segunda-feira, maio 25, 2015

Arqueologia etnográfica


Cada missionário deve compor um diário desde o dia da sua partida e durante todo o tempo que passa na missão. Este diário deverá conter notícias sobre o seu estado de saúde, as suas impressões da viagem, os seus feitos apostólicos, o progresso da missão à qual foi destinado, os costumes locais, notícias da geografia, etnografia, história natural, etc., e deverá enviá-lo, pelo menos, a cada seis meses ao superior geral.
(Regulamentos Instituto Missionário da Consolata, 1901, p. 34)

E em 1902 partiram os primeiros quatro missionários em direção ao Quénia, enviados pelo fundador José Allamano.
Uma aventura que ainda hoje dura. Em 2013, tive a oportunidade de ler o diário da missão de Marandallah, na Costa do Marfim. Este ano, a assombrosa possibilidade de desenhar alguns dos milhares de objetos que os missionários foram trazendo das missões desde o início do séc. passado. Foi uma impressionante viagem na história, à procura da nossa etnografia pessoal.

Tudo isto no retiro de diários gráficos deste ano, em Turim. 
O próximo já está a ser sonhado...

quarta-feira, maio 06, 2015

o caderno


O caderno é assim mesmo: o local privilegiado para fazer isto tudo sem medo de errar...

sábado, maio 02, 2015

Simpósio em Singapura



Não sei explicar isto de uma maneira melhor:
Participar no maior evento internacional dos Urban Sketchers é semelhante a ter a coragem de limpar a caixa de aguarelas. As cores que já lá estavam misturadas, fruto de todas as experiências passadas, devem ser removidas para darmos lugar à novidade e ao inseguro. 
É sermos como uma esponja que deve absorver tudo ao pormenor. No final, quando a espremermos, logo se vê o que ficou e que passará, inevitavelmente, a ser prática e experiência quotidiana...