Conference Presentations by Catarina Rosa
Escola de Outono, 2021
Poster apresentado na Escola de Outono de 2021, em Castelo de Vide.
Póster apresentado na 4ª edição da Escola de Outono em Estudos Medievais (2020)
Póster apresentado na 3ª edição da Escola de Outono em Estudos Medievais (2019)
Póster apresentado na 2ª edição da Escola de Outono em Estudos Medievais (2018)
Thesis Chapters by Catarina Rosa
Dissertação de Mestrado em História Medieval, 2020
Após a conquista da cidade de Lisboa, em 1147, o poder régio procurou assegurar o aproveitamento ... more Após a conquista da cidade de Lisboa, em 1147, o poder régio procurou assegurar o aproveitamento fiscal deste núcleo urbano, através da organização de um complexo aparato fiscal, cuja constituição teve início no rescaldo da conquista. Todavia, só mais tarde, em 1179, é que se procedeu ao seu enquadramento normativo, sob a forma de uma carta de foral. A partir da análise deste texto é possível fazer uma aproximação ao elenco fiscal estabelecido nesta cidade, que, ao longo das centúrias seguintes, foi objeto de sucessivas alterações, quer por via da incorporação de novas soluções fiscais, quer por via do recurso ao poder de exceção do monarca, traduzido na concessão de privilégios. Neste sentido, a presente dissertação de mestrado, que tem como objeto de estudo a fiscalidade régia na Lisboa do período medieval, com enfoque nos séculos XIV e XV, presta-se justamente a dar a conhecer a constituição e evolução do quadro fiscal aplicado pelo poder régio nesta cidade, atendendo, por um lado, ao seu enquadramento ao nível do sistema fiscal régio, e por outro lado, à sua especificidade, subjacente ao caráter excecional do espaço de observação escolhido.
Papers by Catarina Rosa
Atas do V Encontro de História de Loulé, 2024
Nos séculos XIV e XV, os monarcas portugueses solicitaram em diversas ocasiões e por motivos vári... more Nos séculos XIV e XV, os monarcas portugueses solicitaram em diversas ocasiões e por motivos vários a colaboração financeira dos concelhos através da satisfação dos chamados pedidos régios: um imposto geral de caráter extraordinário que incidia sobre a propriedade individual das pessoas tributáveis. O presente texto ocupa-se de um desses subsídios: o pedido dos 60.000 florins votado nas Cortes de 1468, do qual chegaram até nós dois cadernos ainda inéditos referentes à sua arrecadação em Loulé. A partir da análise desta documentação pretende-se observar a aplicação desse imposto nesta vila algarvia, que, por sinal, desempenhou um papel de destaque no Algarve medieval, situando-se, a seguir a Tavira, Faro, Lagos e Silves, entre os núcleos urbanos mais populosos e dinâmicos da região, apesar das suas reduzidas dimensões e da sua limitada projeção política, social e económica no contexto global do reino português.
ANDRADE, Amélia Aguiar, SILVA, Gonçalo Melo da (eds.), Construir e Reconstruir na Europa Medieval, Lisboa, Instituto de Estudos Medievais/Câmara Municipal de Castelo de Vide, 2023
Na Baixa Idade Média, a realização de obras públicas foi um elemento fundamental da governança ur... more Na Baixa Idade Média, a realização de obras públicas foi um elemento fundamental da governança urbana. Não obstante, a este nível e em contexto português, a cidade de Lisboa, – que, em finais do século XIV, já detinha o estatuto de «cabeça do reino» –, foi um espaço excecional, destacando-se pela frequência e, em alguns casos, pela envergadura dos trabalhos de construção e reparação levados a cabo ao longo dos séculos XIV e XV. Uma vez que esses trabalhos implicavam necessariamente uma panóplia de gastos, por vezes bastante avultados, a sua execução representou um pesado encargo, obrigando à articulação de diferentes mecanismos de financiamento e a um diálogo contínuo com o poder régio. Neste sentido, o presente texto pretende dar a conhecer os diferentes recursos (judiciais, fiscais e financeiros, principalmente) utilizados pela edilidade lisboeta e as estratégias desenvolvidas de forma a suportar os custos subjacentes às obras públicas da cidade. Deste modo, poderá refletir-se sobre o impacto que o seu financiamento terá tido na gestão das finanças locais e sobre o grau de autonomia do concelho face à Coroa ao nível da sua administração financeira.
Revue d'histoire des comptabilités, 15, 2023
Em Portugal, a História Fiscal tem recebido pouca atenção por parte dos medievalistas. Um desinte... more Em Portugal, a História Fiscal tem recebido pouca atenção por parte dos medievalistas. Um desinteresse que resulta, em larga medida, da escassez e dispersão cronológica das fontes fiscais disponíveis, devido à perda de muita da documentação produzida à época. No contexto das fontes de procedência municipal, esta carência é particularmente evidente, sendo exemplo disso o reduzido número de livros de registo relativos à arrecadação dos impostos diretos municipais (conhecidos por talhas e/ou fintas) que chegaram até à atualidade, sobejando apenas um conjunto de cinco exemplares: três referentes ao Porto (1438; 1501; 1503); um para Loulé (1505); e um para Viana do Castelo (1517). Registos que, todavia, não esgotam o estudo desta fiscalidade, que pode também ser conseguido através da análise de fontes de tipologia diversa (capítulos de Cortes e cartas régias, principalmente). Com efeito, o presente texto pretende dar a conhecer a documentação disponível para o estudo da fiscalidade municipal direta em Portugal nos séculos finais da Idade Média, focando principalmente os seus aspetos formais, as suas condições de produção, o seu potencial e as suas limitações para o estudo desta problemática histórica. URL: http://journals.openedition.org/comptabilites/6378
Fragmenta Historica - História, Paleografia e Diplomática, nº 9, pp. 123-128, 2021
A presença da cortiça no património construído da Ordem de Avis, em terras do Alto Alentejo, no i... more A presença da cortiça no património construído da Ordem de Avis, em terras do Alto Alentejo, no início da Idade Moderna, p. 51 Ângela Beirante
Governar a Cidade na Europa Medieval, 2021
Ao longo dos séculos XIV e XV, a fiscalidade aplicada pelo poder régio em Lisboa foi um important... more Ao longo dos séculos XIV e XV, a fiscalidade aplicada pelo poder régio em Lisboa foi um importante fator de articulação entre a Coroa e edilidade lisboeta. Uma articulação, por sinal, detetável a diversos níveis, designadamente: a denúncia dos abusos praticados pelos oficiais régios que intervinham no processo de recolha fiscal; o apoio financeiro dispensado pela instituição camarária à Coroa; e a atribuição por parte do poder real de privilégios de natureza fiscal em retribuição pelos serviços prestados pelo concelho. Neste sentido, o presente texto visa dar a conhecer as dinâmicas de conflito e de cooperação entre o poder régio e o poder concelhio e apresentar um balanço da relação entre os dois poderes a partir do observatório da fiscalidade régia, tendo em conta, por um lado, o protagonismo económico, político e social da cidade de Lisboa no contexto da rede urbana medieval portuguesa, - traduzido no seu estatuto de cabeça do reino, incontestável na cronologia aqui privilegiada -; e, por outro lado, o apertado controlo exercido pela Coroa sobre a gestão deste núcleo urbano e a forte dependência da sua elite camarária em relação à realeza e ao oficialato régio.
Fragmenta Historica 8, 2020
GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação de jantar de Manteigas (1481)”, in Fragment... more GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação de jantar de Manteigas (1481)”, in Fragmenta Historica. Revista do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa 8 (2020), pp. 99-100.
Fragmenta Historica 8, 2020
GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1471)”, in Fragme... more GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1471)”, in Fragmenta Historica. Revista do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa 8 (2020), pp. 97-98.
Fragmenta Historica 8, 2020
GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1465)”, in Fragme... more GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1465)”, in Fragmenta Historica. Revista do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa 8 (2020), pp. 95-96.
Fragmenta Historica 8, 2020
GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1453)”, in Fragme... more GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1453)”, in Fragmenta Historica. Revista do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa 8 (2020), pp. 91-92.
Fragmenta Historica 8, 2020
GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1448)”, in Fragme... more GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1448)”, in Fragmenta Historica. Revista do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa 8 (2020), pp. 89-90.
Fragmenta Historica 8, 2020
GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1446)”, in Fragme... more GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1446)”, in Fragmenta Historica. Revista do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa 8 (2020), pp. 83-84.
Fragmenta Historica 8, 2020
GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1433)”, in Fragme... more GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1433)”, in Fragmenta Historica. Revista do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa 8 (2020), pp. 75-76.
Fragmenta Historica 8, 2020
GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1421)”, in Fragme... more GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1421)”, in Fragmenta Historica. Revista do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa 8 (2020), pp. 69-70.
Fragmenta Historica 8, 2020
GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1417)”, in Fragme... more GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1417)”, in Fragmenta Historica. Revista do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa 8 (2020), pp. 67-68.
Fragmenta Historica 8, 2020
GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1398)”, in Fragme... more GONÇALVES, Pedro Alexandre, ROSA, Catarina, “Quitação da colheita de Manteigas (1398)”, in Fragmenta Historica. Revista do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa, 8 (2020), pp. 57-58.
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Papers by Catarina Rosa
La ciudad atlántica, surgida en la Edad Media, se fundamentó sobre una serie de factores, tales como las condiciones geográficas, las infraestructuras y unas sociedades muy dinámicas, pero también a que, en los centros portuarios atlánticos, en su mayor parte periféricos por su ubicación, las políticas urbanas adoptaron unas características comunes y distintas de las ciudades del interior del continente, cuyas estrategias económicas nos proponemos analizar en este congreso.
The theme for this year’s meetings is Economic policies and strategies in the Medieval Atlantic City. Atlantic city, arose in the Middle Ages, was based on a series of key factors -such as the geographical features, infrastructures and very dynamic societies-, but also because urban policies adopted, in those peripheral cities due to its geographical location, some common and different characteristics from the cities of the interior of the continent, whose economic policies and strategies we are proposing to analyze in this conference.