Cada missionário deve compor um diário desde o dia da sua partida e durante todo o tempo que passa na missão. Este diário deverá conter notícias sobre o seu estado de saúde, as suas impressões da viagem, os seus feitos apostólicos, o progresso da missão à qual foi destinado, os costumes locais, notícias da geografia, etnografia, história natural, etc., e deverá enviá-lo, pelo menos, a cada seis meses ao superior geral.
(Regulamentos Instituto Missionário da Consolata, 1901, p. 34)
E em 1902 partiram os primeiros quatro missionários em direção ao Quénia, enviados pelo fundador José Allamano.
Uma aventura que ainda hoje dura. Em 2013, tive a oportunidade de ler o diário da missão de Marandallah, na Costa do Marfim. Este ano, a assombrosa possibilidade de desenhar alguns dos milhares de objetos que os missionários foram trazendo das missões desde o início do séc. passado. Foi uma impressionante viagem na história, à procura da nossa etnografia pessoal.
Tudo isto no retiro de diários gráficos deste ano, em Turim.
O próximo já está a ser sonhado...