Papers by Cláudia Nóbrega
A comunicação que propomos assenta numa reflexão sobre os domínios de autonomia curricular (DAC),... more A comunicação que propomos assenta numa reflexão sobre os domínios de autonomia curricular (DAC), tendo por base uma memória descritiva realizada numa instituição de ensino privado da área metropolitana do Porto, no ano letivo de 2018-2019. Os DAC constituem uma opção curricular de trabalho interdisciplinar e ou articulação curricular, tendo por base as aprendizagens essenciais emanadas pelo Ministério da Educação. Deste modo, os DAC surgem como uma resposta à inovação pedagógica, na medida em que promovem o trabalho prático e/ou experimental e possibilitam aos alunos a interligação das várias áreas do conhecimento que possuem nos seus currículos escolares. Como palco, as aulas de DAC seguiram a metodologia do trabalho por projeto em torno do tema «O que vale o Vale do Ave?». Como bastidores, as disciplinas de História e Geografia de Portugal, Ciências Naturais, Físico-Química, Português e Estudo do Meio, que cantaram em uníssono com os atores principais: os alunos de primeiro, quin...
Vanessa Leal por participarem em todas as minhas conquistas, por me erguerem das dificuldades e, ... more Vanessa Leal por participarem em todas as minhas conquistas, por me erguerem das dificuldades e, sobretudo, pelos momentos felizes que sempre passámos. Ao Stéphane Ferreira, pelo amor, amizade, companheirismo e confiança, que fazem de mim uma mulher cada dia mais feliz.
Os vários problemas com que as cidades se debatem ao longo do tempo suscitam vários debates, em q... more Os vários problemas com que as cidades se debatem ao longo do tempo suscitam vários debates, em que se questionam as políticas urbanas.
Introdução O presente trabalho insere-se no âmbito do Seminário II do curso de História, ramo de ... more Introdução O presente trabalho insere-se no âmbito do Seminário II do curso de História, ramo de História e Geografia, orientado pela Doutora Maria Manuela Bastos Tavares Ribeiro, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em Junho de 2013, e tem como finalidade o estudo de várias personalidades célebres na construção da união europeia, como é o caso de Paul-Henri Spaak, tendo como pontos de estudo as suas origens biográficas, formação profissional e influências com outras celebridades, a fim de perceber qual o seu papel na formação do Benelux e no Mercado Comum, entendo a sua perspectiva política. O ano de 1945 é, para a Europa, o ano zero: fim da hegemonia da Europa, desmantelamento do velho sistema de relações internacionais; começo irremediável da dependência; esgotamento material e humano; destruições maciças, perdas irreparáveis e prestígio político dos grandes Estados europeus profundamente abalado: a França desacreditada e ocupada pela Alemanha nazi; a Itália com pouco peso nas negociações; a Alemanha destruída e culpabilizada; e o Reino Unido exausto, sem marinha nem aviação, sem recursos financeiros nem capacidades materiais. Perante esta situação, duas potências extraeuropeias decidem o destino do Velho Continente: Estados Unidos da América e União Soviética.
Introdução O presente trabalho realiza-se no âmbito da unidade curricular de Ética e Deontologia,... more Introdução O presente trabalho realiza-se no âmbito da unidade curricular de Ética e Deontologia, inserida no Mestrado de Ensino de História e Geografia no 3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário, leccionada pela Doutora Lídia Pires na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Tal como o título indica, o trabalho irá abordar qual o papel do professor quanto ou bullying, ou seja, o objetivo deste trabalho é entender o que é que nós, futuros professores, podemos fazer em situações de bullying nos nossos alunos. Penso que o tema é pertinente nesta unidade curricular porque, por um lado, abordarei o assunto numa perspetiva ética e moral ao fazer uma reflexão sobre os nossos valores e princípios e a fundamentação racional de qualquer moral que distinga o bem do mal. Daí achar que a ética é também uma forma de combate à indiferença e que deste modo se torna fulcral agirmos e combatermos este problema presente em todas as escolas do mundo, e também num contexto deontológico, ao analisar quais são os nossos deveres profissionais, pois temos uma relação direta com o outro, neste caso, com os alunos, apresentando alguns métodos de identificar sinais de alarme e certas estratégias educativas que podemos adotar. Quanto à estrutura, dividi o meu estudo em seis partes. Para começar, farei uma abordagem quanto ao significado da palavra bullying em dois tiposconceptual e operativa, ligando-a ao valor da disciplina. No capítulo seguinte, irei situar esta problemática no nosso país. Numa terceira parte, irei analisar que características e que efeitos é que estas práticas agressivas têm tanto para a vítima como para o agressor. Perante isto, no capítulo seguinte, apresentarei algumas atitudes e programas de intervenção que o professor e a escola poderão tomar para prevenir ou remediar a situação. De seguida, no capítulo quinto deste estudo, irei falar de alguns casos reais de bullying em Portugal e no Mundo, e para terminar abordarei mais especificamente a questão ética e deontológica do tema. No final, como é habitual, farei uma reflexão onde apresentarei as minhas conclusões e a apreciação do trabalho. O docente e o bullying 4 I. O conceito de bullyinganálise conceptual e operativa Hoje em dia, o estudo das relações interpessoais, no contexto escolar, tem vindo a ganhar relevo e é cada vez mais matéria de preocupação e reflexão. Deste modo, a definição de bullying tem de ser feita associada a um contexto, porque às vezes as definições mostram-se muito restritas e pontuais ao esquecerem-se da importância, significação e articulação deste fenómeno com outros. Conceptualmente falando, o bullying define-se por um conjunto de comportamentos agressivos de intimidação e que apresentam um agrupado de caraterísticas comuns, que por vezes resultam em práticas violentas exercidas por um indivíduo ou em grupo, com carácter regular e frequente. De facto, a palavra em si não pode ser traduzida à letra, pelo que se procurássemos sinónimos eles poderiam ser agredir, vitimar, violentar, maltratar, humilhar, intimidar, assédio sexual ou ainda o "fazer mal". O que sobretudo importa reter é que este conceito remete para a intenção, ou seja, uma vontade consciente e desejo de magoar alguém. Na prática, o bullying assume várias formas, desde agressões ao nível psicológico, como chantagear, ameaçar, insultar ou a exclusão social, ou também físico, como bater, empurrar, roubar. Estas situações não são estranhas a ninguém, pois todos nós já participamos em situações de agressão, quer como agente passivo, agressor ou vítima. Porém, não é demais chamar a atenção para a necessidade de distinguir o bullying de algumas práticas agressivas, como brincadeiras ou treinos agressivos que exijam o envolvimento físico dos intervenientes mas onde não há a intenção de magoar alguém. A intenção é o fator que distingue bullying de outras práticas agressivas (por exemplo, o boxe, um desporto violento). É, também, essencial falar um pouco de indisciplina. Entendendo que a indisciplina é o não cumprimento das normas, o mesmo implica a definição de regras implícitas e explícitas, o que exige a capacidade de autocontrolo por parte de cada um, podendo serem mudadas com o decorrer do tempo desde que acordadas por todos. Estas noções são muito importantes para a definição das políticas educativas das escolas. O conceito de indisciplina é também variável, isto é, o que para uns é indisciplina, para outros não é.
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