Simulado Linguistica 02

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REVISÃO DE SIMULADO

Disciplina:
Introdução à Linguística
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Questão
001
(AOCP - Auditor Fiscal de Tributos Municipais 2019- Adaptada)
Leia a tirinha.

O termo “num”, empregado na tira acima, é exemplo de qual tipo de variação


linguística?
A)
Diafásica, relacionada às circunstâncias das interações verbais.
B)
Diastrática, relacionada ao sexo masculino.
X C)
Diatópica, relacionada às diferenças linguísticas distribuídas no espaço físico.
D)
Deôntica, relacionada às transformações fonológicas por que passou a língua.
E)
Diastrática, relacionada à faixa etária.

Questão
002
(UESPI- Prefeitura de Teresina - PI - 2019 – Professor)
Leia o texto.
Para que serve a linguagem?
A linguagem é uma atividade tão trivial, que se torna compatível ao andar, por
exemplo. A maioria das pessoas pertencentes a culturas bem diferentes sabe da real
importância da linguagem para a vida de todos nós. Pelo menos, da necessidade de sua
prática para conversarmos, para lermos e escrevermos; mesmo aqueles que não têm
acesso à escrita, longe de serem poucos, espalhados pelo nosso universo humano, têm,
no entanto, esta noção. Mas a maior parte dos indivíduos de qualquer comunidade, que
fala uma dada língua, ainda que dotados de certo nível cultural, não têm um alcance
maior da transcendência da linguagem verbal para a vida de todos nós.
Prevalece, em geral, a noção limitada, embora essencial, da linguagem verbal como o
principal modo de comunicação. “Quem não se comunica, se trumbica”, um refrão
utilizado pelo famoso homem de rádio e de TV, o Chacrinha, significava precisamente
isto e apenas isto: aquele que não se faz entender, por se valer de expressão verbal a
que falte clareza ou adequação a uma situação concreta, fica prejudicado em seu
intento de transmitir algo a alguém.
A Linguística, porém, com sua fundamentação científica, nos ensina que a linguagem
verbal, atividade livre, por isso mesmo criativa, não é meramente um modo de
realização, o principal de os indivíduos se comunicarem. Ela é também – e a
compreensão desta verdade é essencial para se alcançar a plena importância da
linguagem articulada – forma de conhecer, ou seja, de o sujeito pensante apreender os
objetos (no seu sentido filosófico de tudo o que é passível de conhecimento), que a
rigor, só ganham existência para os homens quando recebem um nome.
A função para que as palavras foram inventadas é de uma transbordante beleza: nada
menos que nomear o mundo. Uma criança entra no mundo por elas. Quando uma
pergunta “que é isso?” (é a pergunta da filosofia), respondemos com o nome da coisa.
Depois ela irá saber que coisa é esse nome. Nomes são as coisas que sabemos.
Logo, a linguagem tem duas funções essenciais, sendo, pois, reiterando, uma atividade
livre finalística: uma forma de conhecer (função interna e cognoscitiva) e um modo de
realização (função externa ou manifestativa, ou comunicativa).
[...]
UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Iniciação à Linguística: fundamentos essenciais. 1. ed.
Rio de Janeiro, Lexikon, 2019. p. 42-43.
Ao longo do texto, prevalece a tese de que
A)
os sujeitos pensantes aprendem a linguagem nomeando objetos.

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X B)
a linguagem tem as funções cognoscitiva e comunicativa.
C)
a Linguística ratifica a ideia de que a linguagem é criativa.
D)
a importância da linguagem transcende a percepção humana.
E)
os indivíduos se comunicam usando linguagens específicas.

Questão
003
(UNIFACVEST – adaptada) Seja a seguinte situação de comunicação:
A mãe se dirige para a criança de, aproximadamente, 4 anos de idade:
- Meu bebê, você já tomou teu mingau?
E a criança assim lhe responde:
- Eu já tomou, mamãe.
Na resposta da criança, está evidenciada uma concepção de gramática denominada
A)
Gramática reflexiva.
X B)
Gramática internalizada.
C)
Gramática descritiva.
D)
Gramática teórica.
E)
Gramática normativa.

Questão
004
(UESPI- Prefeitura de Teresina - PI - 2019 – Professor)
Leia o texto.
Criatividade e gramática Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que
consideram a gramática, a gramática normativa, sobretudo como ela é ensinada, de
modo absolutista e em exercícios em que estão em jogo mais classificações e
nomenclaturas, cerceadora da atividade linguística e, portanto, sem utilidade para um
domínio mais flexível, particularmente da escrita. Considerada, no entanto, antes como
um saber que todo falante possui em alto grau de perfeição, que se manifesta em seus
atos verbais, e depois, como a descrição (que poder ter uma intenção normativa) deste
saber, o ensino da gramática é importante se visar à ampliação do conhecimento
reflexivo do já sabido e do aprendido. Desta maneira, não há como não relacionar a
gramática com a produção e a compreensão do texto.
Assim, dentro desta orientação, a gramática não pode opor-se à criatividade, ideia esta
que perpassa, não só pelo mundo leigo, mas também por certa parcela do mundo dos
profissionais do ensino.
Em seu ensaio, intitulado justamente “Criatividade e Gramática”, Franchi (1987), além
de não restringir a gramática a “um livro de etiquetas”, traça uma trajetória histórica do
conceito de criatividade, encarecendo a necessidade de ampliar o seu conceito. [...].
[...], se minha fala se mostra adequada ao meu interlocutor, ao tema de que se trata, às
circunstâncias da interação verbal, é porque escolhi também os recursos gramaticais
esperados; logo, soube ser criativo, valer-me da criatividade, pois alcancei a eficácia
comunicativa, o sucesso em minha atividade linguística, que é, afinal, o que se espera,
idealmente, de todo falante.
Liberto de conceitos redutores de gramática e criatividade, pode, então, o professor,
partindo da análise gramatical dos recursos utilizados nos textos mais variados, até o
de uma simples manchete no jornal, contribuir, gradativamente, para a ampliação dos
meios expressivos de seus alunos, de modo a virem eles a alcançar uma compreensão
aceitável da estrutura e funcionamento de sua língua. A gramática tem, pois, um papel
importante no ensino da língua, se bem fundamentados os princípios e caminhos a
trilhar.
UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. O ensino da gramática: caminhos e descaminhos. 2 ed.
Rio de Janeiro, Lexikon, 2016. p. 137-139.
Um dos principais argumentos defendidos no texto sobre o ensino da gramática é o de
que

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A)
não há uma maneira de relacionar o ensino da gramática, sobretudo a normativa,
segundo especialistas, com produção e a compreensão do texto.
X B)
o professor, ao ensinar a língua, deve partir da análise gramatical e depois, usando sua
criatividade, trabalhar a escrita e a interpretação dos textos.
C)
a criatividade do professor para ensinar a gramática é o fator determinante para
aprendizagem, pelos alunos, das classificações e das nomenclaturas.
D)
certa parcela dos profissionais do ensino entende como arriscada a tarefa de relacionar
a gramática com a produção e a compreensão do texto.
E)
muitos estudiosos consideram que o modo como a gramática é ensinada não contribui
para o desenvolvimento do conhecimento reflexivo sobre a língua.

Questão
005
(ENEM – adaptada) Leia a tirinha.

Nesse contexto, percebe-se, na tirinha, uma crítica:


X A)
À influência dos estrangeirismos na língua, em especial, daqueles provenientes do
inglês.
B)
À falta de assistência familiar no que se refere à educação escolar dos filhos.
C)
À língua em si, cheia de regras e normas gramaticais desnecessárias.
D)
À escrita dos livros em linguagem muito rebuscada, dificultando o entendimento dos
leitores.
E)
Ao ensino da língua que, devido à metodologia utilizada, desestimula os alunos.

Questão
006
(UESPI- Prefeitura de Teresina - PI - 2019 – Professor)
Leia o poema.
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
ANDRADE, Oswald. Disponível em: Acesso em 04 de nov. 2019.
O poema de Oswald de Andrade, ao ilustrar a maneira como determinadas palavras são
pronunciadas,
A)
apresenta a norma culta como superior ao coloquialismo presente na fala das pessoas
menos esclarecidas.
B)
critica o modo de falar dos brasileiros, sobretudo das pessoas incultas, que não
conhecem as formalidades da língua.
C)
satiriza os falantes que dizem “mio”, “mió”, “pió”, “teia”, “teiado”, por estarem
infringindo regras da norma culta.
D)
revela total preconceito linguístico do autor, por ironizar os vícios típicos da linguagem
matuta.

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X E)
chama-nos a atenção para as diferenças no uso da língua, por apresentar termos que
fogem à correção linguística.

Questão
007
(ENADE)

Disponível em: https://descomplica.com.br


O texto exemplifica a variedade linguística:
X A)
Diacrônica (de tempo).
B)
Diafásica (formal/informal).
C)
Diastrática (camada social/profissional).
D)
Diatópica (geográfica).
E)
Diamésica (modalidade oral/escrita).

Questão
008
(CEFETMINAS-2019- Agente comunitário de Saúde)
Texto
A Linguagem é a expressão individual e social do ser humano e, ao mesmo tempo, o
elemento comum que possibilita o processo comunicativo entre os sujeitos que vivem
em sociedade. (CEREJA & MAGALHÃES, 2013, p.13).
Tirinha

Disponível em: < https://www.espacoeducar.net/2012/07/muitas-tirinhasda- turma-da-


monica-para.html > Acesso em: 11 ago. 2019. Adaptado.
Tendo por base o conceito veiculado no Texto, qual tipo de linguagem apresenta-se na
tirinha?
A)
Oral.

B)
Verbal.
C)
Escrita.
D)
Mista.
X E)
Não verbal.

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