Papers by Carolina Fonseca
Revista Estado da Arte
Este texto faz uma reflexão dos levantes mobilizados pela Arte Indígena Contemporânea, mais espec... more Este texto faz uma reflexão dos levantes mobilizados pela Arte Indígena Contemporânea, mais especificamente aqueles enredados pelas giras e voltas que o manto tupinambá tem desenhado no diagrama da dita arte contemporânea brasileira. A partir das exposições Um outro céu (2020) e Kwá Yepé Turusú Yuriri Assojaba Tupinambá - Essa é a grande volta do manto tupinambá (2021), ambas agregadas em torno do trabalho de Glicéria Tupinambá e na ativação “Ativação Morî' erenkato eseru' - Cantos para a vida”, realizada por Daiara Tukano e Jaider Esbell, na exposição Véxoa: nós sabemos (2020), o Levante dos mantos reúne um conjunto de confrontos éticos-estéticos e políticos ante a autoridade e a naturalização do espúrio e dos saqueamentos coloniais, na expectativa de fazer ressoar as incessantes disputas de narrativas no campo das artes, com protagonismo do movimento autodeclarado como Arte Indígena Contemporânea (ESBELL, 2020).
Argumentos Pró-Educação, 2020
Este é um relato de experiência sobre a construção da história YAMANI, publicada no livro “Kijetx... more Este é um relato de experiência sobre a construção da história YAMANI, publicada no livro “Kijetxawê Zabelê – Aldeia Kaí”, em 2019, e construído juntamente com as crianças da comunidade pataxó da Aldeia Kaí. O texto parte do processo de construção poético dessa história e se enreda em vivências no território expandido da escola Kijetxawê Zabelê, com o intuito de pensar a presença do imaginário dos encantados entre as crianças da comunidade, assim como refletir sobre a experiência de criação de um livro vivo. O trabalho descreve procedimentos de criação coletiva com as crianças, assim como documenta suas etapas de criação, ao passo em que reflete sobre a escola como espaço expandido da aldeia.
Revista Mundaú, 2021
Movendo-se entre uma constelação de encontros, entre professores e estudantes do Ensino Superior ... more Movendo-se entre uma constelação de encontros, entre professores e estudantes do Ensino Superior e Básico, entre a rede de artistas do coletivo gráfico Sociedade da Prensa e o Colégio Estadual Kijetxawê Zabelê, das comunidades pataxó de Cumuruxatiba e sujeitos vindos de diferentes lugares da Bahia e do Brasil, este artigo se põe a pensar quais terrenos e confluências foram acionados na criação coletiva de uma tipografia pataxó. Denominada pela comunidade de ATXÚHU KAÍ, é um alfabeto pataxó constituído a partir de uma série de carimbos artesanais em madeira, produzidos em encontros de saberes, conduzidos pela professora, artista e coordenadora pedagógica Rita Pataxó. Nos elos entre aldeia, escola indígena e universidade, o texto percorre os vetores de um processo criativo coletivo, em que se descortinam movimentos de uma contra-colonização epistêmica.
Educação Online, 2021
Este texto apresenta o projeto “Saberes, textualidades e visualidades interculturais: potencialid... more Este texto apresenta o projeto “Saberes, textualidades e visualidades interculturais: potencialidades de tramas-grafias para retomadas epistêmicas”, realizado no âmbito do Núcleo Takinahaky de Formação Superior Indígena, da Universidade Federal de Goiás. Ele tem como eixo a noção de “Retomada Epistêmica” e se desenvolve por meio de atividades acadêmicas vinculadas ao estudo do tema contextual: Terra, território e sustentabilidade. O objetivo da proposta é pensar, problematizar e produzir conhecimento sobre o território, entendido tanto em relação aos espaços originários, como em relação ao espaço acadêmico. Em seguida, busca-se problematizar processos de violência epistêmica, presentes nos distintos espaços. Nesse sentido, por meio do campo expandido das artes visuais, apresentamos imagens-conhecimentos que expressam e produzem relações entre saberes indígenas e não indígenas e refletem sobre a presença indígena em espaços acadêmicos.
Folder exposição "Loteamento", 2018
L.O.T.E.A.M.E.N.T.O. foi uma proposta de ocupação dos espaços da Galeria da FAV pel@s estudantes ... more L.O.T.E.A.M.E.N.T.O. foi uma proposta de ocupação dos espaços da Galeria da FAV pel@s estudantes da UFG - atuais e egressos.
Toda a galeria foi parcelada em lotes de diferentes dimensões e qualidades, que receberam propostas de ocupação de artistas com trabalhos de múltiplas naturezas.
Entendemos todo o percurso desse projeto - o loteamento da galeria, visita ao espaço loteado, inscrição de propostas e seleção, montagem e exposição - como um processo de experimentação contínua e o mais aberto possível, que já gerou diversos resultados, cada etapa com suas particularidades.
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Papers by Carolina Fonseca
Toda a galeria foi parcelada em lotes de diferentes dimensões e qualidades, que receberam propostas de ocupação de artistas com trabalhos de múltiplas naturezas.
Entendemos todo o percurso desse projeto - o loteamento da galeria, visita ao espaço loteado, inscrição de propostas e seleção, montagem e exposição - como um processo de experimentação contínua e o mais aberto possível, que já gerou diversos resultados, cada etapa com suas particularidades.
Toda a galeria foi parcelada em lotes de diferentes dimensões e qualidades, que receberam propostas de ocupação de artistas com trabalhos de múltiplas naturezas.
Entendemos todo o percurso desse projeto - o loteamento da galeria, visita ao espaço loteado, inscrição de propostas e seleção, montagem e exposição - como um processo de experimentação contínua e o mais aberto possível, que já gerou diversos resultados, cada etapa com suas particularidades.