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275 pages, Paperback
First published January 1, 1992
"Six days ago, a man blew himself up by the side of a road in Wisconsin."Assim começa este Leviathan. A história é contada na primeira pessoa por Peter Aaron, um escritor, que, ao tomar conhecimento daquela notícia, imediatamente percebe que ela diz respeito ao seu melhor amigo: o também escritor Benjamin Sachs, personagem central deste romance. Começando por nos revelar um desfecho, o autor estrutura a narrativa de modo a manter o interesse do leitor relativamente aos acontecimentos e às motivações que concorreram para esse desfecho.
“In fifteen years, Sachs traveled from one end of himself to the other, and by the time he came to that last place, I doubt he even knew who he was anymore. So much distance had been covered by then, it wouldn't have been possible for him to remember where he had begun.”
“No matter how wild we think our inventions might be, they can never match the unpredictability of what the real world continually spews forth. This lesson seems inescapable to me now. Anything can happen. And one way or another, it always does.”Do que me tem sido dado observar, Paul Auster e as suas obras parecem dividir um pouco os leitores, sendo o autor por vezes criticado por reciclar fórmulas. Para já, e com apenas dois romances deste autor na minha bagagem literária, não é essa a minha opinião. Fica-me sim a impressão de um excelente contador de histórias e um habilidoso desenhador de personagens. E este Leviathan poderá não ser uma obra-prima, mas é um daqueles livros que nos faz estar de bem com a leitura.