Sentido Da Vida

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O SENTIDO

DA VIDA
Profundezas da espiritualidade

Victor Frankl,
detento 119 de Auschwitz
O que ajudava os detentos do
campo de concentração a lutar pela
sobrevivência era alguém por quem
sonhar, o trabalho para o qual
regressar e um Absoluto que
ajudava a superar os horrores do
campo de extermínio.
A pessoa se autorrealiza à medida que se
esquece de si próprio; e ele esquece de si
próprio novamente à medida que se
entrega a uma causa à qual serve, ou a
uma pessoa que ama.
A necessidade de sentido é a mais humana de
todas as necessidades.
O PROBLEMA MAIS AFLITIVO
DO SÉCULO EM QUE VIVEMOS:
A QUESTÃO DO SENTIDO.
A vida merece ou não ser vivida
intensamente,
com sentido?
“Não se desespere em tentar tornar-se o
que é”. Kierkegaard
“A maior doença do século é a falta de sentido”. Sem
consciência de si, sem a dimensão transcendental, o
ser humano adoece na alma.
Todo ser humano possui a dimensão espiritual.
Portanto, a religiosidade é um fenômeno humano.
Aqui o ser humano encontra o sentido último da
vida.
A fé, na escala individual, quando atrofia,
transforma-se em neurose, na escala social, degenera
em superstição.
Diante da neurose de massa da falta
de sentido que cada vez mais se
alastra sobre o mundo dos homens,
jamais se pode prescindir da busca
da espiritualidade.
A falta de sentido ou vazio interior ou
vazio existencial se manifesta
principalmente através do tédio e
indiferença.
Neste sentido, o tédio representa uma perda de interesse
pelo mundo, enquanto a indiferença significa uma falta de
iniciativa para melhorar ou modificar algo no mundo.
A sociedade industrializada está sempre
visando satisfazer todas as necessidades
humanas possíveis, e seu fenômeno
concomitante, a sociedade de consumo, visa
até mesmo criar necessidades que possam
depois ser por ela satisfeitas.
Apenas a necessidade mais humana de todas, a
necessidade de sentido, é frustrada pela sociedade.
Possíveis caminhos de sentido:

Primeiramente através de uma ação que


pratica ou uma obra que cria;
Em segundo lugar, vivenciando algo
ou encontrando alguém, em outras
palavras, pode encontrar o sentido
não apenas no trabalho,
mas também no amor;
Em terceiro lugar, sempre que
estivermos diante de uma situação
que não podemos modificar, existe
ainda a possibilidade de mudar a
nossa atitude diante da situação, de
mudar a nós mesmos, amadurecendo,
crescendo além de nós.
Isso é válido para os três componentes da tríada
trágica constituída por sofrimento, culpa e morte: o
sofrimento pode ser transformado em realização; a
culpa em mudança e a transitoriedade da existência
humana num estímulo para uma atuação
responsável.
Alguns anos após a Segunda Guerra Mundial, um médico atendeu uma
mulher judia que usava um bracelete com dentes de leite de seus filhos
encrustado em ouro. [...]
- “Que bracelete bonito”, disse o médico.
- “Sim”, respondeu a mulher, “este dentinho é da Míriam, este da Ester, este
de Samuel...” recitando os nomes por idade. “Nove filhos”, ela acrescentou,
“e todos foram levados para a câmara de gás”
Consternado o médico perguntou:
- “Como a senhora consegue viver com este bracelete?”
Calmamente a mulher respondeu:
- “Assumi a direção de um orfanato em Israel”.
É possível tirar um sentido até do sofrimento,
embora com esforço;

isso significa, portanto, que o sentido potencial da


vida é incondicional.
O sofrimento, embora seja inerente à pessoa humana, ele não
é necessário, mas o sentido é possível apesar do sofrimento,
ou mesmo através do sofrimento, contanto que o sofrimento
seja inevitável, que não possa ser eliminada a sua causa, quer
biológica, psicológica ou social.
A geração de jovens padece mais da sensação de falta
de sentido, o que é corroborado pelos resultados de
pesquisas empíricos, como a síndrome de neurose de
massa constituída pela tríade dependência (de drogas,
etc.), agressão e depressão”, que comprovadamente
tem como causa a sensação de falta de sentido.
A maioria das pessoas não escolhe o próprio caminho,
mas a convenção. Só é possível encontrar sentido no
caminho da vida quando o escolhemos e o construímos
com autonomia.
O homem desprovido de amor ao destino (amor fati) é
o neurótico. Construir o próprio caminho é
responsabilizar-se pelo próprio destinar-se.
Faz parte da busca do sentido o olhar para si mesmo.

Os homens viajam para admirar as alturas das montanhas


e a imensidão dos oceanos e esquecem de olhar para si
mesmos.
Sto Agostinho.
A pessoa, do tamanho de um polegar, está no
meio de si mesma como senhor do passado e do
futuro.
Reconhecer a nossa finitude humana: Somos
natureza, filhos da natureza: filhos do Sol, filhos
da água, filhos do ar, filhos da terra. Filhos de
Deus, autor da natureza animada e inanimada.
No autoconhecimento, reconhecer as nossas
neuroses e tratá-las, pois as guerras e
revoluções que que nos ameaçam de modo
aterrador nada mais são do que epidemias
psíquicas.
A qualquer momento alguns milhões de homens podem
ser acometidos de uma ilusão, e poderemos ter uma
outra guerra mundial em proporções avassaladora como
jamais visto na história da humanidade.
Em lugar de estarmos expostos a animais ferrozes, à
queda de rochedos, à inundações das águas, o homem se
encontra agora ameaçado pelos poderes elementares de
suas doenças psíquicas. A interioridade do homem que se
desumaniza e se bestializa tornou-se a grande potência
que supera muitas vezes todos os outros poderes da terra.

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