso de Letras-Inglês em uma universidade brasileira. Em uma das aulas, as/os alunas/os leram um texto acadêmico (ASSIS-PETERSON; COX, 2013) e analisaram um vídeo de uma brasileira falando inglês em Londres, sendo que a produção linguística dela não seria aceita ao considerar o inglês padrão como norma. Bastos, Pessoa, Ferreira e Sousa discutem a diferença das impressões das/os alunas/os sobre a fala da brasileira, em dois momentos, para defender o distanciamento de nossas práxis das ideologias modernas de língua na educação linguística e na formação docente, levando em conta aspectos que têm sido desconsiderados pela linguística moderna, tais como o corpo, o contexto e os múltiplos recursos linguísticos.