Resumo Quais as implicações da pandemia para a população em situação de rua? Quais foram as respo... more Resumo Quais as implicações da pandemia para a população em situação de rua? Quais foram as respostas do Estado? Há um novo perfil de pessoas em situação de rua? Esses são alguns dos elementos discutidos neste artigo, cujo objetivo é debater sobre as implicações das medidas de contenção da pandemia do novo coronavírus para a vida desse grupo populacional. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, feita em dois sítios digitais no período entre março a julho de 2020, pautada pela teoria crítica. Os resultados indicam que houve crescimento dos que vivem nas ruas, e sua sobrevivência foi obstaculizada, visto a impossibilidade ou redução da realização dos trabalhos informais, sua principal fonte de sobrevivência. O Estado brasileiro ampliou o número de vagas em abrigos, criou abrigos emergenciais, instalou pias em locais públicos, todavia, tais medidas foram insuficientes para lidar com a questão. Palavras-chave: População em situação de rua. Pandemia. Papel do Estado.
A Ruy Fausto, que acompanhou a formação do Latesfip e de quem recebemos nossas primeiras críticas... more A Ruy Fausto, que acompanhou a formação do Latesfip e de quem recebemos nossas primeiras críticas e incentivos.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2005
Em uma iniciativa inédita na história recente das políticas sociais brasileiras, o Governo Federa... more Em uma iniciativa inédita na história recente das políticas sociais brasileiras, o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), adotou medidas que possibilitam a formulação participativa de políticas públicas nacionalmente articuladas dirigidas às pessoas em situação de rua. A população em situação de rua é um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, vínculos interrompidos ou fragilizados e inexistência de moradia convencional regular, sendo compelidos a utilizarem a rua como espaço de moradia e sustento, por contingência temporária ou de forma permanente. Com o objetivo de colher opiniões e estabelecer desafios e estratégias coletivas para a construção de tais políticas, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, por meio da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), organizou e realizou o I Encontro Nacional sobre População em Situação de Rua, nos dias 01 e 02 de setembro de 2005, em Brasília.
A Ruy Fausto, que acompanhou a formação do Latesfip e de quem recebemos nossas primeiras críticas... more A Ruy Fausto, que acompanhou a formação do Latesfip e de quem recebemos nossas primeiras críticas e incentivos.
Resumo: O autor sustenta o argumento de que a pandemia do corona vírus irá acelerar e tornar mais... more Resumo: O autor sustenta o argumento de que a pandemia do corona vírus irá acelerar e tornar mais dramático o aprofundamento da crise do capitalismo. Com isso se arma uma convergência do terror: estado de exceção definitivo e sem maquiagens com economia de guerra sem guerra regular. Palavras chaves: crise do capitalismo; estado de exceção; economia de guerra I A oportunidade fará a exceção se tornar definitivamente regra. O covid 19 cria uma mobilização pertinente a um estado de guerra. Trata-se de uma emergência, embora ela pudesse ser enfrentada numa outra perspectiva. A doença exige cuidados e ampla divulgação das suas causas, e não de soldados e leis marciais. Que sejam os exércitos e as polícias, juntamente com o saber médico que, de todas as disciplinas, talvez seja uma das mais amigáveis ao poder e parceira de longas jornadas adentro das marchas militares, quem organiza e impõe a ordem, não é nenhum acaso. Sempre que uma situação catastrófica é ordenada pela força, é o moderno patriarcado quem está a postos e se recompondo para os próximos passos, mesmo que ele esteja totalmente implicado nas causas da peste. Da China aos EUA, passando pela Europa, as leis marciais que prendem ou multam quem sai da quarentena não têm nada de um exercício da autonomia que tanto orgulhou no passado os defensores do sujeito da modernidade. Albert Camus, num de seus contos, comenta a diferença entre uma solidão escolhida-neste caso, a do isolamento como o melhor meio para preservar a vida-e uma solidão imposta-como alguém que subliminarmente avisa que possui um poder de morte sobre todos.
A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo... more A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudiável a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo
Resumo Quais as implicações da pandemia para a população em situação de rua? Quais foram as respo... more Resumo Quais as implicações da pandemia para a população em situação de rua? Quais foram as respostas do Estado? Há um novo perfil de pessoas em situação de rua? Esses são alguns dos elementos discutidos neste artigo, cujo objetivo é debater sobre as implicações das medidas de contenção da pandemia do novo coronavírus para a vida desse grupo populacional. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, feita em dois sítios digitais no período entre março a julho de 2020, pautada pela teoria crítica. Os resultados indicam que houve crescimento dos que vivem nas ruas, e sua sobrevivência foi obstaculizada, visto a impossibilidade ou redução da realização dos trabalhos informais, sua principal fonte de sobrevivência. O Estado brasileiro ampliou o número de vagas em abrigos, criou abrigos emergenciais, instalou pias em locais públicos, todavia, tais medidas foram insuficientes para lidar com a questão. Palavras-chave: População em situação de rua. Pandemia. Papel do Estado.
A Ruy Fausto, que acompanhou a formação do Latesfip e de quem recebemos nossas primeiras críticas... more A Ruy Fausto, que acompanhou a formação do Latesfip e de quem recebemos nossas primeiras críticas e incentivos.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2005
Em uma iniciativa inédita na história recente das políticas sociais brasileiras, o Governo Federa... more Em uma iniciativa inédita na história recente das políticas sociais brasileiras, o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), adotou medidas que possibilitam a formulação participativa de políticas públicas nacionalmente articuladas dirigidas às pessoas em situação de rua. A população em situação de rua é um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, vínculos interrompidos ou fragilizados e inexistência de moradia convencional regular, sendo compelidos a utilizarem a rua como espaço de moradia e sustento, por contingência temporária ou de forma permanente. Com o objetivo de colher opiniões e estabelecer desafios e estratégias coletivas para a construção de tais políticas, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, por meio da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), organizou e realizou o I Encontro Nacional sobre População em Situação de Rua, nos dias 01 e 02 de setembro de 2005, em Brasília.
A Ruy Fausto, que acompanhou a formação do Latesfip e de quem recebemos nossas primeiras críticas... more A Ruy Fausto, que acompanhou a formação do Latesfip e de quem recebemos nossas primeiras críticas e incentivos.
Resumo: O autor sustenta o argumento de que a pandemia do corona vírus irá acelerar e tornar mais... more Resumo: O autor sustenta o argumento de que a pandemia do corona vírus irá acelerar e tornar mais dramático o aprofundamento da crise do capitalismo. Com isso se arma uma convergência do terror: estado de exceção definitivo e sem maquiagens com economia de guerra sem guerra regular. Palavras chaves: crise do capitalismo; estado de exceção; economia de guerra I A oportunidade fará a exceção se tornar definitivamente regra. O covid 19 cria uma mobilização pertinente a um estado de guerra. Trata-se de uma emergência, embora ela pudesse ser enfrentada numa outra perspectiva. A doença exige cuidados e ampla divulgação das suas causas, e não de soldados e leis marciais. Que sejam os exércitos e as polícias, juntamente com o saber médico que, de todas as disciplinas, talvez seja uma das mais amigáveis ao poder e parceira de longas jornadas adentro das marchas militares, quem organiza e impõe a ordem, não é nenhum acaso. Sempre que uma situação catastrófica é ordenada pela força, é o moderno patriarcado quem está a postos e se recompondo para os próximos passos, mesmo que ele esteja totalmente implicado nas causas da peste. Da China aos EUA, passando pela Europa, as leis marciais que prendem ou multam quem sai da quarentena não têm nada de um exercício da autonomia que tanto orgulhou no passado os defensores do sujeito da modernidade. Albert Camus, num de seus contos, comenta a diferença entre uma solidão escolhida-neste caso, a do isolamento como o melhor meio para preservar a vida-e uma solidão imposta-como alguém que subliminarmente avisa que possui um poder de morte sobre todos.
A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo... more A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudiável a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo
, 15/03/2020-Blog The next recession Quando esse desastre terminar, tenho certeza de que a teoria... more , 15/03/2020-Blog The next recession Quando esse desastre terminar, tenho certeza de que a teoria econômica dominante, assim como as autoridades responsáveis, alegarão que tudo não passou de uma crise exógena, a qual nada deveu às falhas inerentes ao modo de produção capitalista e à estrutura social da sociedade. Foi o vírus que produziu todo o problema. Pois, foi esse o argumento do "mainstream" após a Grande Recessão de 2008-9. E ele será, sem dúvidas, repetido em 2020. Enquanto escrevo, a pandemia de coronavírus (como agora é definida oficialmente) ainda não atingiu um pico. Havendo aparentemente começado na China (embora exista alguma evidência de que possa ter começado em outros lugares também), agora se espalhou pelo mundo. Nesse momento, o número de infecções é maior fora da China do que dentro. Os casos da China pararam; em outros lugares ainda há um aumento exponencial. Essa crise sanitária criou pânico nos mercados financeiros. Os mercados de ações caíram 30% no espaço de semanas. Acabou o mundo de fantasia (capital fictício) dos ativos financeiros crescentes porque estavam sendo financiados por custos cada vez menores de empréstimos. O COVID-19 parece ser um "desconhecido, bem desconhecido". Afigura-se como uma causa do tipo "cisne negro", semelhante àquela que produziu um colapso financeiro global e que desencadeou a Grande Recessão há mais de dez anos. Mas o COVID-19, assim como o colapso financeiro, não é realmente um meteorito que caiu do céu-um "choque" exógeno em uma economia capitalista que, de outra forma, tenderia
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