Ley-Dd26702

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TEXTO CONCORDADO DE LA LEY GENERAL DEL

SISTEMA FINANCIERO Y DEL SISTEMA DE


SEGUROS Y ORGANICA DE LA SUPERINTENDENCIA
DE BANCA Y SEGUROS

LEY No 26702

Incluye Modificaciones:

- Ley No. 27008 publicada el 05.12.1998


- Ley No. 27102 publicada el 06.05.1999
- Ley No. 27287 publicada el 19.06.2000
-.Ley No. 27299 publicada el 07.07.2000
- Ley No. 27331 publicada el 28.07.2000
-.Ley No. 27584 publicada el 07.12.2001
-.Ley No. 27603 publicada el 21.12.2001
-.Ley No. 27693 publicada el 12.04.2002
-.Ley No. 27964 publicada el 18.05.2003
-.Ley No. 28184 publicada el 02.03.2004
-.Ley No. 28306 publicada el 29.07.2004
-.Ley No. 28393 publicada el 23.11.2004
-.Ley No. 28579 publicada el 09.07.2005
-.Ley No. 28755 publicada el 06.05.2006
-.Ley N°. 28677 publicada el 01-03-2006
-.Ley No. 28971 publicada el 26.01.2007
-.Decreto Legislativo N° 1028 publicado el 22.06.2008
-.Decreto Legislativo N° 1052 publicado el 27.06.2008
-. Ley N°29440 publicada el 19.11.2009
-. Ley N°29489 publicada el 23.12.2009
-. Ley N°29623 publicada el 07.12.2010
-. Ley N°29654 publicada el 18.01.2011
-. Ley N°29850 publicada el 06.04.2012
-. Ley N°29878 publicada el 05.06.2012
-. Ley N° 29946 publicada el 27.11.2012 y vigente desde el
26.05.2013
-. Ley N° 29985 publicada el 17.01.2013
-. Ley N° 30052 publicada el 27.06-2013 y vigente desde el
24.12.2013
-. Ley N° 30308 publicada el 12.03-2015
-. Decreto Legislativo N° 1196 publicado el 09.09.2015
-. Decreto Legislativo N° 1313 publicado el 31.12.2016
-. Decreto Legislativo N° 1321 publicado el 05.01.2017
-.LEY Nº 30607 publicada el 13.07.2017
-.LEY Nº 30741 publicada el 28.03.2018
-. LEY N° 30822 publicada el 19.07.2018
-. Decreto Legislativo N° 1434 publicado el 16.09.2018

2
Índice

TITULO PRELIMINAR:
PRINCIPIOS GENERALES Y DEFINICIONES .................................................................................

SECCION PRIMERA:
NORMAS COMUNES AL SISTEMA FINANCIERO Y AL SISTEMA DE SEGUROS .................

TITULO I : Constitución de las Empresas del Sistema Financiero y del Sistema


de Seguros................................................................................................................
Capítulo I : Forma de Constitución y Capital Mínimo .........................................................
Capítulo II : Autorización de Organización.............................................................................
Capítulo III : Autorización de Funcionamiento........................................................................

TITULO II : Otras Autorizaciones..............................................................................................


Capítulo I : Autorización para la Apertura, Traslado y Cierre de Sucursales y Otras
Oficinas......................................................................................................................
Capítulo II : Autorización para la Constitución de Subsidiarias ........................................
Capítulo III : Autorización para la Constitución de Patrimonios Autónomos de Se-
guro de Créditos.....................................................................................................
Capítulo IV : Autorización para el Establecimiento de Empresas de los Sistemas
Financiero y de Seguros del Exterior ..............................................................
Capítulo V : Autorización de Representantes de Instituciones Extranjeras no Es-
tablecidas en el País.............................................................................................

TITULO III : Capital, Reservas y Dividendos..........................................................................


Capítulo I : Accionistas y Capital.............................................................................................
Capítulo II : Aplicación de Utilidades.......................................................................................
Capítulo III : Reservas...................................................................................................................
Capítulo IV : Dividendos................................................................................................................

TITULO IV : Órganos de Gobierno.............................................................................................


Capítulo I : Junta General de Accionistas ..............................................................................
Capítulo II : Directorio...................................................................................................................
Capítulo III : Gerencia....................................................................................................................

TITULO V : Régimen de Vigilancia...........................................................................................


Capítulo Único : Régimen de Vigilancia...........................................................................................

3
TITULO VI : Intervención..............................................................................................................
Capítulo Único : Intervención..............................................................................................................

TITULO VII : Disolución y Liquidación.......................................................................................


Capítulo I : Disposiciones Generales......................................................................................
Capítulo II : Convocatoria a Junta de Acreedores ................................................................

SECCION SEGUNDA
SISTEMA FINANCIERO.........................................................................................................................

TITULO I : Normas Generales..................................................................................................


Capítulo I : Principios Declarativos..........................................................................................
Capítulo II : Secreto Bancario....................................................................................................
Capítulo III : Fondo de Seguro de Depósitos...........................................................................
Capítulo IV : Central de Riesgos.................................................................................................
Capítulo V : Encajes......................................................................................................................
Capítulo VI : Garantías..................................................................................................................
Capítulo VII : Disposiciones Varias.............................................................................................

TITULO II : Límites y Prohibiciones.........................................................................................


Capítulo I : Patrimonio Efectivo................................................................................................
Capítulo II : Concentración de Cartera y Límites Operativos ............................................
Capítulo III : Prohibiciones...........................................................................................................
Capítulo IV : Sanciones.................................................................................................................

TITULO III : Operaciones y Servicios.......................................................................................


Capítulo I : Normas Comunes....................................................................................................
Capítulo II : Contratos e Instrumentos.....................................................................................
Sub-Capítulo I : Disposiciones Generales......................................................................................
Sub-Capítulo II : Fideicomiso..............................................................................................................
Sub-Capítulo III : Comisiones de Confianza.................................................................................

TITULO IV : Empresas del Sistema Financiero....................................................................


Capítulo I : Disposiciones Generales......................................................................................
Capítulo II : Sucursales de Bancos del Exterior ...................................................................
Capítulo III : Bancos de Inversión...............................................................................................
Capítulo IV : Empresas de Capitalización Inmobiliaria.........................................................

4
S E C C I O N TE R C E R A
SISTEMA DE SEGUROS.......................................................................................................................

TITULO I : Normas Generales..................................................................................................


Capítulo Único : Normas Generales..................................................................................................

TITULO II : Empresas de Seguros y de Reaseguros..........................................................


Capítulo I : Límites y Prohibiciones.........................................................................................
Sub-Capítulo I : Patrimonio e Instrumentos...................................................................................
Sub-Capítulo II : Reservas................................................................................................................
Sub-Capítulo III : Inversiones............................................................................................................
Capítulo II : Operaciones.............................................................................................................
Sub-Capítulo I : Ámbito Operativo....................................................................................................
Sub-Capítulo II : Pólizas.......................................................................................................................

TITULO III : Patrimonios Autónomos de Seguro de Crédito ...............................................


Capítulo Único : Patrimonios Autónomos de Seguro de Crédito ...............................................

TITULO IV : Intermediarios de Seguros...................................................................................


Capítulo I : Disposiciones Generales......................................................................................
Capítulo II : Intermediarios de Seguros...................................................................................
Sub-Capítulo I : Corredores de Seguros.........................................................................................
Sub-Capítulo II : Corredores de Reaseguros..................................................................................
Capítulo III : Auxiliares de Seguros............................................................................................
Sub-Capítulo I : Ajustadores de Siniestros....................................................................................
Sub-Capítulo II : Peritos de Seguros.................................................................................................

S E C C I O N C U A R TA
DEL ORGANO DE SUPERVISION ......................................................................................................

TITULO I : Denominación, Fines y Domicilio.......................................................................

TITULO II : De Las Atribuciones y Funciones.......................................................................


Capítulo I : De Las Atribuciones...............................................................................................
Capítulo II : Del Control y Supervisión...................................................................................
Sub-Capítulo I : Del Control..............................................................................................................
Sub-Capítulo II : De La Inspección....................................................................................................
Capítulo III : De Las Sanciones...................................................................................................

TITULO III : De La Organización................................................................................................

5
TITULO IV : Del Régimen Administrativo y Económico......................................................
Capítulo I : Del Régimen del Personal.................................................................................
Capítulo II : Del Régimen Económico......................................................................................

S E C C I O N Q U I N TA
TRANSACCIONES FINANCIERAS SOSPECHOSAS .....................................................................

DISPOSICIONES FINALES y COMPLEMENTARIAS .....................................................................

DISPOSICIONES TRANSITORIAS.....................................................................................................

ANEXO - GLOSARIO.............................................................................................................................

6
TEXTO CONCORDADO DE LA LEY GENERAL DEL SISTEMA
FINANCIERO Y DEL SISTEMA DE SEGUROS Y ORGÁNICA DE LA
SUPERINTENDENCIA DE BANCA Y SEGUROS - LEY Nº 26702 1

TÍTULO PRELIMINAR

PRINCIPIOS GENERALES Y DEFINICIONES

Artículo 1º.- ALCANCES DE LA LEY GENERAL.


La presente ley establece el marco de regulación y supervisión a que se someten las empresas que
operen en el sistema financiero y de seguros, así como aquéllas que realizan actividades vinculadas o
complementarias al objeto social de dichas personas.
Salvo mención expresa en contrario, la presente ley no alcanza al Banco Central.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 2, 4, 11, 13, 16, 17, 19, 34, 39, 282, 345, 349 (3), 3ª, 5ª, 6ª, 11ª, 13ª. Disp. F y C.
C.C. Art. IX Título Preliminar.
L.G.S. Art. 2.
L.G.S.C. Art. 2.

Artículo 2º.- OBJETO DE LA LEY.


Es objeto principal de esta ley propender al funcionamiento de un sistema financiero y un sistema de
seguros competitivos, sólidos y confiables, que contribuyan al desarrollo nacional.
CONST. Arts. 58, 61, 87.
LEY GRAL. Arts. 130, 132, 134, 135, 347, 357.

Artículo 3º.- DEFINICIONES.


Los vocablos y siglas que se señalan en la presente ley, tendrán el significado que se indica en el glosario
anexo a esta ley.
LEY GRAL. Arts. 225, 238, 241, 282, 293, 295, 345, 21ª Disp. F. y C., Glosario.
L.M.V. Art. 8.

Artículo 4º.- APLICACIÓN SUPLETORIA DE OTRAS NORMAS.


Las disposiciones del derecho mercantil y del derecho común, así como los usos y prácticas comerciales,
son de aplicación supletoria a las empresas.
LEY GRAL. Arts. 276 (1), 349 (6).
C.C. Arts. IX Título Preliminar, 1353, 1356.
L.G.S. Art. 2.
C. DE C. Art. 2.
L.M.V. Art. 2.
L.G.S.C. Art. 2.

Artículo 5º.- TRATAMIENTO DE LA INVERSIÓN EXTRANJERA.


1
Promulgada el 06-12-96 y publicada el 09-12-96.

7
La inversión extranjera en las empresas tiene igual tratamiento que el capital nacional con sujeción, en su
caso, a los convenios internacionales sobre la materia.
De ser pertinente, la Superintendencia toma en cuenta criterios inspirados en el principio de reciprocidad,
cuando se vea afectado el interés público, según lo dispuesto por el Título III del Régimen Económico de
la Constitución Política.
CONST. Art. 63.
C.C. Art. 2073.
D.LEG.662. Art. 1 (a).
D.LEG. 757. Art. 12.

Artículo 6º.- PROHIBICIÓN A TRATAMIENTOS DISCRIMINATORIOS.


Las disposiciones de carácter general que, en ejercicio de sus atribuciones, dicten el Banco Central o la
Superintendencia, no pueden incorporar tratamientos de excepción, que discriminen entre:
1. Empresas de igual naturaleza.
2. Empresas de distinta naturaleza, en lo referente a una misma operación.
3. Empresas establecidas en el país respecto de sus similares en el exterior.
4. Personas naturales y jurídicas extranjeras residentes frente a las nacionales, en lo referente a la
recepción de créditos.
CONST. Art. 2 (2).
LEY GRAL. Arts. 2, 21, 24, 38, 39, 43, 129, 133, 134 (4), 135, 138, 158, 159, 180, 184, 186, 197,
202, 203, 221 (44), 223, 228, 230, 235, 295, 349 (7, 8, 9, 10, 12 y 13), 374 (4), 375,
377, 14ª Disp F. y C., 1ª, 8ª, 10ª Disp. Tran.
L.O.B.C.R. Arts. 4, 24 (c, k, l).

Artículo 7º.- NO PARTICIPACIÓN DEL ESTADO EN EL SISTEMA FINANCIERO. 2


El Estado no participa en el sistema financiero nacional, salvo las inversiones que posee en COFIDE
como banco de desarrollo de segundo piso, en el Banco de la Nación, en el Banco Agropecuario y en el
Fondo MIVIVIENDA S.A.
CONST. Art. 60.
LEY GRAL. 13ª Disp. F. y C.
D.LEG. 757. Art. 6.
L.O.M. Art. 71.

Artículo 8º.- LIBERTAD DE ASIGNACIÓN DE RECURSOS Y CRITERIO DE ASIGNACION DE


RIESGO. 3
Las empresas del sistema financiero y del sistema de seguros gozan de libertad para asignar los recursos
de sus carteras, con las limitaciones consignadas en la presente ley, debiendo observar en todo momento
el criterio de la diversificación del riesgo, razón por la cual la Superintendencia no autoriza la constitución
de empresas diseñadas para apoyar a un solo sector de la actividad económica, salvo el Banco
Agropecuario.
CONST. Arts. 58, 59, 62.
LEY GRAL. Arts. 9, 200 al 215.
C.C. Arts. 1354, 1355.

2
Modificado por la Ley Nº 28579 del 08-07-2005
3
Modificado por la Ley Nº 27603 del 20-12-2001

8
Artículo 9º.- LIBERTAD PARA FIJAR INTERESES, COMISIONES Y TARIFAS.
Las empresas del sistema financiero pueden señalar libremente las tasas de interés, comisiones y gastos
para sus operaciones activas y pasivas y servicios. Sin embargo, para el caso de la fijación de las tasas
de interés deberán observar los límites que para el efecto señale el Banco Central, excepcionalmente,
con arreglo a lo previsto en su Ley Orgánica. La disposición contenida en el primer párrafo del artículo
1243º del Código Civil no alcanza a la actividad de intermediación financiera.
Las empresas del sistema de seguros determinan libremente las condiciones de las pólizas, sus tarifas y
otras comisiones.
Las tasas de interés, comisiones, y demás tarifas que cobren las empresas del sistema financiero y del
sistema de seguros, así como las condiciones de las pólizas de seguros, deberán ser puestas en
conocimiento del público, de acuerdo con las normas que establezca la Superintendencia.
CONST. Arts. 58, 59, 62, 84.
LEY GRAL. Art. 8.
C.C. Arts. 1243, 1244.
L.O.B.C.R. Arts. 51, 52.
D.LEG. 757. Art. 4.
I.G.V. Art. 7, Apéndice II numeral 1.
I.R. Arts. 19 (c, i, ll), 24 (a y b).
D.S. 009-98-EF.
D.S. 034-98-EF.
DIR. 001-2000-SUNAT

Artículo 10º.- LIBERTAD PARA CONTRATAR SEGUROS Y REASEGUROS EN EL


EXTERIOR.
Los residentes en el país pueden contratar seguros y reaseguros en el exterior.
CONST. Arts. 2 (14), 62.

Artículo 11º.- ACTIVIDADES QUE REQUIEREN AUTORIZACIÓN DE LA


SUPERINTENDENCIA.
Toda persona que opere bajo el marco de la presente ley requiere de autorización previa de la
Superintendencia de acuerdo con las normas establecidas en la presente ley. En consecuencia, aquélla
que carezca de esta autorización, se encuentra prohibida de:
1. Dedicarse al giro propio de las empresas del sistema financiero, y en especial, a captar o recibir en
forma habitual dinero de terceros, en depósito, mutuo o cualquier otra forma, y colocar habitualmente
tales recursos en forma de créditos, inversión o de habilitación de fondos, bajo cualquier modalidad
contractual.
2. Dedicarse al giro propio de las empresas del sistema de seguros y, en especial, otorgar por cuenta
propia coberturas de seguro, así como intermediar en la contratación de seguros; y otras actividades
complementarias a ésta. 4
3. Efectuar anuncios o publicaciones en los que se afirme o sugiera que practica operaciones y
servicios que le están prohibidos conforme a los numerales anteriores.
4. Usar en su razón social, en formularios y en general en cualquier medio, términos que induzcan a
pensar que su actividad comprende operaciones que sólo pueden realizarse con autorización de la
Superintendencia y bajo su fiscalización, conforme a lo previsto en el artículo 87º de la Constitución
Política.

4
Numeral modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

9
Se presume que una persona natural o jurídica incurre en las infracciones reseñadas cuando, no
teniendo autorización de la Superintendencia, cuenta con un local en el que, de cualquier manera:
a) Se invite al público a entregar dinero bajo cualquier título, o a conceder créditos o
financiamientos dinerarios; o
b) Se invite al público a contratar coberturas de seguros, directa o indirectamente, o se invite a las
empresas de seguros a aceptar su intermediación; y 5
c) En general, se haga publicidad por cualquier medio con los indicados propósitos.
Quienes infrinjan las prohibiciones antes señaladas serán sancionadas con arreglo a los artículos
pertinentes del Código Penal. 6
La Superintendencia está obligada a disponer la intervención de los locales en los que presuma la
realización de las actividades indicadas en el presente artículo, sin la correspondiente autorización.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 12, 19 al 21, 23, 26 al 28, 39, 43, 347, 349 (1 y 4), 351, 352, 356.
L.G.S. Arts. 407 (7), 410.
C.P. Art. 246.
LEY 26421. Arts. 1, 5, 6.

5
Literal modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
6
Párrafo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

10
SECCIÓN PRIMERA
NORMAS COMUNES AL SISTEMA FINANCIERO
Y AL SISTEMA DE SEGUROS

TÍTULO I
CONSTITUCIÓN DE LAS EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO Y
DEL SISTEMA DE SEGUROS

CAPÍTULO I
FORMA DE CONSTITUCIÓN Y CAPITAL MÍNIMO

Artículo 12º.- CONSTITUCIÓN DE EMPRESAS.


Las empresas deben constituirse bajo la forma de sociedad anónima, salvo aquéllas cuya naturaleza no
lo permita. Para iniciar sus operaciones, sus organizadores deben recabar previamente de la
Superintendencia, las autorizaciones de organización y funcionamiento, ciñéndose al procedimiento que
dicte la misma con carácter general.
Tratándose de las empresas que soliciten su transformación, conversión, fusión o escisión, éstas deberán
solicitar las autorizaciones de organización y de funcionamiento respecto del nuevo tipo de actividad.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 11, 14, 16, 17, 19 al 21, 23, 26 al 28, 35, 61, 349 (1), 361 (9 y 10), 14ª Disp.
Tran.
L.G.S. Arts. 1, 2, 3, 53, 56, 333 al 390.
D.LEG. 757. Art. 5.
I.R. Art. 14.

Artículo 13º.- ESTATUTO SOCIAL.


La escritura social y el estatuto han de adecuarse a la presente ley en términos que obliguen a las
empresas a cumplir todas sus disposiciones, y deben ser inscritos en el Registro Público correspondiente.
Las Cajas Municipales de Ahorro y Crédito y Cajas Municipales de Crédito Popular se regirán por la
legislación que les es propia y las normas que señala la presente ley.
CONST. Arts. 87.
LEY GRAL. Arts. 14, 23 (2), 1ª, 14ª Disp. Tran.
L.G.S. Arts. 5, 6, 15, 16, 54, 55.
C. DE C. Art. 17.

Artículo 14º.- MODIFICACIONES ESTATUTARIAS.


Toda modificación estatutaria se sujeta a la regla indicada en el primer párrafo del artículo anterior y debe
contar con la aprobación previa de la Superintendencia, sin la cual no procede la inscripción en los
Registros Públicos. Se exceptúan las modificaciones derivadas de aumentos del capital social, a que se
refiere el primer párrafo del artículo 62º, que, sin embargo, deben ser puestas en conocimiento de la
Superintendencia.
El pronunciamiento debe emitirse en el plazo de treinta (30) días hábiles de presentada la respectiva
solicitud; de lo contrario, se tendrá por aprobada la modificación propuesta.

11
LEY GRAL. Arts. 13, 62, 64, 1ª Disp. Tran.
L.G.S. Arts. 16, 198, 202.

Artículo 15º.- DENOMINACIÓN SOCIAL.


En la denominación social de las empresas debe incluirse específica referencia a la actividad para que se
las constituye, aun cuando para ello se utilice apócopes, siglas o idioma extranjero. Les es prohibido
utilizar la palabra “central”, así como cualquier otra denominación que confunda su naturaleza. En la
denominación social es obligatorio se consigne expresamente la expresión que refleje la naturaleza de la
empresa, según corresponda.
No es necesario que figure el término sociedad anónima o la abreviatura correspondiente.
LEY GRAL. Art. 21.
L.G.S. Arts. 9, 50, 55 (1).
7
Artículo 16º.- CAPITAL MÍNIMO.
Para el funcionamiento de las empresas y sus subsidiarias, se requiere que el capital social, aportado en
efectivo, alcance las siguientes cantidades mínimas:
A. Empresas de Operaciones Múltiples:
1. Empresa Bancaria : S/. 14 914 000,00
2. Empresa Financiera : S/. 7 500 000,00
3. Caja Municipal de Ahorro y Crédito: S/. 7 500 000,008
4. Caja Municipal de Crédito Popular: S/. 4 000 000,00
5. Entidad de Desarrollo a la Pequeña y Micro Empresa - EDPYME: S/. 678 000,00
6. Cooperativas de Ahorro y Crédito autorizadas a captar recursos del público: S/. 678 000,00
7. Caja Rural de Ahorro y Crédito: S/. 678 000,00
B. Empresas Especializadas:
1. Empresas de Capitalización Inmobiliaria: S/. 4 000 000,00 9
2. Empresas de Arrendamiento Financiero: S/. 2 440 000,00
3. Empresas de Factoring: S/. 1 356 000,00
4. Empresas Afianzadora y de Garantías: S/. 1 356 000,00
5. Empresas de Servicios Fiduciarios: S/. 1 356 000,00
6. Empresas Administradora Hipotecaria S/. 3 400 000,00 10
C. Bancos de Inversión: S/. 14 914 000,00
D. Empresas de Seguros:
1. Empresa que opera en un solo ramo (de riesgos generales o de vida): S/. 2 712 000,00
2. Empresa que opera en ambos ramos (de riesgos generales y de vida): S/. 3 728 000,00

7
Cifras a diciembre de 1996, que se actualizan periódicamente.
8
Cifra correspondiente a diciembre 1996, que se actualiza trimestralmente. Numeral modificado por la Ley N°
30607 publicada el 13-07-2017.
9
Importe modificado por el Decreto Legislativo N° 1196 publicado el 09-09-2015
10
Numeral incorporado por Ley N° 28971 del 26-01-2007, que modificó el Literal B. El monto del capital social se
actualizará trimestralmente tomando como base la información correspondiente al mes en que dicha Ley entre
en vigencia.

12
3. Empresa de Seguros y de Reaseguros: S/. 9 491 000,00
4. Empresa de Reaseguros: S/. 5 763 000,00
LEY GRAL. Arts. 18, 34, 42, 62, 63, 64, 71, 95 (1,b), 132 (3), 224, 356 (3), 361, 3ª Disp. F. y C.
L.G.S. Arts. 51, 52, 54 (3 y 4), 55(5).
LEY 28971 Art. 2.

Artículo 17º.- CAPITAL MÍNIMO DE EMPRESAS DE SERVICIOS COMPLEMENTARIOS Y


CONEXOS. 11
Para el establecimiento de las empresas de servicios complementarios y conexos, se requiere que el
capital social alcance las siguientes cantidades mínimas:
1. Almacén General de Depósito: S/. 2 440 000,00
2. Empresa de Transporte, Custodia y Administración de Numerario: S/. 10 000 000,00
3. Empresa Emisora de Tarjetas de Crédito y/o de Débito: S/. 678 000,00
12
4.
5. Empresa de Transferencia de Fondos: S/. 678 000,00
6. Empresas Emisoras de Dinero Electrónico: S/. 2 268 519,00. El citado capital corresponde al
trimestre octubre - diciembre 2012 y posteriormente se sujeta a la actualización trimestral según el
procedimiento señalado en el artículo 18° de la Ley 26702.13

LEY GRAL. Arts. 18, 34, 62, 63, 64, 71, 95 (1,b), 132 (3), 224, 356 (3), 361, 3ª Disp. F. y C., 12ª
Disp. F. y C., 10ª Disp. Tran.
L.G.S. Arts. 51, 52, 54 (3 y 4), 55 (5).

Artículo 18º.- ACTUALIZACIÓN DE LOS LÍMITES.


Las cifras señaladas en los artículos 16º y 17º son de valor constante y se actualizan trimestralmente, en
función al Índice de Precios al Por Mayor que, con referencia a todo el país, publica mensualmente el
Instituto Nacional de Estadística e Informática. Las cifras resultantes se redondean a la centena superior.
Se considera como índice base el correspondiente a octubre de 1996.
LEY GRAL. Arts. 16, 17, 63, 95 (1,b), 132 (3), 224, 356 (3), 361.
L.G.S. Arts. 51, 52, 205.

CAPÍTULO II
AUTORIZACIÓN DE ORGANIZACIÓN
Artículo 19º.- ORGANIZADORES DE EMPRESAS.
Las personas naturales o jurídicas que se presenten como organizadores de las empresas a que se
refieren los artículos 16º y 17º, deben ser de reconocida idoneidad moral y solvencia económica. No hay
número mínimo para los organizadores, sin embargo, por lo menos uno debe ser suscriptor del capital
social de la empresa respectiva.
La Superintendencia está facultada para autorizar la organización y el funcionamiento de las empresas
comprendidas en los artículos 16° y 17° de la presente Ley. En el caso de las empresas comprendidas en

11
Cifras a diciembre de 1996, que se actualizan periódicamente.
12
Numeral dejado sin efecto por Ley N° 29440 del 18-11-2009.
13
Numeral incorporado por Ley N° 29985 del 16-01-2013

13
los incisos A, B y C del artículo 16° así como del numeral 6 del artículo 17° debe contar con la opinión
previa del Banco Central.14
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 12, 16, 17, 18, 20 al 23, 25, 42, 349 (1).
L.O.B.C.R. Art. 24 (i).
L.G.S. Arts. 54 (1), 70 al 73.
15
Artículo 20º.- IMPEDIMENTOS PARA SER ORGANIZADOR.
No pueden ser organizadores de las empresas:
1. Los condenados por delitos de tráfico ilícito de drogas, lavado de activos, financiamiento de
terrorismo, terrorismo, atentado contra la seguridad nacional y traición a la patria y demás delitos
dolosos, aún cuando hubieran sido rehabilitados.
2. Los que, por razón de sus funciones, estén prohibidos de ejercer el comercio, de conformidad
con las normas legales vigentes.
3. Los que se encuentren en proceso de insolvencia y los quebrados
4. Los accionistas mayoritarios de una persona jurídica que se encuentre en proceso de insolvencia
o quiebra.
5. Los miembros del Poder Legislativo y de los órganos de gobierno de los gobiernos locales y
regionales.
6. Los directores, trabajadores y asesores de los organismos públicos que norman o supervisan la
actividad de las empresas.
7. Los directores y trabajadores de una empresa de la misma naturaleza excepto los de una
empresa de seguros para organizar otra que opere en ramo distinto.
8. Los que registren protestos de documentos en los últimos cinco años no aclarados a satisfacción
de la Superintendencia.
9. Las personas naturales o jurídicas a quienes se les haya cancelado su autorización de
operación, o su inscripción en cualquier registro requerido para operar o realizar oferta pública de
valores, por infracción legal en el Perú o en el extranjero.
10. Los accionistas mayoritarios de una persona jurídica a la que se le haya cancelado su
autorización de operación, o su inscripción en cualquier registro requerido para operar o realizar
oferta pública de valores, por infracción legal, en el Perú o en el extranjero.
11. Los que en los últimos diez años, contados desde la fecha de la solicitud de autorización hayan
sido accionistas mayoritarios directamente o a través de terceros, directores, gerentes o
ejecutivos principales, de empresas o administradoras privadas de fondos de pensiones, que
hayan sido intervenidas por la Superintendencia. No se considerará para estos efectos la
participación de una persona por un plazo inferior a un año, acumulado dentro del plazo de los
diez años.
12. Los que, como directores o gerentes de una persona jurídica, en los últimos diez años, contados
desde la fecha de la solicitud de autorización hayan resultado administrativamente responsables
por actos que han merecido sanción.
13. Los que incurran en conductas personales, profesionales o comerciales que puedan poner en
riesgo la estabilidad de la empresa que se proponen constituir o la seguridad de sus depositantes
o asegurados.

14
Párrafo modificado por Ley N° 29985 del 16-01-2013
15
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

14
14. Los que participen en acciones, negociaciones o actos jurídicos de cualquier clase, que
contravengan las leyes o las sanas prácticas financieras o comerciales establecidas en el Perú o
en el extranjero.
15. Los que han sido inhabilitados para el ejercicio de cargos u oficios públicos, sea por una
infracción penal o administrativa.
Tratándose de una persona jurídica los impedimentos establecidos en los numerales 3, 4 , 9, 10, 11,
13 y 14 se considerarán respecto de sus accionistas mayoritarios, de los que ejercen su control, así
como de sus directores, gerentes y ejecutivos principales a la fecha de solicitud de autorización.
CONST. Art. 92.
LEY GRAL. Arts. 22, 25, 52, 81 (2), 92, 361 (6), 381.
C.C. Arts. 42, 43, 44.
C. DE C. Art.14.

Artículo 21º.- SOLICITUD DE ORGANIZACIÓN.


Las solicitudes para la organización de las empresas del sistema financiero y del sistema de seguros
deberán contener la información y requisitos de carácter formal que establezca la Superintendencia por
norma de carácter general, la misma que señalará el procedimiento a observarse.
Se deberá adjuntar a la solicitud el certificado de depósito de garantía constituido en cualquier empresa
del sistema financiero regida por la presente ley, a la orden de la Superintendencia por un monto
equivalente al cinco por ciento (5%) del capital mínimo. Dicho certificado será devuelto a los
organizadores, debidamente endosado en caso sea denegada la solicitud.
Una vez recibida la documentación completa, la Superintendencia la pondrá en conocimiento del Banco
Central cuando se trate de empresas precisadas en los incisos A, B y C del artículo 16°, así como en el
numeral 6 del artículo 17°. El Banco Central debe emitir su opinión dentro de los treinta (30) días de
recibido el oficio respectivo.16
Dentro de un plazo que no excederá de noventa (90) días de recibida la opinión del Banco Central, la
Superintendencia emitirá la resolución que autoriza o que deniega la organización de una empresa. En
caso se deniegue la organización, la Superintendencia, en la medida de lo practicable y a petición del
solicitante, deberá informar las razones de la denegación de dicha solicitud. 17
LEY GRAL. Arts. 19, 20, 23, 35, 42, 349 (1), 20ª Disp. F. y C., Glosario (resolución expedida con
criterio de conciencia).
L.O.B.C.R. Art. 24 (i).
18
Artículo 22º.- REQUISITOS PARA SER ORGANIZADOR.
Los organizadores deben cumplir requisitos de idoneidad técnica y moral y no estar incursos en los
impedimentos establecidos en el artículo 20°.
LEY GRAL. Arts. 19, 20, 21, 134 (2).

Artículo 23º.- CERTIFICADO DE AUTORIZACIÓN DE ORGANIZACIÓN.


Expedida la resolución de autorización de organización, la Superintendencia otorga el certificado
correspondiente. Con dicho certificado, los organizadores deberán:
1. Publicarlo por una sola vez en el Diario Oficial El Peruano, dentro de los treinta (30) días de su
expedición, bajo sanción de caducidad al término de este plazo.

16
Párrafo modificado por Ley N° 29985 del 16-01-2013
17
Párrafo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
18
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

15
2. Otorgar la escritura pública correspondiente, en la que necesariamente se inserta dicho certificado,
bajo responsabilidad del notario público interviniente.
3. Realizar las demás acciones conducentes a obtener la autorización de funcionamiento.
El certificado de autorización de organización caduca a los dos (2) años de otorgado.
LEY GRAL. Art. 12.
C.C. Arts. 183 (1), 184, 2003 al 2007.
L.G.S. Arts. 5, 15, 16, 18, 43, 44, 53, 54, 55.

Artículo 24º.- UTILIZACIÓN DEL CAPITAL.


De acuerdo con las regulaciones establecidas por la Superintendencia, el importe del capital social inicial
sólo podrá ser utilizado durante la etapa de organización, para:
1. Cobertura de los gastos que dicho proceso demande.
2. Compra o construcción de inmuebles para uso de la empresa.
3. Compra del mobiliario, equipo y máquinas requeridos para el funcionamiento de la empresa.
4. Contratación de servicios necesarios para dar inicio a las operaciones.
El remanente deberá ser invertido en valores del Estado o en obligaciones del Banco Central, o
depositado en una Empresa del país.
L.G.S. Art. 24.
L.O.B.C.R. Art. 62.
I.G.V. Art. 1 (b).

Artículo 25º.- GARANTÍA DE LOS ORGANIZADORES.


Sin perjuicio del depósito de garantía a que se refiere el artículo 21º, los organizadores garantizan
personal y solidariamente la realización de los aportes de capital. Ambas garantías subsisten hasta treinta
(30) días después de la asunción de funciones del Directorio.
LEY GRAL. Arts. 19, 21.
C.C. Arts. 1183 y 1186.
L.G.S. Arts. 22 al 30, 52, 59.

CAPÍTULO III
AUTORIZACIÓN DE FUNCIONAMIENTO

Artículo 26º.- COMPROBACIONES PARA LA RESOLUCIÓN DE FUNCIONAMIENTO.


Cuando los organizadores comuniquen por escrito que han cumplido con los requisitos exigidos para el
funcionamiento de la empresa, la Superintendencia procederá a las comprobaciones que corresponda.
LEY GRAL. Arts. 12, 13, 16, 17, 18, 20, 22, 25, 50, 52, 54, 55, 81,92, 134 (2), 381.
L.G.S. Arts. 5, 6, 51, 52, 54, 59.
R.M. Nº 0689-2000-IN-1701
Artículo 27º.- RESOLUCIÓN DE AUTORIZACIÓN DE FUNCIONAMIENTO.
Efectuadas las comprobaciones que trata el artículo anterior, y dentro de un plazo que no excederá de
treinta (30) días, la Superintendencia expide la correspondiente resolución autoritativa y otorga un
certificado de autorización de funcionamiento. Este certificado se publica por dos veces alternadas, la

16
primera en el Diario Oficial y la segunda en uno de extensa circulación nacional. Además, debe
exhibírsele permanentemente en la oficina principal de la empresa, en lugar visible al público.
19

LEY GRAL. Arts. 12, 26, 28, Glosario (días).


L.G.S. Arts. 43, 44.
C.C. Arts. 183 (1), 184.

Artículo 28º.- VIGENCIA DE LA AUTORIZACIÓN DE FUNCIONAMIENTO.


El certificado de autorización de funcionamiento es de vigencia indefinida y sólo puede ser cancelado por
la Superintendencia como sanción a una falta grave en que hubiere incurrido la empresa.
LEY GRAL. Arts. 26, 27, 114, 356, 361 (9), 362, 381.

Artículo 29º.- INSCRIPCIÓN DE ACCIONES DE LA EMPRESA EN LA BOLSA.


Antes de que las empresas bancarias, financieras y de arrendamiento financiero, así como las empresas
del sistema de seguros, inicien sus operaciones con el público, deberán tener inscritas en bolsa las
acciones representativas de su capital social.
La Superintendencia podrá exigir a aquellas empresas no comprendidas en el párrafo anterior, su
inscripción en bolsa, cuando así lo considere pertinente.
L.M.V. Arts. 11, 13, 16, 85, 132 (a, g), 18ª Disp. F. y C.

TÍTULO II
OTRAS AUTORIZACIONES

CAPÍTULO I
AUTORIZACIÓN PARA LA APERTURA, TRASLADO Y CIERRE
DE SUCURSALES Y OTRAS OFICINAS

Artículo 30º.- APERTURA DE SUCURSALES, AGENCIAS U OFICINAS ESPECIALES.


La apertura por una empresa del sistema financiero o del sistema de seguros, de sucursales o agencias,
sea en el país o en el exterior, requiere de autorización previa de la Superintendencia.
Tratándose de la apertura de una sucursal en el exterior, la Superintendencia, antes de expedir la
autorización, debe recabar la opinión del Banco Central.
El pronunciamiento debe expedirse en el plazo de quince días, si la oficina ha de operar en el territorio
nacional, y de sesenta días si se pretende que funcione en el extranjero. Dicho plazo se computa a partir
de la recepción de la respectiva solicitud debidamente documentada.
La denegatoria de alguna de las solicitudes a que se refiere este artículo debe contener expresión de
fundamentos; pero no es impugnable en la vía administrativa, ni en la judicial.
LEY GRAL. Arts. 31, 32, 39, 39-a.
L.G.S. Arts. 21, 396 al 399.
L.O.B.C.R. Art. 24 (i).

Artículo 31º.- OBLIGACIÓN DE EXHIBIR RESOLUCIÓN DE APERTURA.

19
Segundo párrafo derogado por D. Leg. N° 1028 publicado el 22-06-208 y vigente desde el 01-
12-2008.

17
En toda sucursal, agencia u oficina especial de una empresa deberá exhibirse el
original de la resolución que autoriza su apertura, así como copia certificada de la Resolución de
Autorización de Funcionamiento de la Empresa.
LEY GRAL. Arts. 27, 30, 32.
L.G.S. Art. 398.

Artículo 32º.- TRASLADO Y CIERRE DE SUCURSALES, AGENCIAS U OFICINAS


ESPECIALES.
El traslado y el cierre de sucursales, agencias u oficinas especiales de las empresas del sistema
financiero o del sistema de seguros, en el país o en el exterior, siempre que brinden atención al público,
requieren también de autorización previa de la Superintendencia, para cuyo efecto se observarán los
plazos señalados en el artículo 30º.
Para el caso del traslado o cierre de sucursales de empresas del sistema financiero en el exterior, se
pondrá en conocimiento del Banco Central.
LEY GRAL. Arts. 27, 30, 31.
L.G.S. Art. 402.
L.O.B.C.R. Art. 24 (i).

Artículo 33º.- ESTABLECIMIENTO DE VENTANILLAS DE ATENCIÓN.


Las empresas del sistema financiero y las empresas del sistema de seguros podrán compartir locales
para la prestación de sus servicios, incluso mediante contratos de ventanilla y arrendamiento de espacios.
Estos contratos serán puestos en conocimiento de la Superintendencia para resguardar las exigencias de
control y de seguridad.
LEY GRAL. Art. 31.

CAPÍTULO II
AUTORIZACIÓN PARA LA CONSTITUCIÓN DE SUBSIDIARIAS

Artículo 34º.- CONSTITUCIÓN DE SUBSIDIARIAS.


Las Empresas del sistema financiero pueden constituir subsidiarias para los efectos a que se refiere el
artículo 224º.
Las empresas de seguros de ramos generales pueden constituir subsidiarias que operen en el ramo de
vida y viceversa o para los fines señalados en el artículo 318º.
LEY GRAL. Arts. 12, 35, 36, 37, 217 (9), 224, 345, 349 (1, 4).
L.G.S. Arts. 5, 50 al 53.

Artículo 35º.- AUTORIZACIÓN PARA CONSTITUIR SUBSIDIARIAS.


Para el establecimiento de subsidiarias que van a realizar actividades previstas en la presente ley, se
requiere contar previamente, con las autorizaciones de organización y de funcionamiento
correspondientes; exceptuándolas del requisito de presentar el certificado de garantía señalado en el
artículo 21º, así como del aporte en efectivo del capital social, cuando se traten de constituciones por
fusión de empresas o escisiones de éstas.
Sin embargo, tratándose de las subsidiarias a que se contraen los numerales 3, 4 y 6 del artículo 224º
corresponde a la CONASEV otorgar la autorización de funcionamiento.
LEY GRAL. Arts. 12, 16, 17, 18, 21, 34, 36, 224, 345, 349 (1, 4).

18
L.M.V. Arts. 13, 15, 185, 186, 188, 189, 259, 302, 3ª Disp. Tran., 16ª, 18ª Disp. F. y C.
D.LEG. 862. Art. 12.
Res. CONASEV. N° 26-2000-EF/94.10
Res. CONASEV. N° 42-2003-EF/94.10

Artículo 36º.- REGLAS PARA LA CONSTITUCIÓN DE SUBSIDIARIAS.


Para la constitución de subsidiarias por parte de las empresas del sistema financiero y de seguros, rigen
las siguientes reglas:
1. El conjunto de las inversiones en subsidiarias no puede ser mayor al cuarenta por ciento del
patrimonio de la empresa, salvo el caso de las subsidiarias de las empresas de seguros generales,
dedicadas a seguro de vida.
2. La participación de una empresa del sistema financiero o de seguros en el capital accionario de una
subsidiaria no puede ser inferior a las tres quintas partes.
3. No es exigible la pluralidad de accionistas.
4. Los directores y trabajadores de la principal pueden ser, a su vez, directores o trabajadores de su
subsidiaria y viceversa.
5. Podrán celebrar con su principal contratos que les permitan contar con el soporte de ésta en el área
administrativa, informática y otros campos afines.
LEY GRAL. Arts. 16, 34, 35, 37, 50, 79, 81 (6, 7), 92, 224.
L.M.V. Arts. 187, 263, 305.
D.LEG. 862. Art. 16.
L.G.S. Art. 4.

Artículo 37º.- OTRAS NORMAS APLICABLES A LAS SUBSIDIARIAS.


Las demás disposiciones de la presente ley son de aplicación a las subsidiarias, en lo que fuere
pertinente.
LEY GRAL. Arts. 4, 16, 34, 35, 36, 79, 224.
L.G.S. Art. 2.

CAPÍTULO III
AUTORIZACIÓN PARA LA CONSTITUCIÓN DE PATRIMONIOS
AUTÓNOMOS DE SEGURO DE CRÉDITOS

Artículo 38º.- CONSTITUCIÓN DE PATRIMONIOS AUTÓNOMOS DE SEGURO DE


CRÉDITO. 20
La Superintendencia aprobará la constitución de los patrimonios autónomos de seguro de crédito, a
que se refiere el artículo 334º o para establecer coberturas o fondos de contingencias a favor de los
depositantes y titulares o usuarios de tarjetas de crédito o de débito u otros servicios, que decidan
constituir las empresas. Al efecto recabará la opinión previa del Banco Central.
En caso de liquidación de la empresa que estuviere administrando un patrimonio autónomo, el
Superintendente puede designar a otra en sustitución.
Las regulaciones de los patrimonios autónomos y de sus operaciones de cobertura y contratos estarán
contenidas en las normas regulatorias que dicte la Superintendencia.
20
Modificado por la Ley N° 27102 del 05.05.99.

19
LEY GRAL. Arts. 349 (1), 334, 20ª Disp. F. y C.
L.O.B.C.R. Art. 24 (i).
C.P.C. Art. 65.
Ley 26827. Arts. 3, 4.

CAPÍTULO IV
AUTORIZACIÓN PARA EL ESTABLECIMIENTO DE EMPRESAS
DE LOS SISTEMAS FINANCIERO Y DE SEGUROS DEL EXTERIOR

21
Artículo 39º.- ESTABLECIMIENTO DE EMPRESAS DEL EXTERIOR.
Las empresas del sistema financiero y del sistema de seguros, del exterior, que se propongan
establecer en el país una sucursal que opere con el público, deben recabar la autorización previa de
la Superintendencia. Cuando se trate de empresas del sistema financiero, la Superintendencia debe
solicitar la opinión del Banco Central dentro del plazo a que se refiere el tercer párrafo del artículo 21º,
conforme al procedimiento que la Superintendencia señale.
Las disposiciones de la presente ley son aplicables a las sucursales señaladas en el párrafo anterior.
Ellas gozan de los mismos derechos y están sujetas a las mismas obligaciones que las empresas
nacionales de igual naturaleza.
Las sucursales no pueden entablar reclamaciones diplomáticas respecto de los negocios y
operaciones que efectúan en el país, sea que invoquen para ello derechos derivados de su
nacionalidad o cualquier otra razón.
Los acreedores domiciliados en el Perú tienen derecho preferente sobre los activos de la sucursal de
una empresa del sistema financiero o del sistema de seguros, del exterior, localizados en el Perú, en
caso de liquidación de dicha empresa o de su sucursal en el Perú.
CONST. Art. 63.
LEY GRAL. Arts. 5, 12, 19, 21, 22, 27, 349 (1), 20ª Disp. F. y C.
L.G.S. Arts. 21, 396, 403, 404, 406.
L.O.B.C.R. Art. 24 (i).
22
Artículo 39-a°.- DISPENSAS ESPECIALES A LAS SUCURSALES.
La sucursal establecida conforme al artículo 39° no está obligada a tener Directorio, pero deberá
contar con representante investido de las más amplias facultades para obligarla en todo lo
concerniente al desarrollo de sus actividades.
Dichas sucursales están facultadas para conducir sus negocios siguiendo sus propias prácticas,
siempre que no contravengan la normativa peruana.”
L.G.S. Art. 396.

Artículo 40º.- VERIFICACIÓN DE DOCUMENTACIÓN PRESENTADA.


Recibida la solicitud y examinada la documentación presentada, la Superintendencia verifica la solidez y
seriedad de la institución peticionaria y, de ser el caso, otorga un certificado de autorización de
organización.
LEY GRAL. Arts. 22, 134 (2), 39, 41, 42.

21
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
22
Artículo incorporado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

20
Artículo 41º.- AUTORIZACIÓN DE FUNCIONAMIENTO.
Cuando la Superintendencia compruebe que ha sido asignado e ingresado el capital prescrito y que han
sido cumplidos los requisitos establecidos que resulten pertinentes, expide la resolución de autorización
de funcionamiento correspondiente.
Dicha resolución es suficiente para la inscripción de la oficina en el Registro Público correspondiente y
debe ser publicada por una sola vez en el Diario Oficial, así como exhibido permanentemente en la sede
de la oficina, en lugar visible al público.
LEY GRAL. Arts. 16, 18, 26, 40, 42, 134 (2), 349 (1).
C.C. Art. 2029.
L.G.S. Art. 403.
C. DE C. Art. 17.
23
Artículo 42º.- CAPITAL ASIGNADO.
Las sucursales a que se refiere el artículo 39º, deberán tener un capital mínimo asignado equivalente
al de las empresas que realizan las mismas actividades en el país, el que deberá ser radicado en el
país. Las operaciones de estas sucursales están limitadas por el capital radicado en el Perú.
LEY GRAL. Arts. 16, 18, 26, 39, 40, 41.
D.LEG. 662. Art. 1.

CAPÍTULO V
AUTORIZACIÓN DE REPRESENTANTES DE INSTITUCIONES
EXTRANJERAS NO
ESTABLECIDAS EN EL PAÍS

Artículo 43º.- SOLICITUD PARA EJERCER LA REPRESENTACIÓN DE UNA EMPRESA NO


ESTABLECIDA EN EL PAÍS. 24
El representante que designe una empresa del sistema financiero del exterior, debe ser autorizado
previamente por la Superintendencia la que ejerce su supervisión. Para dicho efecto, el representante
presenta una solicitud, acompañada del instrumento público que contenga dicho nombramiento y los
demás documentos pertinentes que establezca la Superintendencia.
Los representantes de las empresas de reaseguros y de las empresas corredoras de reaseguros, del
exterior, se sujetan a las disposiciones que establezca la Superintendencia en concordancia a lo
dispuesto en la presente ley.
La representación de las empresas financieras, de reaseguros del exterior y corredores de reaseguros
del exterior que ejerzan personas naturales o jurídicas domiciliadas en el Perú, y que no cuenten con
autorización de la SBS, podrán ser objeto de cierre de su establecimiento y de las sanciones que
establezca en su reglamento la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 44 al 49, 349 (1).
C.C. Arts. 145, 149, 154, 160, 167.
C.P.C. Arts. 67, 72 al 75.
25
Artículo 44º.- EVALUACIÓN PARA AUTORIZAR LA REPRESENTACIÓN.

23
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
24
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
25
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

21
Para otorgar la autorización a que se refiere el artículo 43°, la Superintendencia evalúa la idoneidad
técnica y moral de la persona designada como representante y la solvencia técnica y económica de la
persona que será representada, requiriendo para ello la información que acredite dicha idoneidad y
solvencia .
LEY GRAL. Arts. 43, 349 (1).
26
Artículo 45º.- ACTIVIDADES DE LOS REPRESENTANTES.
Los representantes de empresas del sistema financiero del exterior sólo pueden realizar las siguientes
actividades:

1. Promocionar los servicios de su representada entre empresas de similar naturaleza que


operen en el país, con el propósito de facilitar el comercio exterior y proveer financiación
externa.
2. Promocionar las distintas ofertas de financiamiento de su representada entre personas
naturales y jurídicas interesadas en la compra o venta de bienes y servicios en los mercados
del exterior.
3. Promocionar los servicios de su representada entre demandantes potenciales de crédito o
capital externo.
LEY GRAL. Arts. 11, 43.
27
Artículo 46º.- ACTIVIDADES PROHIBIDAS A LOS REPRESENTANTES.
Los representantes de empresas del sistema financiero del exterior están prohibidos de:
1. Realizar operaciones y brindar servicios que sean propios de la actividad de su representada.
2. Captar fondos o colocarlos en forma directa en el país.
3. Ofrecer o colocar directamente, en el territorio nacional, valores y otros títulos extranjeros.”
LEY GRAL. Arts. 11, 43, 347.
28
Artículo 47º.- IDENTIFICACIÓN DE LOS REPRESENTANTES.
Los representantes de las empresas del sistema financiero, de las empresas de reaseguros y de las
empresas corredoras de reaseguros, del exterior, pueden hacer uso de los medios de identificación
escrita que los acrediten como tales, a condición de indicar que su representada no se encuentra
establecida en el país.
LEY GRAL. Arts. 15, 43, 45, 46.
29
Artículo 48º.- SUPERVISIÓN DE LOS REPRESENTANTES.
La actuación de los representantes de las empresas del sistema financiero, de las empresas de
reaseguros y de las empresas corredoras de reaseguros, del exterior, es objeto de supervisión por la
Superintendencia, la que está facultada para revocar la autorización y denegar la acreditación de uno
nuevo.
Asimismo, la Superintendencia les exigirá informes periódicos sobre sus actividades.
LEY GRAL. Arts. 43, 345, 349 (2).
30
Artículo 49º.- REVOCATORIA DE AUTORIZACIÓN.

26
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
27
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
28
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
29
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
30
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

22
La Superintendencia revocará la autorización otorgada a un representante de las empresas del
sistema financiero del exterior, cuando infrinja las limitaciones y prohibiciones señaladas en los
artículos 45º y 46º.

Para el caso de los representantes de las empresas de reaseguros y de las empresas corredoras de
reaseguros, del exterior, hay lugar a la revocatoria de la autorización cuando el representante de
dichas empresas, infrinja las limitaciones y prohibiciones establecidas por la Superintendencia
conforme al artículo 43°.
LEY GRAL. Arts. 43, 44, 46, 347, 356, 361.

23
TÍTULO III
CAPITAL, RESERVAS Y DIVIDENDOS

CAPÍTULO I
ACCIONISTAS Y CAPITAL

Artículo 50º.- NÚMERO MÍNIMO DE ACCIONISTAS.


Las empresas de los sistemas financiero y de seguros organizadas como sociedades anónimas deben
tener en todo momento, el número mínimo de accionistas que establece la Ley General de Sociedades.
Toda persona natural o jurídica que adquiera acciones en una empresa, directa o indirectamente, por un
monto del uno por ciento (1%) del capital social en el curso de doce meses, o que con esas compras
alcance una participación de tres por ciento (3%) o más, tiene la obligación de proporcionar a la
Superintendencia la información que este Organismo le solicite, para la identificación de sus principales
actividades económicas y la estructura de sus activos. Esto incluye proporcionar el nombre de los
accionistas en el caso de sociedades que emiten acciones al portador.
LEY GRAL. Arts. 19, 51 al 60, 134 (2), 347.
L.G.S. Arts. 4, 51, 84, 407 (6), 423 (6).

Artículo 51º.- TENENCIA DE ACCIONES POR UNA SOLA PERSONA.


Para la tenencia de acciones en una determinada empresa de los sistemas financiero o de seguros por
una sola persona, no existe más limitación que la que impone el requisito establecido en el artículo
anterior.
LEY GRAL. Arts. 50, 52 al 55.
31
Artículo 52º.- REQUISITOS PARA SER ACCIONISTA.
Los accionistas deben cumplir requisitos de idoneidad moral y solvencia económica.
No pueden ser accionistas de una empresa de los sistemas financiero o de seguros, los que se
encuentren incursos en los impedimentos señalados en los numerales 1,2,3,4,5, 8, 9,10,11,12,13,14 y 15
del artículo 20º de la presente ley.
Los impedimentos indicados en los numerales 2 y 5 no serán de aplicación si el impedimento es posterior
a la condición de accionista, siempre y cuando la condición de accionista no genere conflicto de interés
con el cargo y funciones que desempeña.
LEY GRAL. Arts. 20, 22, 51, 58, 59, 347, Glosario (resolución expedida con criterio de conciencia).
C.P. Art. 102.

Artículo 53º.- LIMITACIÓN A LA PARTICIPACIÓN EN EL CAPITAL DE UNA EMPRESA POR


PARTE DE OTRA DE LA MISMA NATURALEZA.
No puede ser accionista de una empresa de los sistemas financiero o de seguros, otra de la misma
naturaleza. Para estos efectos no se considera como empresa de la misma naturaleza a aquellos otros
tipos de empresas que integran el sistema financiero o de seguros y que sean distintos al de la empresa
involucrada.
Se exceptúa la compra de acciones con el propósito, declarado juratoriamente ante la Superintendencia,
de incorporar por fusión a la empresa emisora de las acciones materia de la transferencia. Si
transcurriesen seis (6) meses desde la emisión de la declaración jurada sin que la fusión se haya
formalizado, el titular de las acciones adquiridas con tal fin queda obligado a transferirlas e impedido de
ejercer con ellas el derecho de voto.
31
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

24
LEY GRAL. Arts. 20, 22, 51, 58, 59, 347, 19ª Disp. F. y C.

Artículo 54º.- LIMITACIONES PARA SER ACCIONISTA EN RAZÓN DEL CARGO


Los funcionarios y trabajadores públicos a que se refiere el artículo 39º de la Constitución Política, así
como sus cónyuges, no pueden ser titulares de acciones de una empresa de los sistemas financiero o de
seguros, en una proporción que exceda del cinco por ciento del capital de la Empresa.
El Presidente de la CONASEV, el Superintendente, los trabajadores de ambas instituciones, así como sus
cónyuges, no pueden ser titulares de acciones de empresa alguna en los sistemas financiero o de
seguros.
Esta limitación no rige respecto de las acciones adquiridas con anterioridad a la asunción del cargo o
función y siempre que sean consignadas en la respectiva declaración jurada de bienes y rentas, ni de las
acciones que, sin variar el porcentaje preexistente, se suscriba en los casos de aumento de capital.
CONST. Arts. 39, 41, 92.
LEY GRAL. Arts. 59, 365 (1), 19ª Disp. F. y C.
L.G.S. Arts. 101.
L.G.M Art. 27.

Artículo 55º.- LIMITACIÓN A ACCIONISTAS MAYORITARIOS DE OTRA EMPRESA DE LA


MISMA NATURALEZA.
Quienes, directa o indirectamente, sean accionistas mayoritarios de una empresa de los sistemas
financiero o de seguros, no pueden ser titulares, directa o indirectamente, de más del cinco (5%) por
ciento de las acciones de otra empresa de la misma naturaleza.
LEY GRAL. Arts. 53, 59 Glosario (accionistas mayoritarios).
L.G.S. Arts. 101, 133.

Artículo 56º.- TRANSFERENCIA DE ACCIONES.


Toda transferencia de acciones de una empresa de los sistemas financiero o de seguros debe ser
registrada en la Superintendencia. En su caso, las instituciones de compensación y liquidación de valores
establecerán con la Superintendencia la utilización de los medios de comunicación informáticos más
convenientes para permitir una información a tiempo real.
Tratándose de empresas que no tengan inscritas sus acciones en bolsa o que teniéndolas, las negocien
fuera de ellas, será responsabilidad del Gerente General de la empresa, remitir a la Superintendencia,
dentro de los primeros diez (10) días hábiles de cada mes, la relación de todas las transferencias
producidas durante el mes anterior.
LEY GRAL. Arts. 29, 50, 57, 59, 347, 18ª Disp. Tran.
L.G.S. Arts. 92, 100 al 102.
L.M.V. Arts. 31, 49, 123, 223, 227, 234.

Artículo 57º.- TRANSFERENCIA POR ENCIMA DEL DIEZ POR CIENTO (10%) DEL CAPITAL
SOCIAL.
La transferencia de las acciones de una empresa del sistema financiero o de seguros por encima del diez
por ciento (10%) de su capital social en favor de una sola persona, directamente o por conducto de
terceros, requiere la previa autorización de la Superintendencia.
Lo dispuesto en el párrafo anterior rige para los casos en que, con la adquisición prevista y consideradas
las tenencias previas de la persona de que se trate, se alcance el mencionado porcentaje.
Si una persona jurídica, domiciliada en el Perú, fuese accionista en porcentaje mayor al antes señalado
en la empresa, sus socios deben contar con la previa autorización de la Superintendencia para ceder
derechos o acciones de esa persona jurídica en proporción superior al diez por ciento (10%). Si el

25
accionista fuese persona jurídica no domiciliado queda obligada a informar a la Superintendencia en caso
de que se produzca una modificación en la composición de su accionariado, en proporción que exceda
dicho porcentaje, con indicación de los nombres de los accionistas de esta última sociedad.
Pesa sobre la empresa la obligación de informar a dicho organismo en los casos en que tome
conocimiento de que una parte de sus acciones ha sido comprada por una sociedad no domiciliada, con
indicación de los nombres de los accionistas de esta última sociedad.
LEY GRAL. Arts. 56, 58, 59, 347.

Artículo 58º.- DENEGATORIA DE SOLICITUD DE TRANSFERENCIA DE ACCIONES.


El Superintendente denegará la autorización que se le solicite conforme al artículo anterior, si la persona
natural que pretenda adquirir las acciones o los accionistas, directores o trabajadores de la persona
jurídica que tenga igual propósito, se encontrasen incursos en los siguientes casos:
1. Estuviesen afectados por los impedimentos señalados en los artículos 20º, 52º y 53º, o por las
restricciones de los artículos 54º y 55º.
2. Estuviesen realizando actividades prohibidas por el artículo 11º.
La resolución es inimpugnable.
LEY GRAL. Arts. 11, 19, 20, 52 al 55, 57, 347.

Artículo 59º.- SANCIÓN AL COMPRADOR QUE TRANSGREDE LAS NORMAS SOBRE


LIMITACIONES A LA PARTICIPACIÓN EN EL CAPITAL SOCIAL DE UNA
EMPRESA.
En el caso de adquirirse las acciones con transgresión de lo dispuesto en los artículos 52º, 53º, 54º y
55º, el comprador es sancionado con una multa de monto equivalente al valor de las acciones que le
hubiesen sido transferidas. Sin perjuicio de ello, queda obligado a la venta en el plazo de treinta (30)
días y, si tal plazo venciere sin que la situación haya sido corregida, se duplica la multa. Adicionalmente,
el adquirente que hubiere infringido lo dispuesto en los artículos 54º y 55º no puede ejercer el derecho de
voto en las sesiones de la Junta General de Accionistas.
En el caso de que el accionista rehusara cumplir con lo establecido en los artículos 50º y 57º, la
Superintendencia podrá suspender el ejercicio de sus derechos como tal, incluyendo su derecho a voto y
a percibir participaciones en las utilidades. Asimismo, las acciones de que es titular el precitado
accionista, no serán computables para determinar el quórum y mayorías necesarias para Juntas
Generales de Accionistas.
LEY GRAL. Arts. 50, 52 al 55, 57, 347, 356 (1), 361.
L.G.S. Art. 95 (2).

Artículo 60º.- ACCIONES PREFERENTES.


Las empresas de los sistemas financiero o de seguros pueden emitir acciones preferentes, con o sin
derecho a voto. Las acciones preferentes pueden ser redimibles a plazo fijo, con derecho a dividendo
acumulativo o no acumulativo, y otras, según lo acuerde la Junta General de Accionistas.
En caso de pérdidas, éstas serán absorbidas en primer lugar por las acciones comunes y sólo cuando se
haya agotado el valor de estas últimas, serán absorbidas por las acciones preferentes. En caso que las
pérdidas reduzcan el valor del patrimonio contable en un tercio o más, las acciones sin derecho a voto
adquirirán ese derecho, salvo que se aumente el capital con suscripción de nuevas acciones comunes.
Asimismo, las empresas podrán emitir y colocar acciones bajo la par, observando el siguiente
procedimiento:
1. Cargar el monto del descuento en su colocación a las cuentas de utilidades retenidas y/o de
reservas facultativas; o

26
2. Cargar el gasto financiero a resultados, lo que se hará en el mismo ejercicio en que se coloquen
dichos títulos.
LEY GRAL. Art. 184
L.G.S. Arts. 72, 88, 94, 96, 97, 100 (3).

Artículo 61º.- FUSIÓN Y ESCISIÓN DE EMPRESAS - DERECHO DE LOS DISIDENTES.


Acordada por las respectivas Juntas Generales la fusión de dos o más empresas de los sistemas
financiero o de seguros, los accionistas tienen derecho a vender sus acciones a la correspondiente
empresa conforme a las normas de la Ley General de Sociedades.
El mismo derecho asiste a los accionistas para el caso de la escisión de una empresa.
LEY GRAL. Arts. 12, 51, 53, 57.
L.G.S. Arts. 115 (7), 200 (4), 344 al 390.
LEY No. 26901.

Artículo 62º.- AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL DE LA EMPRESA.


El capital social de una empresa de los sistemas financiero o de seguros sólo puede aumentarse
mediante aportes en efectivo, capitalización de utilidades, y reexpresión del capital como consecuencia de
ajustes integrales contables por inflación.
Excepcionalmente, y previa autorización de la Superintendencia, dicho capital social también podrá ser
aumentado mediante fusión, conversión de obligaciones de la empresa en acciones, y cualquier otra
modalidad que autorice este Organismo.
Tratándose del aumento por aporte de inmuebles, la autorización de la Superintendencia procederá
únicamente cuando se trate de aumentos del capital por encima del capital mínimo requerido en efectivo,
y hasta por un límite equivalente al setenticinco por ciento (75%) del patrimonio efectivo, a la fecha del
aporte.
En el caso de empresas de seguros, contando con la autorización de la Superintendencia, los aumentos
de capital a que se refiere el párrafo anterior pueden también tener lugar mediante aportes efectuados en
cualquiera de los otros activos previstos en el artículo 311º.
LEY GRAL. Arts. 14, 16, 17, 18, 71, 347.
L.G.S. Arts. 25, 26, 27, 74, 198, 201, 202, 204, 206, 213, 214.

Artículo 63º.- TRATAMIENTO DEL DÉFICIT DE CAPITAL.


El déficit de capital que resulte por aplicación de lo dispuesto en el artículo 16º, 17º y 18º deberá ser
cubierto durante el siguiente trimestre. Excepcionalmente, la Superintendencia puede conceder una
prórroga de noventa (90) días, para lo cual evalúa si la empresa ha sido conducida adecuadamente y si
ha efectuado esfuerzos razonables para cumplir con la obligación que recae sobre ella.
Dicha prórroga no puede ser otorgada por dos veces consecutivas.
LEY GRAL. Arts. 16, 17, 18, 62, 66, 71, 132 (3), 347.

Artículo 64º.- REDUCCIÓN DEL CAPITAL SOCIAL.


Con excepción de lo establecido en el artículo 69º, toda reducción del capital o de la reserva legal debe
ser autorizada por la Superintendencia.
Señaladamente, y sin perjuicio de la apreciación discrecional de la Superintendencia, no procede la
reducción:
1. Por el valor no cubierto de la reserva legal, con relación al capital mínimo.
2. Por el monto del déficit existente respecto de las provisiones ordenadas por la Superintendencia.

27
3. Si, como consecuencia de la reducción, han de resultar excedidos los límites operacionales de la
empresa.
LEY GRAL. Arts. 66 (2), 69, 132 (2, 4), 185 (1).
L.G.S. Arts. 215 al 218, 220.

CAPÍTULO II
APLICACIÓN DE UTILIDADES

Artículo 65º.- APLICACIÓN DE UTILIDADES.


Las utilidades del ejercicio se determinan luego de haber efectuado todas las provisiones dispuestas por
la ley, determinadas por la Superintendencia o acordadas por la propia empresa.
LEY GRAL. Arts. 66, 132 (4), 185 (2), 187, 355.
L.G.S. Arts. 229 al 232.

Artículo 66º.- PRELACIÓN PARA LA APLICACIÓN DE LAS UTILIDADES.


El orden de prelación para la aplicación de las utilidades del ejercicio de las empresas de los sistemas
financiero y de seguros, es el siguiente:
1. Para la recomposición del capital mínimo, según lo exigido por los artículos 16º, 17º y 18º.
2. Para la constitución, por las empresas del sistema financiero, de la reserva legal o, en su caso, para
su reconstitución hasta el límite a que se refiere el segundo párrafo del artículo 69º.
3. Para la constitución, por las empresas del sistema de seguros, del fondo de garantía a que se refiere
el artículo 305º, o, en su caso, para su reconstitución hasta el límite a que se refiere el segundo
párrafo del artículo 69º.
4. Para la constitución de reservas facultativas o la distribución de dividendos.
LEY GRAL. Arts. 16, 17, 18, 63, 67, 68, 355.
L.G.S. Arts. 229 al 232.

CAPÍTULO III
RESERVAS
Artículo 67º.- RESERVA LEGAL.
Las empresas del sistema financiero y del sistema de seguros deben alcanzar una reserva no menor al
equivalente del treinta y cinco por ciento de su capital social.
La reserva en mención se constituye trasladando anualmente no menos del diez por ciento de las
utilidades después de impuestos y es sustitutoria de aquella a que se refiere el artículo 258º de la Ley
General de Sociedades.
LEY GRAL. Arts. 16, 17, 18, 68, 69, 70, 132 (2), 354 (1).
L.G.S. Arts. 229, 232.
I.R. Art. 37 (h).

Artículo 68º.- RESERVAS FACULTATIVAS.

28
No podrá acordarse la transferencia anual de utilidades a la cuenta de reserva facultativa, sin que
previamente se cumpla con la aplicación preferente dispuesta por esta ley para la constitución de la
reserva legal en el porcentaje anual establecido en el artículo anterior o para la reconstitución de la
reserva legal en la forma dispuesta por el artículo siguiente.
Lo establecido por el presente artículo no es aplicable a las empresas del sistema de seguros en lo que
atañe a las reservas técnicas.
LEY GRAL. Arts. 67, 69, 132 (2), 354 (1).
L.G.S. Art. 229.
I.R. Art. 37 (h).

Artículo 69º.- APLICACIÓN DE RESERVAS.


Si la empresa de los sistemas financiero o de seguros registra pérdidas, se aplica a su cobertura el monto
de las utilidades no distribuidas y de las reservas facultativas, si las hubiere, y por la diferencia se reduce
automáticamente el monto de la reserva legal o del fondo de garantía, de que tratan los artículos 67º y
305º.
En tanto no se alcance nuevamente el monto mínimo, o el más alto que se hubiere obtenido en el período
de constitución de la reserva legal o del fondo de garantía, el íntegro de las utilidades debe ser aplicado a
ella.
LEY GRAL. Arts. 64, 67, 71, 73, 132 (2).
L.G.S. Arts. 220, 229.
I.R. Art. 37 (h).

Artículo 70º.- AUMENTO DE RESERVAS LEGALES.


En cualquier momento, el monto de la reserva legal puede ser incrementado con aportes que los
accionistas efectúen con ese fin.
LEY GRAL. Arts. 67, 132 (2).
L.G.S. Arts. 229, 232.
I.R. Art. 37 (h).

CAPÍTULO IV
DIVIDENDOS

Artículo 71º.- RECOMPOSICIÓN PREFERENTE DEL CAPITAL MÍNIMO.


Dentro del término señalado en el artículo 63º, la utilidad que se obtenga debe ser aplicada,
preferentemente, a la recomposición del capital social mínimo.
LEY GRAL. Arts. 16, 17, 18, 63, 72, 73.
L.G.S. Art. 230 (1).
D.LEG. No. 757. Art. 10.

Artículo 72º.- DISTRIBUCIÓN DE UTILIDADES.


Sin perjuicio de lo establecido en el artículo 355º de la presente ley, en tanto la Junta General de
Accionistas no haya aprobado el respectivo balance final y la correspondiente distribución de utilidades,
las empresas están impedidas de repartir éstas con cargo a las ganancias netas de un ejercicio anual, así
como de otorgar a sus directores participación en las utilidades.

29
LEY GRAL. Arts. 73, 347, 354 (4), 355.
L.G.S. Arts. 40, 114 (1, 2), 177, 230 (3).
D.LEG. No. 757. Art. 10.

Artículo 73º.- RESPONSABILIDAD POR INCUMPLIMIENTO.


Quienes hayan adoptado los acuerdos por los que se transgreda lo dispuesto en los artículos 69º, 71º y
72º, responden solidariamente por el reintegro a la empresa de los importes indebidamente pagados, sin
perjuicio de la responsabilidad, también solidaria, que les corresponde conforme a la Ley General de
Sociedades.
LEY GRAL. Arts. 69, 71, 72, 356 (1), 361.
L.G.S. Arts. 40, 177.

TÍTULO IV
ÓRGANOS DE GOBIERNO

CAPÍTULO I
JUNTA GENERAL DE ACCIONISTAS

Artículo 74º.- QUÓRUM.


Para la celebración en primera convocatoria de las Juntas Generales de Accionistas de las empresas de
los sistemas financiero o de seguros, constituidas como sociedades anónimas, cualquiera que fuere su
objeto, no puede exigirse en el estatuto quórum de accionistas que representen más de las dos terceras
partes del capital social.
Tratándose de segunda convocatoria, deben estar presentes accionistas que representen no menos de
un tercio del capital social, siempre que no se trate de los temas que se menciona en el artículo 134º de la
Ley General de Sociedades, supuesto en el cual ha de observarse lo que dicha norma dispone.
LEY GRAL. Arts. 13, 75, 76, 106 (1).
L.G.S. Arts. 40, 111 al 120, 124, 125, 126.

Artículo 75º.- EXIGENCIA DE MAYORÍA.


Para la adopción de acuerdos en las Juntas Generales de Accionistas de las empresas, no puede
requerirse en el estatuto mayorías más altas que las señaladas en los artículos 133º y 134º de la Ley
General de Sociedades. Empero, para el caso de segunda convocatoria a que alude el primero de esos
numerales, el mínimo legal es el voto favorable de accionistas que representen, cuando menos, la cuarta
parte del capital social pagado.
LEY GRAL. Arts. 13, 74, 76.
L.G.S. Art. 127.

Artículo 76º.- REPRESENTANTE DE ACCIONISTAS.


El estatuto de las empresas no puede exigir que quien sea designado por un accionista para
representarlo en Junta General tenga también la calidad de accionista.
LEY GRAL. Arts. 13, 74.
L.G.S. Arts. 121, 122.
C.C. Art. 145.

30
Artículo 77º.- FACULTAD DEL SUPERINTENDENTE PARA ASISTIR A LAS JUNTAS
GENERALES.
El Superintendente está facultado para concurrir, por sí o por intermedio del delegado que designe, a
cualquier sesión de la Junta General de Accionistas.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 100 (3), 347.

Artículo 78º.- FACULTAD DEL SUPERINTENDENTE DE DECLARAR LA LEGITIMIDAD DE


SESIONES Y ACUERDOS DE JUNTAS GENERALES.
Compete al Superintendente, a petición de parte o de oficio, resolver en la vía administrativa todas las
cuestiones que pudieran afectar la legitimidad de las sesiones de la Junta y de los acuerdos que en ella
se adopten, sin perjuicio del derecho de impugnación en la vía judicial que a los accionistas les concede
la ley.
LEY GRAL. Arts. 100 (3), 347, 349 (6).
L.G.S. Arts. 139, 140, 143.

CAPÍTULO II
DIRECTORIO

Artículo 79º.- CONFORMACIÓN DEL DIRECTORIO.


El Directorio de las empresas de los sistemas financiero y de seguros se integra con no menos de cinco
(5) miembros, que reúnan condiciones de idoneidad técnica y moral, elegidos por la Junta General de
Accionistas.
LEY GRAL. Arts. 20, 80, 81, 39-a, 347, 361 (4, 6).
L.G.S. Arts. 153, 155, 156, 159, 161, 164.

Artículo 80º.- DIRECTORES SUPLENTES.


Las empresas podrán designar directores suplentes, de acuerdo a lo que establezca su estatuto. Su
designación será comunicada a la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 20, 79, 81,86, 89, 39-a.
L.G.S. Arts. 156, 157, 159, 161, 164.
32
Artículo 81º.- REQUISITOS PARA SER DIRECTOR.
Los directores de las empresas de los sistemas financiero o de seguros deben cumplir requisitos de
idoneidad técnica y moral y no estar incursos en los siguientes impedimentos:
1. Los impedidos de conformidad con la Ley General de Sociedades.
2. Los que, según los artículos 20º, 51º y 52º, tienen impedimento para ser organizadores o
accionistas.
3. Los conocidamente insolventes y quienes tengan la mayor parte de su patrimonio afectado por
medidas cautelares.
4. Los que, siendo domiciliados, no figuren en el Registro Único de Contribuyentes.
5. Los trabajadores de la propia empresa, a excepción del Gerente General.
6. Los trabajadores de una empresa, así como de sus subsidiarias, en otras empresas y sus
respectivas subsidiarias, siempre que sean de la misma naturaleza.
32
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

31
7. Los trabajadores de una empresa de seguros, así como de sus subsidiarias, en otra empresa de
la misma naturaleza o en empresas de reaseguros domiciliadas en el país con las que no exista
vinculación accionaria, y viceversa.
8. Los que, directa o indirectamente, en la misma empresa, o en otra empresa del sistema
financiero, tengan créditos vencidos por más de ciento veinte días (120), o que hayan ingresado a
cobranza judicial.
9. Los que, directa o indirectamente, sean titulares, socios o accionistas que ejerzan influencia
significativa sobre sociedades que tengan créditos vencidos por más de ciento veinte (120) días,
o que hayan ingresado a cobranza judicial en la misma empresa o en otra del sistema financiero.
La resolución que se emita por la existencia de algún impedimento para ser director de una empresa, en
la medida de lo practicable y a petición del solicitante, deberá estar debidamente fundamentada.”
LEY GRAL. Arts. 20, 51, 52, 79, 82, 88, 92, 381.
C.C. Arts. 44, 584, 585.
L.G.S. Arts. 161, 162.
C. DE C. Arts. 13, 14.

Artículo 82º.- COMUNICACIÓN A LA SUPERINTENDENCIA.


Toda elección de directores de una empresa de los sistemas financiero y de seguros, así como las
vacancias, deben ser puestas en conocimiento de la Superintendencia en un plazo no mayor de un (1)
día hábil de producidas, mediante remisión de copia certificada del acta de la sesión en que aquélla
conste, expedida por el secretario del Directorio o quien haga sus veces.
LEY GRAL. Arts. 79, 80, 89, 92.
L.G.S Arts. 134, 153, 157, 158, 161,162.

Artículo 83º.- CARGO DE DIRECTOR NO DELEGABLE.


El cargo de director de una empresa de los sistemas financiero o de seguros no es delegable.
LEY GRAL. Arts. 79, 80.
L.G.S. Art. 159.

Artículo 84º.- OPORTUNIDAD DE SESIONES DE DIRECTORIO.


El Directorio celebra sesiones ordinarias cuando menos una vez al mes.
LEY GRAL. Arts. 13, 85, 86, 89, 100 (3).
L.G.S. Art. 167.

Artículo 85º.- QUÓRUM DEL DIRECTORIO.


En ningún caso el quórum señalado en el estatuto de las empresas de los sistemas financiero o de
seguros para las sesiones de Directorio puede ser mayor que las dos terceras partes de los miembros de
éste. Tampoco puede exigirse en el estatuto, para la adopción de acuerdos, el voto conforme de más de
las dos terceras partes de los directores presentes.
LEY GRAL. Arts. 13, 79, 84, 86.
L.G.S. Arts. 168, 169, 170.

Artículo 86º.- ASISTENCIA DE DIRECTORES SUPLENTES.


La asistencia a una sesión de uno de los directores suplentes a que se refiere el artículo 80º, sin que se
haya hecho presente el respectivo titular, constituye por sí sola presunción de que éste último se
encuentra ausente o impedido de concurrir.
LEY GRAL. Arts. 80, 83, 85.

32
L.G.S. Art. 156.

Artículo 87º.- RESPONSABILIDAD DE LOS DIRECTORES.


Los directores titulares y los suplentes a que se refiere el artículo 80º, con la solidaridad que señala el
artículo 172º de la Ley General de Sociedades, son especialmente responsables por:
1. Aprobar operaciones y adoptar acuerdos con infracción de las disposiciones de la Ley y,
señaladamente, de las prohibiciones o de los límites establecidos en el Capítulo II del Título II de la
Sección Segunda.
2. Omitir la adopción de las medidas necesarias para corregir las irregularidades en la gestión.
3. Incumplir las disposiciones emitidas por la Superintendencia, así como los pedidos de información
que emanen de ese organismo o del Banco Central.
4. Dejar de proporcionar información a la Superintendencia, o suministrarla falsa, respecto de hechos u
operaciones que pudieran afectar la estabilidad y solidez de la empresa de los sistemas financiero o
de seguros.
5. Abstenerse de dar respuesta a las comunicaciones de la Superintendencia o del Banco Central que
sean puestas en su conocimiento por mandato de la Ley o por indicación de dichos organismos.
6. Omitir la adopción de las medidas conducentes a garantizar la oportuna realización de las auditorías
internas y externas.
Las infracciones anotadas serán sancionadas por la Superintendencia, de acuerdo a su gravedad, sin
perjuicio de las acciones civiles o penales que corresponda conforme a los artículos 173º y 174º de la Ley
General de Sociedades y de las atribuciones que conforme a su Ley Orgánica corresponden al Banco
Central.
LEY GRAL. Arts. 79, 80, 92, 134 (1, 2, 3), 164, 165, 356, 361 (4, 6).
L.G.S. Arts. 177, 178, 183, 184.

Artículo 88º.- INCOMPATIBILIDAD DEL CARGO DE DIRECTOR.


Con la excepción que resulta del numeral 5 del artículo 81º, los miembros del Directorio de una empresa,
salvo el Presidente del Directorio, no pueden desempeñar cargo ejecutivo en la propia empresa.
LEY GRAL. Art. 81 (5).

Artículo 89º.- VACANCIA DEL CARGO DE DIRECTOR.


Además de las causales previstas por la ley para las sociedades anónimas, vaca el cargo de director de
una empresa de los sistemas financiero o de seguros, cuando:
1. Falte a sesiones de manera ininterrumpida, sin licencia del Directorio, por un período de tres meses.
2. Se incurra en inasistencias, con licencia o sin ella, que superen la tercera parte del total de sesiones
celebradas en un lapso de doce (12) meses que culmine en la fecha de la última ausencia.
La causal del numeral 2 no opera en la medida en que el suplente designado asista a las sesiones.
La vacancia del director titular determina automáticamente la de su suplente.
LEY GRAL. Arts. 80, 82.
L.G.S. Arts. 156, 157.

Artículo 90º.- OBLIGACIÓN DE INFORMAR AL DIRECTORIO SOBRE LAS


COMUNICACIONES DE LA SUPERINTENDENCIA.
Toda comunicación que la Superintendencia dirija a una empresa de los sistemas financiero o de seguros,
con referencia a una inspección o investigación practicada, o que contenga recomendaciones sobre sus
negocios, debe ser puesta en conocimiento del Directorio, o del organismo que ejerza función

33
equivalente, en la primera oportunidad en la que se reúna, bajo responsabilidad del Presidente del
Directorio o funcionario de rango equivalente.
LEY GRAL. Arts. 87 (3, 5), 357, 359.
L.G.S. Art. 173.

CAPÍTULO III
GERENCIA

Artículo 91º.- NOMBRAMIENTO DE GERENTE.


El nombramiento de los gerentes de una empresa no puede recaer en persona jurídica. No puede
atribuirse la potestad de efectuar la designación de tales funcionarios a entidad ajena a la empresa de los
sistemas financiero o de seguros, u órgano de gobierno de ésta.
LEY GRAL. Arts. 81, 82, 92, 347.
L.G.S. Arts. 185, 186, 193.

Artículo 92º.- NORMAS APLICABLES AL GERENTE Y OTROS EJECUTIVOS PRINCIPALES


33

Son aplicables a los gerentes y otros ejecutivos principales de las empresas en cuanto hubiere lugar, las
disposiciones de los artículos 81º, 82º y 87º.”
LEY GRAL. Arts. 81, 82, 87, 91, 356, 361, 381.
L.G.S. Arts. 189, 190, 191, 194, 195, 196.

Artículo 93º.- OBLIGACIÓN DEL GERENTE DE INFORMAR AL DIRECTORIO SOBRE LAS


OPERACIONES DE CRÉDITO.
En las empresas de los sistemas financiero o de seguros, el Gerente General o quien haga sus veces,
debe informar al Directorio, en cada sesión ordinaria y por escrito, de todos los créditos y garantías que, a
partir de la sesión precedente, se hubiere otorgado a cada cliente, así como de las inversiones y ventas
efectuadas, cuando en uno y otro caso se excede el límite que establezca la Superintendencia.
Una copia del acta, en la que se informa de los excesos, deberá ser remitida a la Superintendencia para
los fines correspondientes, bajo responsabilidad del Directorio.
LEY GRAL. Arts. 87, 92, 94, 356, 361, 367 (6).
L.G.S. Arts. 189, 190.

Artículo 94º.- OBLIGACIÓN DEL GERENTE DE INFORMAR AL DIRECTORIO SOBRE LA


MARCHA DE LA EMPRESA.
El Gerente General o quien haga sus veces, debe informar al Directorio, cuando menos trimestralmente,
sobre la marcha económica de la empresa de los sistemas financiero o de seguros, contrastando ese
informe con el correspondiente al trimestre anterior y con las metas previstas para el período. El Directorio
será responsable del puntual cumplimiento de esta obligación.
LEY GRAL. Arts. 87, 92, 367 (6).
L.G.S. Art. 190.

33
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

34
TITULO V
RÉGIMEN DE VIGILANCIA

CAPÍTULO ÚNICO
RÉGIMEN DE VIGILANCIA

Artículo 95º.- SOMETIMIENTO A RÉGIMEN DE VIGILANCIA - CAUSALES. 34


La Superintendencia someterá a toda empresa de los sistemas financiero o de seguros a régimen de
vigilancia, cuando incurra en cualquiera de los siguientes supuestos:
1. Causales aplicables a las empresas de los sistemas financiero o de seguros:
a) Incumplimiento de la obligación contenida en el artículo 63º;
b) Disminución del patrimonio efectivo o del capital social por debajo del capital mínimo exigible;
c) Conceder crédito a sus propios accionistas, para ser destinados a cubrir los requerimientos de
capital de la empresa;
d) Proporcionar intencionalmente información falsa a la Superintendencia o al Banco Central, o dar
lugar a que se sospeche de la existencia de fraude o de significativas alteraciones en la
posición financiera;
e) Negarse a someter sus libros y negocios al examen de la Superintendencia o rehuir a tal
sometimiento;
f) Existir negativa de sus directores, gerentes o demás funcionarios, así como de los trabajadores
a prestar su declaración ante la Superintendencia sobre las operaciones y negocios de la
empresa;
g) Haber resultado imposible, por falta del mínimo legal de votos favorables señalado en el artículo
75º, la adopción oportuna por la Junta General de Accionistas, de acuerdos requeridos para la
adecuada marcha de la empresa; y,
h) Incurrir en notorias o reiteradas violaciones a la ley, a su estatuto o a las disposiciones
generales o específicas dictadas por la Superintendencia o el Banco Central.
2. Causales aplicables a las empresas del sistema financiero:
a) Incumplimiento de los requerimientos de encaje de la totalidad de períodos consecutivos
comprendidos en un lapso de 3 (tres) meses, o en períodos que, conjuntamente, supongan una
duración mayor de 5 (cinco) meses en un lapso de 12 (doce), que culmine con el mes del
último déficit;
b) Necesidad de recurrir al financiamiento de sus obligaciones que, a criterio de la
Superintendencia, denote una insuficiencia financiera estructural para el cumplimiento de las
normas de encaje o que tienda a ser permanente;
c) Necesidad de recurrir al apoyo crediticio del Banco Central por más de 90 (noventa) días en los
últimos 180 (ciento ochenta) días;
d) Exceso en los límites establecidos en los artículos 206º, 207º, 208º y 209º durante 3 (tres)
meses en un lapso de 12 (doce) que culmine con el mes en el que se haya registrado el último
exceso;
e) Infracción de otros límites individuales o globales con una frecuencia o magnitud que, a juicio
del Superintendente, revele conducción inadecuada de los negocios por la empresa, aunada a
la omisión en la aprobación y ejecución de medidas correctivas;

34
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99

35
f) Incumplimiento reiterado de la atención al público a que se refiere el artículo 139º;
g) Cuando el patrimonio efectivo sea menor al establecido en el primer párrafo del artículo 199°
por un período de 3 (tres) meses consecutivos ó 5 (cinco) meses alternados en un período de
un año, contado desde el primer mes en que se presente el incumplimiento,35
h) Pérdida o reducción de más del 40% (cuarenta por ciento) del patrimonio efectivo.
3. Causales aplicables a las empresas del sistema de seguros:
a) Incumplimiento de los requerimientos de inversión, patrimonio efectivo y límite de
endeudamiento, en períodos consecutivos en un lapso de 3 (tres) meses, o en períodos que,
conjuntamente, supongan una duración mayor de 5 (cinco) meses en un lapso de 12 (doce),
que culmine con el mes del último déficit;
b) Necesidad de recurrir al financiamiento de sus obligaciones que, a criterio de la
Superintendencia, denote una insuficiencia financiera estructural para el cumplimiento de sus
obligaciones; y,
c) Haber omitido presentar el programa considerado en los artículos 302º y 316º, o haberlo hecho
en términos que la Superintendencia considere inaceptables.
4. Causales aplicables a las empresas del sistema de seguros que realicen operaciones afectas al riesgo
crediticio: incumplimiento de cualquiera de las causales precisadas en el numeral 2, literales (d) y (e).
Adicionalmente, la Superintendencia puede decidir el sometimiento de una empresa de los sistemas
financiero o de seguros a un régimen de vigilancia, si estima que existen razones graves no
contempladas en el presente artículo que justifiquen la medida. Tratándose de las empresas del sistema
financiero, la Superintendencia pondrá esa decisión en conocimiento previo del Banco Central.
La decisión del Superintendente de someter a una empresa al régimen de vigilancia no da lugar a
resolución, se hace conocer por oficio y se mantiene bajo estricta reserva. El Banco Central, el Fondo y
sus respectivos trabajadores, así como los accionistas, directores y trabajadores de las empresas
sometidas al régimen de vigilancia se encuentran obligados a mantener dicha reserva, siendo aplicable lo
dispuesto en el artículo 372º. Asimismo, dicha reserva también es aplicable a los terceros considerados
en el numeral 3 del artículo 99º. La infracción de esta obligación se considera falta grave sin perjuicio de
la responsabilidad que determina el artículo 249º del Código Penal.
LEY GRAL. Arts. 16,17, 18, 63, 87, 92, 96 al 102, 104 (3), 139, 161, 162, 163, 164, 199, 200, 203,
206, 207, 208, 209, 217 (2), 349 (16), 367 (6), 1ª Disp. F. y C., Glosario (commodities).
L.G.S. Arts. 190, 191.
L.O.B.C.R. Arts. 53, 54, 58.
C.P. Art. 245.

Artículo 96º.- DURACIÓN. 36


El régimen de vigilancia tiene una duración no mayor de 45 (cuarenta y cinco) días, que puede ser
prorrogado por un período idéntico, por una sola vez, y sólo si, pese a los esfuerzos desplegados y a las
mejoras obtenidas, subsisten las causales señaladas en el artículo anterior. Esta prórroga no es aplicable
en los casos precisados en los numerales 1-c, 2-e y 2-f de dicho artículo.
LEY GRAL. Arts. 95 (1c, 2c, 2f), 97 al 102.

Artículo 97º.- REQUERIMIENTO A EMPRESA SOMETIDA A RÉGIMEN DE VIGILANCIA.


Durante el régimen de vigilancia se mantiene la competencia y la autoridad de los órganos de gobierno de
la empresa, sin más limitaciones que las que resultan del presente Título.

35
Literal modificado por Decreto Legislativo N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el
01-07-2009.
36
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99

36
La empresa sometida al régimen de vigilancia, dentro de los siete (7) días hábiles siguientes a la
recepción del oficio que comunique tal decisión, deberá proponer un plan de recuperación financiera a
satisfacción de la Superintendencia. Este plan contemplará las reglas de prudencia que dicho organismo
considere adecuadas. Dentro de los siete (7) días hábiles siguientes a la aprobación que se dé al referido
plan, y sin perjuicio de iniciar su ejecución en el intervalo, se deberá suscribir el convenio que lo formalice.
Adicionalmente, la empresa deberá demostrar, con la periodicidad que se establezca en el referido
convenio, una mejora de su posición, la que necesariamente debe incluir aportes nuevos de capital en
efectivo.
LEY GRAL. Arts. 62, 95, 96, 98 al 102.
L.G.S. Art. 202.

Artículo 98º.- CONVENIO DE RECUPERACIÓN.


El convenio a que se refiere el artículo anterior, celebrado con empresas del sistema financiero, es puesto
en conocimiento del Banco Central por el Superintendente, al que informa cada quince (15) días de su
ejecución, así como de su eventual prórroga.
LEY GRAL. Arts. 97, 349 (16), 359, 1ª Disp. F. y C.
L.O.B.C.R. Art. 97.

Artículo 99º.- FACULTAD DE LA SUPERINTENDENCIA. 37


En cualquier momento durante el Régimen de Vigilancia, la Superintendencia está facultada para:
1. Evaluar el patrimonio real de la empresa y realizar los estudios que permitan establecer la posibilidad
de rehabilitarla;
2. Determinar el patrimonio real de la empresa y, en su caso, disponer la cancelación de las pérdidas
con cargo a las reservas legales y facultativas, y al capital social; y,
3. Requerir a los accionistas que efectúen nuevos aportes de capital en efectivo de forma inmediata. En
el caso que los accionistas no lo efectúen, pierden su derecho preferencial y la Superintendencia
está facultada para obtener dichos aportes de terceros.
LEY GRAL. Arts. 62, 95 al 98, 100, 101, 102, 134 (1), 180
L.G.S. Art. 202.
D.S. 081-99-EF.

Artículo 100º.- FACULTADES DEL FUNCIONARIO DESIGNADO.


Sin perjuicio de lo dispuesto en el artículo anterior, el Superintendente puede designar a un funcionario
con las siguientes facultades:
1. Tratándose de empresas del sistema financiero, requerir toda información que estime necesaria, en
especial la relativa a los depósitos y los créditos
2. Tratándose de las empresas del sistema de seguros, requerir toda la información que estime
necesaria en relación con sus operaciones.
3. Asistir como observador a las sesiones del Directorio y de la Junta General de Accionistas.
LEY GRAL. Arts. 77, 78, 356.
L.G.S. Art. 121.
C.P. Arts. 365, 368.

37
Modificado por la Ley Nº 27008 del 04-12-98

37
38
Artículo 101º.- CONSECUENCIAS DEL REGIMEN DE VIGILANCIA
Son consecuencias indesligables del sometimiento al régimen de vigilancia, y subsisten en tanto no
concluya:
1. Tratándose de las empresas de los sistemas financiero o de seguros:
a) La inspección permanente de la empresa por la Superintendencia, con las facultades que le
confiere la presente Ley.
b) La prohibición de constituir o aceptar fideicomisos.
c) La privación del derecho a voto, que pudiera corresponderles en las sesiones que realice la
Junta General de Accionistas u órgano equivalente, a los accionistas que se hubieren
desempeñado como directores o gerentes al momento del sometimiento de la empresa al
régimen de vigilancia.
d) La Superintendencia convocará a la Junta General de Accionistas, de manera inmediata, para
la adopción de los acuerdos necesarios para superar las causales que motivaron el
sometimiento al régimen de vigilancia y en especial para la implementación del aporte de capital
a que se refiere el numeral 3 del artículo 99º de la presente Ley, convocatoria que se realizará
sin necesidad de formalidad alguna. En dicha Junta General, de ser pertinente, se procederá a
la elección del nuevo Directorio de la empresa. En la sesión respectiva no pueden votar quienes
hayan formado parte del Directorio o se hayan desempeñado como gerentes de la empresa al
tiempo de la imposición del Régimen de Vigilancia o en los dos (2) años previos, ni quienes
estén vinculados a ellos conforme a lo establecido por la Superintendencia.
e) Otras medidas que la Superintendencia estime pertinentes con la finalidad de cumplir con lo
dispuesto en el presente Capítulo.
2. Tratándose de las empresas del sistema financiero:
a) La reducción del período de encaje en la forma que determine el Banco Central.
b) Todo incremento en los depósitos u otras obligaciones por encima del saldo registrado en la
fecha en la que el régimen fue impuesto, así como cualquier ulterior recuperación de créditos,
debe ser utilizado en primera instancia para reducir el déficit de encaje, si es que hubiere.
Cubierto el déficit, dichas sumas serán abonadas en las cuentas corrientes abiertas en el Banco
Central y por las que se abonará la tasa de interés que éste determine, la misma que será al
menos equivalente a la remuneración de los fondos de encaje en la respectiva moneda.
c) La Superintendencia podrá restringir la realización de determinadas operaciones que
incrementen el riesgo de la empresa. Las empresas sólo podrán volver a realizar dichas
operaciones con la autorización previa de la Superintendencia.39
En el supuesto del literal d) del numeral 1 del presente artículo, el Superintendente nombrará a un nuevo
Directorio, sólo si se presentara alguna de las siguientes circunstancias:
a) La Junta General de Accionistas no se hubiese reunido en alguna de las fechas para las que
fue convocada;
b) La Junta General de Accionistas no aprobase la remoción y sustitución del Directorio;
c) Ninguno de los socios con derecho a voto represente individualmente cuando menos 4%
(cuatro por ciento) del capital social y todos ellos no alcancen una participación del 15% (quince
por ciento) en dicho capital; y,
d) El nuevo Directorio no hubiese cumplido con sustituir al Gerente General.

38
Modificado por la Ley Nº 27331 del 27-07-2000
39
Literal modificado por Decreto Legislativo N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el
01-07-2009.

38
Al nombrar al nuevo Directorio, el Superintendente dará participación en él a los socios que se
encuentren hábiles para intervenir en la Junta General y a los acreedores no preferenciales de
mayor importancia.
LEY GRAL. Arts. 95, 96, 99, 102, 161, 162, 166, 199, 200, 221 (16, 17, 20, 22), 241, 242, 357.
L.O.B.C.R. Arts. 53, 54

Artículo 102º.- CONCLUSIÓN DEL RÉGIMEN DE VIGILANCIA.


El Superintendente dará por concluido el régimen de vigilancia cuando considere que hayan desaparecido
las causales que determinaron su sometimiento o cuando la empresa haya caído en alguna de las
causales de intervención, previstas en los artículos 103º y siguientes.
Es potestad del Superintendente dar igualmente por concluido el régimen de vigilancia antes de la
finalización del término establecido, si llega a formarse convicción de que durante dicho plazo no es
posible la superación de los problemas detectados.
LEY GRAL. Arts. 95, 96, 97, 103, 104.

TÍTULO VI
INTERVENCIÓN

CAPÍTULO ÚNICO
INTERVENCIÓN

Artículo 103º.- INTERVENCIÓN. 40


Toda empresa que incurra en las causales consideradas en el artículo siguiente, debe ser intervenida
por resolución del Superintendente. En el caso de empresas del sistema financiero, la intervención será
puesta en conocimiento previo del Banco Central.

LEY GRAL. Arts. 104 al 107, 184, 185, 349 (16), 359, 361 (8), 1ª Disp. F. y C.
C.P. Arts. 245, 247, 365, 368.

Artículo 104º.- CAUSALES DE INTERVENCIÓN. 41


Son causales de intervención de una empresa de los sistemas financiero o de seguros:
1. La suspensión del pago de sus obligaciones;
2. Incumplir durante la vigencia del régimen de vigilancia con los compromisos asumidos en el plan de
recuperación convenido o con lo dispuesto por la Superintendencia de acuerdo a lo establecido en el
Título V de la presente sección;
3. En el caso de empresas del sistema financiero, cuando el patrimonio efectivo sea menos de la mitad
del requerido en el primer párrafo del artículo 199°; 42

40
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99
41
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99
42
Numeral modificado por Decreto Legislativo N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde
el 01-07-2009.

39
4. Pérdida o reducción de más del 50% (cincuenta por ciento) del patrimonio efectivo en los últimos 12
meses. 43
5. Tratándose de empresas del sistema de seguros, la pérdida o reducción del patrimonio efectivo por
debajo del 50% (cincuenta por ciento) del patrimonio de solvencia.
LEY GRAL. Arts. 16, 17, 18, 63, 67, 95 (1b), 96, 97, 98, 99, 103, 105, 106, 107, 184, 185,199, 298,
299.
L.G.S. Art. 407 (4).

Artículo 105º.- DURACIÓN DE LA INTERVENCIÓN. 44


La intervención dispuesta con arreglo al artículo anterior tendrá una duración de 45 (cuarenta y cinco)
días, prorrogables por una sola vez hasta por un período idéntico (*). Transcurrido dicho plazo se dictará la
correspondiente resolución de disolución de la empresa, iniciándose el respectivo proceso de liquidación.
El régimen de intervención puede concluir antes de la finalización del plazo establecido en el párrafo
anterior cuando el Superintendente lo considere conveniente. La respectiva resolución deberá ser puesta
en conocimiento previo del Banco Central.
LEY GRAL. Arts. 103, 104, 106, 107, 114, 115.
L.G.S. Art. 407 (4).

Artículo 106º.- CONSECUENCIAS DE LA INTERVENCIÓN. 45


Son consecuencias indesligables de la intervención y subsisten en tanto no concluya:
1. La competencia de la Junta General de Accionistas se limita exclusivamente a las materias de que
trata este capítulo;
2. La suspensión de las operaciones de la empresa;
3. La aplicación de la porción necesaria de la deuda subordinada, en su caso, a absorber las pérdidas,
después de haber cumplido con lo dispuesto en el numeral 1 del artículo 107º;
4. La aplicación de las prohibiciones contenidas en el artículo 116º, a partir de la publicación de la
resolución que determine el sometimiento al régimen de intervención; y,
5. Otras que la Superintendencia estime pertinentes para el cumplimiento de lo dispuesto en este
capítulo.
LEY GRAL. Arts. 64, 67, 68, 69, 104, 107, 116, 233.
L.G.S. Arts. 95 (4), 114, 115, 121.

Artículo 107º.- FACULTADES DE LA SUPERINTENDENCIA. 46


Durante el régimen de intervención, la Superintendencia está facultada para:
1. Determinar el patrimonio real y cancelar las pérdidas con cargo a las reservas legales y facultativas
y, en su caso, al capital social;
2. Disponer, para los fines del numeral 3 siguiente, las exclusiones de:
a) Todo o parte de los activos del Balance que la Superintendencia considere, incluyendo los
señalados en el artículo 118º;

43
Numeral modificado por Decreto Legislativo N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde
el 01-07-2009
44
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99
( *)
Sujeto a prórroga excepcional dispuesto por el Decreto de Urgencia Nº 028-2001 del 09-03-2001
45
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99
46
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99

40
b) Los pasivos considerados en el artículo 118º, en el numeral 1 del literal A del artículo 117º y de
las imposiciones señaladas en el artículo 152º hasta por el monto establecido en el artículo
153º;
c) En caso de que existan activos que permitan su transferencia, las imposiciones señaladas en el
artículo 152º por montos superiores al establecido en el artículo153º, así como depósitos
adicionales a los establecidos en el artículo 152º, excepto los conceptos referidos en el último
párrafo de éste.
3. Transferir total o parcialmente los activos y pasivos señalados en el numeral anterior. Para realizar
dichas transferencias no se requiere del consentimiento del deudor o acreedor, salvo lo dispuesto en
el artículo 62º de la Constitución Política. Si como consecuencia de la transferencia existiera un
saldo positivo, éste se integrará a la masa, una vez deducidos los costos de las indicadas
transferencias.
LEY GRAL. Arts. 100, 103 al 106, 117 (1A), 118, 152, 153, 356, 361.
CONST. Art. 62.
47
Artículo 108º.-
48
Artículo 109º.-
49
Artículo 110º.-
50
Artículo 111º.-
51
Artículo 112º.-
52
Artículo 113º.-

TITULO VII
DISOLUCIÓN Y LIQUIDACIÓN

CAPÍTULO I
DISPOSICIONES GENERALES

Artículo 114º.- DISOLUCIÓN Y LIQUIDACIÓN DE EMPRESAS.


Las empresas de los sistemas financiero o de seguros se disuelven, con resolución fundamentada de la
Superintendencia, por las siguientes causales:
1. En el caso a que se refiere el artículo 105º de la presente ley;
2. Por las causales contempladas en los artículos pertinentes de la Ley General de Sociedades.

47
Derogado por la Ley No. 27102 del 05-05-99
48
Derogado por la Ley No. 27102 del 05-05-99
49
Derogado por la Ley No. 27102 del 05-05-99
50
Derogado por la Ley No. 27102 del 05-05-99
51
Derogado por la Ley No. 27102 del 05-05-99
52
Derogado por la Ley No. 27102 del 05-05-99

41
La resolución de disolución no pone término a la existencia legal de la empresa, la que subsiste hasta que
concluya el proceso liquidatorio y, como consecuencia de ello, se inscriba la extinción en el Registro
Público correspondiente. A partir de la publicación de dicha resolución, la empresa deja de ser sujeto de
crédito, queda inafecta a todo tributo que se devengue en el futuro, y no le alcanzan las obligaciones que
esta ley impone a las empresas en actividad, incluido el pago de las cuotas de sostenimiento a la
Superintendencia.
La Superintendencia establecerá las normas y el procedimiento aplicable para la disolución y liquidación
de las empresas.
LEY GRAL. Arts. 28, 105, 106, 115 al 129, 177, 269 (2), 281, 349 (9), 356, 361 (10), 373, 374.
L.G.S. Arts. 44, 407, 409, 411, 412, 413, 421, 422, 423 (6), 424.
L.P.A.G. Art. 3 (4).

Artículo 115º.- PROCESO DE REHABILITACIÓN O DE LIQUIDACIÓN. 53


La Superintendencia encomendará, mediante contratos, la liquidación de las empresas del sistema
financiero y del sistema de seguros a personas jurídicas debidamente calificadas, correspondiéndole la
supervisión y control de dicho proceso. Dicho contrato dejará a salvo la posibilidad de rehabilitación de la
empresa, de acuerdo a lo establecido en los artículos 124º a 129º.
La remuneración por la rehabilitación o liquidación consistirá en un porcentaje de los nuevos aportes o de
la recuperación. La Superintendencia establecerá las demás condiciones del proceso, en el contrato
respectivo. La rehabilitación podrá consistir, igualmente, en la fusión u otra forma de recuperación
empresarial.
En el respectivo contrato se establecerá un plazo de duración compatible con la complejidad previsible del
proceso, el que no debe exceder de 2 (dos) años, término prorrogable hasta por uno igual, a juicio del
Superintendente, si mediare causa justificada.
La selección se hará mediante concurso público. En caso de que la segunda convocatoria a concurso
público quedase desierta, la liquidación será judicial y se regirá en lo pertinente por el Título II de la
Sección Tercera de la Ley General de Sociedades. La designación del liquidador la realiza la Corte
Suprema y el seguimiento del proceso de liquidación correspondiente es competencia exclusiva del Poder
Judicial.
CONST. Art. 76.
LEY GRAL. Arts. 105, 114, 116, 124 al 129, 177, 8ª Disp. Tran.
L.G.S. Arts. 44, 413, al 416.
C.T. Art. 17 (2).

Artículo 116º.- PROHIBICIONES.


54
A partir de la fecha de publicación de la resolución de disolución de una empresa de los sistemas
financiero o de seguros del país, es prohibido:
1. Iniciar contra ella procesos judiciales o administrativos para el cobro de acreencias a su cargo.
2. Perseguir la ejecución de resoluciones judiciales dictadas contra ella.
3. Constituir gravámenes sobre alguno de sus bienes en garantía de las obligaciones que le
conciernen.
4. .55 Hacer pagos, adelantos o compensaciones o asumir obligaciones por cuenta de ella, con los
fondos o bienes que le pertenezcan y se encuentren en poder de terceros, con excepción de:

53
Modificado por la Ley N° 27102 del 05-05-99
54
Párrafo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008
55
Numeral modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008

42
i. Las compensaciones entre las empresas de los sistemas financiero o de seguros del país; y,
56
ii. Las compensaciones de obligaciones recíprocas generadas de operaciones de venta con
compromiso de recompra, venta y compra simultáneas de valores, transferencia temporal de
valores y operaciones con productos financieros derivados, celebradas con instituciones
financieras y de seguros del país y del exterior. Las compensaciones incluirán los márgenes
otorgados en respaldo de dichas operaciones. Para efectos de lo dispuesto en esta disposición
se consideran obligaciones recíprocas y márgenes aquellos que emanen de operaciones de
venta con compromiso de recompra, venta y compra simultáneas de valores, transferencia
temporal de valores y de operaciones con productos financieros derivados, que sean suscritos
entre las mismas partes, en una o más oportunidades, bajo la ley peruana o extranjera, al
amparo de un mismo convenio marco de contratación. La Superintendencia establecerá las
características mínimas que deberán cumplir los convenios marco de contratación que suscriban
las empresas, considerando para ello los convenios que gozan de aceptación general en los
mercados internacionales.

Las empresas deberán remitir a la Superintendencia los contratos suscritos de conformidad con
el presente numeral. La compensación solo procederá si dichos contratos cumplen con las
características que establezca la Superintendencia y siempre que hayan sido puestos en
conocimiento de esta, con anterioridad a la fecha de sometimiento de las empresas al régimen
de intervención o disolución y liquidación.
57
iii. Las compensaciones de obligaciones recíprocas generadas de operaciones de venta con
compromiso de recompra, venta y compra simultáneas de valores y transferencia temporal de
valores, celebradas con el Ministerio de Economía y Finanzas o el Banco Central de Reserva del
Perú de acuerdo con los modelos de contrato y disposiciones normativas aprobados por dichas
instituciones para sus respectivas operaciones. Las compensaciones incluirán los márgenes
otorgados en respaldo de dichas operaciones.

Las empresas deberán remitir a la Superintendencia los contratos marco suscritos con el
Ministerio de Economía y Finanzas y con el Banco Central de Reserva del Perú. La
compensación solo procederá siempre que dichos contratos hayan sido puestos en conocimiento
de la Superintendencia, con anterioridad a la fecha de sometimiento de las empresas al régimen
de intervención o disolución y liquidación.

LEY GRAL. Arts. 114, 119, 120.


C.C. Arts. 1288, 1299.
C.T. Arts. 17 (2), 119

Artículo 117º.- MEDIDAS CAUTELARES Y PRELACIÓN EN EL PAGO DE LAS


OBLIGACIONES DE UNA EMPRESA EN LIQUIDACIÓN. 58
Los bienes de una empresa en proceso de liquidación no son susceptibles de medida cautelar alguna.
Las medidas cautelares decretadas en fecha previa a la respectiva resolución de la Superintendencia
serán levantadas por el solo mérito de ésta, bajo responsabilidad de la autoridad ordenante.
Las obligaciones a cargo de una empresa de los sistemas financiero o de seguros en proceso de
liquidación serán pagadas en el siguiente orden:
A. CUMPLIMIENTO DE LAS OBLIGACIONES DE CARÁCTER LABORAL.
1. Las remuneraciones; y,
56
Inciso modificado por Ley N° 30052 del 26-06-2013 y vigente desde el 24-12-2013.
57
Inciso incorporado por Ley N° 30052 del 26-06-2013 y vigente desde el 24-12-2013.
58
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99

43
2. Los beneficios sociales, las aportaciones al Sistema Privado de Pensiones y a la Oficina de
Normalización Previsional, así como otros créditos laborales de los trabajadores de la empresa
liquidada, devengados hasta la fecha en que se declara la disolución, y las pensiones de jubilación a
cargo de la misma o el capital necesario para redimirlas o para asegurarlas con la adquisición de
pensiones vitalicias.
B. CUMPLIMIENTO DE LA GARANTÍA DEL AHORRO.
Los recursos provenientes de la intermediación financiera captados en forma de depósito u otras
modalidades previstas por la presente Ley, no atendidos con cargo al Fondo. De igual forma, la
contribución realizada por el Fondo y los recursos utilizados para efectivizar la cobertura. Asimismo, los
créditos de los asegurados, o en su caso de los beneficiarios. Igualmente, los créditos de los
reasegurados frente a los reaseguradores o de estos últimos frente a los primeros.
C. CUMPLIMIENTO DE OBLIGACIONES DE CARÁCTER TRIBUTARIO.
1. Los que correspondan al Seguro Social de Salud (ESSALUD), por obligaciones por prestaciones de
salud de cargo de la empresa disuelta como empleadora.
2. Los tributos.
D. CUMPLIMIENTO DE OTRAS OBLIGACIONES.
1. Las demás, según su antigüedad; y cuando no pueda determinarse, a prorrata.
2. Los intereses a que se refiere el artículo 120º, en el mismo orden de las acreencias reseñado
precedentemente.
3. La deuda subordinada.
El orden indicado es de carácter general y se aplica sin perjuicio de lo dispuesto en el artículo 118º. La
preferencia de los créditos implica que unos excluyen a los otros según el orden establecido en el
presente artículo, hasta donde alcancen los bienes de la empresa.
No son de aplicación las preferencias establecidas por leyes especiales.
Se excluye del orden de prelación, la comisión porcentual por recuperación pactada con los liquidadores
para cubrir su retribución y gastos, así como los pagos necesarios asumidos por la empresa con arreglo
al Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos - ALADI, que el Banco Central no haya podido transferir en
cobranza a otra empresa del sistema financiero. Estas obligaciones serán pagadas con preferencia a las
señaladas en los numerales del presente artículo.
CONST. Art. 24, 87.
LEY GRAL. Arts. 114, 116, 118, 119, 120, 154 al 157, 177, 233, Glosario (Convenio de Pagos y
Créditos Recíprocos).
C.P.C. Arts. 612, 616, 648.
C.T. Arts. 3, 5, 6.
D.LEG. 856.
D.S. 081-99-EF.
59
Artículo 118º.- CONCEPTOS EXCLUIDOS DE LA MASA.
Para los fines del proceso de liquidación se excluye de la masa de la empresa de los sistemas financiero
o de seguros a:
1. Las contribuciones de previsión social y tributos que hubiere retenido o recaudado como
consecuencia de alguna obligación legal o de convenios, y no hubiesen sido entregadas al titular
en su oportunidad.

59
Modificado por la Ley Nº 27331 del 27-07-2000 y Ley N° 30741 del 27/03/2018

44
2. Las colocaciones hipotecarias, las obligaciones representadas por letras, cédulas y demás
instrumentos hipotecarios así como los activos y pasivos vinculados a operaciones de
arrendamiento financiero, los cuales serán transferidos a otra empresa del sistema financiero. La
Superintendencia procurará para estos fines que exista entre los activos y pasivos transferidos la
menor diferencia absoluta entre sus respectivos valores contables.
3. Los montos que se originen en los pagos que por cuenta de la empresa haya realizado el Banco
Central con arreglo al Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos - ALADI.
4. Los montos que se originen en los pagos que por cuenta de la empresa se hayan realizado para
cubrir el resultado de las Cámaras de Compensación.
5. Los montos que se originen como consecuencia de operaciones en las cuales la empresa se
haya limitado a actuar sólo como agente. Estas operaciones serán determinadas mediante
disposición emitida por la Superintendencia.
6. Las operaciones de hipoteca inversa, excepto aquellas que se encuentren en proceso de cobro o
ejecución de la hipoteca.
Para los efectos a que se refieren los numerales 2 y 6, la Superintendencia dispondrá su entrega a otra
empresa o empresas, a través de concursos.
CONST. Art. 12.
LEY GRAL. Arts. 38, 114, 122, 123, 154 al 157, 177, 221 (5, 35), 233, 235, 236, 238, 255, 281,
334, Glosario (Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos).
C.C. Arts. 1206, 1207, 1211, 1215.
C.P.C. Art. 65.
C.T. Art. 5.
LEY 26827.

Artículo 119º.- SUBSISTENCIA DE GARANTÍAS REALES CONSTITUIDAS EN RESPALDO


DE CRÉDITOS CONTRA LA EMPRESA.
Las garantías reales o específicas constituidas antes de la resolución que declara a la empresa en
disolución e iniciado el proceso liquidatorio correspondiente, subsisten con el objeto de respaldar los
créditos contra ella. Las personas en cuyo favor éstas hubiesen sido constituidas conservan su derecho a
hacerse cobro con el producto de su venta, de manera preferente, con sujeción a las reglas siguientes:
1. Se forma concurso separado de cada bien o conjunto de bienes o de derechos gravados con
garantía real o específica, para atender con su producto los créditos que los afectan. Se reconoce y
gradúa separadamente los créditos contra cada bien o grupo de bienes en la forma que el presente
capítulo establece para ese fin.
2. Vendido alguno de los bienes, o hecho efectivo el monto de los créditos y valores gravados, su
producto será depositado por él o los liquidadores en forma separada de los demás de la masa, de
modo tal que se resguarde su valor y produzca renta.
3. Una vez firme la graduación de créditos que recaen sobre determinado bien o grupo de bienes o
derechos, se reserva su pago con cargo al producto que se alude en el numeral precedente hasta
que, con los recursosde la masa general, sean cancelados o debidamente asegurados los créditos
incluidos en las prelaciones que se contempla en los numerales 1 y 2 del artículo 117º.
4. En el caso de que con los bienes de la masa general no se alcanzare a cubrir los créditos
preferenciales de los numerales 1 y 2 del artículo 117º, se aplica a su pago el producto de los bienes
gravados con garantías reales específicas, afectándose todos ellos a prorrata de su valor.
5. Si el producto de la venta o liquidación de determinado bien o grupo de bienes o de derechos fuere
insuficiente para cubrir los créditos garantizados con los derechos reales que lo gravan, los saldos

45
de créditos no cubiertos se incorporan a la lista general de graduación de créditos y se les coloca en
el lugar que corresponda conforme a su naturaleza.
LEY GRAL. Arts. 114 al 117, 120, 171, 172.
C.C. Arts. 1112, 2016, 2022.
C.P.C. Art. 720.

Artículo 120º.- DEUDAS DE LA EMPRESA CONTINÚAN GENERANDO INTERESES.


Las deudas de la empresa de los sistemas financiero y de seguros en liquidación sólo devengan intereses
legales. Su pago sólo tiene lugar una vez que sea cancelado el principal de las obligaciones,
respetándose la graduación establecida en el artículo 117º.
LEY GRAL. Arts. 114, 117, 119, 151, 152.
C.C. Arts. 1244, 1245.
L.O.B.C.R. Arts. 51, 52.

Artículo 121º.- TRANSFERENCIA DE CARTERA.


Los liquidadores podrán transferir total o parcialmente, la cartera de una empresa del sistema financiero
declarada en disolución a cualquier otra empresa, sea o no integrante de dicho sistema.
En el caso de la cartera de una empresa de seguros, la transferencia se efectuará necesariamente a otra
empresa del mismo sistema.
LEY GRAL. Arts. 115, 8ª Disp. Tran.
C.C. Arts. 1206, 1207, 1211, 1215.
L.G.S. Art. 416.

Artículo 122º.- POSIBILIDAD DE APELAR ANTE LA SUPERINTENDENCIA.


En el caso de que una reclamación sustentada en lo que dispone el artículo 118º no sea considerada
fundada por él o los liquidadores, el interesado puede interponer recurso de apelación ante la
Superintendencia, dentro de los quince (15) días hábiles de notificada tal decisión.
La Superintendencia deberá resolver en un término no mayor de treinta (30) días hábiles.
LEY GRAL. Arts. 118, 362, 369.
C.P.C. Arts. 540, 541, 542.
L.P.A.G. Art. 211.
TUPA

Artículo 123º.- FALTA DE LIQUIDEZ DE LA EMPRESA EN LIQUIDACIÓN.


Si la empresa de los sistemas financiero o de seguros no contare con la liquidez suficiente para atender
de inmediato las devoluciones a que se refiere el artículo 118º, el o los liquidadores, previa deducción de
su comisión, deben destinar a ello los primeros ingresos que obtengan de la cobranza de créditos o la
realización de los activos, aplicándose en todo caso el orden de prelación establecido en el artículo 118º.
LEY GRAL. Arts. 117, 118, 122.

CAPÍTULO II
CONVOCATORIA A JUNTA DE ACREEDORES

Artículo 124º.- PROPUESTA DE PLAN DE REESTRUCTURACIÓN.

46
Los acreedores de una empresa que, acumulativamente, representen cuando menos el treinta por ciento
(30%) de los pasivos de la misma, podrán presentar a la Superintendencia un plan de rehabilitación de la
empresa. El Plan deberá incluir la suscripción del capital por el monto necesario para que la empresa
alcance una posición de patrimonio que le permita cumplir con los límites operativos establecidos en la
presente ley.
Dicho Plan considerará la aplicación de la parte necesaria de la deuda subordinada de diverso tipo a
absorber pérdidas; y de haber saldo, a su conversión a capital, con emisión de nuevas acciones de serie
distinta.
La propuesta de rehabilitación a realizarse incluirá exclusivamente aportes o capitalización de pasivos,
efectuados por el sector privado.
LEY GRAL. Arts. 97, 99 (2), 106 (3), 115, 125 al 129, 177, 184, 185, 198, 199, 200, 203.
L.G.S. Arts. 202, 203, 204, 208, 214.

Artículo 125º.- EVALUACIÓN DEL PLAN DE REHABILITACIÓN.


Para que proceda la rehabilitación de la empresa intervenida, el Plan deberá ser aprobado por la
Superintendencia, previa opinión del Banco Central. El Banco Central emitirá su opinión tomando en
consideración el informe emitido por la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts.115, 124, 126, 127, 177, 349 (16), 359, 1ª Disp. F. y C., 20ª Disp. F. y C.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (i, j), 97.

Artículo 126º.- APROBACIÓN DEL PLAN DE REHABILITACIÓN.


Si conforme a lo señalado en el artículo anterior, la Superintendencia considera elegible el Plan de
Rehabilitación procederá a poner dicha propuesta a consideración de los acreedores de la empresa,
quienes podrán aprobarlo con el voto favorable de la mayoría absoluta de los acreedores registrados.
La aprobación del Plan de Rehabilitación por parte de los acreedores no requiere de la realización de una
reunión física de los mismos para tal finalidad, sino que el consentimiento de los acreedores podrá ser
manifestado por adhesión, conforme al procedimiento que para el efecto establezca la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 115, 124, 125 127, 129, 177, 349 (9).

Artículo 127º.- REVOCATORIA DE LA RESOLUCIÓN DE DISOLUCIÓN Y LIQUIDACIÓN.


Los nuevos aportes que se acuerden como resultado de la rehabilitación deberán ser suscritos y pagados
en el plazo que para tal efecto establezca el plan, cumplido lo cual la Superintendencia expide resolución
revocando la resolución de disolución, poniendo término al proceso de liquidación y convocando a la
Junta General de Accionistas, con el objeto de que proceda a la elección de un nuevo Directorio y al
nombramiento por éste de un nuevo Gerente.
La elección no puede recaer en los directores ni gerentes que se hallaban en ejercicio al tiempo de
disponerse la intervención, o en los dos (2) años previos.
LEY GRAL. Arts. 74, 75, 79, 81 (2), 82, 91, 92, 114, 115, 124, 125, 126 al 129, 177.
L.G.S. Arts. 126, 127, 153, 161, 185.

Artículo 128º.- DETERMINACIÓN DEL VALOR DE ADQUISICIÓN DE LAS ACCIONES.


En el caso que se trate de una sociedad anónima, deberán observarse las siguientes reglas:
1. Instalado el nuevo Directorio, éste dispone lo conveniente para que una firma especializada
determine, una vez absorbidas las pérdidas, el valor de adquisición de las acciones.
2. Si se detectara la existencia de pérdidas ocultas, que repercuten en un menor valor de las acciones
de los nuevos suscriptores, la Superintendencia realiza los ajustes contables que corresponda.
3. Si las pérdidas ocultas son de tal magnitud que determinan un valor negativo del patrimonio social, la
Superintendencia declara extinguido el valor de las acciones de la serie común.

47
4. Si la valorización a que se refiere los numerales 1 y 2 precedentes, pone de manifiesto la existencia
de ganancias ocultas, los nuevos suscriptores de capital deben obrar, alternativamente, de la manera
siguiente:
a) Pagar a la empresa el valor de las acciones recibidas en exceso en relación con la suma
aportada; o,
b) Devolver a la empresa las acciones recibidas en exceso, a fin de que sean amortizadas o
recolocadas en bolsa.
5. Si bajo la gestión del nuevo Directorio, se producen nuevas pérdidas, la Junta General de
Accionistas, optará entre acordar suscripciones adicionales de capital, invitar a terceros para que
hagan tal suscripción, o solicitar a la Superintendencia que declare a la empresa en disolución y
liquidación.
LEY GRAL. Arts. 114, 115, 124, 134(1), 177.
L.G.S. Arts. 76, 85, 115.

Artículo 129º.- NORMAS ADICIONALES A LAS JUNTAS DE ACREEDORES


Todos los demás aspectos relacionados a la realización de la Junta de Acreedores a que se refiere los
artículos precedentes serán regulados por la Superintendencia mediante normas de carácter general.
LEY GRAL. Arts. 115, 124 al 128, 177, 349 (9).

48
SECCIÓN SEGUNDA
SISTEMA FINANCIERO

TÍTULO PRIMERO
NORMAS GENERALES

CAPÍTULO I
PRINCIPIOS DECLARATIVOS

Artículo 130º.- ESTADO PROMUEVE EL AHORRO.


Con arreglo a la Constitución Política, el Estado promueve el ahorro bajo un régimen de libre
competencia.
CONST. Arts. 61, 87.
LEY GRAL. Arts. 2, 8, 9, 131, 132, 134, 181, 182, 221 (2), 229, 345, 347.

Artículo 131º.- AHORRO.


El ahorro está constituido por el conjunto de las imposiciones de dinero que, bajo cualquier modalidad,
realizan las personas naturales y jurídicas del país o del exterior, en las empresas del sistema financiero.
Esto incluye los depósitos y la adquisición de instrumentos representativos de deuda emitidos por tales
empresas. Tales imposiciones están protegidas en la forma que señala la presente ley.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 2, 130, 132, 134, 144, 151, (1), 152, 221 (2).

Artículo 132º.- FORMAS DE ATENUAR LOS RIESGOS PARA EL AHORRISTA.


En aplicación del artículo 87º de la Constitución Política, son formas mediante las cuales se procura,
adicionalmente, la atenuación de los riesgos para el ahorrista:
1. Los límites y prohibiciones señalados en el Título II de la Sección Segunda y en las demás
disposiciones que regulan a las empresas. Dichos límites tienen por objeto asegurar la
diversificación del riesgo y la limitación al crecimiento de las empresas del sistema financiero hasta
un determinado número de veces el importe de su patrimonio efectivo.
2. La constitución de la reserva de que trata el Capítulo III del Título III de la Sección Primera.
3. El mantenimiento del monto del capital social mínimo a valores reales constantes, según lo normado
en el artículo 18º.
4. La constitución de provisiones genéricas y específicas de cartera, individuales o preventivas globales
por grupos o categorías de crédito, para la eventualidad de créditos impagos, y la constitución de las
otras provisiones y cargos a resultados, tratándose de las posiciones afectas a los diversos riesgos
de mercado.
5. La promoción del arbitraje como un medio de solución de conflictos entre empresas y entre éstas y el
público, haciendo uso para tal efecto de las cláusulas generales de contratación.
6. La recuperación en forma expeditiva de los activos de las empresas del sistema financiero.
7. El mérito ejecutivo de las liquidaciones de saldos deudores que emitan las empresas.

49
60
8. La ejecución del Título de Crédito Hipotecario Negociable y del Warrant que garanticen
obligaciones con empresas del sistema financiero por su tenedor, con exclusión de cualquier tercer
acreedor del constituyente, concursado o no. La presente disposición no afecta los derechos de los
Almacenes Generales de Depósito de cobrar los almacenajes adeudados y gastos de remate al
ejecutar los warrants.
9. Los valores, recursos y demás bienes que garantizan obligaciones con empresas del sistema
financiero, cubren preferentemente a éstas. Las medidas cautelares que se dispongan respecto de
tales bienes, valores o recursos, sólo surten efecto luego que la empresa disponga sobre ellas los
cargos que correspondan por las deudas vencidas de su titular a la fecha de notificación de dicha
medida, y siempre que dichos bienes, valores o recursos no se encuentren sujetos a gravamen
alguno en favor de la empresa del sistema financiero. Igual norma es aplicable tratándose de
valores, recursos o demás bienes dados en garantía para afianzar obligaciones de terceros.
10. Posibilidad de dar por vencidos los plazos de las obligaciones, vencidas y no vencidas, de un deudor
ante un caso de incumplimiento. En este supuesto, la empresa podrá hacer uso del derecho de
compensación referido en el numeral siguiente.
11. El derecho de compensación de las empresas entre sus acreencias y los activos del deudor que
mantenga en su poder, hasta por el monto de aquellas, devolviendo a la masa del deudor el exceso
resultante, si hubiere. No serán objeto de compensación los activos legal o contractualmente
declarados intangibles o excluidos de este derecho.
61
12.
13. La supervisión consolidada de los conglomerados financieros o mixtos.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 16, 17, 18, 67, 133, 134, 135, 137, 138, 175, 184, 185, 198, 199, 200, 203, 217,
231, 353, 354, 7ª Disp. F. y C., Glosario (conglomerado financiero, conglomerado
mixto, riesgo de mercado).
C.C. Arts.1288, 1289, 1290, 1392.
C.P.C. Arts. 608, 619.

Artículo 133º.- PROVISIONES DE EMPRESAS SUJETAS A RIESGO CREDITICIO. 62


Las empresas deberán constituir, con cargo a resultados, provisiones genéricas o específicas por riesgo
de crédito según la clasificación del deudor, conforme a las normas que dicte la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 132 (4), 135, 136, 137, 353, 354 (1, 5), 16ª Disp. F. y C., 1ª Disp. Tran.
C.P. Art. 250.
I.R. Art. 37 (h).

Artículo 134º.- MEDIDAS PARA LA PROTECCIÓN ADECUADA DEL AHORRISTA.


A fin de brindar al ahorrista una protección adecuada y sin perjuicio de las demás atribuciones que le
confiere la presente ley, corresponde a la Superintendencia:
1. Disponer la práctica de auditorías externas por sociedades previamente calificadas e inscritas en el
registro correspondiente.
2. Supervisar que las empresas del sistema financiero se encuentren debidamente organizadas así
como administradas por personal idóneo.

60
Inciso modificado por la Ley Nº 27287 del 17.06.2000
61
Numeral derogado por la Sexta Disposición Final de la Ley N° 28677 publicada el 01-03-2006
62
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde
el 01-07-2009

50
3. Supervisar que cumplan las empresas del sistema financiero con las normas sobre límites
individuales y globales.
4. Efectuar supervisiones consolidadas de los conglomerados financieros o mixtos, de conformidad con
lo dispuesto en el artículo 138º.
5. Medir el riesgo de las empresas intermediarias, a través del sistema de la Central de Riesgos,
mediante el registro del endeudamiento global, en el país y en el exterior, de las personas que
soliciten crédito a las empresas del sistema financiero.
LEY GRAL. Arts. 22, 52, 79, 87 (6), 138, 158, 180, 198, 199, 200, 203, 347, 381.

Artículo 135º.- INFORMACIÓN AL PÚBLICO SOBRE MARCHA DE LAS EMPRESAS.


Las empresas del Sistema Financiero deben mantener informada a su clientela sobre el desarrollo de su
situación económica y financiera. Para ello, sin perjuicio de las memorias anuales que deben divulgar
adecuadamente, están obligadas a publicar los estados financieros en el Diario Oficial y en uno de
extensa circulación nacional, cuando menos cuatro veces al año, en las oportunidades y con el detalle
que establece la Superintendencia.
La publicación en el Diario Oficial se hace dentro de los siete (7) días de recibidos los estados financieros,
bajo responsabilidad de su Director.
LEY GRAL. Arts. 93, 94, 134, 180, 353.
L.G.S. Art. 43.

Artículo 136º.- CLASIFICACIÓN DE LAS EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO.


Todas las empresas del sistema financiero que capten fondos del público deben contar con la clasificación
de por lo menos dos empresas clasificadoras de riesgo, cada seis meses. De existir dos clasificaciones
diferentes, prevalecerá la más baja.
Por su parte, la Superintendencia clasificará a las empresas del sistema financiero de acuerdo con
criterios técnicos y ponderaciones que serán previamente establecidos con carácter general y que
considerarán, entre otros, los sistemas de medición y administración de riesgos, la calidad de las carteras
crediticia y negociable, la solidez patrimonial, la rentabilidad y la eficiencia financiera y de gestión, y la
liquidez.
LEY GRAL. Arts. 133, 135, 137, 138, 184, 185, 353, 357, 349 (17), 367 (7), 21ª Disp. F. y C., 16ª
Disp. Tran. Glosario (cartera negociable).
L.M.V. Arts. 269, 280, 286, 287, 288, 290.
RES. CONASEV. 74-98-EF/94.10.

Artículo 137.- DIFUSIÓN DE INFORMACIÓN SOBRE ESTADO DE LAS EMPRESAS.


La Superintendencia deberá difundir, por lo menos trimestralmente, la información sobre los principales
indicadores de la situación de las empresas del sistema financiero, vinculados a sus carteras crediticia y
negociable; pudiendo incluir la clasificación a que se refiere el segundo párrafo del artículo precedente,
así como sobre las colocaciones, inversiones y demás activos de las mismas, su clasificación y
evaluación conforme a su grado de recuperabilidad y su nivel de patrimonio y provisiones.
Igualmente, podrá ordenar a las empresas sujetas a su control que publiquen cualquier otra información
adicional que considere necesaria para el público.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 87 (3, 4), 92, 132, 133, 135, 136, 138, 153, 184, 185, 356, 357, Glosario (cartera
negociable).

Artículo 138º.- SUPERVISIÓN CONSOLIDADA.


1. Supervisión consolidada de conglomerados financieros.

51
La Superintendencia, en el ejercicio de supervisión consolidada sobre los conglomerados
financieros, requiere a las empresas sometidas a su supervisión, la presentación de balances y
demás información financiera pertinente en forma consolidada e individual por empresas, según lo
considere adecuado.
a. Tratándose de las empresas establecidas en el Perú que conformen el conglomerado
financiero, la Superintendencia puede solicitar de las diferentes empresas que lo integran la
información complementaria que requiera, en forma global o individual, así como procurarse
dicha información directamente de las empresas supervisadas, mediante visitas de inspección y
demás procedimientos in situ que juzgue del caso.
b. Tratándose de las empresas no domiciliadas en el Perú que conformen un conglomerado
financiero cuyas actividades principales se desarrollen en el Perú, es responsabilidad de las
empresas supervisadas proveer a la Superintendencia toda la información necesaria para el
desarrollo de la función de que trata este apartado.
c. Tratándose de los conglomerados financieros cuyas actividades principales se desarrollan fuera
del Perú, la supervisión consolidada corresponderá, preferentemente, al organismo de
supervisión del país matriz. La Superintendencia ejercerá supervisión sobre las operaciones en
el Perú. Sin perjuicio de lo anterior, la Superintendencia establecerá y aplicará normas
prudenciales de supervisión consolidada, en la medida en que sean necesarias para el mejor
desarrollo de su función.
En los casos precisados en los apartados (a) y (b) precedentes, la Superintendencia aplicará los
diferentes coeficientes, requerimientos y límites de que trata esta ley, en forma global o individual,
según lo determine mediante norma de carácter general. La supervisión consolidada faculta a la
Superintendencia a evaluar la calidad de los activos de cada empresa, y a consolidar los patrimonios
y los activos ponderados por riesgo, de manera acumulativa.
En los casos precisados en los apartados (b) y (c), la Superintendencia tendrá en cuenta, entre otros
procedimientos, los convenios que, en su caso, haya suscrito con otras autoridades similares del
exterior, pudiendo solicitar la participación de auditores externos independientes.
2. Supervisión consolidada de conglomerados mixtos.
Las facultades de que trata el apartado anterior se ejercerán en lo pertinente a los conglomerados
mixtos, a fin de determinar los efectos que en las empresas bajo supervisión de la Superintendencia,
se originen en la situación financiera de los integrantes no financieros del conglomerado.
Será responsabilidad de las empresas supervisadas proveer a la Superintendencia toda la
información necesaria para el desarrollo de la función de que trata este párrafo.
3. Declaración jurada.
La información se ofrece de manera fidedigna y oportuna, y tiene carácter de declaración jurada.
Como resultado de la supervisión consolidada, la Superintendencia podrá ordenar a las empresas
supervisadas la adopción de medidas previsionales orientadas a atenuar los riesgos que considere
inconvenientes respecto a operaciones con otras entidades conformantes del conglomerado o sus
clientes comunes. Iguales medidas podrá disponer en aquellos casos en que, por falta de
información, considere que no puede evaluar adecuadamente el riesgo en que incurre una empresa.
LEY GRAL. Arts. 132 (13), 134 (4), 179, 180, 198, 199, 203, 349 (3, 11, 14, 15), 354, 356, 357, 367
(10), 1ª Disp. Tran., Glosario (conglomerados).

Artículo 139º.- HORARIO Y RESTRICCIONES A LA ATENCIÓN AL PÚBLICO.


Por la naturaleza de los servicios que prestan, las empresas del Sistema Financiero deben brindar una
efectiva atención al público, en cada una de sus oficinas, con un mínimo de seis (6) horas diarias durante
todos los días laborables del año. Cualquier excepción sólo procede en casos de fuerza mayor, las que
deben ser justificadas ante la Superintendencia de modo previo, si las circunstancias lo permitieren.

52
La atención al público en días no laborables es facultativa, con la consiguiente libertad para establecer el
horario en el que es prestada; informando oportunamente a la Superintendencia.
La infracción de la obligación consignada en el primer párrafo de este artículo se sanciona con multa. La
reiteración de esa inconducta es causal de sometimiento al régimen de vigilancia.
Ninguna autoridad está facultada para disponer la paralización o restricción de la atención que las
empresas del sistema financiero deben brindar al público.
Los feriados bancarios sólo pueden ser declarados mediante Decreto Supremo en situaciones de extrema
gravedad que afecten el interés nacional. Su duración se limita a la estrictamente requerida por las
circunstancias.
CONST. Arts. 118 (8), 125 (2).
LEY GRAL. Arts. 95 (2f), 356 (1).
C.C. Art. 1315.

CAPÍTULO II
SECRETO BANCARIO

Artículo 140º.- ALCANCE DE LA PROHIBICIÓN. 63


Está prohibido a las empresas del sistema financiero, así como a sus directores y trabajadores,
suministrar cualquier información sobre las operaciones pasivas con sus clientes, a menos que medie
autorización escrita de éstos o se trate de los supuestos consignados en los Artículos 142, 143 y 143-A. 64
También se encuentran obligados a observar el secreto bancario:
1. El Superintendente y los trabajadores de la Superintendencia, salvo que se trate de la información
respecto a los titulares de cuentas corrientes cerradas por el giro de cheques sin provisión de fondos.
2. Los directores y trabajadores del Banco Central de Reserva del Perú.
3. Los directores y trabajadores de las sociedades de auditoría y de las empresas clasificadoras de
riesgo.
No rige esta norma tratándose de los movimientos sospechosos de lavado de dinero o de activos, a que
se refiere la Sección Quinta de esta Ley, en cuyo caso la empresa está obligada a comunicar acerca de
tales movimientos a la Unidad de Inteligencia Financiera.
No incurren en responsabilidad legal, la empresa y/o sus trabajadores que, en cumplimiento de la
obligación contenida en el presente artículo, hagan de conocimiento de la Unidad de Inteligencia
Financiera, movimientos o transacciones sospechosas que, por su naturaleza, puedan ocultar
operaciones de lavado de dinero o de activos. La autoridad correspondiente inicia las investigaciones
necesarias y, en ningún caso, dicha comunicación puede ser fundamento para la interposición de
acciones civiles, penales e indemnizatorias contra la empresa y/o sus funcionarios.
Tampoco incurren en responsabilidad quienes se abstengan de proporcionar información sujeta al secreto
bancario a personas distintas a las referidas en el artículo 143º. Las autoridades que persistan en
requerirla quedan incursas en el delito de abuso de autoridad tipificado en el artículo 376º del Código
Penal.
CONST. Art. 2 (5, 10).
LEY GRAL. Arts. 87 (4), 136, 141, 142, 143, 154, 180, 225, 228, 360, 372, 375, 376, 378.
C.C. Art. 16.
C.P. Arts. 20 (8), 376.
L.O.B.C.R. Art. 41.
C.T. Art. 62 (10).
63
Modificado por la Ley Nº 27693 del 11-04-2002
64
Párrafo modificado por Decreto Legislativo N° 1313 del 31-12-2016.

53
L. de T.V. Art. 145.
L.O.M.P. Arts. 1, 66 (8).

Artículo 141º.- FALTA GRAVE DE QUIENES VIOLEN EL SECRETO BANCARIO.


Sin perjuicio de la responsabilidad penal que señala el artículo 165º del Código de la materia, la infracción
a las disposiciones de este capítulo se considera falta grave para efectos laborales y, cuando ello no fuere
el caso, se sanciona con multa.
CONST. Art. 2 (10).
LEY GRAL. Arts. 140, 142, 143, 360, 361, 372.
L.O.B.C.R. Art. 41.
C.P. Art. 165.
D.S. 03-97-TR. Arts. 24, 25, 26.

Artículo 142º.- INFORMACIÓN NO COMPRENDIDA DENTRO DEL SECRETO BANCARIO.


El secreto bancario no impide el suministro de información de carácter global, particularmente en los
siguientes casos:
1. Cuando sea proporcionada por la Superintendencia al Banco Central y a las empresas del sistema
financiero para:
I. Usos estadísticos.
II. La formulación de la política monetaria y su seguimiento.
2. Cuando se suministre a bancos e instituciones financieras del exterior con los que se mantenga
corresponsalía o que estén interesados en establecer una relación de esa naturaleza.
3. Cuando la soliciten las sociedades de auditoría a que se refiere el numeral 1 del artículo 134º o
firmas especializadas en la clasificación de riesgo.
4. Cuando lo requieran personas interesadas en la adquisición de no menos del treinta por ciento
(30%) del capital accionario de la empresa.
No constituye violación del secreto bancario, la divulgación de información sobre las sumas recibidas de
los distintos clientes para fines de liquidación de la empresa.
CONST. Art. 84.
LEY GRAL. Arts. 41, 57, 117, 134 (1), 136, 140, 143, 180, 359.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (a), 97.

Artículo 143º.- LEVANTAMIENTO DEL SECRETO BANCARIO.


El secreto bancario no rige cuando la información sea requerida por:
1. Los jueces y tribunales en el ejercicio regular de sus funciones y con específica referencia a un
proceso determinado, en el que sea parte el cliente de la empresa a quien se contrae la solicitud.
La Superintendencia Nacional de Aduanas y de Administración Tributaria - SUNAT, sin perjuicio de lo
señalado en el numeral 10 del artículo 62 del Código Tributario, mediante escrito motivado puede
solicitar al juez el levantamiento del secreto bancario en cumplimiento de lo acordado en tratados
internacionales o en las Decisiones de la Comisión de la Comunidad Andina (CAN) o en el ejercicio
de sus funciones.
En estos casos, el Juez debe resolver dicha solicitud en el plazo de cuarentaiocho (48) horas
contado desde la presentación de la solicitud.

54
Dicha información será proporcionada en la forma y condiciones que señale la SUNAT, dentro de los
diez (10) días hábiles de notificada la resolución judicial, pudiéndose excepcionalmente prorrogar por
un plazo igual cuando medie causa justificada, a criterio del juez.
La información obtenida por la SUNAT solo puede ser utilizada para el cumplimiento de lo acordado
en tratados internacionales o en las Decisiones de la Comisión de la CAN o en el ejercicio de sus
funciones. El incumplimiento de lo dispuesto en este párrafo será sancionado por las autoridades
competentes como falta grave administrativa.65.
2. El Fiscal de la Nación, en los casos de presunción de enriquecimiento ilícito de funcionarios y
servidores públicos o de quienes administren o hayan administrado recursos del Estado o de
organismos a los que éste otorga soporte económico.
3. El Fiscal de la Nación o el gobierno de un país con el que se tenga celebrado convenio para
combatir, reprimir y sancionar el tráfico ilícito de drogas o el terrorismo, o en general, tratándose de
movimientos sospechosos de lavado de dinero o de activos, con referencia a transacciones
financieras y operaciones bancarias ejecutadas por personas presuntamente implicadas en esas
actividades delictivas o que se encuentren sometidas a investigación bajo sospecha de alcanzarles
responsabilidad en ellas.
4. El Presidente de una Comisión Investigadora del Poder Legislativo, con acuerdo de la Comisión de
que se trate y en relación con hechos que comprometan el interés público.
5. El Superintendente, en el ejercicio de sus funciones de supervisión.
En los casos de los numerales 2, 3 y 4, el pedido de información se canaliza a través de la
Superintendencia.
Quienes accedan a información secreta en virtud de lo dispuesto en el presente artículo, están obligados
a mantenerla con dicho carácter en tanto ésta no resulte incompatible con el interés público.
CONST. Arts. 2 (5, 10), 97.
LEY GRAL. Arts. 140, 349 (3), 376 (1, 3), 378.
C.P. Arts. 20 (8), 296
L.O.M.P. Art. 6.
L.O.P.J. Arts. 1, 4.
REGL. CONGR. Arts. 34, 35 (b).
D.S. N° 043-2003-PCM Arts. 17(2), 18.
66
Artículo 143-A.- INFORMACIÓN FINANCIERA SUMINISTRADA A LA SUNAT.
Las empresas del sistema financiero, suministran a la SUNAT, la información financiera distinta a la
desarrollada en el numeral 1 del artículo 143 de la presente Ley, tal como se establece en el numeral 2
del párrafo siguiente.

El suministro de información financiera se sujeta a las siguientes condiciones:


1. El Superintendente Nacional de Aduanas y de Administración Tributaria requiere la información a las
empresas del sistema financiero, mediante resolución de superintendencia. Esta condición no es
aplicable tratándose del suministro de información financiera para el cumplimiento de lo acordado en
los tratados internacionales o Decisiones de la Comisión de la CAN.

2. La información que se puede suministrar versa sobre operaciones pasivas de las empresas del
sistema financiero con sus clientes referida a saldos y/o montos acumulados, promedios o montos

65
Numeral modificado por Decreto Legislativo N° 1313 del 31-12-2016.
66
Artículo incorporado por Decreto Legislativo N° 1313 del 31-12-2016 y modificado por el Decreto Legislativo N°
1434 del 15-09-2018

55
más altos de un determinado periodo y los rendimientos generados, incluyendo la información que
identifique a los clientes, de conformidad a lo regulado por Decreto Supremo refrendado por el
Ministro de Economía y Finanzas. En ningún caso la información suministrada detalla movimientos
de cuenta de las operaciones pasivas de las empresas del sistema financiero con sus clientes ni
excede lo dispuesto en el presente párrafo, para lo cual la SUNAT tiene habilitado el procedimiento
de levantamiento judicial del secreto bancario establecido en el numeral 1 del artículo 143 de la ley.

3. El suministro de información financiera se realiza únicamente en dos supuestos:

a. El cumplimiento de lo acordado en tratados internacionales o Decisiones de la Comisión de la


CAN.
b. El ejercicio de la función fiscalizadora de la SUNAT para combatir la evasión y elusión tributarias.

4. La información suministrada solo puede tratar de aquella que sea igual o superior al monto a ser
establecido mediante el decreto supremo referido en el numeral 2 precedente, considerando para el
caso del literal b. del numeral anterior lo siguiente:

a. El monto establecido para el registro de operaciones en las normas referidas a detección de


lavado de activos y financiamiento del terrorismo; y/o,
b. El monto establecido como mínimo no imponible en las normas que regulan los tributos
administrados por la SUNAT.

5. Las empresas del sistema financiero suministran directamente a la SUNAT la información solicitada,
con la periodicidad establecida por decreto supremo.

El tratamiento de la información obtenida por la SUNAT se sujeta a las siguientes reglas:

1. La información es tratada bajo las reglas de confidencialidad y de seguridad informática exigidas


por los estándares y recomendaciones internacionales referidos al intercambio automático de
información financiera emitidos por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo
Económicos (OCDE).
2. Las empresas del sistema financiero ponen a disposición de sus clientes los medios que
permitan a estos acceder a la información que respecto de ellos se hubiera proporcionado a la
SUNAT, previa verificación de la identidad del referido cliente.
3. La información obtenida no puede transferirse a otras entidades del país, salvo a un Juez, el
Fiscal de la Nación o una comisión investigadora del Congreso, mediante solicitud debidamente
justificada.
4. La obligación de la confidencialidad de las personas con vínculo laboral o de otra naturaleza
contractual con la SUNAT no se extingue al concluir dicho vínculo.
5. El uso no autorizado o ilegal de la información constituye falta grave administrativa, sin perjuicio
de la responsabilidad penal a que hubiera lugar.

CAPÍTULO III
FONDO DE SEGURO DE DEPÓSITOS
Artículo 144º.- CARACTERÍSTICAS Y OBJETO DEL FONDO. 67
El Fondo de Seguro de Depósitos es una persona jurídica de derecho privado de naturaleza especial
regulada por la presente Ley, las disposiciones reglamentarias emitidas mediante Decreto Supremo y su
estatuto, que tiene por objeto proteger a quienes realicen depósitos en las empresas del sistema
financiero, con las excepciones que se indican en el artículo 152º y dentro de los límites señalados en el
presente capítulo. Se encuentra facultado para:

67
Modificado por la Ley N° 27331 del 27-07-2000

56
1. Dar cobertura a los depositantes de acuerdo con lo dispuesto en los artículos 152º y 153º;
2. Facilitar la atención a los depositantes y la transferencia de los pasivos y/o activos de empresas
sometidas al régimen de intervención, con arreglo a lo dispuesto en el artículo 151º; y,
3. Ejecutar, en situaciones excepcionales, las medidas dictadas por la Superintendencia, orientadas al
fortalecimiento patrimonial de las empresas del sistema financiero cuando una empresa miembro del
Fondo se encuentre sometida al régimen de vigilancia, previo cumplimiento con lo dispuesto en los
numerales 2 y 3 del artículo 99º. La excepcionalidad será determinada por la Superintendencia con
la opinión favorable del Ministerio y del Banco Central.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 131, 132, 145, 157, 182, 13ª Disp. F. y C., 24ª Disp. F. y C. (7e), 15ª Disp. Tran.
C.C. Art. 76.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (t), 38 (f).
D.S. 081-99-EF.

Artículo 145º.- MIEMBROS DEL FONDO.


Todas las empresas del sistema financiero autorizadas a captar depósitos del público a que se refiere el
literal A del artículo 16º, son miembros del Fondo.
Las empresas que ingresen al Fondo deberán efectuar aportaciones al mismo durante veinticuatro meses
para que sus operaciones se encuentren respaldadas.
LEY GRAL. Arts. 16 (A), 144, 147 (2), 151, 152, 154.
D.S. 081-99-EF.

Artículo 146º.- ADMINISTRACIÓN DEL FONDO. 68


El Fondo cuenta con un Consejo de Administración y una Secretaría Técnica con las funciones y
atribuciones que se establezcan en su estatuto. El estatuto del Fondo se sujetará a las disposiciones
reglamentarias emitidas por la Superintendencia, quien lo aprobará mediante Resolución. Asimismo, toda
modificación estatutaria deberá contar con la aprobación de la Superintendencia. Los Registros Públicos
deberán inscribir al Fondo en el Registro de Personas Jurídicas por el solo mérito de lo dispuesto en la
presente ley.
La Superintendencia le suministra el personal, local, mobiliario, equipo y las instalaciones que requiera.
Asimismo, designa al Secretario Técnico.
El Consejo de Administración está integrado por:
1. Un representante de la Superintendencia, designado por el Superintendente, quien lo preside.
2. Un representante del Banco Central, designado por su Directorio.
3. Un representante del Ministerio, designado por el Ministro.
4. 3 (Tres) representantes de las empresas del sistema financiero, designados en la forma que se
establezca en el Reglamento.
Los miembros del Consejo de Administración ejercen el cargo por un período de 3 (tres) años, renovable.
Su retribución corre exclusivamente por cuenta de las entidades que los nombran. El Consejo de
Administración sesiona cuando menos una vez al mes, adoptando sus acuerdos con el voto de la mayoría
de los asistentes a la sesión. En caso de empate, el presidente tendrá voto dirimente.
LEY GRAL. Arts. 144, 367 (12), Glosario (Ministro, Ministerio)
L.O.B.C.R. Arts. 24 (t), 38 (f).
D.S. 081-99-EF.

68
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99

57
Artículo 147º.- RECURSOS DEL FONDO. 69
Son recursos del Fondo:
1. El aporte inicial efectuado por el Banco Central.
2. Las primas que abonan las empresas del sistema financiero.
3. Los que resulten de la aplicación del artículo 182º.
4. El rendimiento de sus activos
5. El dinero, los valores y los demás activos depositados en el Banco de la Nación, en calidad de
remanente de los procesos de liquidación, si transcurren 5 (cinco) años sin que se los reclame.
6. Los ingresos que por multas impongan la Superintendencia o el Banco Central.
7. Líneas de crédito del Tesoro Público aprobadas por Decreto de Urgencia.
8. Líneas de crédito obtenidas con garantía del Tesoro Público aprobadas por Decreto de Urgencia.
9. Los demás que obtenga con aprobación del Consejo de Administración.
La línea de crédito referida en el numeral 7 del presente artículo será pagada por el Fondo, en las
condiciones que se acuerden entre éste y el Tesoro Público.
Estos recursos son intangibles, no son susceptibles de medida cautelar alguna y sólo deben utilizarse
para los fines señalados en la presente Ley. A efectos tributarios, el Fondo no es sujeto pasivo de tributo
alguno creado o por crearse, incluyendo aquellos que requieran de norma expresa para este efecto.
Los recursos provenientes de las primas a que se refiere el numeral 2 del presente artículo y el
rendimiento que éstas produzcan, no pueden ser aplicados a la realización de las operaciones a que se
refiere el numeral 1 del artículo 151º. Sin embargo, dichas sumas podrán ser utilizadas para el repago de
los financiamientos obtenidos. Igualmente, dichas sumas podrán ser utilizadas en el supuesto del numeral
8 anterior, cuando el Tesoro Público haya honrado la garantía otorgada al acreedor.
LEY GRAL. Arts. 59, 87, 92, 139, 141, 144, 156, 166, 182, 219, 220, 361 (2, 3).
L.G.S. Arts. 190, 191.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (ll), 56, 57, 74, 76.
D.S. 081-99-EF.

Artículo 148º.- MONTO Y CÁLCULO DE LAS PRIMAS.


El monto de las primas que han de satisfacer los miembros del Fondo será determinado en función a la
clasificación de riesgos a que se refiere el artículo 136º partiendo de una base mínima de cero punto
sesenticinco por ciento (0.65%) y con un diferencial entre categorías de cero punto veinte por ciento
(0.20%). Estos coeficientes podrán ser variados por la Superintendencia previa opinión del Banco
Central.
Su pago se hace trimestralmente, dentro de los diez (10) días hábiles siguientes a la expiración de los
meses de marzo, junio, setiembre y diciembre, sobre la base del promedio de las obligaciones cubiertas
por el Fondo en el trimestre que concluya en esos meses y en la forma que se determine en el
Reglamento que expida el Consejo de Administración.
Al fin indicado los miembros del Fondo preparan y presentan las respectivas liquidaciones, las que son
verificadas por la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 136, 141, 145, 147 (2), 152, 153, 23ª Disp. F. y C.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (i, j), 97.
D.S. 081-99-EF.

69
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99

58
Artículo 149º.- CRITERIOS PARA LA INVERSIÓN DE LOS RECURSOS DEL FONDO.
La inversión de los recursos del Fondo se hace por el Banco Central en activos que, teniendo en cuenta
criterios de seguridad, liquidez, rentabilidad y diversificación, determine el Consejo de Administración. De
preferencia deberán ser invertidos en la compra de:
1. Moneda extranjera.
2. Obligaciones del Tesoro Público o del Banco Central.
3. Bonos y valores cuya adquisición esté permitida para las Administradoras de Fondos de Pensiones o
de Fondos Mutuos, emitidos por instituciones ajenas al sistema financiero.
4. Certificados de participación en fondos mutuos o de inversión, siempre que las inversiones de éstos
hayan sido efectuadas en valores emitidos en el país.
Los títulos valores en los cuales se inviertan los recursos del Fondo deberán estar clasificados en las
categorías I ó II o equivalentes, elaborados por las empresas clasificadoras de riesgos.
LEY GRAL. Arts. 146, 147, 150.
L.O.B.C.R. Arts. 61, 62, 66.
D.LEG. 862. Arts. 1, 2, 8, 27.
D.S. 081-99-EF.
RES. CONASEV. 078-97-EF/94.10.

Artículo 150º.- INVERSIONES PROHIBIDAS. 70


Con excepción de lo dispuesto en el artículo 151º, es prohibido invertir los activos del Fondo en:
1. Depósitos o inversiones en las empresas del sistema financiero nacional, sea cual fuere su
modalidad; y,
2. La compra de maquinaria, equipo y mobiliario.
LEY GRAL. Arts. 147, 149.
D.S. 081-99-EF.

Artículo 151º.- OPERACIONES DEL FONDO. 71


El Fondo puede realizar las siguientes operaciones:
1. En caso de que una empresa miembro del Fondo sea sometida al régimen de vigilancia y participe
en el sistema de canje y compensación, previo cumplimiento de lo dispuesto en los numerales 2 y 3
del artículo 99º y sólo cuando se trate de las situaciones previstas en el numeral 3 del artículo 144º:
a) Realizar temporalmente aportes de capital siempre y cuando adquiera el control de la empresa;
y,
b) Facilitar a las empresas del sistema financiero la absorción o adquisición de una empresa
sometida al régimen de vigilancia, bajo diversas modalidades de financiamiento o capitalización,
siempre y cuando dicha absorción o adquisición implique el control de la empresa, por parte del
adquirente o absorbente.
2. En caso de que una empresa miembro del Fondo sea sometida al régimen de intervención:
a) Realizar una contribución en efectivo para facilitar la transferencia señalada en el numeral 3 del
artículo 107º, por una cantidad equivalente a un porcentaje del monto cubierto de las
imposiciones respaldadas por el Fondo según el artículo 153º, que en ningún caso podrá
exceder del 100% (cien por ciento) de dicho monto. Este porcentaje será determinado en el
estatuto del Fondo.
70
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99
71
Modificado por la Ley Nº 27331 del 27-07-2000

59
b) Adquirir todo o parte de las imposiciones señaladas en el artículo 152º hasta por el monto
establecido en el artículo 153º, a efectos de subrogarse en la posición jurídica de los
depositantes.
c) Transferir todo o parte de los pasivos señalados en el literal anterior, mediante fideicomiso u
otras modalidades.
d) Celebrar contratos de opción de compra de los pasivos considerados en el literal anterior.
e) En situaciones excepcionales determinadas por la Superintendencia con la opinión favorable
del Ministerio y del Banco Central, podrá constituir una empresa del sistema financiero para
adquirir todo o parte de los activos y/o pasivos señalados en el numeral 2 del artículo 107º de
las empresas bancarias y las demás empresas de operaciones múltiples , que se encuentren
en régimen de intervención. Esta empresa tendrá un plazo máximo de funcionamiento de un (1)
año, prorrogable hasta tres (3) años mediante extensiones anuales aprobadas por el Fondo 72.
f) Realizar cualquier otra operación que sea autorizada por la Superintendencia y compatible con
la naturaleza del Fondo.
3. En caso de que una empresa miembro del Fondo sea disuelta y se haya iniciado el proceso de
liquidación, pagar los depósitos asegurados, en los casos que corresponda y hasta los límites
establecidos en el artículo 153º.
4. Pagar a los agentes que utilice para realizar las operaciones establecidas en el presente artículo.
El Fondo realizará las operaciones del presente artículo cuando la Superintendencia lo determine. Para
efectos de los literales a) y b) del numeral 1 y del literal e) del numeral 2, el Fondo podrá realizar nuevos
aportes.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 144, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 15ª Disp. Tran.
D.S. 081-99-EF.
73
Artículo 151-bº.- EXCEPCIONES
La constitución de la empresa señalada en el literal e) del numeral 2 del artículo 151º se efectuará por el
sólo mérito de la inscripción de la resolución que emita la Superintendencia autorizando la organización y
el funcionamiento de dicha empresa sin necesidad de cumplir lo establecido en los capítulos I, II y III del
Título I de la sección primera de la presente Ley que esta Superintendencia estime pertinente.
A dicha empresa le son aplicables todas las disposiciones establecidas en la presente Ley y sus normas
reglamentarias, excepto las siguientes:
a) El impedimento para ser director de acuerdo con lo establecido en el numeral 6 del artículo 81º;
b) La inscripción de las acciones de la empresa en Bolsa, según lo dispuesto en el artículo 29º;
c) La limitación para el nombramiento y la designación de gerentes de acuerdo con lo señalado en el
artículo 91º;
d) Contar con la pluralidad de accionistas señalada en el primer párrafo del artículo 50º, en
concordancia con el artículo 4º de la Ley General de Sociedades; y,
e) Los límites y demás disposiciones prudenciales a criterio de la Superintendencia por un plazo
máximo de seis (6) meses.

Artículo 152º.- IMPOSICIONES RESPALDADAS POR EL FONDO. 74


El Fondo respalda únicamente las siguientes imposiciones:
72
Literal modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008
73
Incorporado por la Ley N° 27331 del 27-07-2000
74
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99

60
1. Los depósitos nominativos, bajo cualquier modalidad, de las personas naturales y las personas
jurídicas privadas sin fines de lucro;
2. Los intereses devengados por los depósitos referidos en el numeral precedente, a partir de la fecha
de constitución o de su última renovación. Estos intereses se devengan hasta la fecha de recepción
de la relación a que se hace referencia en el artículo 154º; y,
3. Los depósitos a la vista de las demás personas jurídicas, exceptuando los correspondientes a las
empresas del sistema financiero.
En el caso de existir cuentas mancomunadas en un mismo miembro del Fondo, su monto se distribuye a
prorrata entre los titulares de la cuenta de que se trate y la cobertura tiene lugar, respecto de cada uno de
ellos, con arreglo a los límites y condiciones enunciados en el artículo 153º y la restricción que resulta del
párrafo siguiente.75
El Fondo no cubre los depósitos de los titulares que durante los 2 (dos) años previos a la declaración de
disolución y liquidación, se hubieren desempeñado como directores o gerentes de la empresa de que se
trate, y de las personas pertenecientes a los grupos económicos que tengan participación mayor al 4%
(cuatro por ciento) en la propiedad de la empresa, siempre que hayan participado directa o indirectamente
en su gestión. Tampoco están cubiertos los depósitos correspondientes a personas vinculadas a la
empresa, sus accionistas, personal de dirección y de confianza, los depósitos de otras empresas del
sistema financiero nacional o del extranjero, los depósitos constituidos con infracción de la ley y los
instrumentos, que gozando formalmente de la denominación de depósito, sean esencialmente acreencias
no depositarias.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 120, 151, 153, 154, 15ª Disp. Tran.
C.C. Arts. 80, 99, 111, 1172, 1173, 1182.
D.S. 081-99-EF.
76
Artículo 153º.- MONTO MÁXIMO DE COBERTURA Y SU PUBLICIDAD
El monto máximo de cobertura es de S/. 62 000,00 por persona en cada empresa, comprendidos los
intereses, siendo reajustado con arreglo a lo establecido en el Artículo 18º.
A fin de determinar la cobertura del Fondo para los asegurados de una determinada empresa en
liquidación, se toma en cuenta el monto máximo que se encuentre vigente al momento de darse inicio a
los pagos a favor de aquellos.
Esta cobertura deberá ser indicada por los miembros del Fondo en la publicidad que realicen de las
operaciones que ofrezcan a sus clientes, con excepción de aquella que exclusivamente promocione una
operación no cubierta.
LEY GRAL. Arts. 18, 120, 151, 154, 156, 181.
D.S. 081-99-EF.

Artículo 154º.- CASO DE DISOLUCIÓN DE UN MIEMBRO DEL FONDO. 77


Declarada la disolución de un miembro del Fondo, la Superintendencia cuidará de que, en un plazo no
mayor de sesenta (60) días, se prepare y remita al Fondo una relación de los asegurados cubiertos, con
indicación del monto a que ascienden sus derechos, discriminando capital e intereses. Esta relación debe
ser exhibida cuando menos en el local principal de la empresa de que se trate, por un plazo no menor de
ciento ochenta (180) días, conjuntamente con un aviso en el que se dé cuenta de las fechas y de los
lugares en los que se ha de atender a los asegurados.

75
Párrafo modificado por Ley N°29489 del 23.12-2009
76
Modificado por la Ley Nº 27008 del 04-12-98
77
Modificado por la Ley Nº 27008 del 04-12-98

61
Quienes hubiesen sido omitidos en la relación a que se refiere el párrafo anterior, pueden formular la
reclamación correspondiente ante la Superintendencia en un plazo de sesenta (60) días de iniciada la
exhibición de dicho documento, lo cual debe ser certificado notarialmente.
LEY GRAL. Arts. 120, 144, 145, 152, 153, 155, 156, 157.
D.S. 081-99-EF.

Artículo 155º.- COMPENSACIÓN DE OBLIGACIONES.


Si el asegurado mantuviese obligaciones para con el miembro del Fondo en proceso de liquidación, se
practica la compensación correspondiente y se le abona sólo el saldo que pueda resultar a su favor. Esta
compensación procede también, ilimitadamente, respecto de las sumas originadas en los depósitos por
compensación de tiempo de servicios y de cualquier otra acreencia aun intangible o inembargable del
deudor.
LEY GRAL. Arts. 117, 132, (11), 153, 154, 156, 157.
C.C. Arts. 1288, 1290.
C.P.C. Art. 648.
D.S. 01-97-TR. Art. 2.

Artículo 156º.- INICIO DE LOS PAGOS QUE CORRESPONDA REALIZAR AL FONDO. 78


Los pagos que corresponda efectuar al Fondo se inician en un plazo no mayor de diez (10) días hábiles
de recibida la relación de que trata el Artículo 154º, los que deben proseguir de manera ininterrumpida.
La Superintendencia podrá solicitar al Fondo los recursos necesarios para atender el pago a los
depositantes asegurados, encontrándose el Fondo obligado a su transferencia inmediata. La
Superintendencia deberá rendir cuenta del uso de los fondos transferidos.
En caso de existir imposiciones a nombre de menores, se constituyen, siempre a su nombre, un depósito
de ahorros en una empresa del sistema financiero.
Los asegurados que no cobrasen la cobertura correspondiente en un plazo de diez (10) años, contado a
partir de la fecha de iniciación de los pagos, pierden su derecho sobre dicha cobertura, pasando ésta a
formar parte de los recursos del Fondo, excepto los sujetos a medida cautelar y las imposiciones a
nombre de menores.
LEY GRAL. Arts. 147, 151, 153, 154, 157.
C.C. Art. 451.
D.S. 081-99-EF.

Artículo 157º.- MONTO NO CUBIERTO DE LOS DEPÓSITOS.


El monto no cubierto de los depósitos efectuados por los asegurados de un miembro del Fondo constituye
crédito a ser tomado en cuenta para los fines de la liquidación, con arreglo a lo dispuesto por el artículo
117º.
La empresa en liquidación queda obligada con el Fondo, desde el día de inicio de pago del seguro, por la
totalidad de las sumas en moneda nacional y extranjera que el Fondo cubre a sus clientes, conforme a la
relación a que se refiere el artículo 154, realizándose el pago correspondiente de acuerdo a lo señalado
en el artículo 117º.
LEY GRAL. Arts. 117, 145, 153 al 156.
D.S. 081-99-EF.

78
Modificado por la Ley Nº 27008 del 04-12-98

62
CAPÍTULO IV
CENTRAL DE RIESGOS

Artículo 158º.- ORGANIZACIÓN DE LA CENTRAL DE RIESGOS E INFORMACIÓN QUE


CONTENDRÁ.
La Superintendencia tendrá a su cargo un sistema integrado de registro de riesgos financieros, crediticios,
comerciales y de seguros denominado “Central de Riesgos”, el mismo que contará con información
consolidada y clasificada sobre los deudores de las empresas.
Toda institución gremial que cuente con la infraestructura necesaria correspondiente podrá tener acceso a
esta Central, celebrando el correspondiente convenio con la Superintendencia.
Se registrará en la Central de Riesgos, los riesgos por endeudamientos financieros y crediticios en el país
y en el exterior, los riesgos comerciales en el país, los riesgos vinculados con el seguro de crédito y otros
riesgos de seguro, dentro de los límites que determine la Superintendencia.
Además, podrá registrarse:
79
1.
2. Todo encargo fiduciario que comporte la transferencia de bienes, con la indicación de estos últimos;
lo que del mismo modo cumplirá fines de información; y
3. Cualquier otro tipo de endeudamiento que genere riesgos crediticios adicionales para cualquier
acreedor.
La información correspondiente estará a disposición de las empresas del sistema financiero y de seguros,
del Banco Central, de las empresas comerciales y de cualquier interesado en general, previo pago de las
tarifas que establezca la Superintendencia. Dicha información deberá ser proporcionada en forma
sistemática, integrada y oportuna.
La Superintendencia dictará las regulaciones correspondientes.
LEY GRAL. Arts. 2, 134 (5), 159, 160, 231, 241, 246, 349 (7).
LEY 28677 Art. 32 (b).

Artículo 159º.- OBLIGACIÓN DE SUMINISTRAR LA INFORMACIÓN RELEVANTE.


Las empresas de los sistemas financiero y de seguros deben suministrar periódica y oportunamente, la
información que se requiere para mantener actualizado el registro de que trata el artículo anterior. De
contar con sistemas computarizados proporcionarán dicha información diariamente.
Toda empresa del sistema financiero antes de otorgar un crédito deberá requerir a la persona natural o
jurídica que lo solicite, la información que con carácter general establezca la Superintendencia. En caso
de incumplimiento no podrá otorgarse el crédito.
LEY GRAL. Arts. 158, 160, 179, 361.

Artículo 160º.- CENTRALES DE RIESGOS PRIVADAS.


Es libre la constitución de personas jurídicas que tengan por objeto proporcionar al público información
sobre los antecedentes crediticios de los deudores de las empresas de los sistemas financiero y de
seguros y sobre el uso indebido del cheque.
La Superintendencia podrá transferir total o parcialmente al sector privado, la central de riesgos a que se
refiere el artículo 158º.
CONST. Art. 61.
LEY GRAL. Arts. 2, 134 (5), 137, 158, 159, 228.
LEY 27489
79
Numeral derogado por la Sexta Disposición Final de la Ley N° 28677 publicada el 01-03-2006.

63
CAPÍTULO V
ENCAJES

Artículo 161º.- ENCAJE.


Las empresas del sistema financiero están sujetas a encaje de acuerdo a la naturaleza de las
obligaciones o a la naturaleza de sus operaciones, según lo determine el Banco Central.
LEY GRAL. Arts. 95 (2 a), 101 (2 a), 162 al 166, 356 (5).
L.O.B.C.R. Arts. 24 (c, ll), 53 al 57.
Circular N° 006-2009-BCRP
Circular N° 007-2009-BCRP

Artículo 162º.- ENCAJE MÍNIMO LEGAL Y ENCAJES ADICIONALES


El encaje mínimo legal es no mayor del nueve por ciento del total de obligaciones sujetas a encaje.
Por razones de política monetaria, el Banco Central puede establecer encajes adicionales o marginales,
estando facultado a reconocer intereses por los fondos con los que se les constituya, a la tasa que
determine su Directorio.
LEY GRAL. Arts. 95 (2 a), 161, 163, 164, 166.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (c), 53, 55.
Circular N° 006-2009-BCRP
Circular N° 007-2009-BCRP

Artículo 163º.- CONSTITUCIÓN E INEMBARGABILIDAD DE LOS ENCAJES.


Los encajes sólo pueden estar constituidos por:
1. Dinero en efectivo, en caja de la empresa de que se trate; y,
2. Depósitos en el Banco Central.
La moneda extranjera no puede constituir encaje de obligaciones en moneda nacional, ni viceversa.
Las sumas que conforman el encaje exigido a las empresas del sistema financiero son inembargables.
Para efectos de su cálculo, dichas sumas son equivalentes al encaje exigible registrado en el último
reporte de encaje disponible.
LEY GRAL. Arts. 161, 162, 164.
L.O.B.C.R. Arts. 53, 54, 55.
Circular N° 006-2009-BCRP
Circular N° 007-2009-BCRP

Artículo 164º.- CORRESPONDE AL BANCO CENTRAL.


Corresponde al Banco Central:
1. Determinar la tasa del encaje mínimo legal y las tasas de los encajes adicionales o marginales a que
se refiere el artículo 162º de la presente ley.
2. Controlar el cumplimiento de los encajes e imponer las sanciones a que hubiere lugar, sin perjuicio
de la función fiscalizadora que corresponde a la Superintendencia.
3. Determinar los períodos de encaje.
4. Determinar las obligaciones que se encuentran sujetas a encaje.

64
5. Establecer el método y la base de cálculo para su aplicación.
6. Señalar los aspectos que han de contener los informes que se les suministre sobre esa materia.
7. Emitir las normas reglamentarias del encaje que fueren necesarias para la ejecución de sus políticas.
LEY GRAL. Arts. 161, 162, 163, 165, 166, 349 (4), 356 (5), 361.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (c, m, ll), 53 al 57.
Circular N° 006-2009-BCRP
Circular N° 007-2009-BCRP

Artículo 165º.- REFORMULACIÓN DE INFORMES.


El Banco Central puede disponer la reformulación por una empresa del sistema financiero de los informes
periódicos que hubiere presentado sobre su situación de encaje. Sin embargo, transcurrido un (1) año de
la entrega de un informe se tiene éste por exacto y definitivo.
LEY GRAL. Art. 164.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (ll), 56, 57.

Artículo 166º.- DÉFICIT DE ENCAJE.


Las empresas del sistema financiero que incurren en déficit de encaje son sancionadas con una multa de
monto progresivo, según determinación del Banco Central.
La exoneración o la reducción de la multa por déficit de encaje que resuelva el Banco Central, de acuerdo
con lo que prescribe su Ley Orgánica, determina la interrupción de la progresión de que trata el párrafo
anterior.
LEY GRAL. Arts. 95 (2 a), 164, 356 (5).
L.O.B.C.R. Arts. 24 (ll), 56, 57.
Circular N° 006-2009-BCRP
Circular N° 007-2009-BCRP

CAPÍTULO VI
GARANTÍAS

80
Artículo 167º.-
81
Artículo 168º.-

Artículo 169º.- PRESUNCIÓN DE ENDOSO EN GARANTÍA.


Cuando un título valor u otro susceptible de negociación por endoso, excepto el cheque, se encuentre en
poder de una empresa del sistema financiero, el endoso puesto en él se presume hecho en garantía, a
menos que medie estipulación en contrario.
LEY GRAL. Art. 132 (9).
L. de T.V. Arts. 12, 33, 34, 37, 42, 140.
D.S. 174-86-EF. Art. 1.

Artículo 170º.- PRESUNCIÓN DE LA EXISTENCIA DE PRENDA.

80
Artículo derogado por la Ley Nº 27287 del 17.06.2000
81
Artículo derogado por la Ley Nº 27287 del 17.06.2000

65
La sola entrega a una empresa del sistema financiero de bonos u otros valores mobiliarios no
comprendidos en el artículo precedente, constituye prenda sobre tales bienes, en garantía de las
obligaciones de quien hiciera la entrega, salvo estipulación en contrario.
Respecto de la prenda sobre acciones, rige lo establecido por las disposiciones pertinentes de la Ley
General de Sociedades o de la Ley del Mercado de Valores, según sea el caso.
LEY GRAL. Arts. 132 (9), 169, 171 al 174.
L.G.S. Arts. 92, 100 (5), 109.
C. DE C. Arts. 315, 316, 319.
LEY 28677. 3ra D.F.

Artículo 171º.- CARÁCTER PREFERENTE DE LAS GARANTÍAS REALES.


El carácter preferente propio de las garantías reales inscribibles o no, no se afecta por la eventual
existencia de deudas tributarias a cargo del constituyente.
LEY GRAL. Arts. 119, 132 (8, 9), 170, 172, 6ª Disp. F. y C.
C.C. Arts. 1097, 1112, 2016, 2019 (1), 2022.
C.T. Art. 6.
LEY 28677 Arts. 25, 32.

Artículo 172º.- GARANTÍAS RESPALDAN TODAS LAS OBLIGACIONES FRENTE A LA


EMPRESA
… (*)82

La liberación y extinción de toda garantía real constituida en favor de las empresas del sistema financiero
requiere ser expresamente declarada por la empresa acreedora. La extinción dispuesta por el artículo 3º
de la Ley Nº. 26639 no es de aplicación para los gravámenes constituidos en favor de una empresa.
LEY GRAL. Arts. 171, 173, 174, 204, 235 (2), 236 (2), 238, 239 (3).
C.C. Arts. 1097, 1100, 1101, 1104.
LEY 26639. Art. 3.

Artículo 173º.- EXTENSIÓN A LA INDEMNIZACIÓN DEBIDA.


Las prendas y las hipotecas constituidas en favor de una empresa del sistema financiero se extienden a la
indemnización debida en caso de siniestro, si los bienes se encontrasen asegurados, sin perjuicio de los
seguros que pueda haberse constituido expresamente en favor de la empresa.
Las empresas de seguros sin necesidad de mandato judicial, y en todo caso a simple requerimiento
escrito de la empresa del sistema financiero, están obligadas a abonar la indemnización debida, bajo
sanción de segundo pago, en caso que hicieren entrega del valor indemnizatorio a terceros.
En el caso de seguros que se refieran a mercaderías amparadas por warrants, el cobro de la
indemnización se efectuará de acuerdo con las disposiciones de la Ley Nº 2763, sobre warrants y
almacenes generales de depósitos.
LEY GRAL. Arts. 171, 172, 174, 343 (5).
C.C. Arts. 1097, 1101, 1224.
LEY 28677. Art. 6, 3ra D.F.

82
El primer y segundo párrafo incorporados por la Ley N° 27851 (que modificó el artículo 1° de la Ley N° 27682,
norma modificatoria del primer párrafo del texto original de este artículo) han sido dejados sin efecto en virtud de
la derogación dispuesta por la Sexta Disposición Final de la Ley de la Garantía Mobiliaria aprobada por la Ley
N° 28677 del 24-02-2006.

66
Artículo 174º.- EXTENSIÓN A LA CANTIDAD QUE DEBAN PAGAR LOS RESPONSABLES DE
LOS BIENES GRAVADOS.
El derecho que para una empresa del sistema financiero deriva de la constitución a su favor de prendas o
hipotecas, se extiende a las cantidades que deban pagar los responsables de la pérdida, deterioro o
destrucción de los bienes gravados.
Si existiere proceso civil o penal en trámite, cualquiera fuere su estado, aún en ejecución de sentencia, el
juez, a simple requerimiento escrito de la empresa, debe disponer que la suma que se hubiere ordenado
o se pudiera ordenar pagar, sea abonada directamente a favor de ella. La empresa será considerada
como parte del proceso y podrá sustituir al demandante o a la parte civil, según sea el caso.
LEY GRAL. Arts. 172, 173, 344 (3), 8ª Disp. F. y C.
C.C. Arts. 1101, 1110, 1122 (4), 1708 (1).
C.P.C. Arts. 713 (1), 715.
LEY 28677. 3ra D.F.

Artículo 175º.- VENTA DE LOS BIENES GRAVADOS


Las empresas del sistema financiero pueden solicitar la venta de los bienes que se les haya afectado en
prenda o hipoteca en los siguientes casos:
1. Si el deudor dejara de pagar una o más cuotas en los plazos establecidos.
2. Si la garantía se hubiese depreciado o deteriorado a punto tal que se encuentre en peligro la
recuperación del crédito, según opinión de perito tasador registrado en la Superintendencia.
3. Si el deudor o la empresa del sistema financiero, son demandados respecto de la propiedad de los
bienes dados en garantía.
4. Si el deudor realiza actos de disposición o constituye otros gravámenes sobre los bienes afectados
en garantía, con perjuicio de los derechos que a la empresa corresponde como acreedora.
5. Si por cualquier título el deudor cede la posesión de los bienes dados en garantía sin recabar la
conformidad de la empresa acreedora.
LEY GRAL. Arts. 132 (6, 10), 171, 172, 344 (3).
C.C. Arts. 882, 1110, 1111, 1113.
C.P.C. Arts. 720, 723.
LEY 28677. Art. 27, 47, 3ra D.F.

Artículo 176º.- BLOQUEO REGISTRAL.


Las empresas del sistema financiero y de seguros pueden hacer uso del bloqueo registral para la
inscripción de cualquier acto ante los registros que integran los Registros Públicos, siendo de aplicación,
en lo que fuere pertinente, lo dispuesto por el Decreto Ley Nº. 18278, ampliatorias y modificatorias.
Los contratos que estas empresas celebren con sus clientes, podrán extenderse en documento privado
con firma legalizada notarialmente, o ser protocolizado notarialmente, los mismos que serán inscritos sin
necesidad de escritura pública en el Registro Público correspondiente, salvo los contratos cuyo valor
exceda de cuarenta (40) UITs, en cuyo caso sí es necesaria la escritura pública.
LEY GRAL. Art. 172.
C.C. Arts. 2010, 2019, 2020.
LEY 26481.

Artículo 177º.- NO APLICACIÓN A LAS EMPRESAS DE LAS NORMAS SOBRE


INSOLVENCIA Y REESTRUCTURACIÓN PATRIMONIAL.

67
Las situaciones de insolvencia y, en su caso, de reestructuración patrimonial de las empresas reguladas
por la presente ley, se encuentran sujetas exclusivamente a las normas aquí contenidas.
La responsabilidad que recaiga sobre los directores y gerentes de las empresas de los sistemas
financiero o de seguros declaradas en disolución y liquidación, estará sujeta a las normas contenidas en
los artículos 209º, 210º, 211º y 213º del Código Penal.

LEY GRAL. Arts. 87, 92, 114, 115, 117, 118, 119, 126.
L.G.S. Arts. 177, 183, 190, 191, 196.
C.P. Arts. 209, 210, 211, 213.
L.G.S.C. Art. 2

Artículo 178º.- ADMINISTRACIÓN DE ACTIVOS Y PASIVOS. 83


Las empresas deben establecer un adecuado proceso de administración de activos y pasivos. Dicho
proceso debe incluir la identificación, medición, control y reporte de los riesgos a los que se encuentren
expuestas por la prestación de servicios financieros, tales como riesgo de liquidez, riesgo de mercado y
riesgo operacional.

LEY GRAL. Arts. 2, 8, 347, Glosario (intermediación financiera).

Artículo 179º.- CARÁCTER DE DECLARACIÓN JURADA DE TODA INFORMACIÓN


PRESENTADA A UNA EMPRESA.
Toda información proporcionada por el cliente a una empresa del sistema financiero o del sistema de
seguros tiene el carácter de declaración jurada.
Quien valiéndose de información o documentación falsa sobre su situación económica y financiera,
obtiene de una empresa de los sistemas financiero o de seguros, una o más operaciones de crédito,
directas o indirectas, incluido el arrendamiento financiero o la prórroga o refinanciación de tales
operaciones, queda sujeto a la sanción establecida en el primer párrafo del artículo 247º del Código
Penal.
Sin perjuicio de la sanción penal a que se alude en el párrafo anterior, la empresa está facultada, para
resolver el respectivo contrato o dar por vencidos todos los plazos pactados, procediendo a exigir la
ejecución de las garantías correspondientes.
El deudor de una empresa del sistema financiero no puede realizar acto de disposición a título gratuito de
sus bienes, sin previa comunicación escrita a la empresa acreedora. Los actos a título gratuito u oneroso
que revistan el carácter de simulados, serán ineficaces de conformidad con lo establecido en los artículos
219 inciso 5) y 221º inciso 3) del Código Civil, según corresponda.
El acreedor puede ejercer el derecho a que se refiere el artículo 1219, inciso 4 del Código Civil.
LEY GRAL. Arts. 132 (10), 138, 172, 173.
C.C. Arts. 190 al 193, 195, 196, 199, 219 (5), 220, 221 (3), 222, 1219 (4).
C.P. Arts. 196, 247, 427, 428 al 430.

Artículo 180º.- AUDITORÍA DE LAS EMPRESAS.


Adicionalmente a las normas generales que regulan las auditorías, la Superintendencia establecerá
requisitos y estándares de auditoría interna y externa para el caso de las empresas de los sistemas
financiero y de seguros. Las empresas deberán someter la evaluación del cumplimiento de tales
requisitos y estándares a los auditores externos, quienes deberán emitir su opinión al respecto en el
dictamen a los estados financieros.

83
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.

68
La omisión o el defectuoso cumplimiento por los auditores externos de lo dispuesto por el párrafo anterior,
será sancionado por la Superintendencia con la exclusión del registro correspondiente.
LEY GRAL. Arts. 134 (1), 142 (3), 357, 367 (7).
C.P. Arts. 245, 427 al 430.

Artículo 181º.- PUBLICIDAD QUE REALICEN LAS EMPRESAS.


En la publicidad que efectúen las empresas del sistema financiero en relación con los intereses que
reconozcan a los depositantes, es obligatorio indicar el efectivo rendimiento anual de las imposiciones. La
Superintendencia sanciona la omisión en que se incurra, así como los casos en que la información sea
equívoca o induzca a error.
CONST. Art. 61.
LEY GRAL. Arts. 9, 356, 361.
C.C. Arts. 1243, 1244.
L.O.B.C.R. Art. 52.
D.S. 006-2009-PCM
D. Leg 1044

Artículo 182º.- DEPÓSITOS INMOVI-LIZADOS POR DIEZ AÑOS.


Los depósitos, títulos valores u otros bienes de los clientes que permanezcan en una empresa del
sistema financiero durante diez años, sin que se haga nuevas imposiciones ni se retire parte de ellos o de
sus intereses y sin que medie reclamación durante ese lapso, al igual que los respectivos rendimientos,
constituyen recursos del Fondo.
LEY GRAL. Arts. 144, 147 (3), 151.
D.S. 081-99-EF.
C.C Art. 2001 (1).

Artículo 183º.- PLAZO DE CONSERVACIÓN DE DOCUMENTOS.


Las empresas del sistema financiero están obligadas a conservar sus libros y documentos por un plazo
no menor de diez (10) años. Si, dentro de ese plazo, se promueve acción judicial contra ellas, la
obligación en referencia subsiste en tanto dure el proceso, respecto de todos los documentos que
guarden relación con la materia controvertida.
Para los fines de lo dispuesto en este artículo, puede hacerse uso de microfilms u otros medios análogos,
con aplicación de la ley de la materia.
LEY GRAL. Arts. 375, 376, 377.
L.G.S. Art. 190 (1).
C.C. Art.. 2001 (1).
D.LEG. 681.
D.S. 09-92-JUS.

TÍTULO II
LÍMITES Y PROHIBICIONES

CAPÍTULO I
PATRIMONIO EFECTIVO

69
Artículo 184º- PATRIMONIO EFECTIVO. 84
El patrimonio efectivo de las empresas podrá ser destinado a cubrir riesgo de crédito, riesgo de mercado
y riesgo operacional. Será determinado sumando el patrimonio básico y el patrimonio suplementario,
según el siguiente procedimiento:

A. El patrimonio básico o patrimonio de nivel 1 estará constituido de la siguiente manera:

1. Se suman al capital pagado, las reservas legales, la prima suplementaria de capital y las
reservas facultativas que sólo puedan ser reducidas previa conformidad de la Superintendencia,
si las hubiere. El capital pagado incluye las acciones comunes y las acciones preferentes
perpetuas con derecho a dividendo no acumulativo.
2. Se suman las utilidades de ejercicios anteriores y del ejercicio en curso que cuenten con acuerdo
de capitalización.
3. Se suman otros elementos que reúnan características de permanencia y absorción de pérdidas
similares a los elementos del numeral 1, de acuerdo con las normas establecidas por la
Superintendencia.
4. Se restan las pérdidas de ejercicios anteriores y del ejercicio en curso, así como el déficit de
provisiones que se haya determinado.
5. Se resta el monto de la plusvalía mercantil o crédito mercantil (goodwill) producto de la
reorganización de la empresa, así como de la adquisición de inversiones.
6. Se resta la mitad del monto a que se refiere el literal C del presente artículo. En caso no exista
patrimonio de nivel 2, el 100% (cien por ciento) del literal C se deducirá del patrimonio de nivel 1.

Los elementos contemplados en el numeral 3 sólo podrán computarse hasta un 17.65% del monto
correspondiente a los componentes considerados en los numerales 1, 2, 4 y 5.

B. El patrimonio suplementario estará constituido por la suma del patrimonio de nivel 2 y del patrimonio
de nivel 3.

El patrimonio de nivel 2 se constituirá como sigue:

1. Se suman las reservas facultativas que puedan ser reducidas sin contar con la conformidad
previa de la Superintendencia, si las hubiere.
2. Se suma la parte computable de la deuda subordinada redimible y de los instrumentos con
características de capital y de deuda que indique la Superintendencia, de conformidad con el
artículo 233°.
3. Cuando se emplee el método estándar para la determinación del requerimiento de patrimonio
efectivo por riesgo de crédito, se suma las provisiones genéricas hasta el uno punto veinticinco
por ciento (1,25%) de los activos y contingentes ponderados por riesgo de crédito. En caso se
empleen modelos internos para el citado requerimiento patrimonial, se sumará hasta seis
décimos por ciento (0,6 %) de los activos y contingentes ponderados por riesgo de crédito, de
conformidad con lo dispuesto en el artículo 189°.
4. Se detrae la mitad del monto a que se refiere el literal C del presente artículo. En caso no exista
patrimonio de nivel 2, el 100% (cien por ciento) del literal C se deducirá del patrimonio de nivel 1.

El patrimonio de nivel 3 estará constituido por la deuda subordinada redimible exclusiva para soportar
riesgo de mercado a que se refiere el artículo 233º.

C. Los conceptos que deberán deducirse del patrimonio de nivel 1 y del patrimonio de nivel 2, de
conformidad con lo señalado en los literales anteriores son los siguientes:

84
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009

70
1. El monto de la inversión en acciones y en deuda subordinada emitidas por otras empresas del
sistema financiero o del sistema de seguros del país o del exterior.
2. El monto de la inversión en acciones y en deuda subordinada hecha en empresas con las que
corresponde consolidar los estados financieros, incluyendo las holding y las subsidiarias a que
se refieren los artículos 34º y 224º, de conformidad con lo que establezca la Superintendencia.
3. El monto en que la inversión en acciones en una empresa del sector real con la que no
corresponda consolidar no considerada en la cartera de negociación exceda el 15% del
patrimonio efectivo, y el monto en que la inversión total en acciones en empresas del sector real
con las que no corresponda consolidar no consideradas en la cartera de negociación exceda el
60% del patrimonio efectivo. El patrimonio efectivo a que se refiere este numeral se calculará sin
incluir los numerales 3 ni 4 del presente literal.
4. Si fuese el caso, el resultado de la aplicación del artículo 189°.

La Superintendencia reglamentará los requisitos adicionales que deberán cumplir los componentes del
patrimonio efectivo.

LEY GRAL. Arts. 16, 18, 34, 60, 64 (2), 65, 67, 68, 70, 71, 132, 133, 185 al 211, 199, 233, 24ª
Disp. Tran Glosario (patrimonio efectivo).
L.G.S. Arts. 51, 52, 85,202 (3), 206, 229.
I.R. Art. 37 (h).
D.LEG. 797.
D.S. 06-96-EF.

Artículo 185º.- LÍMITES EN EL CÓMPUTO DEL PATRIMONIO EFECTIVO. 85


Para la determinación del patrimonio efectivo se deberán respetar los siguientes límites entre los
componentes:
1. El patrimonio suplementario no podrá ser superior al patrimonio básico.
2. La deuda subordinada redimible del patrimonio de nivel 2 no podrá ser superior al cincuenta por
ciento (50%) del monto correspondiente a los componentes del patrimonio básico considerados en
los numerales 1, 2, 3, 4 y 5 del literal A del artículo 184º.
3. El patrimonio de nivel 3 no podrá ser superior al doscientos cincuenta por ciento (250%) del monto
correspondiente a los componentes del patrimonio básico considerados en los numerales 1, 2, 3, 4 y
5 del literal A del artículo 184º asignados a cubrir riesgo de mercado.

LEY GRAL. Arts. 184, 233.

Artículo 186º.- METODOLOGÍAS DE MEDICIÓN DE RIESGOS UTILIZADAS PARA EL


CÁLCULO DE LOS REQUERIMIENTOS DE PATRIMONIO EFECTIVO. 86
La Superintendencia determinará las metodologías para la medición del riesgo de crédito, del riesgo de
mercado y del riesgo operacional que serán utilizadas por las empresas para calcular los requerimientos
de patrimonio efectivo.

Para el cálculo del requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo de crédito, las empresas utilizarán el
método estándar de acuerdo con lo estipulado en el artículo 187°, o modelos internos según lo señalado
en el artículo 188°.

Para el cálculo del requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo de mercado, las empresas utilizarán el
método estándar de acuerdo con lo estipulado en el artículo 192°, o modelos internos según lo señalado
en el artículo 193°.

85
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
86
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009

71
Para el cálculo del requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo operacional, las empresas utilizarán el
método del indicador básico, el método estándar alternativo, o métodos avanzados, según lo señalado en
el artículo 194°.

En caso de incumplimiento de las disposiciones que establezca la Superintendencia para el uso de


modelos internos para riesgo de crédito o riesgo de mercado, así como del método estándar alternativo o
métodos avanzados para riesgo operacional, la Superintendencia podrá determinar que la empresa
calcule su requerimiento de patrimonio efectivo de acuerdo con el método que utilizaba previo a la
autorización correspondiente, según las normas que establezca dicho órgano de control.

Tratándose de empresas que inicien el cálculo del requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo
operacional con el método estándar alternativo, en caso de incumplimiento de las disposiciones que
establezca la Superintendencia para el uso de dicho método, deberán calcular su requerimiento de
patrimonio efectivo por riesgo operacional de acuerdo con el método del indicador básico.
LEY GRAL. Arts. 132, 187 al 197, 199, 218, 359, 24ª Disp. Tran, Glosario
L.O.B.C.R. Arts. 24 (i, j), 97.

Artículo 187º.- REQUERIMIENTO DE PATRIMONIO EFECTIVO POR RIESGO DE CRÉDITO


MEDIANTE EL MÉTODO ESTÁNDAR. 87
Salvo en caso de contar con autorización de la Superintendencia para calcular el requerimiento de
patrimonio efectivo por riesgo de crédito conforme a lo dispuesto en el artículo 188°, las empresas
deberán emplear el método estándar para el cálculo del requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo
de crédito y deberán ponderar el monto de sus exposiciones por los factores que sean asignados en
función de la clasificación de riesgo de la contraparte o, en caso corresponda, determinados de acuerdo
con el portafolio de activos, según las normas que establezca la Superintendencia.

Las partidas fuera de balance serán convertidas en exposiciones equivalentes de riesgo de crédito
mediante la utilización de factores de conversión a riesgo de crédito, de acuerdo con las normas que
establezca la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 184, 185, 186, 190, 191,196, 199, 218, 24ª Disp. Tran , Glosario (riesgo
crediticio).

Artículo 188º.- REQUERIMIENTO DE PATRIMONIO EFECTIVO POR RIESGO DE CRÉDITO


MEDIANTE MODELOS INTERNOS. 88
Las empresas podrán emplear modelos internos para calcular el requerimiento de patrimonio efectivo por
riesgo de crédito previa autorización de la Superintendencia. Para dicho efecto, la Superintendencia
establecerá los requisitos y demás disposiciones que deberán cumplir las empresas y los referidos
modelos internos.
LEY GRAL. Arts. 184, 185, 186, 189 190, 191, 196, 197 199, 218, 24ª Disp. Tran. Glosario (riesgo
crediticio)

Artículo 189º.- COMPENSACIÓN DE PROVISIONES POR RIESGO DE CRÉDITO EN LA


APLICACIÓN DE MODELOS INTERNOS. 89
Las empresas que utilicen modelos internos para el cálculo del requerimiento de patrimonio efectivo por
riesgo de crédito, deberán comparar (i) el volumen total de provisiones constituidas por riesgo de crédito
con (ii) las pérdidas esperadas totales calculadas con los modelos internos.

87
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
88
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
89
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009

72
Cuando la pérdida esperada total sea superior al total de provisiones constituidas por riesgo de crédito,
las empresas deberán deducir la diferencia utilizando un 50% del patrimonio de Nivel 1 y un 50% del
patrimonio de Nivel 2. En caso no exista patrimonio de Nivel 2, el 100% de la diferencia se deducirá del
patrimonio de Nivel 1.
Cuando la pérdida esperada total sea inferior al conjunto de las provisiones constituidas por riesgo de
crédito, las empresas podrán reconocer la diferencia como patrimonio de Nivel 2 hasta un máximo del
0,6% de los activos y contingentes ponderados por riesgo de crédito.
LEY GRAL. Arts. 184, 185, 186, 188.
L.O.B.C.R. Arts. 62, 63.

Artículo 190º.- CRITERIOS PARA LA PONDERACIÓN DE ACTIVOS Y CONTINGENTES POR


RIESGO DE CRÉDITO. 90
Para el cálculo de los activos y contingentes ponderados por riesgo de crédito, rige lo siguiente:
1. No se incluyen aquellos activos que hayan sido deducidos del patrimonio efectivo de acuerdo con lo
establecido en el artículo 184º.
2. Las provisiones no consideradas en el patrimonio efectivo, se deducen del activo o categoría de
activo que corresponda en el caso del método estándar. En el caso del uso de modelos internos, se
consideran los activos sin deducir provisiones.
3. Las amortizaciones del activo intangible y las depreciaciones se restan de las respectivas cuentas.
4. La valuación de los activos en moneda extranjera se efectúa al tipo de cambio de la fecha
que se utilice para la presentación a la Superintendencia de los informes de que trata el artículo 197°.
LEY GRAL. Arts. 184, 185, 186, 187, 188, 191, 196, 197, 199, 218, 24ª Disp. Tran.
91
Artículo 191º.- MITIGANTES DE RIESGO DE CRÉDITO.
Los cálculos de provisiones y del requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo de crédito señalados en
los artículos 133°, 187º y 188º podrán resultar menores en caso las exposiciones cuenten con mitigantes
de riesgo de crédito. La Superintendencia determinará los mitigantes que podrán ser considerados para
fines de la reducción de las exposiciones y reglamentará los requisitos que deberán cumplir tales
mitigantes, así como la metodología de cómputo de dichas reducciones.
LEY GRAL. Arts. 133, 186, 187, 188, 189, 190, 196, 197,

Artículo 192º.- REQUERIMIENTO DE PATRIMONIO EFECTIVO POR RIESGO DE MERCADO


MEDIANTE EL MÉTODO ESTÁNDAR. 92
Salvo en caso de contar con autorización de la Superintendencia para calcular el requerimiento de
patrimonio efectivo por riesgo de mercado conforme a lo dispuesto en el artículo 193º, las empresas
deberán emplear el método estándar para el cálculo del requerimiento de patrimonio efectivo por
riesgo de mercado, según las normas que establezca la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 184, 185, 186, 196, 197, 199, 218, 24ª Disp. Tran , Glosario (riesgo de mercado).

Artículo 193º.- REQUERIMIENTO DE PATRIMONIO EFECTIVO POR RIESGO DE MERCADO


MEDIANTE MODELOS INTERNOS. 93
Las empresas podrán emplear modelos internos para calcular el requerimiento de patrimonio
efectivo por riesgo de mercado previa autorización de la Superintendencia. Para dicho efecto, la
Superintendencia establecerá los requisitos y demás disposiciones que deberán cumplir las
empresas y los referidos modelos internos
90
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
91
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
92
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
93
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009

73
LEY GRAL. Arts. 184, 185, 186, 196, 197, 199, 218, 24ª Disp. Tran , Glosario (riesgo de mercado).

Artículo 194º.- REQUERIMIENTO DE PATRIMONIO EFECTIVO POR RIESGO


OPERACIONAL. 94
Las empresas deberán emplear uno de los siguientes métodos de cálculo para determinar el
requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo operacional:
1. Método del indicador básico: En este método, el requerimiento se calcula considerando un indicador
de exposición basado en los ingresos brutos de la empresa, y un factor de ponderación.
2. Método estándar alternativo: En este método, el requerimiento se calcula considerando indicadores
de exposición relacionados a los ingresos brutos de las líneas de negocio estándares definidas por la
Superintendencia, así como a los saldos de las colocaciones. Se utilizan factores de ponderación
para cada línea de negocio.
3. Métodos avanzados: En estos métodos, el requerimiento se calcula sobre la base de los modelos
internos de medición de riesgo operacional definidos por las empresas.

Las empresas podrán iniciar el cálculo del requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo operacional
mediante el método del indicador básico o el método estándar alternativo. No obstante, el uso del método
estándar alternativo requerirá previa autorización de la Superintendencia, según las normas que
establezca dicho Órgano de Control.
Para hacer uso de los métodos avanzados se requerirá, también, autorización previa de la
Superintendencia, según las normas que establezca dicho Órgano de Control.
LEY GRAL. Arts. 184, 185, 186, 196, 197, 199, 218, 24ª Disp. Tran.
95
Artículo 195º.-

Artículo 196º. CLASIFICACIÓN DE RIESGO PARA LOS REQUERIMIENTOS DE PATRIMONIO


EFECTIVO. 96
La Superintendencia establecerá la forma en que las clasificaciones de riesgo podrán ser empleadas para
el cálculo de los requerimientos de patrimonio efectivo.
LEY GRAL. Arts. 184 al 194, 197, 199, 218, 24ª Disp. Tran.
97
Artículo 197º.- INFORMES SOBRE REQUERIMIENTOS DE PATRIMONIO EFECTIVO.
La Superintendencia establecerá la periodicidad, formato y demás condiciones de los informes que deban
presentar las empresas, elaborados de acuerdo con el plan de cuentas que apruebe dicho organismo.
Dichos informes deberán mostrar: el requerimiento patrimonial, las posiciones afectas a los distintos
riesgos, estados financieros y otros temas que considere la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 138, 184 al 196, 199, 218, 349 (13), 354, 24ª Disp. Tran.

CAPÍTULO II
CONCENTRACIÓN DE CARTERA Y LÍMITES OPERATIVOS

Artículo 198º.- CÁLCULO DE LÍMITES OPERATIVOS.


Los límites para las operaciones de las empresas se determinan en función de su patrimonio efectivo.
94
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
95
Artículo derogado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
96
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
97
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009

74
LEY GRAL. Arts. 8, 87, 92, 95, 104, 132 (1), 134 (3), 184, 185, 199 al 212, 218, 356 (4), 24ª Disp.
Tran.
C.P. Art. 244.
D.LEG. 797.
D.S. 06-96-EF.
98
Artículo 199º.- LÍMITE GLOBAL.
El patrimonio efectivo de las empresas debe ser igual o mayor al 10% de los activos y contingentes
ponderados por riesgo totales que corresponden a la suma de: el requerimiento de patrimonio efectivo por
riesgo de mercado multiplicado por 10, el requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo operacional
multiplicado por 10, y los activos y contingentes ponderados por riesgo de crédito. Dicho cómputo debe
incluir toda exposición o activo en moneda nacional o extranjera, incluidas sus sucursales en el
extranjero.
Las empresas deberán contar con un proceso para evaluar la suficiencia de su patrimonio efectivo en
función a su perfil de riesgo.
Es responsabilidad del directorio asegurarse que las empresas tengan un patrimonio efectivo por encima
del límite global antes mencionado anticipando posibles fluctuaciones negativas del ciclo económico y en
función al perfil de riesgo de su negocio.
LEY GRAL. Arts. 95, 104, 132 (1), 134 (3), 184, 185, 186 al 198, 218, 356 (4), 24ª Disp. Tran.
C.P. Art. 244.

Artículo 200º.- LÍMITES GLOBALES POR OPERACIONES.


En las operaciones que efectúen con arreglo al artículo 221º las empresas a que se refiere el literal A del
artículo 16º están sujetas a los siguientes límites globales, en función del patrimonio efectivo:
99
1.
2. Para las tenencias de oro a que se contrae el numeral 40: el quince por ciento (15%).
3. Para las operaciones con productos financieros derivados, conforme el numeral 16: el diez por ciento
(10%). El procedimiento para el cálculo de este límite será determinado por la Superintendencia 100.
4. Para las tenencias de acciones, conforme el numeral 17; así como los certificados de participación
en fondos mutuos y los certificados de participación en fondos de inversión, a que se refiere el
numeral 19: el cuarenta por ciento (40%)101
102
5. .
6. Para la inversión en bienes muebles e inmuebles de que trata el numeral 28, con excepción de los
dados en arrendamiento financiero y de los adjudicados que se rigen por lo dispuesto en el artículo
215º: el setenticinco por ciento (75%).
103
7. .
8. Otros límites globales que, por razones prudenciales, determine la Superintendencia, previa opinión
del Banco Central.

98
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
99
Numeral que derogado por la Ley N° 29623 del 06-12-2010, publicada el 07-12-2010.
100
Numeral modificado por D.Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.
101
Numeral modificado por D.Leg, 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.
102
Numeral derogado por D.Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008
103
Numeral derogado por D.Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008

75
104

LEY GRAL. Arts. 95, 132 (1), 134 (3), 184, 185, 198, 219, 221 (10, 16, 17, 19, 28, 40), 349 (16),
356 (4), 359, 1ª Disp. F. y C., 20ª Disp. F. y C.
C.P. Art. 244.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (i, j), 71, 72, 97.
L.M.V. Art. 132 (d).
D.LEG. 299.
D.S. 559-84-EFC.

Artículo 201º- CRÉDITOS A DIRECTORES Y TRABAJADORES DE LA EMPRESA.


105
El conjunto de los créditos que una empresa del sistema financiero conceda a sus directores y
trabajadores, así como a los cónyuges y parientes de éstos, no debe exceder del siete por ciento (7%) de
su patrimonio efectivo. Ningún director o trabajador puede recibir más del cinco por ciento (5%) del
indicado límite global, tomando en consideración para tal fin al cónyuge y a los parientes.
Ningún crédito de los referidos en este artículo puede ser concedido en condiciones más ventajosas que
las mejores acordadas a los clientes de la empresa, con excepción de los créditos hipotecarios para fines
de vivienda única que se conceda a los trabajadores.
LEY GRAL. Arts. 95, 184, 185, 198, 203, 212, 219, Glosario (parientes, trabajadores, patrimonio
efectivo).
C.C. Arts. 236, 237.

Artículo 202º.- FINANCIAMIENTOS A PERSONAS VINCULADAS. 106


Sin perjuicio de las limitaciones que resultan de los artículos 206º al 211º, el total de los créditos,
arrendamientos financieros, inversiones y contingentes que una empresa del sistema financiero otorgue a
personas naturales y jurídicas vinculadas de manera directa o indirecta a su propiedad en proporción
mayor al 4% (cuatro por ciento), o con influencia significativa en su gestión, no puede superar un monto
equivalente al 30% (treinta por ciento) del patrimonio efectivo de la empresa.
Las condiciones de dichos créditos no podrán ser más ventajosas que las mejores que la empresa
otorgue a su clientela, en cuanto a plazos, tasas de interés y garantías.
La Superintendencia determinará los criterios de vinculación mediante normas de carácter general, con
aplicación de los principios establecidos en el artículo siguiente.
LEY GRAL. Arts. 95, 184, 185, 198, 201, 203, 206 al 211, 219., 1ª Disp. Tran.
D.LEG. 299.
D.S. 559-84-EFC.
107
Artículo 203º.- CRITERIOS PARA DETERMINAR LOS LÍMITES INDIVIDUALES.
A efectos de determinar los límites individuales, se tendrá en cuenta lo siguiente:
1. Evitar la concentración de riesgos, que se producen cuando diversas personas naturales o jurídicas
conforman un mismo conglomerado financiero o mixto, y estén afectos por tanto, a un riesgo común
o único.
2. Cuando se defina a las contra-partes relacionadas, no sólo deberá considerarse a los grupos que
producen cuentas consolidadas, sino los criterios que se establecen para riesgo único o común.

104
Párrafo derogado por D.Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008
105
Párrafo modificado por D.Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
106
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99
107
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009

76
3. Al determinar los límites individuales se considerará la concentración del riesgo en una contra-parte
única o en un grupo de contra-partes relacionadas.

Se entiende por riesgo único o común, cuando dos o más personas naturales o jurídicas están asociadas
mutuamente en el sentido que:
a. Una de ellas ejerce control directo o indirecto sobre la otra;
b. Sus créditos acumulados representan para la empresa del sistema financiero un riesgo único en la
medida en que están interrelacionados con la probabilidad de que si una de ellas experimenta
problemas financieros, es probable que la otra o todas ellas tengan que enfrentar dificultades de
pago. Esto incluye interrelaciones basadas en la propiedad común, control o administración común,
garantías recíprocas y/o interdependencia comercial directa que no puede ser sustituida a corto
plazo;
c. Presunciones fundadas de que los créditos otorgados a una serán usados en beneficio de otra;
d. Presunciones fundadas de que diversas personas mantienen relaciones de tal naturaleza que
conforman de hecho una unidad de intereses económicos.

El hecho de que sea deudora de una empresa, una sociedad constituida en el extranjero, entre cuyos
socios o accionistas figuren otras sociedades o cuyas acciones sean al portador, hará presumir que se
encuentra vinculada para los efectos a que se refiere el artículo anterior.

El riesgo único no se desvirtúa cuando el endeudamiento de dichas personas naturales o jurídicas con
una misma empresa del sistema financiero o sus subsidiarias, es en forma separada.

Para los fines de la presente ley, las definiciones que, sobre grupo económico, empresas vinculadas o
conglomerados, serán las que establezca mediante normas de carácter general, la Superintendencia,
tomando en cuenta los criterios especificados en el presente artículo.

Asimismo, la Superintendencia establecerá los criterios que se aplicarán para determinar el riesgo único
cuando se trate de entidades, organismos, dependencias y empresas, que directa o indirectamente sean
considerados o formen parte del Estado Peruano.

LEY GRAL. Arts. 95, 132 (1), 134, 138, 198, 201 al 211, 212, 219, 22ª Disp. F. y C., 1ª Disp. Tran.

Artículo 204º.- FINANCIAMIENTOS OTORGADOS A OTRA EMPRESA ESTABLECIDA EN EL


PAÍS.
Los financiamientos otorgados por una empresa del sistema financiero a otra establecida en el país y los
depósitos constituidos en ella, sumados a los avales, fianzas y otras garantías que se haya recibido de
dicha empresa, no pueden exceder del treinta por ciento (30%) de su patrimonio efectivo.
Una empresa del sistema financiero no puede recibir en garantía warrants emitidos por un solo Almacén
General de Depósito por encima del sesenta por ciento (60%) de su patrimonio efectivo. Se exceptúa de
lo dispuesto en este artículo a los almacenes generales de depósito de los que la empresa sea accionista
mayoritaria.
Los límites individuales de las coberturas que otorgue un patrimonio autónomo de seguro de crédito en
favor de una misma empresa del sistema financiero, y los límites globales de tales coberturas, serán
establecidos por la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 38, 95, 132 (1), 134 (3) 184, 185, 198, 203, 212, 219, 221, 224 (2), 334, 1ª Disp.
Tran.
C.C. Art. 1868.
L.de T.V. Arts. 59, 61, 62.

Artículo 205º.- FINANCIAMIENTOS A EMPRESAS DEL EXTERIOR.

77
Los financiamientos otorgados por una empresa del sistema financiero a una institución bancaria o
financiera del exterior y los depósitos constituidos en ella, sumados a los avales, fianzas y otras garantías
que se haya recibido de tal institución, no pueden exceder de los siguientes límites, referidos al patrimonio
efectivo de la empresa:
1. Del cinco por ciento (5%), si se trata de instituciones no sujetas a supervisión por organismos
similares a la Superintendencia.
2. Del diez por ciento (10%), si se trata de instituciones sujetas a supervisión por organismos similares
a la Superintendencia y que no se hallen comprendidos en el numeral 3.
3. Del treinta por ciento (30%), si se trata de bancos de primera categoría.
4. Del cincuenta por ciento (50%), si el exceso, en cada uno de los casos precedentes, está
representado por la emisión de cartas de crédito, con exclusión de aquéllas a que se refiere el
párrafo siguiente.
No se toma en consideración para los efectos del límite, las cartas de crédito que sean pagaderas con
arreglo al Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos - ALADI.

LEY GRAL. Arts. 95, 184, 185, 198, 203, 212, 216, 219, 221, 1ª Disp. Tran. Glosario (Convenio de
Pagos y Créditos Recíprocos).
C.C. Art. 1868.
Artículo 206º.- FINANCIAMIENTOS A FAVOR DE UNA MISMA PERSONA - LÍMITE DEL DIEZ
POR CIENTO (10%).
Las empresas del sistema financiero no pueden conceder, en favor o por cuenta de una misma persona,
natural o jurídica, directa o indirectamente, créditos, inversiones o contingentes que excedan el
equivalente al diez por ciento (10%) de su patrimonio efectivo.
En el límite indicado en el párrafo anterior están comprendidas todas las modalidades de financiamiento e
inversiones, con excepción de las fianzas que garanticen la suscripción de contratos derivados de los
procesos de licitación pública, las que están sujetas a un límite de treinta por ciento (30%).
LEY GRAL. Arts. 95, 184, 185, 198, , 203, 207 al 209, 212, 219, 221, 1ª Disp. Tran.
C.C. Art. 1868.

Artículo 207º.- LÍMITE DEL QUINCE POR CIENTO (15%).


De manera excepcional, las empresas del sistema financiero pueden exceder el límite a que se refiere el
artículo anterior, hasta el equivalente al quince por ciento (15%) de su patrimonio efectivo, siempre que,
cuando menos por una cantidad equivalente al exceso sobre el límite, se cuente con alguna de las
siguientes garantías, a valor de realización:
1. Hipoteca.
2. Prenda con entrega jurídica o con entrega física, con excepción de las prendas a que se refieren los
artículos 208º y 209º.
3. Warrants.
4. Conocimientos de embarque y cartas de porte que hayan sido objeto de endoso o cesión, sólo si la
operación fuese de financiamiento de importaciones.
5. Fiducia en garantía constituida sobre los bienes a que se refiere este artículo.
Las garantías a que se contrae el numeral 4 pueden constar en documento aparte, siempre que se
refieran a los bienes materia de la importación y obren en poder de la empresa los originales de los
documentos correspondientes a ésta.
LEY GRAL. Arts. 95, 171, 172, 184, 185, 198, 203, 206, 208, 209, 212, 219, 221, 274, 1ª Disp.
Tran.
C.C. Art. 1097.

78
L.G.M. 2 ª D.F.

Artículo 208º.- LÍMITE DEL VEINTE POR CIENTO ( 20%).


De manera excepcional estas empresas pueden exceder los límites a que se refieren los artículos
anteriores, hasta el equivalente al veinte por ciento (20%) de su patrimonio efectivo, siempre que, cuando
menos por una cantidad equivalente al exceso sobre dichos límites, se cuente con alguna de las
siguientes garantías, a valor de realización:
1. Primera prenda sobre:
a) Instrumentos representativos de deuda no subordinada, emitidos por cualesquiera una de las
instituciones o empresas a que se refieren, respectivamente, los artículos 189º numeral 5 y
191º numerales 3 y 4, por el referido valor de mercado, actualizado una vez al mes;
b) Valores mobiliarios que sirven de base para la determinación del índice selectivo de la Bolsa de
Valores de Lima, también por el mencionado valor de mercado, actualizado una vez al mes; o
c) Acciones o bonos de gran liquidez, que tengan cotización en alguna bolsa extranjera de
reconocido prestigio, por su correspondiente valor de mercado, actualizado una vez al mes.
Para que dichas prendas sean elegibles deben estar inscritas en el registro correspondiente.
2. Las operaciones de reporte con transferencia en favor de la empresa de cualesquiera de los activos
precisados en el presente artículo.
3. Fiducia en garantía constituida sobre los bienes a que se refiere este artículo.
LEY GRAL. Arts. 95, 171, 172, 184, 185, 198, 203, 206, 207, 209, 212, 219, 221, 232, 234, 274, 1ª
Disp. Tran.
L.G.S. Arts. 92, 100 (5), 109.
L.M.V. Arts. 80, 81, 82, 83, 86.
L. de T.V. Art. 32.
L.G.M. 2 ª D.F.

Artículo 209º.- LÍMITE DEL TREINTA POR CIENTO (30%). 108


Igualmente, de manera excepcional, las empresas pueden exceder los límites a que se refieren los
artículos anteriores, hasta el equivalente al treinta por ciento (30%) de su patrimonio efectivo, siempre
que, cuando menos por una cantidad equivalente al exceso sobre dichos límites, se realicen operaciones
de arrendamiento financiero o se cuente con alguna de las siguientes garantías, a valor de realización:
1. Prenda con entrega física sobre los depósitos en efectivo a que se refiere el numeral 4 del artículo
189º, por su importe nominal íntegro;
2. Primera prenda sobre instrumentos representativos de obligaciones del Banco Central, por su valor
de mercado actualizado una vez al mes;
3. Las operaciones de reporte con transferencia en favor de la empresa de los instrumentos a que se
refiere el numeral 2 del presente artículo 109 .
LEY GRAL. Arts. 95, 171, 172, 184, 185, 198, 203, 206, 207, 208, 212, 219, 221, 1ª Disp. Tran.
L.O.B.C.R. Art. 62.
L.G.M. 2 ª D.F.
110
Artículo 210º.-
108
Modificado por la Ley N° 28184 publicada el 02-03-2004
109
Modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99
110
Derogado por la Ley N° 28184 del 09-02-2004

79
Artículo 211º.- FINANCIAMIENTO A PERSONAS RESIDENTES EN EL EXTERIOR.
Los créditos, contingentes, inversiones y arrendamientos financieros que una empresa otorgue a una
persona natural o jurídica residente en el exterior, con exclusión de los bancos y financieras a que se
refiere el artículo 205º, no pueden exceder de una suma equivalente al cinco por ciento (5%) del
patrimonio efectivo de aquélla.
El indicado límite es susceptible de ser elevado hasta el diez por ciento (10%) del patrimonio efectivo de
la empresa, siempre que, cuando menos por una cantidad equivalente al exceso sobre dicho límite, se
cuente con alguna de las siguientes garantías:
a) Hipoteca;
b) Acciones o bonos emitidos por una sociedad, que tengan cotización en bolsa, y sobre cuya calidad y
prestigio exista pronunciamiento emanado de entidad especializada y acreditada del país
correspondiente.
Excepcionalmente, los indicados límites del cinco por ciento (5%) y del diez por ciento (10%) pueden ser
elevados, según corresponda, hasta el equivalente del treinta por ciento (30%) del patrimonio efectivo de
la empresa, siempre que, cuando menos por una cantidad igual al exceso, se cuente con alguna de las
siguientes garantías:
1. Depósitos en efectivo en la propia empresa, especialmente afectados; y
2. Avales, fianzas y otras obligaciones de cargo de un banco con arreglo al Convenio de Pagos y
Créditos Recíprocos - ALADI, u otorgado por un banco del exterior de primera categoría.
LEY GRAL. Arts. 95, 171, 172, 184, 185, 198, 203, 205, 216, 219, 221, 232, 1ª Disp. Tran.,
Glosario (Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos).
C.C. Art. 1868.
L.M.V. Art. 86.
D.LEG. 299.
D.S. 559-84-EFC.
111
Artículo 212º.- SUSTITUCIÓN DE LA CONTRA-PARTE CREDITICIA.
Cuando un financiamiento cuente con la responsabilidad subsidiaria de los gobiernos centrales, bancos
centrales, organismos multilaterales de crédito, empresas del sistema financiero y empresas de seguros
del país y del exterior, así como de otras entidades que determine la Superintendencia; instrumentada en
fianzas solidarias, avales, pólizas de caución, cartas de crédito, cartas de crédito stand by u otras
garantías similares, o que cuente con cobertura de seguro de crédito extendida por un patrimonio
autónomo de seguro de crédito; el riesgo de contra-parte corresponde al proveedor de la garantía, y el
límite individual se computará en función de dicho proveedor.
LEY GRAL. Arts. 38, 185, 203 al 211, 221, 334.
C.C. Art. 1868.
L.de T.V. Arts. 59, 61, 62.
LEY 26827.

Artículo 213º.- NORMAS SOBRE GARANTÍAS.


Para efectos de la aplicación de lo señalado en los artículos 207º al 209º, las garantías de mayor rango
pueden sustituir a las de menor, en los correspondientes porcentajes.
LEY GRAL. Art. 171, 207, 208, 209.

111
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009

80
112
Artículo 214º.-

Artículo 215º.- LÍMITE TEMPORAL - TRATAMIENTO A BIENES RECIBIDOS EN PAGO DE


DEUDAS.
Cuando como consecuencia del pago de una deuda contraída previamente y de buena fe, se reciba o
adjudique en pago total o parcial, bienes muebles o inmuebles, debe enajenarlos en el plazo de un (1)
año, el mismo que podrá ser prorrogado por la Superintendencia por una sola vez y por un máximo de
seis (6) meses.
Vencido dicho plazo, sin que se haya efectuado la venta o el arrendamiento financiero del bien, la
empresa deberá constituir una provisión hasta por el monto equivalente al costo en libros de los bienes no
vendidos.
LEY GRAL. Arts. 133, 200 (6), 219, 354 (1), 8ª Disp. F. y C.
C.C. Art. 1265.
C.P.C. Art. 744.

Artículo 216º.- LISTA DE BANCOS DE PRIMERA CATEGORÍA.


A los fines de la aplicación de los límites a que se contrae este Título, así como las demás disposiciones
pertinentes de la presente ley, el Banco Central elabora una lista de los bancos del exterior de primera
categoría con prescindencia de los criterios que aplique para la colocación de las reservas que administre
y tomando como referencia las publicaciones internacionales especializadas sobre la materia.
LEY GRAL. Arts. 205 (3), 211 (2).

CAPÍTULO III
PROHIBICIONES

Artículo 217º.- OPERACIONES Y ACTIVIDADES PROHIBIDAS.


Sin perjuicio de las demás prohibiciones contenidas en la presente Ley, las empresas del sistema
financiero no podrán:
1. Otorgar créditos con garantía de sus propias acciones;
2. Conceder créditos con el objeto de que su producto se destine, directa o indirectamente, a la
adquisición de acciones de la propia empresa;
3. Conceder créditos para financiar actividades políticas;
4. Dar fianzas, o de algún otro modo respaldar obligaciones de terceros, por monto o plazo
indeterminado;
5. Garantizar las operaciones de mutuo dinerario que se celebre entre terceros, a no ser que uno de
ellos sea otra empresa del sistema financiero, o un banco o una financiera del exterior;
6. Dar en garantía los bienes de su activo fijo, con exclusión de los que se afecten en respaldo de las
operaciones de arrendamiento financiero, y de las cédulas hipotecarias que emitan las empresas de
capitalización inmobiliaria;
7. Aceptar el aval, la fianza o la garantía de sus directores y trabajadores en respaldo de operaciones
de crédito otorgadas a personas vinculadas a ellos;
8. Adquirir acciones de sociedades ajenas al sistema financiero que, directa o indirectamente, sean
accionistas de la propia empresa, salvo que estén cotizadas en bolsa;
112
Artículo derogado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009

81
9. Negociar los certificados de depósito que se menciona en el numeral 9 del artículo 221º con sus
subsidiarias y asumir compromisos que originen la obligación de recomprar tales certificados;
10. Captar depósitos por cuenta de instituciones financieras no autorizadas a operar en el territorio
nacional;
11. Usar información no divulgada al mercado, de personas naturales o jurídicas, sean o no clientes, con
el objeto de propiciar negocios en beneficio propio o de terceros, siendo de aplicación lo dispuesto
en la Ley del Mercado de Valores.
LEY GRAL. Arts. 11, 87, 92, 95, 116, 220, 221 (3b, 6, 9), 238, 356, 361.
C.C. Art. 1648, 1868
L.G.S. Arts. 104, 106.
L.M.V. Arts. 12, 34, 40, 45, 46.
L.DE T.V. Arts. 59, 61, 62.

CAPÍTULO IV
SANCIONES

Artículo 218º.- SANCIONES POR INCUMPLIMIENTO DE LO DISPUESTO EN EL ARTÍCULO


199°. 113
1. La empresa que incumpla el límite establecido en el primer párrafo del artículo 199° deberá depositar
todo incremento en el nivel de sus obligaciones sujetas a encaje que aparezca en los informes de
que trata el artículo 165º en cuentas en el Banco Central, en las respectivas monedas.
Dichos depósitos deberán ser mantenidos en las cuentas del Banco Central hasta que la empresa no
registre incumplimiento del referido límite.
2. La empresa que incumpla lo dispuesto en el artículo 199° deberá presentar en un plazo no mayor de
quince (15) días calendario de registrado el incumplimiento, un plan de adecuación aprobado por el
Directorio.
El mencionado plan deberá incluir, por lo menos, la identificación de las causas del incumplimiento y
las medidas por adoptarse para el incremento del patrimonio efectivo, u otras acciones, detallando
los plazos en que se implementarán. Adicionalmente, la Superintendencia podrá restringir
operaciones o suspender la autorización para que la empresa realice determinadas operaciones.
LEY GRAL. Arts. 87, 92 al 95, 104, 134 (3)161, 162, 163, 165, 184, al 198, 199, 356, 361, 24 Disp.
Tran.
L.O.B.C.R. Art. 63.

Artículo 219º.- SANCIÓN POR INFRACCIÓN DE LOS LÍMITES.


Por la infracción de los límites operativos fijados en la presente ley, con excepción de lo establecido en el
artículo anterior, las empresas quedan sujetas, por el primer mes o fracción de mes, a una multa sobre el
exceso, equivalente a uno punto cinco (1.5) veces la tasa promedio para las operaciones activas, en la
respectiva moneda y mercado, deducida la tasa mensual promedio para las operaciones pasivas al
mismo plazo, moneda y mercado.
A partir del segundo mes y mientras subsista la infracción, esta multa se incrementará progresivamente
en un cincuenta por ciento (50%) mes a mes.
LEY GRAL. Arts. 134 (3), 198, 200 al 211, 212, 356, 361, 362.

Artículo 220º.- SANCIÓN POR ACTOS PROHIBIDOS.


113
Artículo modificado por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009

82
114
La infracción a cualquiera de las prohibiciones señaladas en el artículo 217º se sanciona con multa
equivalente al 100% (cien por ciento) del monto total de la operación. Igual sanción será aplicable cuando
se exceda el límite establecido en el artículo 201º calculado sobre el exceso. Estas sanciones se
aplicarán sin perjuicio de otras que pueda establecer la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 201, 217, 356, 361, 362.

TÍTULO III
OPERACIONES Y SERVICIOS

CAPÍTULO I
NORMAS COMUNES

Artículo 221º.- OPERACIONES Y SERVICIOS.


Las empresas podrán realizar las siguientes operaciones y servicios, de acuerdo a lo dispuesto por el
capítulo I del título IV de esta sección segunda:
1. Recibir depósitos a la vista;
2. Recibir depósitos a plazo y de ahorros, así como en custodia;
3. a) Otorgar sobregiros o avances en cuentas corrientes;
b) Otorgar créditos directos, con o sin garantía;
4. Descontar y conceder adelantos sobre letras de cambio, pagarés y otros documentos
comprobatorios de deuda;
5. Conceder préstamos hipotecarios y prendarios; y, en relación con ellos, emitir títulos valores,
instrumentos hipotecarios y prendarios, tanto en moneda nacional como extranjera;
5-A Conceder préstamos en la modalidad de hipoteca inversa, y con relación a estos emitir títulos
valores e instrumentos hipotecarios tanto en moneda nacional como extranjera;115
6. Otorgar avales, fianzas y otras garantías, inclusive en favor de otras empresas del sistema
financiero;
7. Emitir, avisar, confirmar y negociar cartas de crédito, a la vista o a plazo, de acuerdo con los usos
internacionales y en general canalizar operaciones de comercio exterior;
8. Actuar en sindicación con otras empresas para otorgar créditos y garantías, bajo las
responsabilidades que se contemplen en el convenio respectivo;
9. Adquirir y negociar certificados de depósito emitidos por una empresa, instrumentos hipotecarios,
warrants y letras de cambio provenientes de transacciones comerciales;
10. Realizar operaciones de factoring;
11. Realizar operaciones de crédito con empresas del país, así como efectuar depósitos en ellas;
12. Realizar operaciones de crédito con bancos y financieras del exterior, así como efectuar depósitos
en unos y otros;
13. Comprar, conservar y vender acciones de bancos u otras instituciones del exterior que operen en la
intermediación financiera o en el mercado de valores, o sean auxiliares de unas u otras, con el fin de
otorgar alcance internacional a sus actividades. Tratándose de la compra de estas acciones, en un
114
Párrafo modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99
115
Operación incorporada por la Ley N° 30741 del 27/03/2018

83
porcentaje superior al tres por ciento (3%) del patrimonio del receptor, se requiere de autorización
previa de la Superintendencia;
14. Emitir y colocar bonos, en moneda nacional o extranjera, incluidos los ordinarios, los convertibles, los
de arrendamiento financiero, y los subordinados de diversos tipos y en diversas monedas, así como
pagarés, certificados de depósito negociables o no negociables, y demás instrumentos
representativos de obligaciones, siempre que sean de su propia emisión;
15. Aceptar letras de cambio a plazo, originadas en transacciones comerciales;
16. Efectuar operaciones con commodities y con productos financieros derivados, tales como forwards,
futuros, swaps, opciones, derivados crediticios u otros instrumentos o contratos de derivados,
conforme a las normas que emita la Superintendencia116;

17. Adquirir, conservar y vender valores representativos de capital que se negocien en algún mecanismo
centralizado de negociación e instrumentos representativos de deuda privada, conforme a las normas
que emita la Superintendencia117;

18. Adquirir, conservar y vender acciones de las sociedades que tengan por objeto brindar servicios
complementarios o auxiliares, a las empresas y/o a sus subsidiarias;
19. Adquirir, conservar y vender, en condición de partícipes, certificados de participación en los fondos
mutuos y fondos de inversión;
20. Comprar, conservar y vender títulos representativos de la deuda pública, interna y externa, así como
obligaciones del Banco Central;
21. Comprar, conservar y vender bonos y otros títulos emitidos por organismos multilaterales de crédito
de los que el país sea miembro;
22. Comprar, conservar y vender títulos de la deuda de los gobiernos conforme a las normas que emita
la Superintendencia 118;
23. Operar en moneda extranjera;
24. Emitir certificados bancarios en moneda extranjera y efectuar cambios internacionales;
25. Servir de agente financiero para la colocación y la inversión en el país de recursos externos;
26. Celebrar contratos de compra o de venta de cartera;
27. Realizar operaciones de financiamiento estructurado y participar en procesos de titulización,
sujetándose a lo dispuesto en la Ley del Mercado de Valores;
28. Adquirir los bienes inmuebles, mobiliario y equipo;
29. Efectuar cobros, pagos y transferencias de fondos, así como emitir giros contra sus propias oficinas
y/o bancos corresponsales;
30. a) Emitir cheques de gerencia;
b) Emitir órdenes de pago;
31. Emitir cheques de viajero;
32. Aceptar y cumplir las comisiones de confianza que se detalla en el artículo 275º;
33. Recibir valores, documentos y objetos en custodia, así como dar en alquiler cajas de seguridad;
34. Expedir y administrar tarjetas de crédito y de débito;

116
Numeral modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.
117
Numeral modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-01-2008 y vigente desde el 01-12-2008.
118
Numeral modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-01-2008 y vigente desde el 01-12-2008.

84
35. Realizar operaciones de arrendamiento financiero y de capitalización inmobiliaria;119
36. Promover operaciones de comercio exterior así como prestar asesoría integral en esa materia;
37. Suscribir transitoriamente primeras emisiones de valores con garantías parcial o total de su
colocación;
38. Prestar servicios de asesoría financiera sin que ello implique manejo de dinero de sus clientes o de
portafolios de inversiones por cuenta de éstos;
39. Actuar como fiduciarios en fideicomisos;
40. Comprar, mantener y vender oro;
41. Otorgar créditos pignoraticios con alhajas u otros objetos de oro y plata;
42. Emitir dinero electrónico120
43. Actuar como originadores en procesos de titulización mediante la transferencia de bienes muebles,
inmuebles, créditos y/o dinero, estando facultadas a constituir sociedades de propósito especial;
44. Todas las demás operaciones y servicios, siempre que cumplan con los requisitos establecidos por la
Superintendencia mediante normas de carácter general, con opinión previa del Banco Central. Para
el efecto, la empresa comunicará a la Superintendencia las características del nuevo instrumento,
producto o servicio financiero. La Superintendencia emitirá su pronunciamiento dentro de los treinta
(30) días de presentada la solicitud por la empresa.
LEY GRAL. Arts. 8, 9, 11, 12, 16, 18, 217 al 220, 223, 224, 283 a 289, 345, 355, 356, 361, 5ª Disp
F. y C., 1ª Disp. Tran.
I.G.V. Art. 5, Apéndice II.
Numeral 1:
LEY GRAL. Arts. 130, 131, 224, 225 al 228
L. de T.V. Arts. 134, 145, 146.
C. DE C. Arts. 563, 567, 575, 576, 577, 585.
Numeral 2:
LEY GRAL. Arts. 130, 131, 144, 181, 224, 229, 230.
Numeral 3:
LEY GRAL. Arts. 171, 172, 201 al 209, 211, 221 (5), 222, 224, 225.
L. de T.V. Art. 135.
C. DE C. Art. 579.
Numeral 4:
LEY GRAL. Arts. 168, 169, 224
L. de T.V. Arts. 61, 69, 129, 133.
Numeral 5:
LEY GRAL. Arts. 171, 172, 201, al 209, 211, 221 (3b), 224, 235, 236, 238.
C.C. Art. 1097.
L.G.M. 2 ª D.F.
Numeral 6:
LEY GRAL. Arts. 204, 205, 206, 217 (4, 5), 224.
C.C. Art. 1868.
L. de T.V. Art. 85.
Numeral 7:
LEY GRAL. Arts. 205 (4), 221 (36).
119
Numeral modificado por D. Leg N° 1196, publicado el 09-09-2015
120
Numeral incorporado por Ley N° 29985 del 16-01-2013

85
C. DE C. Arts. 557, 558, 559.
Numeral 8:
LEY GRAL. Arts. 206 al 211, 221 (3b).
Numeral 9:
LEY GRAL. Arts. 168, 204, 217 (9), 221 (14), 235.
L. de T.V. Arts. 33, 34, 37, 38, 39.
Numeral 10:
LEY GRAL. Arts. 200 (1), 237, 282 (8),
Numeral 11:
LEY GRAL. Arts. 191, 204.
Numeral 13:
LEY GRAL. Arts. 5, Glosario (intermediación financiera).
Numeral 14:
LEY GRAL. Arts. 221 (9), 232, 233, 234, 18ª Disp. F. y C., 2ª Disp. Tran.
L. de T.V. Arts. 129, 133.
L.M.V. Arts. 17, 49, 86, 88, 89, 95, 98, 100, 18ª Disp. Final.
L.G.S. Arts. 304, 306, 307, 313, 318, 320, 329.
Numeral 15:
LEY GRAL. Art. 217 (4, 5).
L. de T.V. Arts. 63, 71, 72, 73.
Numeral 16:
LEY GRAL. Arts. 186, 283
Numeral 17:
LEY GRAL.Arts. 200 (4), 234.
L.M.V. Arts. 17, 18, 49, 122, 18ª Disp. Final.
I.R. Arts. 19 (l 1, 3).
Numeral 18:
LEY GRAL. Arts. 17, 18, 36.
Numeral 19:
LEY GRAL.Arts. 200 (4), 224 (4).
L.M.V. Arts. 238, 239, 246, 249.
I.R. Art. 19 (l).
D.LEG. 862. Arts. 1, 2, 5.
Numeral 20:
L.O.B.C.R. Art. 62.
I.G.V. Art. 2 (l).
Numeral 21:
LEY GRAL. Arts. 200 (5).
Numeral 22:
LEY GRAL. Arts. 349 (8).
Numeral 23:
LEY GRAL. Arts. 8, 178.
Numeral 24:
LEY GRAL. Arts. 349 (8),.
Numeral 25:
LEY GRAL. Arts. 224 (3),.
L.M.V. Arts. 167, 168, 185, 194, 204, 207, 18ª Disp. Final.

86
Numeral 26:
LEY GRAL. Arts. 121, 222.
C.C. Arts. 1206, 1207, 1211, 1212, 1213, 1215.
Numeral 27:
LEY GRAL. Arts. 224 (6) 18ª Disp. F. y C.
L.M.V. Arts. 291, 293, 294, 295, 296, 301, 302, 308, 313, 324, 325.
I.R. Art. 19 (i, l 4).
Numeral 28:
LEY GRAL. Arts. 200 (6), 217 (6), 354 (3), 355 (4).
Numeral 29:
LEY GRAL. Arts. 17 (5), 18, 193, 275 (14).
Numeral 30:
LEY GRAL. Arts. 225.
L. de T.V. Art. 157.
Numeral 31:
LEY GRAL. Arts. 225.
L. de T.V. Arts. 158, 159, 160.
Numeral 32:
LEY GRAL. Arts. 275, 276.
Numeral 33:
LEY GRAL. Arts. 17 (2), 18.
Numeral 34:
LEY GRAL. Arts. 221 (3b), 230.
I.G.V. Art. 18.
Numeral 35:
LEY GRAL. Arts. 16 (B2), 18, 200 (7), 210, 282 (7).
D.L. 299.
D.S. 559-84-EFC.
Numeral 36:
LEY GRAL. Art. 221 (7).
Numeral 37:
L.M.V. Art. 53.
Numeral 39:
LEY GRAL. Arts. 158 (2), 223 (6), 224 (6), 241, 242, 246, 251, 252, 256, 257, 261.
Numeral 40:
LEY GRAL. Arts. 200 (2).
L.O.B.C.R. Arts. 66, 72.
Numeral 41:
LEY GRAL. Arts. 221 (5).
Numeral 42:
LEY GRAL. Arts. 186, 200 (3), 221 (16), 223 (2), 283.
Numeral 43:
LEY GRAL. Arts. 349 (8), 18ª Disp. F. y C.
L.M.V. Arts. 291, 293, 294, 295, 296, 301, 302, 308, 313, 324, 325.
Numeral 44:
LEY GRAL. Arts. 349 (8, 16), 359, 1a. Disp. F. y C., 20ª Disp. F. y C.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (i, j), 97.

87
Artículo 222º.- EVALUACIÓN DE LAS OPERACIONES QUE INTEGRAN LA CARTERA
CREDITICIA.
Con relación a las operaciones que integran la cartera crediticia, deberá tenerse presente que para su
evaluación se tomará en cuenta los flujos de caja del deudor, sus ingresos y capacidad de servicio de la
deuda, situación financiera, patrimonio neto, proyectos futuros y otros factores relevantes para determinar
la capacidad del servicio y pago de deuda del deudor. El criterio básico es la capacidad de pago del
deudor. Las garantías tienen carácter subsidiario.
LEY GRAL. Arts. 132 (4), 133, 136, 221 (3b, 5, 26).

Artículo 223º.-OPERACIONES REALIZABLES A TRAVÉS DE DEPARTAMENTOS


SEPARADOS. 121

Para actuar como fiduciarios en fideicomisos, conforme el numeral 39 del artículo 221°, las empresas
deben constituir un departamento separado, claramente diferenciado. Esta operación será llevada en
registros contables claramente diferenciados, de acuerdo con las normas que dicte la Superintendencia.
LEY GRAL. Art. 221 (39).

Artículo 224º.- OPERACIONES REALIZABLES A TRAVÉS DE SUBSIDIARIAS.


Para que las empresas del sistema financiero realicen las siguientes operaciones, deben constituir
subsidiarias:
122
1.
2. Operar como almacenes generales de depósito;
3. Actuar como sociedades agentes de bolsa, sujetándose a la Ley del Mercado de Valores;
4. Establecer y administrar programas de fondos mutuos y de fondos de inversión, sujetándose a la Ley
del Mercado de Valores;
5. Operar como Empresas de Custodia, Transporte y Administración de Numerario y Valores, siempre
que cuente con autorización de la Superintendencia y del Ministerio del Interior; y
6. Actuar como fiduciarios en fideicomisos de titulización, sujetándose a lo dispuesto en la Ley del
Mercado de Valores.
Una misma subsidiaria no puede desarrollar más de una de las operaciones o actividades reseñadas en
los numerales 1 a 6 que anteceden.
También pueden constituir subsidiarias para realizar las demás operaciones indicadas en el artículo 221,
así como constituir como subsidiarias a las Empresas Administradoras Hipotecarias, según lo establecido
en la ley que rige a estas últimas.123
LEY GRAL. Arts. 16 (B), 17 (1, 2), 18, 34, 35, 36, 221, 282 (10), 2ª Disp. F. y C.3ª Disp. F. y C.
L.M.V. Arts. 185, 186, 194, 259, 261, 302, 16ª Disp. Final, 18ª Disp. Final.
D.LEG. 862.

CAPÍTULO II
CONTRATOS E INSTRUMENTOS

SUB-CAPÍTULO I
121
Artículo modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.
122
Numeral derodago por D. Leg. N° 1196 publicado el 09-09-2015
123
Párrafo modificado por la Ley N° 28971 del 26-01-2007.

88
DISPOSICIONES GENERALES

Artículo 225º.- CUENTA CORRIENTE. 124


La cuenta corriente regida por la presente ley es un contrato en virtud del cual una empresa se obliga a
cumplir las órdenes de pago de su cliente hasta por el importe del dinero que hubiere depositado en ella o
del crédito que se haya estipulado, esto último en el caso de las empresas autorizadas para conceder
sobregiros de conformidad con los artículos 283º al 289°.

LEY GRAL. Arts. 221 (1, 3b), 226, 227, 228, 283
C. de C. Arts. 563, 564, 567.
L. de T.V. Arts. 135, 145.
C.C. Art. 1351.

Artículo 226º.- EFECTOS DE LA CUENTA CORRIENTE.


Hay novación en todo crédito del uno contra el otro, de cualquier naturaleza y fecha que sea, si el crédito
pasa a una cuenta corriente; salvo que el acreedor o deudor acuerden expresa reserva de sus derechos.
Todo abono o cargo dentro de la cuenta corriente, produce compensación.
Las medidas cautelares que se dispongan respecto de cuentas corrientes sólo surtirán efecto sobre el
saldo que resulte luego de que la empresa aplique sobre ella los cargos que corresponda por las deudas
vencidas que mantenga el titular de la cuenta a la fecha de notificación de dichas medidas y siempre que
no se encuentre sujeto a gravamen alguno.
La existencia del contrato de cuenta corriente se acredita por cualquiera de los medios de prueba
admitidos por la ley, excepto la declaración testimonial.
No es consubstancial a la cuenta corriente la entrega al cliente de un talonario de cheques. La disposición
de los recursos disponibles en cuenta corriente puede efectuarse mediante la celebración de un pacto
autónomo de cheque o a través de otros pactos.
Las empresas informarán periódicamente a sus clientes respecto de sus estados de cuenta, los que se
darán por aceptados de no ser observados dentro de los treinta (30) días siguientes a su recepción.
LEY GRAL. Arts. 221 (1), 225, 227, 228.
C.C. Arts. 143, 144, 1277, 1278, 1288, 1290, 1352, 1353, 1411, 1412.
C.P.C. Arts. 192 (2), 612.
C. DE C. Arts. 567, 571, 575, 578.

Artículo 227º.- PRESUNCIÓN DEL CONSENTIMIENTO DEL CÓNYUGE.


En el establecimiento de cuentas corrientes por personas naturales y en las operaciones que se efectúe
con las mismas, se presume de pleno derecho el consentimiento del cónyuge del titular de la cuenta.
LEY GRAL. Arts. 221 (1), 225, 226.
C.C. Arts. 302, 310, 313, 314, 315.

Artículo 228º.- CIERRE DE CUENTA CORRIENTE.


La cuenta corriente se cierra por iniciativa de la empresa o del cliente. La empresa puede negarse a la
solicitud que le formule el cliente para el cierre de la cuenta en el caso que la misma mantenga saldo
deudor o que el cliente tuviese obligaciones pendientes de pago con ésta.
Salvo pacto en contrario, la empresa podrá compensar los saldos de las distintas cuentas que el cliente
mantenga con ella, inclusive cuando se realice el cierre de una cuenta corriente.
124
Artículo modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008,

89
Las empresas cerrarán las cuentas corrientes de quienes registren el rechazo de cheques por falta de
fondos, conforme a los términos que determine la Superintendencia. Dicho organismo sancionará a
quienes incumplan con esta obligación. La relación de las cuentas corrientes cerradas por esta razón,
será publicada mensualmente por la Superintendencia, en el Diario Oficial “El Peruano”.
Las empresas notificarán a la Superintendencia, los cierres de cuentas corrientes que realicen por falta de
fondos, a fin de que ésta disponga el cierre inmediato de todas las demás cuentas corrientes que el
sancionado tenga en el resto del sistema financiero.
La empresa puede, en cualquier momento, remitir una comunicación al cliente, advirtiéndole de la
existencia de saldos deudores en su cuenta y requiriéndole el pago. Transcurridos quince (15) días
hábiles de la recepción de la comunicación sin que hubiere observaciones, la empresa está facultada
para girar contra el cliente por el saldo más los intereses generados en dicho período, una letra a la vista,
con expresión del motivo por el que se la emite. El protesto por falta de pago de la indicada cambial, en
la que no se requiere la aceptación del girado, deja expedita la acción ejecutiva.
LEY GRAL. Arts. 221 (1), 225, 226, 356 (1), 361.
C.C. Arts. 1288, 1290.
C.P.C. Arts. 688
C.P. Art. 215.
C. de C. Arts. 576, 577.
L. de T.V. Art. 145.

Artículo 229º.- DEPÓSITO DE AHORROS.


Los depósitos de ahorros tienen las siguientes características:
1. Pueden ser constituidos por personas naturales o jurídicas, inclusive por analfabetos e incapaces.
Los depósitos constituidos por menores de edad se regirán por lo dispuesto en el Código del Niño y
del Adolescente.
2. Constan de libretas o de otros documentos en donde se anote las fechas y los montos de las
imposiciones y de los retiros, así como los intereses abonados por el período convenido.
3. No son transferibles.
4. Los retiros proceden al solo requerimiento del titular, su representante legal o apoderado, a menos
que se haya pactado plazo o limitado su número en un período dado.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 9, 130, 131, 132, 134, 140, 151 (1), 152, 153, 181, 182, 221 (2).
C.C. Arts. 43, 44, 45, 451, 452.
I.R. Art. 19 (i).

Artículo 230º.- SISTEMAS DE COBERTURAS O DE FONDOS DE CONTINGENCIA.


Las empresas que ofrezcan sistemas de cobertura o fondos de contingencia a favor de sus depositantes,
titulares de tarjetas de débito, tarjetas de crédito u otros servicios, están obligadas a mantener en sus
registros declaraciones de los clientes que se adhieran a tal sistema, con los nombres de los beneficiarios
de dichas coberturas y sus domicilios actualizados.
Al tomar conocimiento del evento indemnizable, el monto que corresponda se deposita en una cuenta de
ahorros, que se abre a nombre y disposición de los beneficiarios, de acuerdo a los procedimientos que
determine la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 132, 134, 221 (2, 34), 229, 349 (8, 9).

90
125
Artículo 231º.-

Artículo 232º.- EMISIÓN DE INSTRUMENTOS FINANCIEROS.


La emisión en serie de instrumentos financieros de captación del ahorro del público deberá ser acordada
por el órgano de dirección de la respectiva empresa, con excepción de los bonos convertibles y
subordinados, cuya emisión deberá ser acordada por la Junta General de Accionistas, pudiendo delegar
esta facultad en el directorio.
Para la emisión de tales instrumentos se requerirá opinión favorable de la Superintendencia. Asimismo,
en los casos en que éstos tengan la condición de valores mobiliarios y se emitan por oferta pública,
CONASEV procederá a inscribirlos en el Registro Público del Mercado de Valores, previa presentación de
la resolución expedida por la Superintendencia, y de la documentación precisada en el artículo 18º de la
Ley del Mercado de Valores.
Los instrumentos emitidos en serie o en forma individual pueden ser colocados bajo su valor par.
Para la emisión de instrumentos financieros, incluyendo bonos, no es exigible la constitución de garantías
específicas.
LEY GRAL. Arts. 74, 75, 221 (14), 233, 234, 282 (8), 2ª Disp. F. y C., 18ª Disp. F. y C., 2ª Disp.
Tran
.L.G.S. Arts. 126, 127, 304, 306, 307, 313, 318, 320, 329.
L.M.V. Arts. 3, 13, 17, 18, 49, 86, 88, 89, 90, 95, 98, 100, 122, 18ª Disp. Final.
D.S. 532-85-EF.

Artículo 233º.- DEUDA SUBORDINADA Y OTROS INSTRUMENTOS COMPUTABLES PARA


PATRIMONIO EFECTIVO. 126
1. Toda modalidad de deuda subordinada debe tener las siguientes características generales para
que sea computable como parte del patrimonio de nivel 2 ó de nivel 3:
a) No puede estar garantizada.
b) No procede su pago antes de su vencimiento, ni su rescate por sorteo, sin autorización previa de
la Superintendencia.
c) Será valorada al monto de su colocación u otorgamiento y dicho monto deberá encontrarse
totalmente cancelado.
d) El principal y los intereses quedan sujetos, en su caso, a su aplicación a absorber las pérdidas
de la empresa que queden luego de que se haya aplicado íntegramente el patrimonio contable a
este objeto.
2. Los instrumentos con características de capital y deuda, tal como la deuda subordinada no
redimible y la deuda subordinada convertible en acciones, serán elegibles como parte del patrimonio
de nivel 2 siempre que cumplan con las siguientes características y requisitos:
a) El principal y los intereses pueden absorber pérdidas sin necesidad de que la empresa deje de
operar o se encuentre en liquidación.
b) En caso de existir obligación de reconocer intereses, este reconocimiento puede ser pospuesto
cuando la rentabilidad de la empresa no permita dicho reconocimiento.
Para efectos del cómputo al patrimonio efectivo, las acciones preferentes perpetuas con derecho a
dividendo acumulativo serán tratadas como deuda subordinada con características de capital y
deuda.
3. La deuda subordinada redimible será elegible como parte del patrimonio de nivel 2 siempre que
cumpla con las siguientes características y requisitos:
a) El plazo de vencimiento mínimo original será superior a cinco (5) años.

125
Artículo derogado por la Sexta Disposición Final de la Ley N° 28677 publicada el 01-03-2006.
126
Artículo modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-
2009

91
b) Durante los cinco (5) años previos a su vencimiento, se aplicará proporcionalmente un factor de
descuento anual de veinte por ciento (20%) sobre el monto nominal de la deuda subordinada.
Para efectos del cómputo al patrimonio efectivo, las acciones preferentes redimibles serán tratadas
como la deuda subordinada redimible referida anteriormente.
4. Asimismo, la Superintendencia podrá autorizar a las empresas el otorgamiento o la emisión de
deuda subordinada redimible elegible como patrimonio de nivel 3. Esta deuda deberá cumplir con las
siguientes características y requisitos:
a) Tendrá un vencimiento original mínimo de dos (2) años.
b) Estará sujeta a una condición especial según la cual no procederá el pago del principal ni el
reconocimiento del interés, aun a su vencimiento, si ello implicara el incumplimiento del límite
global dispuesto en el primer párrafo del artículo 199°.
c) Durante los dos (2) años previos a su vencimiento, se aplicará proporcionalmente un factor de
descuento anual de cincuenta por ciento (50%) sobre el monto nominal de la deuda subordinada.
d) Los requisitos complementarios que sean establecidos por la Superintendencia.
La Superintendencia determinará los requisitos específicos que deberán cumplir los instrumentos antes
citados y autorizará su cómputo al patrimonio efectivo. Asimismo, establecerá los requisitos adicionales
que deberán cumplir los referidos instrumentos para calificar como componentes del patrimonio básico,
de conformidad con lo dispuesto en el numeral 3 del literal A del artículo 184°.
LEY GRAL. Arts. 60, 65, 66, 184, 185, 221 (14), 232, 2ª y 25ª Disp. Tran., Glosario (patrimonio
contable, patrimonio efectivo).
L.G.S. Arts. 304, 306, 307, 313, 318, 320, 329.
L.M.V. Arts. 2, 17, 18, 49, 86, 88, 89, 90, 95, 122, 18ª Disp. Final.

Artículo 234º.- INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE DEUDA.


Las empresas del sistema financiero podrán emitir los instrumentos financieros a que se refiere la Ley del
Mercado de Valores, y aquéllos que la Superintendencia autorice mediante norma de carácter general.
LEY GRAL. Arts. 221 (14), 232, 282 (8), 349 (8, 9).
L.M.V. Arts. 3, 17, 18, 49, 98, 100, 122.

Artículo 235º.- INSTRUMENTOS HIPOTECARIOS.


Las empresas del sistema financiero podrán emitir instrumentos hipotecarios, con arreglo a las normas
que expida la Superintendencia.
Dichos instrumentos tendrán las siguientes características generales:
1. Emanan de un contrato hipotecario;
2. Deben ser garantizados con primera hipoteca;
3. Las hipotecas que pesen sobre los inmuebles que sean financiados con la emisión de instrumentos
hipotecarios serán incluidas en un registro separado de la empresa del sistema financiero, y no
garantizan las demás obligaciones del propietario del inmueble o constituyente de la hipoteca en
favor de esta última;
4. El conjunto de los gravámenes hipotecarios a que se refiere el numeral anterior respalda por
ministerio de la ley, al conjunto de los instrumentos hipotecarios que emita la empresa del sistema
financiero, sin que sea necesario el otorgamiento de escritura pública para afectar dichos
gravámenes en favor de tales instrumentos;
5. Cuando un deudor hipotecario prepague su deuda, la empresa emisora podrá colocar nuevos
préstamos de iguales características al prepagado, o rescatar los instrumentos financieros que
respaldan la deuda prepagada; y,

92
6. En caso de intervención por suspensión de pagos de obligaciones o por liquidación de la empresa
emisora, las obligaciones que sustentan los instrumentos hipotecarios, así como las
correspondientes colocaciones y sus garantías hipotecarias serán transferidas a otra empresa del
sistema financiero, previa autorización de la Superintendencia, siendo excluidos de la masa.
127
7. Para efectos de lo dispuesto en el numeral anterior, los préstamos otorgados por el Fondo
MIVIVIENDA a las empresas del Sistema Financiero para que realicen colocaciones hipotecarias,
recibirán el mismo tratamiento que los instrumentos hipotecarios. En este caso, sólo se requerirá la
calificación previa de la Superintendencia para ser excluido de la masa.

LEY GRAL. Arts. 103, 118, 121, 171, 172, 176, 221 (5), 236, 238, 349 (8, 9).
C.C. Arts. 1097, 1098, 1112, 2010, 2016, 2022.

Artículo 236º.- LETRAS HIPOTECARIAS.


Las empresas del sistema financiero podrán emitir letras hipotecarias, con arreglo a las normas que
expida la Superintendencia.
Dichos instrumentos tendrán las siguientes características generales:
1. Emanan de un contrato de crédito hipotecario.
2. Son emitidas por una empresa del sistema financiero que tiene la calidad de obligado principal y es
el único responsable de su pago.
3. Pueden ser emitidas en moneda nacional o extranjera.
128
4.
5. Sólo pueden ser emitidas por un importe inferior o igual al monto de las obligaciones hipotecarias
asumidas para con la empresa emisora.
6. Deben ser garantizadas con primera hipoteca, la que no es factible hacer extensiva a otras
obligaciones a favor de la empresa, y debe estar autorizada en forma expresa en el acto de
constitución.
7. Es factible su amortización por la empresa emisora, en forma directa o mediante compra, rescate o
sorteo a la par.
8. En caso de intervención por suspensión de pagos y obligaciones o por liquidación de la empresa
emisora, las letras hipotecarias serán transferidas conjuntamente con los correspondientes créditos y
sus respectivas garantías hipotecarias a otra empresa del sistema financiero autorizada por la
Superintendencia para operar con el sistema de letras hipotecarias, y tales activos y pasivos serán
excluidos de la masa.
LEY GRAL. Arts. 103, 118, 121, 171, 172, 176, 221 (5), 235, 238, 349 (8, 9).
C.C. Arts. 1097, 1098.
L. de T.V. Arts. 269, 270.
I.R. Art. 19 (ll).
129
Artículo 237º.-

Artículo 238º.- CÉDULAS HIPOTECARIAS.

127
Inciso incorporado por Ley N° 27964 del 17-05-2003
128
Inciso derogado por la Ley Nº 27287 del 17.06.2000
129
Artículo derogado por la Ley Nº 27287 del 17.06.2000

93
Las cédulas hipotecarias son instrumentos representativos de deuda hipotecaria de largo plazo, no
redimibles anticipadamente, emitidos por las empresas autorizadas por esta ley y que se encuentran
respaldadas con la hipoteca del conjunto de inmuebles que queden afectos al régimen hipotecario
vinculado a tales cédulas.
Por su naturaleza no son susceptibles de redención anticipada, y son materia de negociación en el
mercado secundario.
LEY GRAL. Arts. 171, 172, 176, 221 (5), 235, 236, 295.
C.C. Arts. 1097, 1098, 1109, 1112, 2016, 2022.
L.M.V. Art. 64.
L. de T.V. Arts. 271, 272.
I.R. Art. 19 (i).
130
Artículo 239º

Artículo 240º.- REAJUSTE AUTOMÁTICO DE DEUDAS.


La facultad establecida en el artículo 1235º del Código Civil puede ser ejercida respecto de pasivos de las
empresas contraídos a plazo no menor de noventa (90) días. El índice de reajuste diario es elaborado por
el Banco Central con sujeción al Índice de Precios al Consumidor para Lima Metropolitana que, para el
mes precedente, haya determinado el Instituto Nacional de Estadística e Informática, y se publica
oportunamente en el Diario Oficial.

En los casos en que las partes se acojan a lo dispuesto en este artículo, debe consignarse en los
contratos, títulos valores y demás documentos, inmediatamente después de la cifra correspondiente, la
frase “Valor Adquisitivo Constante” o las siglas “VAC”.

C.C. Art. 1235.


L.O.B.C.R. Art. 24 (g).

SUB CAPÍTULO II
FIDEICOMISO

Artículo 241º.- CONCEPTO DE FIDEICOMISO.


El fideicomiso es una relación jurídica por la cual el fideicomitente transfiere bienes en fideicomiso a otra
persona, denominada fiduciario, para la constitución de un patrimonio fideicometido, sujeto al dominio
fiduciario de este último y afecto al cumplimiento de un fin específico en favor del fideicomitente o un
tercero denominado fideicomisario.
El patrimonio fideicometido es distinto al patrimonio del fiduciario, del fideicomitente, o del fideicomisario y
en su caso, del destinatario de los bienes remanentes.
Los activos que conforman el patrimonio autónomo fideicometido no generan cargos al patrimonio
efectivo correspondiente de la empresa fiduciaria, salvo el caso que por resolución jurisdiccional se le
hubiera asignado responsabilidad por mala administración, y por el importe de los correspondientes
daños y perjuicios.
La parte líquida de los fondos que integran el fideicomiso no está afecta a encaje.
La Superintendencia dicta normas generales sobre los diversos tipos de negocios fiduciarios.
LEY GRAL. Arts. 161, 184, 185, 221 (39), 242 al 274, 349 (8).
130
Artículo derogado por la Ley Nº 27287 del 17.06.2000

94
C.C. Arts. 1457, 1458, 1460, 1461.
LEY 28579 Arts. 3 (f), 3 (g).

Artículo 242º.- EMPRESAS AUTORIZADAS A DESEMPEÑARSE COMO FIDUCIARIOS. 131


Están autorizadas para desempeñarse como fiduciarias, COFIDE, las empresas de operaciones múltiples
a que se refiere el inciso A del artículo 16º y las empresas de servicios fiduciarios que señala el inciso b-5
del artículo mencionado, las empresas del numeral 1 del artículo 318º, así como las empresas o
instituciones supervisadas por la Superintendencia, cuyo objeto es garantizar, apoyar, promover y
asesorar directa o indirectamente a la Micro y Pequeña Empresa (MYPE) de cualquier sector económico.
En caso de dolo o culpa grave, la Superintendencia puede disponer la remoción de la empresa fiduciaria y
designar a quien ha de sustituirla, si el fideicomitente no lo hiciera dentro del plazo que se le señale.
Para ejercer las funciones de fiduciario en fideicomisos de titulización a que se refiere la Ley del Mercado
de Valores, las empresas del sistema financiero deben constituir sociedades titulizadoras.
LEY GRAL. Arts. 16 (A, B5), 221 (39), 243, 252, 256, 257, 261, 269 (3), 318 (1), 13ª Disp. F. y C.
C.C. Arts. 1318, 1319.
L.M.V. Arts. 301, 302, 307, 310, 313.

Artículo 243º.- VALIDEZ DEL ACTO CONSTITUTIVO.


Para la validez del acto constitutivo del fideicomiso es exigible al fideicomitente la facultad de disponer de
los bienes y derechos que transmita, sin perjuicio de los requisitos que la ley establece para el acto
jurídico.
LEY GRAL. Arts. 241, 245, 246, 252, 262, 265.
C.C. Arts. 140, 219, 221, 923.
L.M.V. Arts. 301, 308, 313.

Artículo 244º.- DERECHOS DEL HEREDERO FORZOSO PERJUDICADO POR EL


FIDEICOMISO.
Los herederos forzosos del fideicomitente pueden exigir la devolución de los bienes fideicometidos por su
causante a título de fideicomiso gratuito, en la parte que hubiere perjudicado sus legítimas. La empresa
fiduciaria tiene la facultad de elegir, entre los bienes fideicometidos, aquéllos que han de ser objeto de la
devolución.
No obstante, puede el fideicomitente constituir en fideicomiso los bienes que toquen a la legítima de
alguno de sus herederos menores o incapaces, en beneficio de ellos mismos y mientras subsista la
minoridad o la incapacidad.
La prodigalidad se califica por el propio constituyente del fideicomiso. En este caso, el fideicomiso dura
hasta cinco (5) años después del fallecimiento del causante, salvo que el presunto pródigo acredite ante
el juez especializado estar capacitado para administrar sus bienes.
La empresa fiduciaria, en todo caso, debe atender al mantenimiento del menor o del incapaz, con cargo a
las rentas o frutos del fideicomiso.
LEY GRAL. Arts. 243, 246, 251, 256, 262.
C.C. Arts. 42 al 45, 584, 587, 664, 665, 666, 723, 724.

Artículo 245º.- ACCIÓN PARA ANULAR LA TRANSMISIÓN FIDEICOMISARIA.


La acción para anular la transmisión fideicomisaria realizada en fraude de acreedores caduca a los seis
(6) meses de publicado en el Diario Oficial, por tres (3) días consecutivos, un aviso que dé cuenta de la
enajenación. En todo caso, esa caducidad opera a los dos (2) meses de la fecha en que el acreedor haya
sido notificado personalmente de la constitución del fideicomiso.
131
Artículo modificado por Ley N° 29654, del 17-01-2011.

95
LEY GRAL. Arts. 241, 243, 246, 265.
C.C. Arts. 195, 197, 199, 200, 221, 2003, 2004, 2007.

Artículo 246º.- FORMALIDAD.


La constitución del fideicomiso se efectúa y perfecciona por contrato entre el fideicomitente y la empresa
fiduciaria, formalizado mediante instrumento privado o protocolizado notarialmente.
Cuando el contrato comporta la transferencia fiduciaria de activos mobiliarios, debe ser inscrito en la
Central de Riesgos de la Superintendencia, según lo considere el fideicomitente.
Tiene también lugar por voluntad unilateral del fideicomitente, expresada en testamento.
Para oponer el fideicomiso a terceros se requiere que la transmisión al fiduciario de los bienes y derechos
inscribibles sea anotada en el registro público correspondiente y que la otra clase de bienes y derechos
se perfeccione con la tradición, el endoso u otro requisito exigido por la ley.
Para los casos de fideicomiso en garantía, la inscripción en el registro respectivo le otorga el mismo orden
de prelación que corresponde, en razón al tiempo de su inscripción.
LEY GRAL. Arts. 158, 221 (39), 241, 242, 243, 245, 247, 250, 274.
C.C. Arts. 144, 686, 689, 690, 947, 949, 1351, 1352, 2010, 2012, 2013, 2014, 2016.
L. de T.V. Arts. 26, 27, 33.
L.G.M Art. 1, 25, 32 (3.b).

Artículo 247º.- FIDEICOMISO TESTAMENTARIO NO REQUIERE ACEPTACIÓN.


No es requisito para la validez del fideicomiso testamentario la aceptación de la empresa fiduciaria
designada ni la de los fideicomisarios. Si aquella declinare la designación, debe proponer a quien la
reemplace y si ninguna otra empresa aceptare el encargo, el fideicomiso se extingue.
Los fideicomisos a que se refiere este artículo se entienden constituidos desde la apertura de la sucesión.
LEY GRAL. Arts. 241, 242, 243, 246, 252, 269.
C.C. Arts. 660, 686, 689, 690, 691, 695.

Artículo 248º.- VALIDEZ DE FIDEICOMISO EN FAVOR DE PERSONAS INDETERMINADAS.


Es válido el fideicomiso establecido en favor de personas indeterminadas que reúnan ciertas condiciones
o requisitos, o del público en general, siempre que consten en el instrumento constitutivo las calidades
exigibles para disfrutar de los beneficios del fideicomiso o las reglas para otorgarlos.
Es válido el fideicomiso en beneficio del propio fideicomitente.
LEY GRAL. Arts. 241, 243, 245, 246, 252, 263.

Artículo 249º.- FIDEICOMISO EN FAVOR DE VARIAS PERSONAS.


El fideicomiso puede constituirse en beneficio de varias personas que sucesivamente deban sustituirse,
por la muerte de la anterior o por otro evento, siempre que la sustitución tenga lugar en favor de personas
que existan cuando quede expedito el derecho del primer designado.
LEY GRAL. Arts. 241, 246, 247, 256, 263, 265, 269.
C.C. Art. 740.

Artículo 250º.- FIDEICOMISARIO QUE INTERVIENE EN EL CONTRATO.


Si el fideicomisario interviene como parte en el contrato, adquiere a título propio los derechos que en él se
establezcan a su favor, los que no pueden ser alterados sin su consentimiento.

96
En los demás casos, el fideicomitente puede convenir con la empresa fiduciaria las modificaciones que
estime adecuadas, y aún la resolución del fideicomiso, salvo que con ello se lesionen derechos
adquiridos por terceros.
El fideicomitente puede también resolver el contrato de fideicomiso constituido a título gratuito, excepto en
el caso previsto en el primer párrafo y, también, si hubiere renunciado a tal derecho. De crearse esa
facultad, debe pagar a la empresa fiduciaria la pena convenida, o en su defecto, la que señale el juez
especializado o el tribunal arbitral, respectivo.
Para modificar o resolver el contrato de fideicomiso, los causahabientes del fideicomitente requieren, en
todo caso, el consentimiento unánime de los fideicomisarios o, si éstos fueren indeterminados, la
aprobación del Superintendente.
LEY GRAL. Arts. 241, 246, 261, 269.
C.C. Arts. 1321, 1341, 1351, 1361, 1371, 1463, 1464, 1467.

Artículo 251º.- PLAZO MÁXIMO DE DURACIÓN.


El plazo máximo de duración de un fideicomiso es de treinta (30) años, con las siguientes excepciones:
1. En el fideicomiso vitalicio, en beneficio de fideicomisarios determinados que hubieran nacido o
estuviesen concebidos al momento de constituirse el fideicomiso, el plazo se extiende hasta la
muerte del último de los fideicomisarios.
2. En el fideicomiso cultural, que tenga por objeto el establecimiento de museos, bibliotecas, institutos
de investigación arqueológicos, históricos o artísticos, el plazo puede ser indefinido y el fideicomiso
subsiste en tanto sea factible cumplir el propósito para el que hubiere sido constituido.
3. En el fideicomiso filantrópico, que tenga por objeto aliviar la situación de los privados de razón, los
huérfanos, los ancianos abandonados y personas menesterosas, el plazo puede igualmente ser
indefinido y el fideicomiso subsiste en tanto sea factible cumplir el propósito para el que se le hubiere
constituido.
En los casos en los cuales el plazo del fideicomiso debe ser necesariamente extendido más allá del límite
legal máximo, a fin de no perjudicar intereses de terceros, la Superintendencia podrá autorizar su vigencia
por el término estrictamente necesario para la consecución de los fines previstos.
LEY GRAL. Arts. 241, 246, 249, 256, 268, 269, 270.
C.C. Arts. 183, 184.

Artículo 252º.- FACULTADES DEL FIDUCIARIO SOBRE BIENES QUE RECIBE.


El fiduciario ejerce sobre el patrimonio fideicometido, dominio fiduciario, el mismo que le confiere plenas
potestades, incluidas las de administración, uso, disposición y reivindicación sobre los bienes que
conforman el patrimonio fideicometido, las mismas que son ejercidas con arreglo a la finalidad para la que
fue constituido el fideicomiso, y con observancia de las limitaciones que se hubieren establecido en el
acto constitutivo.
Dependiendo de la naturaleza del fideicomiso, el fideicomitente y sus causahabientes son titulares de un
derecho de crédito personal contra el patrimonio fiduciario.
La empresa fiduciaria sólo puede disponer de los bienes fideicometidos con arreglo a las estipulaciones
contenidas en el instrumento constitutivo. Los actos de disposición que efectúe en contravención de lo
pactado son anulables, si el adquirente no actuó de buena fe, salvo el caso de que la transferencia se
hubiese efectuado en una bolsa de valores. La acción puede ser interpuesta por cualquiera de los
fideicomisarios, el fideicomitente y aún por la propia empresa fiduciaria.
LEY GRAL. Arts. 241, 242, 243, 250, 251, 256 al 259, 261, 263.
C.C. Art. 221.
L.M.V. Art. 115.

97
Artículo 253º.- PATRIMONIO FIDEICOMETIDO.
El patrimonio fideicometido no responde por las obligaciones del fiduciario o del fideicomitente ni de sus
causahabientes y, tratándose de las obligaciones de los fideicomisarios, tal responsabilidad sólo es
exigible sobre los frutos o las prestaciones que se encuentran a disposición de ellos, de ser el caso.
En caso que la empresa fiduciaria no se oponga a las medidas que afecten al patrimonio fideicometido,
pueden hacerlo el fideicomitente o cualquier fideicomisario. Uno y otros están facultados para coadyuvar
en la defensa si la empresa fiduciaria hubiese hecho valer la oposición.
La empresa fiduciaria podrá delegar en el fideicomisario o el fideicomitente las facultades necesarias para
que ejerzan las medidas de protección del patrimonio fideicometido, sin quedar liberado de
responsabilidad.
LEY GRAL. Arts. 241, 252, 254, 256, 273.
C.P.C. Arts. 97, 101.

Artículo 254º.- AFECTACIÓN DE LOS BIENES QUE INTEGRAN EL PATRIMONIO


FIDEICOMETIDO.
Los bienes que integran el patrimonio fideicometido se encuentran afectos al pago de las obligaciones y
responsabilidades que la empresa fiduciaria contraiga en ejercicio del dominio fiduciario por los actos que
efectúe para el cumplimiento de la finalidad para la que fue constituido el fideicomiso y, en general, de
acuerdo a lo establecido en el acto constitutivo.
No se encuentran afectos a dicho pago, salvo disposición en contrario, los bienes que integran el
patrimonio propio de la empresa fiduciaria, del fideicomitente, del fideicomisario y del destinatario del
remanente.
LEY GRAL. Arts. 241, 242, 252, 253, 256, 257, 259, 261, 263, 273.

Artículo 255º.- LIQUIDACIÓN DE LA EMPRESA FIDUCIARIA.


En caso de liquidación de la empresa fiduciaria, asiste a quienes tengan legítimo interés el derecho de
identificar y rescatar los bienes y derechos existentes que pertenezcan al patrimonio fideicometido, en
cualquier estado del proceso, por no formar parte de la masa.
Por el valor de los bienes, recursos líquidos y derechos perdidos o no identificables del fideicomiso, el
fideicomisario tiene sobre la masa, hasta por el importe de la responsabilidad de la empresa fiduciaria, un
crédito amparado con privilegio general de primer orden.
LEY GRAL. Arts. 116, 117, 118, 122, 253, 254, 269 (2), 270.
C.C. Arts. 923, 927.

Artículo 256º.- OBLIGACIONES DE LA EMPRESA FIDUCIARIA.


Son obligaciones de la empresa fiduciaria:
1. Cuidar y administrar los bienes y derechos que constituyen el patrimonio del fideicomiso, con la
diligencia y dedicación de un ordenado comerciante y leal administrador;
2. Defender el patrimonio del fideicomiso, preservándolo tanto de daños físicos cuanto de acciones
judiciales o actos extrajudiciales que pudieran afectar o mermar su integridad;
3. Proteger con pólizas de seguro, los riesgos que corran los bienes fideicometidos, de acuerdo a lo
pactado en el instrumento constitutivo;
4. Cumplir los encargos que constituyen la finalidad del fideicomiso, realizando para ello los actos,
contratos, operaciones, inversiones o negocios que se requiera, con la misma diligencia que la
propia empresa fiduciaria pone en sus asuntos;

98
5. Llevar el inventario y la contabilidad de cada fideicomiso con arreglo a ley, y cumplir conforme a la
legislación de la materia las obligaciones tributarias del patrimonio fideicometido, tanto las
sustantivas como las formales;
6. Preparar balances y estados financieros de cada fideicomiso, cuando menos una vez al semestre,
así como un informe o memoria anual, y poner tales documentos a disposición de los fideicomitentes
y fideicomisarios, sin perjuicio de su presentación a la Superintendencia;
7. Guardar reserva respecto de las operaciones, actos, contratos, documentos e información que se
relacionen con los fideicomisos, con los mismos alcances que esta ley establece para el secreto
bancario;
8. Notificar a los fideicomisarios de la existencia de bienes y servicios disponibles a su favor, dentro del
término de diez días de que el beneficio esté expedito;
9. Devolver al fideicomitente o a sus causahabientes, al término del fideicomiso, los remanentes del
patrimonio fideicometido, salvo que, atendida la finalidad de la transmisión fideicomisaria,
corresponda la entrega a los fideicomisarios o a otras personas;
10. Transmitir a la nueva empresa fiduciaria, en los casos de subrogación, los recursos, bienes y
derechos del fideicomiso; y,
11. Rendir cuenta a los fideicomitentes y a la Superintendencia al término del fideicomiso o de su
intervención en él.
LEY GRAL. Arts. 140, 241, 242, 252, 253, 254, 257, 258, 259, 270, 271, 272, 273.
C.T. Arts. 172, 178.
D.S. 043-2003-PCM Arts. 17(2), 18.

Artículo 257º.- PROHIBICIONES DE LA EMPRESA FIDUCIARIA.


Es prohibido a la empresa fiduciaria afianzar, avalar o garantizar en forma alguna ante el fideicomitente o
los fideicomisarios los resultados del fideicomiso o de las operaciones, actos y contratos que realice con
los bienes fideicometidos.
Son nulos el pacto en contrario así como las garantías y compromisos que se pacten en contravención a
lo dispuesto en este artículo.
LEY GRAL. Arts. 241, 242, 252, 253, 254, 256, 259.
C.C. Art. 219.

Artículo 258º.- PROHIBICIÓN DE REALIZAR OPERACIONES EN BENEFICIO DE


DETERMINADAS PERSONAS.
La empresa fiduciaria está prohibida de realizar operaciones, actos y contratos con los fondos y bienes de
los fideicomisos, en beneficio de:
1. La propia empresa.
2. Sus directores y trabajadores y, en su caso, los miembros del comité a cargo del fideicomiso.
3. El factor o factores fiduciarios.
4. Los trabajadores de su departamento fiduciario y los contratados para el fideicomiso de que se trate.
5. Sus auditores externos, incluidos los profesionales socios que integran la firma y los profesionales
que participen en las labores de auditoría de la propia empresa.
Los impedimentos a que se refiere este artículo alcanzan al cónyuge y a los parientes de las personas
indicadas, así como a las personas jurídicas en que el cónyuge y los parientes en conjunto, tengan
personalmente una participación superior al cincuenta por ciento.

99
Son nulas las operaciones que se realice en contravención de las prohibiciones reseñadas.
LEY GRAL. Arts. 241, 242, 252, 253, 256, 257, 259, 271, 272.
C.C. Art. 166.

Artículo 259º.- INCUMPLIMIENTO DE OBLIGACIONES POR DOLO O CULPA GRAVE.


La empresa fiduciaria que incumpla sus obligaciones por dolo o culpa grave debe reintegrar al patrimonio
del fideicomiso el valor de lo perdido, más una indemnización por los daños y perjuicios irrogados, sin
perjuicio de la responsabilidad a que hubiere lugar.
Si el instrumento constitutivo del fideicomiso prevé la existencia de un comité, junta u otro órgano de
gobierno, las disposiciones del mismo no podrán modificar el objeto del fideicomiso.
LEY GRAL. Arts. 241, 242, 252, 253, 254, 256, 257, 258, 263, 270, 272.
C.C. Arts. 1318, 1319, 1321.

Artículo 260º.- EMISIÓN DE VALORES MOBILIARIOS


La emisión de valores mobiliarios con respaldo en un patrimonio fideicometido se sujeta a lo dispuesto en
la Ley del Mercado de Valores.
LEY GRAL. Arts. 241, 242, 252, 253.
L.M.V. Arts. 3, 49, 80, 81, 314, 315.

Artículo 261º.- DERECHOS DE LA EMPRESA FIDUCIARIA.


Son derechos de la empresa fiduciaria:
1. Cobrar una retribución por sus servicios, de acuerdo con lo estipulado en el instrumento constitutivo
o, en su defecto, una no mayor al uno por ciento (1%) del valor de mercado de los bienes
fideicometidos; y,
2. Resarcirse con recursos del fideicomiso de los gastos en que incurriere en la administración del
patrimonio fideicometido y en la realización de su finalidad.
LEY GRAL. Arts. 241, 242, 252, 253, 256.
C.C. Arts. 1755, 1759, 1764, 1767.

Artículo 262º.- OBLIGACIÓN DE FIDEICOMITENTE.


Es obligación del fideicomitente o de sus causahabientes integrar en el patrimonio del fideicomiso los
bienes y derechos señalados en el instrumento constitutivo, en el tiempo y el lugar estipulados.
LEY GRAL. Arts. 241, 243, 246, 250, 252, 253, 254, 265 (5), 266, 269 (5).

Artículo 263º.- DERECHO DEL FIDEICOMISARIO DE EXIGIR LOS BENEFICIOS QUE SE


GENEREN.
Los fideicomisarios tienen derecho a exigir a la empresa fiduciaria los beneficios que del patrimonio
fideicometido se generen o del capital mismo, según se estipule en el instrumento constitutivo y figure en
el certificado de participación. La acción puede ejercerla cualquiera de los interesados, por la parte que le
corresponda en los beneficios y en pro del interés común.
Pueden también, en el caso del primer párrafo del artículo 259º, exigir al fideicomitente que integre en el
patrimonio del fideicomiso los bienes que ofreció.
LEY GRAL. Arts. 241, 243, 250, 252, 256, 262, 267.
C.C. Arts. 1458, 1461, 1462, 1469.

Artículo 264º.- CESIÓN DE DERECHOS.

100
Los fideicomisarios determinados, los fideicomitentes y sus respectivos sucesores, pueden ceder sus
derechos a personas que no se encuentren impedidas por la ley o por el instrumento constitutivo del
fideicomiso.
LEY GRAL. Arts. 241, 246, 248, 250, 263.
C.C. Arts. 1206, 1207, 1209, 1210, 1211, 1215.

Artículo 265º.- NULIDAD DE FIDEICOMISO.


El fideicomiso es nulo:
1. Si contraviene el requisito establecido en el artículo 243º.
2. Si su objeto fuese ilícito o imposible.
3. Si se designa como fideicomisario a la propia empresa, salvo en los casos de fideicomiso de
titulización.
4. Si todos los fideicomisarios son personas legalmente impedidas de recibir los beneficios del
fideicomiso.
5. Si todos los bienes que lo deben integrar están fuera del comercio.
Si el impedimento a que se refiere el numeral 4 sólo recae sobre parte de los fideicomisarios, el
fideicomiso es válido respecto de los restantes.
LEY GRAL. Arts. 241, 243, 248, 249, 258, 266, 267.
C.C. Arts. 43, 44, 219 (3, 4, 7), 224, 1403.

Artículo 266º.- FIDEICOMISO SOBRE BIENES FUERA DEL COMERCIO.


En el caso que uno o más de los bienes que deben integrar el fideicomiso se encuentren fuera del
comercio, el fideicomiso es válido y subsiste con los bienes remanentes.
LEY GRAL. Arts. 243, 246, 252, 253, 254, 265 (5).
C.C. Arts. 219 (3), 224, 1403.

Artículo 267º.- CASO DE MÁS DE CINCO FIDEICOMISARIOS.


En el caso que los fideicomisarios fueran más de cinco, deben celebrar juntas con sujeción a las reglas
que para las asambleas de obligacionistas establecen los artículos 236º, 237º y 238º de la Ley General de
Sociedades, salvo que sobre el particular hubiese estipulación diversa en el instrumento del fideicomiso.
Las juntas a que se refiere el párrafo anterior tienen por objeto:
1. Designar representantes y procuradores que accionen en resguardo del interés común de los
fideicomisarios.
2. Aprobar modificaciones en las cláusulas del fideicomiso, cuando fuere necesario el consentimiento
de los fideicomisarios, siempre que éstos no sean menores o incapaces y en razón de ello se
encuentren impedidos de intervenir personalmente en las juntas.
3. Adoptar otras medidas y decisiones en pro del interés común de sus miembros.
4. En los casos de fideicomiso con fideicomisarios indeterminados, la representación la asume la
Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 241, 246, 248, 250, 263.
L.G.S. Arts. 320, 321, 323, 324, 325.
C.C. Arts. 43, 44, 145, 160.

Artículo 268º.- FIDEICOMISO POR PLAZO MAYOR AL ESTABLECIDO.

101
Si el fideicomiso se establece por un plazo superior al permitido por ley, el exceso se tiene por no puesto,
sin perjuicio de lo establecido en el artículo 251º.
LEY GRAL. Arts. 241, 246, 251, 269.
C.C. Arts. 183, 184.

Artículo 269º.- TÉRMINO DEL FIDEICOMISO.


El fideicomiso termina por:
1. Renuncia de la empresa, con causa justificada, aceptada por la Superintendencia.
2. Liquidación de la empresa fiduciaria.
3. Remoción de la empresa fiduciaria.
4. Renuncia expresa de todos los fideicomisarios a los beneficios que les concede el fideicomiso.
5. Pérdida de los bienes que lo integran o de parte sustancial de ellos a juicio de la empresa fiduciaria.
6. Haberse cumplido la finalidad para la cual fue constituido.
7. Haber devenido imposible la realización de su objeto.
8. Resolución convenida entre el fideicomitente y el fiduciario, con aprobación de los fideicomisarios en
el caso del primer párrafo del artículo 250º.
9. Revocación por parte del fideicomitente, antes de la entrega de los bienes a la empresa fiduciaria, o
previo cumplimiento de los requisitos legales, salvo lo previsto en el primer párrafo del artículo 250º.
10. Vencimiento del plazo.
En los casos de los numerales 1, 2 y 3, las causales operan si en el término de seis (6) meses no se
encuentra otra empresa que asuma el cargo.
Si la revocación a que se refiere el numeral 9 fuese parcial, subsiste el fideicomiso con los bienes que se
integren en el patrimonio.
LEY GRAL. Arts. 116, 118, 241, 242, 246, 247, 250, 251, 255, 257, 265 (2), 268.
C.C. Art. 1361.

Artículo 270º.- DEVOLUCIÓN DE BIENES AL TÉRMINO DEL FIDEICOMISO.


Si el convenio constitutivo no contiene indicación de la persona a la que, al término del fideicomiso debe
entregarse los bienes, se devuelve éstos al fideicomitente o a sus causahabientes y, en su defecto, se
hace entrega de ellos al Fondo.
Se exceptúa de lo dispuesto en este artículo a los fideicomisos de que trata el artículo 244º, en los cuales
los bienes, en la parte que afectó la legítima de algún heredero, se entregan a éste o a sus sucesores.
LEY GRAL. Arts. 241, 244, 246, 256.
C.C. Arts. 723, 724.

Artículo 271º.- DESIGNACIÓN DE UN FACTOR FIDUCIARIO.


Para cada fideicomiso que reciba, la empresa designa un factor fiduciario, quien asume personalmente su
conducción, así como la responsabilidad por los actos, contratos y operaciones que se relacionen con
dicho fideicomiso. La empresa es solidariamente responsable de los actos que, respecto al fideicomiso,
practiquen el factor y los trabajadores del fiduciario, salvo lo dispuesto en el segundo párrafo del artículo
259º.
Una misma persona puede ser factor de varios fideicomisos.
La designación del factor debe ser puesta en conocimiento de la Superintendencia, organismo que está
facultado para disponer su remoción, en cualquier momento.

102
LEY GRAL. Arts. 241, 242, 246, 252, 256, 259, 261, 272, 273.

Artículo 272º.- POSIBILIDAD DE DESIGNAR COMISIONES ADMINISTRADORAS.


Si la índole o el número de las operaciones, actos y contratos relativos a los bienes de un fideicomiso o
requeridos para el cumplimiento de su finalidad lo justifican, la empresa fiduciaria designa una comisión
administradora del fideicomiso, compuesta de no menos de tres (3) ni más de siete (7) miembros, y
reglamenta su funcionamiento y facultades, siempre con sujeción a las reglas que contenga el
instrumento constitutivo del fideicomiso.
Por las mismas razones del párrafo anterior, la empresa fiduciaria puede contratar personal “ad-hoc” para
cada fideicomiso. Tal personal sólo puede ejercer sus derechos contra los bienes del respectivo
fideicomiso y la vigencia de su relación laboral queda subordinada a la subsistencia del fideicomiso que
determinó su empleo. Los contratos deben constar por escrito.
LEY GRAL. Arts. 241, 242, 246, 252, 256, 259, 261, 271, 273.
C.C. Arts. 143, 144.

Artículo 273º.- CONTABILIDAD SEPARADA POR CADA FIDEICOMISO.


El patrimonio fideicometido es administrado por el fiduciario.
La empresa fiduciaria debe llevar contabilidad separada por cada patrimonio fideicometido bajo su
dominio fiduciario en libros debidamente legalizados, sin perjuicio de las cuentas y registros que
corresponden en los libros de la empresa, cuentas y registros que deben mantenerse conciliados con
aquélla.
La empresa fiduciaria no tiene derecho de propiedad sobre los bienes que conforman el patrimonio
fideicometido, siendo responsable de la administración del mismo.
LEY GRAL. Arts. 241, 242, 256, 257, 259, 261, 271, 272.
L.G.S. Arts. 190, 191.
C.T. Art. 87 (4).

Artículo 274º.- FIDEICOMISO EN GARANTÍA.


La empresa que otorgue créditos con una garantía fiduciaria constituida con una tercera empresa
fiduciaria se resarcirá del crédito incumplido con el resultado que se obtenga de la ejecución del
patrimonio fideicometido, en la forma prevista en el contrato o con el propio patrimonio fideicometido
cuando éste se encuentre integrado por dinero, dando cuenta, en este último caso a la Superintendencia.
Son excluyentes la calidad de fiduciario y acreedor.
LEY GRAL. Arts. 221 (3b), 241, 242, 246, 254, 256, 257.

SUBCAPÍTULO III
COMISIONES DE CONFIANZA

Artículo 275º.- COMISIONES DE CONFIANZA.


Las comisiones de confianza que, señaladamente, sin perjuicio de las demás que autorice la
Superintendencia, pueden aceptar y ejecutar las empresas, según el numeral 32 del artículo 221º, son las
siguientes:
1. Realizar las funciones de depositario e interventor de bienes embargados, salvo que el depósito
recaiga sobre dinero.
2. Administrar provisionalmente los negocios y sociedades que se encuentren en proceso de
reestructuración económica y financiera, conforme a la ley de la materia.

103
3. Cumplir las funciones de administración, realización y liquidación de los bienes de las sociedades
declaradas en quiebra conforme a la ley de la materia.
4. Ser administradores de bienes comunes por acuerdo de los interesados, o por nombramiento del
juez especializado en el caso del artículo 772º del Código Procesal Civil.
5. Ejercer el cargo de albacea testamentario o dativo.
6. Oficiar de guardadores de bienes de menores e incapaces en los casos a que se refiere el artículo
503º del Código Civil y en todos los demás en que dicho Código dispone o autoriza el nombramiento
de guardador especial, testamentario o dativo, para todos o parte de los bienes del menor o incapaz.
7. Actuar como guardadores de bienes de ausentes declarados judicialmente.
8. Administrar bienes dejados por testamento o donados bajo condición o hasta cierto día, a fin de
entregarlos a los herederos, legatarios o donatarios cuando se cumpla la condición o llegue el día.
9. Asumir la administración de bienes dejados por testamento o por acto entre vivos para obras
públicas, establecimientos de beneficencia o de educación u otros fines lícitos a que los hubiere
destinado el testador o donante, sujetándose a la voluntad del instituyente.
10. Tomar la administración de bienes que se hubiere dejado por testamento o por acto entre vivos con
el fin de que el fideicomisario perciba únicamente la renta durante su vida o por el tiempo que
determine el instituyente.
11. Obrar como administradores de bienes gravados con usufructo, cuando así se haya establecido en
el acto constitutivo.
12. Servir de representante de los tenedores de bonos emitidos por sociedades anónimas.
13. Administrar portafolios de cartera.
14. Celebrar contratos de mandato, con o sin representación, incluyendo los poderes generales o
especiales para:
i Administrar bienes.
ii Cobrar créditos o documentos.
iii Comprar y vender acciones, bonos y demás valores mobiliarios.
iv Percibir dividendos e intereses.
v Representar a los titulares de acciones, bonos y valores.
LEY GRAL. Arts. 221 (32), 276 al 281.
Numeral 1:
C.C. Arts. 1814, 1819, 1830, 1854.
C.P.C. Arts. 649, 654, 655.

Numeral 4:
C.C. Art. 972.
C.P.C. Arts. 769 al 774.
Numeral 5:
C.C. Arts. 778, 779, 784, 787, 789.
Numeral 6:
LEY GRAL. Arts. 278, 279.
C.C. Arts. 502, 503, 508, 515, 564, 565.

104
Numeral 7:
C.C. Arts. 47, 48, 597.
Numeral 8:
C.C. Arts. 171, 178, 686, 689, 738, 768, 1621, 1622.
Numeral 9:
C.C. Arts. 686, 734, 738, 1621, 1622.
Numeral 10:
C.C. Arts. 686, 1457, 1621, 1622, 1923, 1941.
Numeral 11:
LEY GRAL. Art. 280.
C.C. Arts. 999, 1000.
Numeral 12:
C.C. Arts. 145, 157.
L.G.S. Arts. 304, 313.
Numeral 13:
LEY GRAL. Art. 121.
Numeral 14:
C.C. Arts. 1790, 1792, 1793, 1794, 1801, 1806 al 1809.

Artículo 276º.- REGLAS SOBRE COMISIONES DE CONFIANZA.


Rigen para el ejercicio de las comisiones de confianza que se confiera a las empresas las siguientes
reglas:
1. Las empresas están sujetas a las disposiciones del derecho mercantil y del derecho común, en
cuanto no hayan sido modificadas por la presente ley.
2. No es necesario que las empresas otorguen fianza, ni que sus personeros presten juramento, en los
casos en que lo exijan otras disposiciones legales.
3. Las empresas pueden excusarse de aceptar las comisiones, así como renunciar a ellas sin
expresión de causa; pero en tal caso, se hallan en la obligación de adoptar las medidas urgentes que
impongan las circunstancias, a fin de no afectar los derechos de quien les confirió la comisión.
LEY GRAL. Arts. 4, 221 (32), 275, 277, 281.
C.C. T.P. Arts. IX, 1868, 1870, 1871.
L.G.S. Art. 2.
C. DE C. Art. 2.

Artículo 277º.- USO DEL DINERO SOBRE EL QUE VERSEN COMISIONES DE CONFIANZA.
El dinero sobre el que versen las comisiones de confianza o que provenga de ellas se invierte de acuerdo
con las instrucciones del cliente o con el objeto de la comisión de confianza, en la forma que se determine
en los actos constitutivos. A falta de instrucciones, se le aplica, en un plazo de quince (15) días de
percibido, a la adquisición de títulos de la deuda pública, de obligaciones del Banco Central o de los
valores y demás modalidades de inversión permitidas por la legislación que regula la actividad de las
Administradoras Privadas de Fondos de Pensiones.
Vencido el plazo indicado, sin que la inversión haya sido efectuada, y en tanto ello no ocurra, la empresa
debe reconocer los intereses activos más altos del sistema financiero.
LEY GRAL. Arts. 9, 221 (20, 32), 275, 276.

105
C.C. Arts. 1354, 1361.
L.O.B.C.R. Art. 62.

Artículo 278º.- GUARDADORES DE BIENES DE MENORES.


En el caso del numeral 6 del artículo 275º, las prohibiciones establecidas en los artículos 538º y 546º del
Código Civil son aplicables a la empresa guardadora, sus directores y trabajadores. Los bienes de la
empresa no quedan sujetos a hipoteca legal para responder de la administración.
LEY GRAL. Arts. 221 (32), 275 (6), 276, 277, 279.
C.C. Arts. 502, 503, 508, 520 (2), 538, 546, 564, 565.

Artículo 279º.- ADMINISTRACIÓN DE BIENES DE MENORES O INCAPACES.


La institución de heredero forzoso en favor de un menor o incapaz puede hacerse bajo condición de que,
durante la minoría o incapacidad del heredero, los bienes que constituyen la legítima sean administrados
por una empresa, no obstante que el menor tenga padre o madre, o el incapaz cuente con guardador
llamado por ley.
LEY GRAL. Arts. 221 (32), 275 (6), 276, 277, 278.
C.C. Arts. 43, 44, 425, 564, 565, 724.

Artículo 280º.- ADMINISTRADORES DE BIENES GRAVADOS CON USUFRUCTO.


En el caso del numeral 11 del artículo 275º, los derechos y obligaciones de la empresa son los señalados
por el instituyente y, en su defecto, los que corresponden al nudo propietario.
LEY GRAL. Arts. 221 (32), 275 (11), 276, 277.
C.C. Arts. 600, 999, 1000, 1006, 1007, 1354, 1361.

Artículo 281º.- DISOLUCIÓN DE EMPRESA QUE REALICE COMISIONES DE CONFIANZA.


Si una empresa que estuviere ejerciendo comisiones de confianza entrase en proceso de disolución y
liquidación, o renunciase al cargo, el Superintendente, o el juez especializado en su caso, pueden
designar a otra en sustitución. De preferencia, el nombramiento debe recaer en una empresa de la
misma plaza.
LEY GRAL. Arts. 114, 116, 118, 221 (32), 276.

TÍTULO IV
EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO

CAPÍTULO I
DISPOSICIONES GENERALES

Artículo 282º.- DEFINICIONES.


1. Empresa bancaria: es aquella cuyo negocio principal consiste en recibir dinero del público en
depósito o bajo cualquier otra modalidad contractual, y en utilizar ese dinero, su propio capital y el
que obtenga de otras fuentes de financiación en conceder créditos en las diversas modalidades, o a
aplicarlos a operaciones sujetas a riesgos de mercado.
2. Empresa financiera: es aquella que capta recursos del público y cuya especialidad consiste en
facilitar las colocaciones de primeras emisiones de valores, operar con valores mobiliarios y brindar
asesoría de carácter financiero.

106
3. Caja Rural de Ahorro y Crédito: es aquella que capta recursos del público y cuya especialidad
consiste en otorgar financiamiento preferentemente a la mediana, pequeña y micro empresa del
ámbito rural.
4. Caja Municipal de Ahorro y Crédito: es aquella que capta recursos del público y cuya especialidad
consiste en realizar operaciones de financiamiento, preferentemente a las pequeñas y micro
empresas. 132
5. Caja Municipal de Crédito Popular: es aquella especializada en otorgar crédito pignoraticio al público
en general, encontrándose también facultada para efectuar operaciones activas y pasivas con los
respectivos Concejos Provinciales y Distritales y con las empresas municipales dependientes de los
primeros, así como para brindar servicios bancarios a dichos concejos y empresas. 133
6. Empresa de desarrollo de la pequeña y micro empresa, EDPYME: es aquélla cuya especialidad
consiste en otorgar financiamiento preferentemente a los empresarios de la pequeña y micro
empresa.
7. Empresa de arrendamiento financiero, cuya especialidad consiste en la adquisición de bienes
muebles e inmuebles, los que serán cedidos en uso a una persona natural o jurídica, a cambio del
pago de una renta periódica y con la opción de comprar dichos bienes por un valor predeterminado.
8. Empresas de factoring comprendidas en el ámbito de esta Ley, cuya especialidad consiste en la
adquisición de facturas negociables, facturas conformadas, títulos valores representativos de deuda
y en general cualquier valor mobiliario representativo de deuda y que cumplan con los criterios
mínimos establecidos por la Superintendencia en cuanto a volumen de las operaciones antes
mencionadas y/o respecto al riesgo que estas empresas puedan representar para la estabilidad del
sistema financiero.134
9. Empresa afianzadora y de garantías, cuya especialidad consiste en otorgar afianzamientos para
garantizar a personas naturales o jurídicas. Están comprendidas las sociedades de garantía
recíproca a que se refiere el artículo 22 del Reglamento del Texto Único Ordenado de la Ley de
Promoción de la Competitividad, Formalización y Desarrollo de la Microempresa y del Acceso al
Empleo Decente, aprobado por el Decreto Supremo N° 008-2008-TR. 135
10. Empresa de servicios fiduciarios, cuya especialidad consiste en actuar como fiduciario en la
administración de patrimonios autónomos fiduciarios, o en el cumplimiento de encargos fiduciarios
de cualquier naturaleza.
11. Cooperativas de Ahorro y Crédito autorizadas a captar recursos del público a que se refiere el
artículo 289º de la presente ley.
CONST. Arts. 61, 87.
LEY GRAL. Arts. 1, 7, 8, 9, 11, 12, 16, 18, 177, 217, 221, 223, 224, 283 al 289, 356, 361, 1ª Disp.
Tran.

Artículo 283º.- OPERACIONES REALIZABLES POR LAS EMPRESAS BANCARIAS. 136


Las empresas bancarias pueden realizar todas las operaciones señaladas en el artículo 221º, excepto
la indicada en el numeral 16, para lo cual deberán contar con autorización de la Superintendencia.

LEY GRAL. Arts. 221, 275, 282 (1), 349 (16), 359, 1ª Disp. F. y C., 20ª Disp. F. y C.

132
Conforme el artículo 72° de la Ley N° 27972 publicada el 27-05-03, las Cajas Municipales de Ahorro y crédito
no pueden concertar créditos con ninguna de las municipalidades del País.
133
Modificado por la Ley N° 27102 del 05-05-99
134
Modificado por el artículo 1 de la Ley N° 30308, publicada el 12-03-2015.
135
Artículo modificado por Ley N° 29850 del 21-03-2012 y vigente desde el 07-04-2012.
136
Artículo modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-01-2008 y vigente desde el 01-12-2008.

107
L.O.B.C.R. Arts. 24 (i, j), 97.
D.S. 54-97-EF. Art. 16 (a).

Artículo 284º.- OPERACIONES REALIZABLES POR LAS EMPRESAS FINANCIERAS. 137


Las empresas financieras pueden realizar las operaciones señaladas en los numerales 1, 2, 3b, 4, 5, 6, 7,
8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30a, 30b, 31, 32, 33, 34, 35,
36, 37, 38, 39, 40, 41 y 43 del artículo 221º. Las demás operaciones señaladas en el artículo 221º
también podrán ser realizadas por estas empresas cuando cumplan los requisitos establecidos por la
Superintendencia

LEY GRAL. Arts. 221, 275, 282 (2).


D.S. 54-97-EF. Art. 16 (a).

Artículo 285º.- OPERACIONES REALIZABLES POR LAS CAJAS RURALES DE AHORRO Y


CRÉDITO. 138
Las cajas rurales de ahorro y crédito, pueden realizar las operaciones señaladas en los incisos 2, 3b, 4,
6, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 17, 19, 20, 21, 22, 23, 26, 28, 29 32, 33, 35, 36, 38,39, 41 y 43 del artículo 221º.
Las demás operaciones señaladas en el artículo 221º también podrán ser realizadas por estas empresas
cuando cumplan los requisitos establecidos por la Superintendencia.

LEY GRAL. Arts. 221, 275, 282 (3).


D.S. 54-97-EF. Art. 16 (g).

Artículo 286º.- OPERACIONES REALIZABLES POR LAS CAJAS MUNICIPALES DE AHORRO


Y CRÉDITO. 139
La autorización para funcionar como Caja Municipal de Ahorro y Crédito conlleva la facultad de realizar
las operaciones señaladas en los numerales 11, 12, 13, 20, 21, 22, 23, 28, 29, 40 y 41 del artículo 221.

A partir del segundo año de funcionamiento, previa autorización de la Superintendencia, adicionalmente a


las operaciones a que se refiere el párrafo anterior, podrán realizar las operaciones señaladas en los
numerales 2, 3b, 17, 19, 24, 26, 35 y 39 del artículo 221. Tratándose de la operación del numeral 3b, solo
corresponderá al otorgamiento de créditos con garantía.

A partir del tercer año de funcionamiento, previa autorización de la Superintendencia, adicionalmente a las
operaciones a que se refieren los párrafos anteriores, podrán realizar las operaciones señaladas en los
numerales 3b, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 14, 15, 18, 25, 32, 33, 36, 38 y 43 del artículo 221. Tratándose de la
operación del numeral 3b, corresponderá al otorgamiento de créditos sin garantía.

Las demás operaciones señaladas en el artículo 221 también podrán ser realizadas por estas empresas
cuando cumplan los requisitos establecidos por la Superintendencia.

LEY GRAL. Arts. 221, 275, 282 (4), 5ª Disp. F. y C., 13ª Disp. Tran., 14ª Disp. Tran.

137
Artículo modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-01-2008 y vigente desde el 01-12-2008.
138
Artículo modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-01-2008 y vigente desde el 01-12-2008.
139
Artículo modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-01-2008 y vigente desde el 01-12-2008, y
posteriormente por la Ley N° 30607 publicada el 13-07-2017.

108
D.S. 157-90-EF.
D.S. 54-97-EF. Art. 16 (g).

Artículo 287º.- OPERACIONES REALIZABLES POR LAS CAJAS MUNICIPALES DE


CRÉDITO POPULAR. 140
Las Cajas Municipales de Crédito Popular pueden realizar las operaciones a que se refiere el numeral 5
del artículo 282º de la presente ley. Adicionalmente pueden realizar las operaciones señaladas en los
numerales 4, 6, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 17, 19, 20, 21, 22, 23, 26, 28, 29, 32, 33, 35, 36, 38, ,39 y 43 del
artículo 221º. Las demás operaciones señaladas en el artículo 221º también podrán ser realizadas por
estas empresas cuando cumplan los requisitos establecidos por la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 221, 275, 282 (5), 5ª Disp. F. y C., 14ª Disp. Tran., 15ª Disp. Tran.
LEY 10769.

Artículo 288º.- OPERACIONES REALIZABLES POR LAS EDPYMES. 141


Las EDPYMES pueden realizar las operaciones señaladas en los incisos 3b, 4, 6, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 17,
19, 20, 21, 22, 23, 26, 28, 29 32, 33, 35, 36, 38, 39 41 y 43 del artículo 221º. Las demás operaciones
señaladas en el artículo 221º también podrán ser realizadas por estas empresas cuando cumplan los
requisitos establecidos por la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 221, 275, 282 (6)

Artículo 289º.- COOPERATIVAS DE AHORRO Y CRÉDITO AUTORIZADAS A CAPTAR


RECURSOS DEL PUBLICO.
Las cooperativas de Ahorro y Crédito pueden operar con recursos del público, entendiéndose por tal a las
personas ajenas a sus accionistas, si adoptan la forma jurídica de sociedades cooperativas con acciones.
Sus características son las siguientes:
1. El capital social de estas sociedades cooperativas se encuentra representado por acciones sociales,
regidas por la presente ley y por el régimen de sociedades anónimas de la Ley General de
Sociedades;
2. Se encuentran obligadas a constituir la reserva legal a que se refiere el artículo 67º de la presente
ley, sin que les corresponda constituir reserva cooperativa alguna;
3. La administración de estas sociedades cooperativas se rige por las normas de la Ley General de
Sociedades, régimen de sociedades anónimas;
4. Las cooperativas pueden realizar las operaciones señaladas en los numerales 2, 3b), 4, 6, 11, 15,
23, 28, 29 y 39 del artículo 221º y en el numeral iii del inciso 14 del artículo 275º de la presente ley.
Las demás operaciones señaladas en el artículo 221º también podrán ser realizadas por estas
empresas cuando cumplan los requisitos contenidos en el artículo 290º;
5. Serán de aplicación a estas sociedades las normas contenidas en la presente ley; y se encuentran
sujetas a la supervisión directa de la Superintendencia.
6. No se rigen por la Ley General de Cooperativas, texto único ordenado aprobado por decreto
supremo 074-90-TR.
LEY GRAL. Arts. 221 (2, 3b, 4, 6, 11, 15, 23, 28, 29, 39), 275 (14 iii), 282 (11), 24ª Disp. F. y C. (1),
5ª Disp. Tran.
142
Artículo 290º.-
140
Artículo modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-01-2008 y vigente desde el 01-12-2008.
141
Artículo modificado por D. Leg N° 1028, publicado el 22-01-2008 y vigente desde el 01-12-2008.
142
Artículo derogado por D.Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.

109
CAPÍTULO II
SUCURSALES DE BANCOS DEL EXTERIOR

143
Artículo 291º.-
144
Artículo 292º.-

CAPÍTULO III
BANCOS DE INVERSIÓN

Artículo 293º.- BANCOS DE INVERSIÓN.


Los bancos de inversión son sociedades anónimas que tienen por objeto promover la inversión en
general, tanto en el país como en el extranjero, actuando sea como inversionistas directos, sea como
intermediarios entre inversionistas y los empresarios que confronten requerimientos de capital.
Los bancos de inversión sólo operarán en cartera negociable, afecta a los diversos riesgos de mercado,
sin que les sea de aplicación los límites del artículo 200º, numerales 2, 3, 4 y 5, ni el artículo 214º. No
pueden recibir depósitos del público, efectuar colocaciones ni otorgar créditos contingentes, careciendo,
por tanto, de cartera crediticia.
Deberán propender a la diversificación de los riesgos de mercado.
LEY GRAL. Arts. 16, 200, 294.
D.LEG. No. 662.

Artículo 294º.- OPERACIONES.


Los bancos de inversión están facultados para efectuar las siguientes operaciones y servicios:
1. Adquirir, conservar y vender acciones, bonos e instrumentos similares de sociedades anónimas
establecidas en el país o en el extranjero, por cuenta propia o terceros.
2. Adquirir, conservar y vender, en la condición de partícipes, certificados de participación en los fondos
mutuos y fondos de inversión.
3. Realizar operaciones en el mercado de futuros, productos financieros derivados y en “commodities”.
4. Originar, estructurar, distribuir y suscribir transitoriamente, en todo o en parte emisiones primarias de
valores en el mercado doméstico o externo para su posterior colocación al público, con la facultad de
otorgar al emisor una garantía total o parcial de la colocación.
5. Asesorar y facilitar la colocación de fondos en el país o en el exterior, por medio de transacciones
bursátiles, de conformidad con la legislación sobre la materia.
6. Dar en garantía los valores a que se refiere el numeral anterior.
7. Emitir y colocar en el mercado sus propias obligaciones;
8. Identificar eventuales socios para sus clientes interesados en la compra de activos o de negocios en
marcha;

143
Derogado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
144
Derogado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

110
9. Prestar servicios de asesoría económica y financiera y valorizar activos y negocios en marcha;
10. Aceptar y cumplir comisiones de confianza, siempre que con ello se trate de promover una inversión,
o la fusión y traspaso de negocios en marcha, la reestructuración de pasivos, así como aquellas
compatibles con su naturaleza;
11. Desempeñarse como institución liquidadora de empresas de los sistema financiero y de seguros;
12. Las demás operaciones compatibles con su naturaleza, que autorice la Superintendencia con
opinión previa del Banco Central.
LEY GRAL. Arts. 16 (C), 18, 200, 221, 232, 233, 234, 275, 293, 349 (16), 359, 1ª Disp. F. y C., 20ª
Disp. F. y C., Glosario (commodities).
L.G.S. Arts. 304, 306, 307, 313, 318, 320, 329.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (i, j), 97.
L.M.V. Arts. 2, 4, 5, 17, 18, 49, 53, 64, 86, 98, 122, 238, 239, 246, 247.
D.LEG. 862 Art. 1, 2, 5.
D.LEG. No. 662.

CAPÍTULO IV
EMPRESAS DE CAPITALIZACIÓN INMOBILIARIA

Artículo 295º.- OPERACIONES PERMITIDAS. 145


Empresa de capitalización inmobiliaria es aquélla cuya actividad consiste en comprar y/o edificar
inmuebles para fines de vivienda, y, con relación a los mismos, celebrar contratos de capitalización
inmobiliaria individual con terceros, entregando en arrendamiento al cliente la correspondiente unidad
inmobiliaria. Estos contratos de arrendamiento incluyen el derecho de opción de compra de la unidad
inmobiliaria por parte del cliente al precio pactado a la suscripción del referido contrato. El derecho de
opción de compra se ejerce en cualquier momento. Estas empresas pueden celebrar contratos pasivos
para el prefinanciamiento de los inmuebles y emitir cédulas hipotecarias.
La capitalización individual del cliente se constituye progresivamente con los aportes que éste realice. Las
empresas de capitalización inmobiliaria sólo podrán efectuar operaciones vinculadas con programas de
capitalización individual relacionados al mercado inmobiliario con fines de vivienda, y no podrán efectuar
otras colocaciones distintas del contrato de capitalización inmobiliaria.
La Superintendencia dictará las normas que regulen las diversas materias vinculadas con este tipo de
empresas y con sus operaciones, incluyendo, entre otras, las siguientes:
1. Las características de los contratos de capitalización inmobiliaria que celebren con los clientes debe
considerar como mínimo la entrega de unidades inmobiliarias en arrendamiento, la opción de compra
del inmueble por el cliente y que no estará sujeto al plazo a que se refiere el artículo 1423º del
Código Civi.
2. El régimen de su prefinanciamiento y la emisión de instrumentos hipotecarios, en moneda nacional o
extranjera.

LEY GRAL. Arts. 16, 18, 238, 349 (9).


C.C. Arts. 1419, 1421, 1422, 1423, 1435, 1814.
LEY 28364

145
Artículo modificado por D. Leg N° 1196 publicado el 09-09-2015

111
SECCIÓN TERCERA
SISTEMA DE SEGUROS

TÍTULO I
NORMAS GENERALES

CAPÍTULO ÚNICO
NORMAS GENERALES

Artículo 296º.- CLASIFICACIÓN DE LAS EMPRESAS DEL SISTEMA DE SEGUROS.


Las empresas de seguros se someten, cuando menos semestralmente, a un régimen de clasificación de
riesgo por parte de empresas clasificadoras independientes, a fin de evaluar las obligaciones que tengan
con sus asegurados. De existir dos clasificaciones diferentes, prevalecerá la más baja.
La Superintendencia clasificará a las empresas del sistema de seguros de acuerdo con criterios técnicos
y ponderaciones que serán previamente establecidos con carácter general y que considerarán, entre
otros, los sistemas de medición y administración de riesgos, la solidez patrimonial, la rentabilidad y la
eficiencia financiera y de gestión, y la liquidez.
LEY GRAL. Arts. 136, 297, 349 (9), 367 (7), 21ra. Disp. F. y C., Glosario (empresas de seguros).
L.M.V. Arts. 269, 280, 286, 287, 288, 290.

Artículo 297º.- PUBLICACIÓN DE INFORMACIÓN.


La Superintendencia publica cuando menos trimestralmente información actualizada, destinada a divulgar
los principales indicadores de la situación patrimonial y financiera y de gestión de las empresas de
seguros, asimismo puede incluir su clasificación. Dicha información incluye estadísticas acerca de la
oportunidad del pago de los siniestros y rechazos que realicen en las empresas de seguros.
LEY GRAL. Arts. 87 (4), 92, 296, 298, 303, 306 al 310, 353, 354.

TÍTULO II
EMPRESAS DE SEGUROS Y DE REASEGUROS

CAPÍTULO I
LÍMITES Y PROHIBICIONES

SUBCAPÍTULO I
PATRIMONIO E INSTRUMENTOS

Artículo 298º.- PATRIMONIO DE SOLVENCIA.


Las empresas de seguros y/o de reaseguros, deberán contar en todo momento con un patrimonio efectivo
que no podrá ser menor al patrimonio de solvencia.
El importe del patrimonio de solvencia se establece en función de la cifra más alta que resulte de la
aplicación de los siguientes criterios:

112
1. El margen de solvencia establecido conforme al artículo 303º; y
2. El capital mínimo fijado en el artículo 16º.
LEY GRAL. Arts. 16, 18, 299, 300, 303, 311, 315, Glosario (empresas de reaseguros, margen de
solvencia, patrimonio efectivo).

Artículo 299º.- PATRIMONIO EFECTIVO DESTINADO A CUBRIR RIESGOS DE SEGUROS


Y/O REASEGUROS. 146
1. El patrimonio efectivo de las empresas del sistema de seguros, destinado a cubrir las operaciones de
seguros y/o de reaseguros, podrá estar constituido como sigue:
a) Capital pagado, reservas legales y facultativas y prima por la emisión de acciones; y,
b) La porción computable de la deuda subordinada que reúna los requisitos que, a tal efecto y con
carácter general, establezca la Superintendencia, incluyendo en su caso, los bonos convertibles en
acciones por exclusiva decisión del emisor.
2. Para la determinación del patrimonio efectivo elegible para cubrir riesgos de seguros y/o de
reaseguros, ajustado por inflación en su momento, se sigue el siguiente procedimiento:
a) Se suma al capital pagado, la prima suplementaria de capital y la reserva legal y las facultativas, si
las hubiere;
b) Se suma las utilidades de ejercicios anteriores y del ejercicio en curso, previa la declaración a que se
refiere el artículo 187º;
c) Se detrae el monto de toda inversión en bonos subordinados y en acciones de diversa naturaleza
hecha por las empresas de seguros en empresas de seguros dedicadas a otros ramos;
d) Se resta las pérdidas de ejercicios anteriores y del ejercicio en curso; y,
e) Se detrae el monto de la plusvalía mercantil o crédito mercantil (goodwill) producto de la
reorganización de la empresa, así como de la adquisición de inversiones.
LEY GRAL. Arts. 16, 18, 67, 68, 72, 184, 185, 233, 298, 301, 302, Glosario (patrimonio efectivo).
L.G.S. Arts. 85, 229.
D.LEG. 797.

Artículo 300º.- PATRIMONIO EFECTIVO DESTINADO A CUBRIR RIESGO CREDITICIO.


Cuando la empresa de seguros otorgue las fianzas a que se refiere el artículo 304º, otorgue
financiamiento a sus asegurados para el pago de sus primas de seguro, o efectúe préstamos
hipotecarios, procederá a destinar una porción de su patrimonio efectivo, en la parte que exceda a su
patrimonio de solvencia, a cubrir el riesgo crediticio, con observancia de las normas que con carácter
general expida la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 298, 302, 304, 305, 318, 325 (3), Glosario (riesgo crediticio).
C.C. Arts. 1868, 1870, 1871.

Artículo 301º.- ACCIONES PREFERENTES Y BONOS SUBORDINADOS


Las empresas de seguros y/o de reaseguros se sujetarán a lo dispuesto por el artículo 60º de la presente
ley.
Los bonos subordinados que emitan las empresas de seguros tendrán las características y los límites
precisados en el artículo 233º de esta ley, así como las que, en su caso, establezcan la
Superintendencia por regulaciones de carácter general.
LEY GRAL. Arts. 60, 184, 185, 233, 349 (9)

146
Modificado por la Ley N° 28184 publicada el 02-03-2004.

113
LGS. 88, 95, 96.

Artículo 302º.- LÍMITES DE ENDEUDAMIENTO.


1. Límite de endeudamiento con relación a operaciones de seguros y/o reaseguros.
Las empresas de seguros y/o reaseguros sólo pueden tomar créditos, en el país o en el exterior, por
una suma que no exceda el equivalente de su patrimonio efectivo.
En caso supere el límite de endeudamiento que dispone el presente artículo, deberá informar a la
Superintendencia dentro de los dos (2) días hábiles siguientes a la respectiva comprobación y
presentar dentro de los quince (15) días hábiles posteriores un programa aprobado por su Directorio,
en el que se consigne las medidas adoptadas para eliminar el exceso en un plazo no mayor de tres
(3) meses.
El incumplimiento de lo dispuesto en el presente artículo se sancionará con multa mensual
equivalente a una y media (1.5) veces la tasa de interés mensual promedio para las operaciones
activas a treinta (30) días en la respectiva moneda y mercado que publica la Superintendencia. A
partir del segundo mes y mientras subsista la infracción, esta multa se incrementará
progresivamente en un cincuenta por ciento (50%) mes a mes.
2. Límite de endeudamiento con relación al otorgamiento de fianzas
Cuando las empresas de seguros hubieran asignado una porción de su patrimonio efectivo a cubrir
el riesgo crediticio resultante del otorgamiento de fianzas, el límite de estas operaciones, en función
de sus créditos contingentes ponderados por riesgos crediticios, será de once (11) veces dicho
patrimonio, en la forma precisada en la sección segunda de esta ley.
Este límite de endeudamiento es independiente del establecido en el numeral 1 que antecede.
El incumplimiento de este límite está afecto a las sanciones señaladas en el artículo 219º.
LEY GRAL. Arts. 199, 219, 298, 299, 300, 301, 325 (3), 361, 24° Disp. Tran.
C.C. Arts. 1868, 1870, 1871.

Artículo 303º.- MARGEN DE SOLVENCIA.


El margen de solvencia lo determina la Superintendencia en función de:
1. El importe anual de las primas.
2. La carga media de siniestralidad en los últimos tres ejercicios.
Para el fin indicado, la Superintendencia opta por el criterio que, al ser aplicado, determine el monto más
elevado entre ambos.
Cuando el margen de solvencia supera el patrimonio efectivo, la empresa de seguros debe presentar un
programa de adecuación patrimonial de acuerdo a las regulaciones que dicte la Superintendencia para tal
efecto.
El incumplimiento de lo dispuesto en el presente artículo se sancionará con multa mensual equivalente a
la señalada en el último párrafo del numeral 1 del artículo 302º.
LEY GRAL. Arts. 298, 299, 300, 302, 332, 361, Glosario (margen de solvencia).

Artículo 304º.- OPERACIONES SUJETAS A RIESGO CREDITICIO.


Las operaciones a que se refiere el artículo 318º, estarán sujetas a las siguientes reglas:
1. Las fianzas, créditos para el financiamiento de primas y otros créditos están afectas a la aplicación
de los factores de ponderación de riesgo crediticio establecidos en los artículos 188 y 195º. Estas
operaciones estarán afectas a las provisiones y a las normas sobre límites, conglomerados
financieros y/o mixtos contenidas en la Sección Segunda de la presente ley y serán llevadas en
cuentas separadas y debidamente identificadas respecto de las operaciones de seguros.

114
2. Las subsidiarias que constituyan las empresas de seguros para la realización de operaciones
financieras se encuentran sujetas a todas las normas de la presente ley.
LEY GRAL. Arts. 133, 138, 186 al 191, 198, 199, 200, 201 al 212, 318, 325, 354, Glosario
(conglomerados).
C.C. Arts. 1868, 1870, 1871.

Artículo 305º.- FONDO DE GARANTÍA 147


Las empresas del sistema de seguros deben constituir un Fondo de Garantía, destinado a cubrir riesgos
distintos a los riesgos técnicos de seguros y al riesgo de crédito de las operaciones señaladas en el
artículo 300°.
La Superintendencia emitirá las normas complementarias para la determinación del Fondo de Garantía,
considerando los riesgos de mercado, operacional y otros que determine, así como el riesgo de crédito de
operaciones distintas a las indicadas en el artículo 300°.
LEY GRAL. Arts. 69, 298, 300, 303, 304, 311, 315, Glosario (margen de solvencia, riesgo de
mercado).

SUBCAPÍTULO II
RESERVAS

Artículo 306º.- RESERVA TÉCNICA.


Las empresas de seguros y/o reaseguros deben constituir, mensualmente, las reservas técnicas
siguientes:
1. De siniestros, incluyendo los ocurridos y no reportados, de capitales vencidos y de rentas o
beneficios de los asegurados pendientes de liquidación o pago.
2. Matemáticas, sobre seguros de vida o renta.
3. De riesgos en curso o de primas no devengadas.
4. De riesgos catastróficos y de siniestralidad incierta.
5. De seguros médicos, de salud o de asistencia médica. 148
LEY GRAL. Arts. 67 al 70, 298, 303, 307 al 311, 315, 316.

Artículo 307º.- RESERVA DE SINIESTROS.


Las reservas de siniestros, de capitales vencidos y de rentas de los asegurados, pendientes de
liquidación o pago, se constituye por el monto de la respectiva liquidación, sin incluir la parte recuperable
del reasegurador.
LEY GRAL. Arts. 298, 303, 306, 311, 315, 316.

Artículo 308º.- RESERVA MATEMÁTICA.


La reserva matemática sobre seguros de personas se constituye sobre la base de cálculos actuariales,
tomando en cuenta el total de pólizas de seguros. Las normas relativas al cálculo son dictadas por la
Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 298, 303, 306, 311, 315, 316.

147
Artículo modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.
148
Inciso incorporado por Ley N° 29878 del 04-06-2012

115
Artículo 309º.- RESERVA DE RIESGOS EN CURSO.
La reserva de riesgos en curso o de primas no devengadas está conformada por la parte de las primas
retenidas, con exclusión de las anulaciones que se destina a cubrir el período de vigencia no extinguido
en el ejercicio corriente. Se constituye mensualmente, siguiendo los procedimientos fijados por la
Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 298, 303, 306, 311, 315, 316.

Artículo 310º.- RESERVA DE RIESGOS CATASTRÓFICOS Y DE SINIESTRALIDAD


INCIERTA.
La reserva de riesgos catastróficos y de siniestralidad incierta se constituye por mandato de la
Superintendencia. Su objeto es cubrir riesgos de frecuencia no predecible y el riesgo de cataclismos u
otros fenómenos análogos, de manera de propender al normal desarrollo de las actividades de las
empresas de seguros.
LEY GRAL. Arts. 298, 303, 306, 311, 315, 316.

Artículo 310°-A.- RESERVA DE SEGUROS MÉDICOS, DE SALUD O DE ASISTENCIA MÉDICA.


149

La reserva de seguros médicos, de salud o de asistencia médica tiene por objeto cubrir los riesgos
propios originados por el quebrantamiento de la salud e integridad física y psicofísica de los tomadores de
seguros a partir de los sesenta años de edad, a efectos de promover el normal desarrollo de las
actividades de las empresas de seguros. La Superintendencia establece las normas relativas a su
constitución y cálculo.
LEY GRAL. Arts. 298, 303, 306, 311, 315, 316.

SUBCAPÍTULO III
INVERSIONES

Artículo 311º.- INVERSIONES Y RESPALDO DE LAS OBLIGACIONES. 150


Las empresas de seguros y/o reaseguros deben respaldar en todo momento el total de sus obligaciones
asociadas al negocio de seguros con activos que cumplan con las disposiciones que indique la
Superintendencia en normas complementarias.
La Superintendencia reglamentará los rubros de inversión y límites a los que se sujetarán los activos
destinados a respaldar las obligaciones mencionadas. Los componentes que constituyen dichas
obligaciones, así como su procedimiento de cálculo, serán determinados por la Superintendencia en
normas complementarias.
LEY GRAL. Arts. 298, 303, 305, 306, 312, 313, 315, 316, 318.

Artículo 312º.- LÍMITE DE DIVERSIFICACIÓN POR EMISOR DE ACTIVOS.


Sin perjuicio de lo dispuesto en el artículo anterior, los numerales 2, 4, 5, 6, 7 y 8 del mismo se rigen por
el límite de diversificación por emisor de los activos que respalden las reservas técnicas, el patrimonio
mínimo de solvencia y el fondo de garantía, hasta un diez por ciento.

Artículo 313º.- CALIFICACIÓN DE LAS INVERSIONES.


Las categorías de calificación que establezca la Superintendencia para los activos señalados en el
artículo 311º tienen los factores que se indica:
Categoría I o equivalentes: 1.0
149
Artículo incorporado por Ley N° 29878 del 04-06-2012
150
Artículo modificado por D. Leg. Nº 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.

116
Categoría II o equivalentes: 0.8
Categoría III o equivalentes: 0.4
Categoría IV o equivalentes: 0.2
Categoría V o equivalentes: 0.0
En ningún caso, las inversiones pueden efectuarse en activos calificados en las categorías IV y V o
equivalentes.
LEY GRAL. Arts. 311, 312, 314, 315, 316

Artículo 314º.- LÍMITE A ACTIVOS EMITIDOS POR CONGLOMERADO FINANCIERO O POR


GRUPOS ECONÓMICOS.
El total de las inversiones en los activos comprendidos en los numerales 2, 4, 5, 6, 7 y 8 del artículo 311º,
emitidos por una misma sociedad, o por sociedades que integran un mismo grupo económico o un
conglomerado financiero y/o mixto, no puede exceder del veinte por ciento (20%) de las reservas
técnicas, del patrimonio mínimo de solvencia y del fondo de garantía de la empresa de seguros. Dicho
límite se reduce a la mitad cuando el emisor o emisores pertenecen al mismo conglomerado del que
forma parte la empresa de seguros y/o reaseguros.

Artículo 315º.- INVERSIONES NO CONSIDERADAS COMO RESPALDO DE RESERVAS


TÉCNICAS, PATRIMONIO MÍNIMO DE SOLVENCIA Y FONDO DE GARANTÍA.
Las inversiones que sobrepasen alguno de los límites establecidos en los artículos 311º y 312º, no se
consideran respaldo de las reservas técnicas, del patrimonio mínimo de solvencia y del fondo de garantía.

Artículo 316º.- DÉFICIT DE INVERSIONES.


Cuando una empresa de seguros y/o reaseguros presente déficit de inversiones de reservas técnicas, de
patrimonio mínimo de solvencia y del fondo de garantía, deberá informar de ello a la Superintendencia
dentro de los dos días (2) hábiles siguientes a la comprobación correspondiente. Adicionalmente, queda
obligada a presentar dentro de los quince (15) días hábiles posteriores, un programa aprobado por su
Directorio en el que se consigne las medidas adoptadas para solucionar tal déficit en un plazo no mayor
de tres (3) meses.
La Superintendencia está facultada para exigir que el déficit sea cubierto en un plazo menor.
El déficit de inversión se sanciona con multa mensual, equivalente a una y media veces la tasa de interés
mensual promedio para las operaciones activas a treinta (30) días, en la respectiva moneda y mercado
que publica la Superintendencia. A partir del segundo mes y mientras subsista la infracción, esta multa se
incrementará progresivamente a razón del cincuenta por ciento (50%) mes a mes.
LEY GRAL. Arts. 87, 92, 298, 305, 306, 313, 315, 361.

Artículo 317º.- LOS ACTIVOS QUE RESPALDAN RESERVAS NO PUEDEN SER GRAVADOS
NI EMBARGADOS.
Los activos que respaldan las reservas técnicas, el patrimonio mínimo de solvencia y el fondo de garantía
de una empresa del sistema de seguros no pueden ser gravados ni son susceptibles de medida cautelar
alguna, acto o contrato que impida o limite su libre disponibilidad.
Los bienes de las empresas de seguros y/o reaseguros que constituyen inversión de sus reservas
matemáticas sobre seguros de vida, afectos al cumplimiento de compromisos y obligaciones con
asegurados, fideicomisarios y empresas reaseguradoras, son igualmente inembargables, salvo que la
medida cautelar se adopte para garantizar el cumplimiento de las obligaciones emergentes de los
contratos de seguros o de reaseguros celebrados por la empresa.
LEY GRAL. Arts. 298, 305, 306.
C.C. Art. 882.
C.P.C. Arts. 611, 612, 642.

117
CAPÍTULO II
OPERACIONES

SUBCAPÍTULO I
ÁMBITO OPERATIVO

Artículo 318º.- OPERACIONES.


1. OPERACIONES DE LAS EMPRESAS DE SEGUROS Y DE REASEGUROS
En general, las empresas de seguros y/o reaseguros pueden realizar todas las operaciones, actos y
contratos necesarios para extender coberturas de riesgos o para emitir pólizas de caución vinculadas a
prestaciones de hacer o de no hacer, incluyendo las operaciones de cesión o aceptación de reaseguro de
ser el caso, así como efectuar inversiones. También podrán otorgar créditos a los asegurados para el
pago de sus primas de seguros.
Adicionalmente, y previa la ampliación de su autorización de funcionamiento, podrán emitir fianzas,
realizar comisiones de confianza y encargos fiduciarios.
2. OPERACIONES DE LAS SUBSIDIARIAS DE LAS EMPRESAS DE SEGUROS
Las empresas del sistema de seguros pueden constituir como subsidiarias:
a) Una empresa financiera, que se regirá por las normas contenidas en las secciones primera y
segunda de esta ley, y
b) Una empresa prestadora de salud, a que se refiere el Decreto Legislativo 887.
c) Una empresa administradora hipotecaria a que se refiere su propia ley. 151
Las diversas actividades y operaciones a que se contrae este artículo, estarán sujetas en su caso, a las
regulaciones que dicte la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 8, 9, 34, 36, 282 (2, 10), 284, 298, 300, 302, 304, 321, 323, 325.
C. DE C. Arts. 375 al 429.
Ley 26790
D.S. 09-97-SA.
Ley 28971

Artículo 319º.- ASOCIACIÓN DE EMPRESAS DE SEGUROS.


Las empresas de seguros podrán asociarse entre sí, constituyendo personas jurídicas cuyo único objeto
sea formar sistemas de reaseguro, en condición de cedentes y reaseguradoras, sobre todos o algunos de
los ramos de seguros. Al efecto deberán solicitar a la Superintendencia las correspondientes
autorizaciones de organización y funcionamiento.
Estas empresas reaseguradoras están sujetas al cumplimiento de todas las normas establecidas por la
presente ley.
LEY GRAL. Arts. 10, 318, 322, 323, 325, Glosario (empresas de reaseguros, ramos de seguros de
vida, ramos de seguros generales).

Artículo 320º.- VERIFICACIÓN POR PARTE DE LA SUPERINTENDENCIA DE LOS MONTOS


DE RETENCIÓN.

151
Literal incorporado por Ley N° 28971 del 26-01-2007.

118
Compete a la Superintendencia comprobar que responden a las condiciones técnicas, económicas y
financieras de cada empresa de seguros, los montos de retención que ellas establecen para los diferentes
riesgos en los que operan.
LEY GRAL. Arts. 304, 306 al 310, 349 (2, 3).

Artículo 321º.- OTRAS OPERACIONES AUTORIZADAS.


Contando con el consentimiento del asegurado, previa autorización de la Superintendencia, y con las
formalidades que ella señale, las empresas de seguros podrán:
1. Ceder uno o más ramos de su cartera de seguros vigentes a otras empresas de igual naturaleza
autorizadas para emitir pólizas en los mismos ramos.
2. Establecer sistemas de cobertura de accidentes de trabajo y enfermedades.
LEY GRAL. Arts. 318, 325.
C.C. Arts. 1206 al 1211.

Artículo 322º.- AUTONOMÍA DE LOS CONTRATOS DE SEGURO Y DE REASEGURO.


El contrato de reaseguro no subordina las relaciones que emanan del contrato de seguro. En
consecuencia, el pago de un siniestro derivado del contrato de seguro no puede quedar condicionado a
las relaciones existentes entre la empresa de seguros y el reasegurador.
Por norma de carácter general, la Superintendencia puede establecer excepciones a esta disposición.
LEY GRAL. Arts. 10, 318, 319, 323, 324, 349 (9).

Artículo 323º.- REASEGUROS


Las empresas de seguros pueden contratar libremente reaseguros en el país o en el extranjero,
sujetándose a las regulaciones que dicte la Superintendencia.
Asimismo, este organismo establecerá el porcentaje mínimo de los riesgos catastróficos que debe ser
reasegurado en el exterior.
LEY GRAL. Arts. 10, 310, 318, 319, 322, 324, Glosario (empresas de reaseguros).

Artículo 324º.- REGISTRO DE EMPRESAS REASEGURADORAS DEL EXTERIOR.


La Superintendencia lleva un registro de empresas de reaseguros del exterior y ejerce la supervisión de
sus representantes. 152
Para la inscripción en el registro mencionado, la empresa interesada presentará una solicitud indicando la
fecha desde la que está autorizada para operar y a la que deberá acompañar:
1. Copia autenticada de su estatuto vigente.
2. La última memoria anual, en la que figuren sus estados financieros debidamente auditados por
auditores independientes.
3. Copia del poder otorgado a un residente en el país para que la represente con amplias facultades.
Además, la empresa peticionaria acreditará que:
a) Se encuentra legalmente constituida en su país de origen y en capacidad de reasegurar riesgos
cedidos desde el extranjero.
b) Cuenta con un patrimonio no menor de US $ 10 000 000,00 o su equivalente en otras divisas.
c) No tiene inconveniente para pagar, de conformidad con la legislación de su país de origen, en
moneda de libre convertibilidad, las obligaciones que resulten de los contratos de reaseguro
que suscribe en el extranjero.

152
Modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

119
4. Otros requisitos que establezca la Superintendencia. 153
LEY GRAL. Arts. 10, 180, 318, 319, 322, 323, 349, 354.

Artículo 325º.- ACTIVIDADES PROHIBIDAS A LAS EMPRESAS DE SEGUROS.


Las empresas de seguros están prohibidas de:
1. Dar en garantía sus activos aplicados a las inversiones de que trata el artículo 311º.
2. Realizar operaciones con acciones representativas de su capital social.
3. Prestar en alguna forma sumas de dinero, o garantizar o afianzar las responsabilidades de sus
directores y trabajadores, salvo, en lo que a estos últimos concierne, los préstamos de vivienda
única, los que son concedidos con observancia de lo dispuesto en el artículo 201º.
4. Pagar indemnizaciones por siniestros en exceso de lo pactado.
5. Impedir la renovación de la póliza de seguro médico, de salud o de asistencia médica
ininterrumpidamente e incluir cualquier cláusula que impida al tomador del seguro renovar su póliza
por causa de su edad, a menos que no la hubiere renovado sucesiva e ininterrumpidamente en los
últimos cinco años. 154

SUBCAPÍTULO II
PÓLIZAS
155
Artículo 326º.- CONDICIONES Y CONTENIDO DE LAS PÓLIZAS.
Las pólizas y tarifas de seguros responden al régimen de libre competencia, con sujeción a las reglas que
contiene la presente Ley y lo dispuesto por la Ley del Contrato de Seguro.
La Superintendencia aprobará expresamente, con anterioridad a su utilización, las condiciones mínimas
y/o cláusulas de los contratos de seguro, conforme a lo establecido en el artículo 27 de la Ley del
Contrato de Seguro. Asimismo, la Superintendencia ordenará la inclusión de cláusulas o condiciones en
las pólizas que promuevan el fortalecimiento de las bases técnicas y económicas del seguro y la
protección de los asegurados
CONST. Art. 61.
LEY GRAL. Arts. 8, 9, 327, 328, 329, 337.
C. DE C. Arts. 378, 380.
D.S. 006-2009-PCM

Artículo 327º.- REAJUSTE DE CAPITALES ASEGURADOS, PRIMAS E INDEMNIZACIONES.


A menos que se pacte en moneda extranjera, los capitales asegurados, las primas y las indemnizaciones
pueden ser expresados en la póliza de seguro en moneda nacional de valor adquisitivo constante (VAC).
Los respectivos valores de rescate se determinan ajustándolos según el índice de que trata el artículo
240º.
LEY GRAL. Arts. 240, 326, 328, 329.
C.C. Art. 1235.

153
Numeral incorporado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
154
Numeral incorporado por Ley N° 29878 del 04-06-2012
155
Modificado por la Ley del Contrato de Seguro, Ley N° 29946, vigente a partir del 26-05-2013

120
Artículo 328º.- CONDICIONES Y TARIFAS DE SEGUROS A CONOCIMIENTO DE LA
SUPERINTENDENCIA. 156
Salvo los casos en que la Superintendencia fije las condiciones mínimas y/o clausulas, los modelos de
pólizas, las tarifas y las condiciones resultantes de lo dispuesto en los artículos 9, 326 y 327 no requieren
aprobación previa de la Superintendencia, pero deben hacerse de su conocimiento antes de su utilización
y aplicación. Dicho organismo está facultado para prohibir la utilización de pólizas redactadas en
condiciones que no satisfagan lo señalado en los mencionados artículos.
Lo dispuesto se aplica de acuerdo a la facultad de la Superintendencia de identificar las cláusulas
abusivas y aprobar previamente las condiciones mínimas, y/o cláusulas, conforme a los artículos 27 y 40
de la Ley del Contrato de Seguro y otras normas legales que así lo permitan
LEY GRAL. Arts. 9, 326, 327, 349 (3).

Artículo 329º.- COBERTURA DEL SEGURO. 157

Artículo 330º.- CAUSAL DE RESOLUCIÓN AUTOMÁTICA DEL CONTRATO. 158

Artículo 331º.- REVOCACIÓN DE LA AUTORIZACIÓN DE LA EMPRESA.


El ofrecimiento sistemático de pólizas que desconozcan los principios señalados en los artículos 9º, 326º
y 327º, la exigencia de condiciones no previstas legal o contractualmente para el pago de las
indemnizaciones y toda práctica reiterada que persiga evitar o dilatar de manera injustificada el
cumplimiento de las obligaciones nacidas del contrato de seguro, dará lugar a la revocación de la
autorización de la empresa para operar en el ramo o los ramos en los que se compruebe dicha
inconducta.
LEY GRAL. Arts. 9, 318, 326, 328, 356, 361 (9).

Artículo 332º.- SINIESTROS. 159

Artículo 333º.- EXCEPCIÓN A LOS PLAZOS INDICADOS EN EL ARTÍCULO 332º. 160


No están incluidos en los plazos referidos en el artículo anterior, aquellos casos regulados por leyes
específicas nacionales o convenios internacionales, los que así se estipule en la respectiva póliza tales
como las indemnizaciones por siniestros ocasionados exclusivamente por robo o hurto de automóviles,
aquellos donde se haya iniciado un proceso arbitral, y aquellos donde se haya iniciado un proceso judicial
en que no sea parte la compañía de seguros.
LEY GRAL. Art. 10, 332.

156
Modificado por la Ley del Contrato de Seguro, Ley N° 29946, vigente a partir del 26-05-2013:
157
Artículo dejado sin efecto por la Ley del Contrato de Seguro, Ley N° 29946, vigente a partir del 26-05-2013
158
Artículo dejado sin efecto por la Ley del Contrato de Seguro, Ley N° 29946, vigente a partir del 26-05-2013
159
Artículo dejado sin efecto por la Ley del Contrato de Seguro, Ley N° 29946, vigente a partir del 26-05-2013
160
Artículo derogado por la Décimo Tercera Disposición Complementaria, Final y Modificatoria de la Ley del
Contrato de Seguro, Ley N° 29946.

121
TÍTULO III
PATRIMONIOS AUTÓNOMOS DE SEGURO DE CRÉDITO

CAPÍTULO ÚNICO
PATRIMONIOS AUTÓNOMOS DE SEGURO DE CRÉDITO

Artículo 334º.- CONSTITUCIÓN DE PATRIMONIO AUTÓNOMO DE SEGURO DE CRÉDITO.


Toda empresa de seguros podrá constituir patrimonios autónomos de seguro de crédito, de los que será
administradora, los mismos que otorgarán la cobertura y asumirán el riesgo contra el pago de primas de
autoseguro.

LEY GRAL. Arts. 38, 204, 212.

TÍTULO IV
INTERMEDIARIOS Y AUXILIARES DE SEGUROS 161

CAPÍTULO I
DISPOSICIONES GENERALES

162
Artículo 335º.- INTERMEDIARIOS Y AUXILIARES DE SEGUROS
Se comprende en la denominación de intermediarios de seguros a los corredores de seguros y/o de
reaseguros; y en la denominación de auxiliares de seguros, a los ajustadores de siniestros y/o peritos
de seguros.
La Superintendencia autoriza y regula el ejercicio de las actividades de los intermediarios y los
auxiliares de seguros y lleva un registro de ellos, en el que se precisa los servicios de los ramos de
seguros en los que cada uno puede operar, según corresponda.”
LEY GRAL. Arts. 336, 337, 338, 342, 343, 344.

Artículo 336º.- INSCRIPCIÓN DE LOS INTERMEDIARIOS DE SEGUROS.


La Superintendencia establece los requisitos para la inscripción de los intermediarios de seguros, así
como las obligaciones, derechos, garantías y demás condiciones a las que deben sujetar su actividad,
debiendo satisfacer cuando menos lo siguiente:
1. Mantener su calidad de hábiles para el ejercicio de sus actividades.
2. No hallarse incursos en ningún caso de incompatibilidad o impedimento.
3. Encontrarse al día en el pago de sus contribuciones a la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 335, 337, 342, 343, 344, 349.

CAPÍTULO II

161
Denominación del Título modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
162
Artículo modificado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008

122
INTERMEDIARIOS DE SEGUROS

SUB CAPÍTULO I
CORREDORES DE SEGUROS
Artículo 337º.- CORREDORES DE SEGUROS.
Los corredores de seguros son las personas naturales o jurídicas que, a solicitud del tomador, pueden
intermediar en la celebración de los contratos de seguros y asesorar a los asegurados o contratantes del
seguro en materias de su competencia.
LEY GRAL. Arts. 318, 321, 335, 336, 338 al 341.

Artículo 338º.- FUNCIONES Y DEBERES DE LOS CORREDORES DE SEGUROS.


Son funciones y deberes del corredor de seguros:
1. Intermediar en la contratación de seguros.
2. Informar a la empresa de seguros, en representación del asegurado, sobre las condiciones del
riesgo.
3. Informar al asegurado o contratante del seguro, en forma detallada y exacta, sobre las cláusulas del
contrato.
4. Comprobar que la póliza contenga las estipulaciones y condiciones según las cuales se cubre el
riesgo.
5. Comunicar a la empresa de seguros cualquier modificación del riesgo que demande a su vez variar
el monto de la cobertura.
LEY GRAL. Arts. 318, 321, 326, 331, 335, 336, 337, 339, 340, 341.

Artículo 339º.- ACTIVIDADES PROHIBIDAS A LOS CORREDORES DE SEGUROS.


Los corredores de seguros están prohibidos de suscribir cobertura de riesgos a nombre propio o de
cobrar primas por cuenta del asegurador.
LEY GRAL. Arts. 337, 338, 340.

Artículo 340º.- FACULTAD QUE OTORGA LA CARTA DE NOMBRAMIENTO AL CORREDOR


DE SEGUROS.
La carta de nombramiento que el asegurado o contratante extiende a un corredor de seguro, faculta a
éste para realizar actos administrativos de representación, mas no de disposición.
Las comunicaciones al corredor de seguros surten efecto en relación a su representado.
LEY GRAL. Arts. 335, 336, 338, 339.
C.C. Arts. 155, 156.

Artículo 341º.- SOLICITUD DE SEGUROS Y MODIFICACIONES DEBEN SER FIRMADOS


POR EL ASEGURADO.
La solicitud del seguro y las posteriores modificaciones que pueda proponer el corredor de seguros a la
empresa de seguros deben estar firmadas por el asegurado o contratante, al igual que la copia de la
póliza emitida y sus posteriores modificaciones 163. Dichos documentos deben ser devueltos a la empresa
de seguros.
LEY GRAL. Arts. 335, 338, 340.
C. DE C. Arts. 376, 377.
163
Disposición derogada parcialmente por la Décimo Tercera Disposición Complementaria, Final y Modificatoria de
la Ley del Contrato de Seguro, Ley N° 29946.

123
SUBCAPÍTULO II
CORREDORES DE REASEGUROS

Artículo 342º.- FUNCIONES DE LOS CORREDORES DE REASEGUROS.


Son funciones y deberes de los corredores de reaseguros:
1. Intermediar en la contratación de reaseguros.
2. Asesorar a las empresas de seguros para la elección de un contrato de reaseguro.
3. Mantener informadas a las empresas de seguros sobre los cambios y tendencias en los mercados
de reaseguros, que puedan determinar la conveniencia de modificar un programa o contrato de
reaseguro.
4. Asesorar en la presentación, seguimiento y cobranza de los reclamos que se proponga formular la
empresa de seguros.
LEY GRAL. Arts. 323, 335, 336.
CAPÍTULO III
AUXILIARES DE SEGUROS

SUBCAPÍTULO I
AJUSTADORES DE SINIESTROS

Artículo 343º.- FUNCIONES DEL AJUSTADOR DE SINIESTROS.


Son funciones del ajustador de siniestros:
1. Estimar el valor de los objetos asegurados antes de la ocurrencia del siniestro, en el caso de que
éste se encontrase cubierto por la póliza.
2. Examinar, investigar y determinar las causas conocidas o presuntas del siniestro.
3. Calificar, informar y opinar si el siniestro se encuentra amparado por las condiciones de la póliza.
4. Establecer el monto de las pérdidas o daños amparados por la póliza.
5. Señalar el importe que corresponde indemnizar con arreglo a las condiciones de la póliza.
6. Establecer el valor del salvamento para deducirlo de la cifra de daños, o su comercialización por la
empresa de seguros.
El peritaje del ajustador no obliga a las partes y es independiente a ellos.
LEY GRAL. Arts. 332, 335, 336.

SUBCAPÍTULO II
PERITOS DE SEGUROS

Artículo 344º.- FUNCIONES DEL PERITO DE SEGUROS.


Son funciones del perito de seguros:
1. En calidad de inspector de riesgos, examinar y calificar un bien, una responsabilidad o una
operación, como acción previa al proceso de aseguramiento, con el objeto de que la empresa de
seguros aprecie el riesgo que ha de cubrir.

124
2. En calidad de previsor, alertar sobre la posibilidad de que ocurra un daño o una pérdida,
recomendando las acciones para evitar o reducir uno u otra.
3. En calidad de inspector de averías, investigar los daños y las pérdidas, estimando la cuantía de unos
y otras, así como el valor de los objetos siniestrados.
LEY GRAL. Arts. 332, 335, 336.

125
SECCIÓN CUARTA
DEL ÓRGANO DE SUPERVISIÓN

TÍTULO I
DENOMINACIÓN, FINES Y DOMICILIO

Artículo 345º.- SUPERINTENDENCIA DE BANCA Y SEGUROS.


La Superintendencia de Banca y Seguros es una institución constitucionalmente autónoma y con
personería de derecho público, cuyo objeto es proteger los intereses del público en el ámbito de los
sistemas financiero y de seguros.
La Superintendencia ejerce en el ámbito de sus atribuciones, el control y la supervisión de las empresas
conformantes del Sistema Financiero y Sistema de Seguros y de las demás personas naturales y jurídicas
incorporadas por esta ley o por leyes especiales, de manera exclusiva en los aspectos que le
corresponda.
La Superintendencia supervisa el cumplimiento de la Ley Orgánica y disposiciones complementarias del
Banco Central, sin perjuicio del ejercicio de su autonomía, no incluyendo lo referente a la finalidad y
funciones contenidas en los artículos 83º al 85º de la Constitución Política del Perú.
CONST. Arts. 83 al 85, 87.
LEY GRAL. Arts. 1, 2, 11, 19, 26, 35, 38, 41, 44, 95, 103, 114, 130, 132, 134, 137, 138, 158, 346 al
353, 356, 357, 361, 371, 373, 381, 1ª Disp. F. y C., 2ª Disp. F. y C., 4ª Disp. F. y C.,
Glosario (sistema financiero, sistema de seguros).
L.O.B.C.R. Arts. 96, 97.

Artículo 346º.- AUTONOMÍA Y ÁMBITO DE COMPETENCIA DE LA SUPERINTENDENCIA.


La presente Ley determina el marco de la autonomía funcional, económica y administrativa de la
Superintendencia de Banca y Seguros; establece su ubicación dentro de la estructura del Estado; define
su ámbito de competencia; y señala sus demás funciones y atribuciones.
Las demás leyes o disposiciones legales distintas a esta ley, no podrán establecer normas de obligatorio
e imperativo cumplimiento para la Superintendencia.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 345, 347, 349, 350, 367, 373.

Artículo 347º.- FINALIDAD DE LA SUPERINTENDENCIA.


Corresponde a la Superintendencia defender los intereses del público, cautelando la solidez económica y
financiera de las personas naturales y jurídicas sujetas a su control, velando porque se cumplan las
normas legales, reglamentarias y estatutarias que las rigen; ejerciendo para ello el más amplio control de
todas sus operaciones y negocios y denunciando penalmente la existencia de personas naturales y
jurídicas que, sin la debida autorización ejerzan las actividades señaladas en la presente ley, procediendo
a la clausura de sus locales, y, en su caso, solicitando la disolución y liquidación del infractor.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 11, 19, 95, 103, 114, 130, 132, 134, 138, 345, 346, 349 al 352, 357, 361.
L.G.S. Arts. 407, 410.

126
Artículo 348º.- SELLO UTILIZADO.
La Superintendencia utiliza un sello oficial con el Escudo de Armas de la República y la inscripción
“República del Perú - Superintendencia de Banca y Seguros”.
Todo documento suscrito por el Superintendente y que lleve el sello anteriormente descrito, debe tenerse
como auténtico.
La Superintendencia tiene su domicilio legal en la ciudad de Lima y puede establecer oficinas en cualquier
otro lugar de la República, para el mejor cumplimiento de sus fines.
CONST. Art. 87.
LEY GRAL. Arts. 345, 346, 347.

TÍTULO II
DE LAS ATRIBUCIONES Y FUNCIONES

CAPÍTULO I
DE LAS ATRIBUCIONES

Artículo 349º.- ATRIBUCIONES.


Son atribuciones del Superintendente, además de las ya establecidas en la presente ley, las siguientes:
1. Autorizar la organización y funcionamiento de personas jurídicas que tengan por fin realizar
cualquiera de las operaciones señaladas en la presente ley;
2. Velar por el cumplimiento de las leyes, reglamentos, estatutos y toda otra disposición que rige al
Sistema Financiero y del Sistema de Seguros, ejerciendo para ello, el más amplio y absoluto control
sobre todas las operaciones, negocios y en general cualquier acto jurídico que las empresas que los
integran realicen;
3. Ejercer supervisión integral de las empresas del Sistema Financiero y del Sistema de Seguros, las
incorporadas por leyes especiales a su supervisión, así como a las que realicen operaciones
complementarias;
4. Fiscalizar a las personas naturales o jurídicas que realicen colocación de fondos en el país;
5. Interrogar bajo juramento a cualquier persona cuyo testimonio pueda resultar útil para el
esclarecimiento de los hechos que se estudien durante las inspecciones e investigaciones, para lo
cual podrá ordenar su comparecencia, gozando para tal efecto, de las facultades que para esta
diligencia autoriza el Código Procesal Civil.
6. Interpretar, en la vía administrativa, sujetándose a las disposiciones del derecho común y a los
principios generales del derecho, los alcances de las normas legales que rigen a las empresas del
Sistema Financiero y del Sistema de Seguros, así como a las que realizan servicios
complementarios, constituyendo sus decisiones precedentes administrativos de obligatoria
observancia;
7. Aprobar o modificar los reglamentos que corresponda emitir a la Superintendencia;
8. Establecer las normas generales que regulen los contratos e instrumentos relacionados con las
operaciones señaladas en el Título III de la Sección Segunda de la presente ley; y aprobar las
cláusulas generales de contratación que le sean sometidas por las empresas sujetas a su
competencia, en la forma contemplada en los artículos pertinentes del Código Civil;

127
9. Dictar las normas necesarias para el ejercicio de las operaciones financieras y de seguros, y
servicios complementarios a la actividad de las empresas y para la supervisión de las mismas, así
como para la aplicación de la presente ley;
10. Dictar las disposiciones necesarias a fin de que las empresas del sistema financiero cumplan
adecuadamente con los convenios suscritos por la República destinados a combatir el lavado de
dinero;
11. Establecer la existencia de conglomerados financieros o mixtos y ejercer supervisión consolidada
respecto de ellos de conformidad con el artículo 138º.
12. Disponer la individualización de riesgos por cada empresa de manera separada;
13. Dictar las normas generales para precisar la elaboración, presentación y publicidad de los estados
financieros, y cualquier otra información complementaria, cuidando que se refleje la real situación
económico-financiera de las empresas, así como las normas sobre consolidación de estados
financieros de acuerdo con los principios de contabilidad generalmente aceptados;
14. Celebrar convenios de cooperación con otras Superintendencias y entidades afines de otros países
con el fin de un mejor ejercicio de la supervisión consolidada;
15. Celebrar convenios con los otros organismos nacionales de supervisión a efectos de un adecuado
ejercicio de la misma;
16. Coordinar con el Banco Central en todos los casos señalados en la presente ley;
17. Sin perjuicio de lo dispuesto en el artículo 269º de la Ley del Mercado de Valores, la
Superintendencia podrá dictar pautas de carácter general a las que deberá ceñirse la clasificación de
las empresas del sistema financiero y del sistema de seguros; y,
18. Identificar las cláusulas abusivas en las pólizas de seguros médicos, de salud o de asistencia
médica. Dichas cláusulas quedan prohibidas de ser utilizadas en las pólizas. 164
19. En general, se encuentra facultado para realizar todos los actos necesarios para salvaguardar los
intereses del público, de conformidad con la presente ley. 165

CONST. Art. 87.


LEY GRAL. Arts. 1, 2, 4, 11, 19, 26, 35, 38, 41, 44, 95, 103, 114, 130, 132, 134, 137, 138, 158, 346
al 353, 356, 357, 361, 371, 373, 381, 1ª Disp. F. y C., 2ª Disp. F. y C., 4ª Disp. F. y C.,
Glosario (sistema financiero, sistema de seguros).
C.C. T.P., Art. IX., 1392, 1393.
L.G.S. Art. 2.
C.P.C. Arts. 188, 192 (2), 222, 223.
L.M.V. Art. 269.

Artículo 350º.- FACULTAD DE INSPECCIÓN.


Para el desarrollo de su facultad de inspección referida en el artículo anterior, el Superintendente, podrá
examinar, por los medios que considere necesarios, libros, cuentas, archivos, documentos,
correspondencia y en general cualquier otra información que sea necesaria para el cumplimiento de sus
funciones. Existe para ello la obligación de la empresa, representante o corredor de brindar al personal
encargado de las inspecciones todas las facilidades que requieran para el cumplimiento de su cometido.
La negativa, resistencia o incumplimiento de los obligados, siempre que se encuentre debidamente
acreditado, da lugar a la imposición de cualquiera de las sanciones establecidas en el artículo 361º.

164
Numeral modificado por Ley N° 29878 del 04-06-2012
165
Numeral incorporado por Ley N° 29878 del 04-06-2012

128
Igualmente podrá requerir todos los antecedentes que juzgue necesarios para informarse acerca de su
situación financiera, recursos, administración o gestión, actuación de sus representantes, grado de
seguridad y prudencia con que se realizan las inversiones, y en general, de cualquier otro asunto que, en
su opinión, deba esclarecerse.
Se podrá también recibir el testimonio de terceras personas y solicitarles la exhibición de libros y
documentos, diligencia ésta que se practicará dentro de los límites que establece el artículo 47º del
Código de Comercio.
LEY GRAL. Arts. 142, 143 (5), 183, 349 (5), 356, 357, 359, 361, 372.
C. DE C. Art. 47.

Artículo 351º.- CLAUSURA DE LOCALES Y DISOLUCIÓN DE SOCIEDADES


INFRACTORAS.
El Superintendente debe disponer la inmediata clausura de los locales en que se realicen operaciones no
autorizadas conforme a esta ley, contando con la intervención del Ministerio Público. Asimismo dispondrá
la incautación de la documentación que en ellos se encuentre, para lo cual está facultado a demandar
directamente el apoyo de la fuerza pública. El ejercicio de esta potestad no genera responsabilidad
alguna para el Superintendente.
Quien desatienda el requerimiento a que se refiere el párrafo anterior, queda incurso en el delito de abuso
de autoridad previsto en el primer párrafo del artículo 378º del Código Penal.
Adicionalmente, el Superintendente formulará la denuncia que corresponda, con el objeto de que se
promueva acción penal contra los infractores, proceso en el cual la Superintendencia será considerada
como agraviada. Le corresponde, por tanto, constituirse como parte civil y ofrecer las pruebas necesarias
para esclarecer el delito.
LEY GRAL. Arts. 11, 347, 352, 356, 358.
C.P. Arts. 246, 378.
L.O.M.P. Arts. 1, 11.

Artículo 352º.- DISOLUCIÓN DE LA SOCIEDAD INFRACTORA.


Sin perjuicio de la facultad que al Poder Ejecutivo otorga el artículo 365º de la Ley General de
Sociedades, es facultad del Superintendente solicitar directamente ante la Corte Suprema la disolución de
la sociedad infractora a que se hace referencia en el artículo anterior.
La Superintendencia designará directamente a los liquidadores, no rigiendo lo dispuesto en el citado
artículo 365º de la Ley General de Sociedades.
El procedimiento liquidatorio se sujetará a las normas de la indicada Ley General de Sociedades, siendo
los gastos que demande este procedimiento asumidos por la empresa infractora.
LEY GRAL. Arts. 11, 347, 351, 356, 358, 361.
L.G.S. Arts. 407 (7), 410.
C.P. Art. 246.
LEY 26421.

Artículo 353º.- DIFUSIÓN DE INDICADORES DE LAS EMPRESAS SUPERVISADAS.


La Superintendencia debe publicar a más tardar el 31 de mayo de cada año, su memoria anual.
Asimismo, debe difundir periódicamente la información sobre los principales indicadores de la situación de
las empresas sujetas a su control, pudiendo ordenar a éstas que publiquen cualquier otra información que
a su juicio sea necesaria para el público.
LEY GRAL. Arts. 87 (3), 92, 135, 137, 180, 181, 354.

129
CAPÍTULO II
DEL CONTROL Y SUPERVISIÓN

SUBCAPÍTULO I
DEL CONTROL

Artículo 354º.- NORMAS PARA LA ELABORACIÓN Y PRESENTACIÓN DE ESTADOS


FINANCIEROS.
Para los efectos a que se refiere el numeral 13 del artículo 349º, la Superintendencia está autorizada
para:
1. Exigir a los supervisados que constituyan provisiones y reservas para los activos y contingentes que
comporten riesgos crediticio o de mercado, de acuerdo a las normas generales que sobre el
particular haya dictado;
2. Requerir que las inversiones y demás posiciones afectas a riesgos de mercado sean ajustados a su
valor de mercado, de acuerdo con la metodología que ella establezca;
3. Requerir que los inmuebles y otros activos que figuren en sus libros sean ajustados a su verdadero
valor en el mercado, de acuerdo con la metodología que ella establezca;
4. Prohibir que las empresas, en tanto no den cumplimiento a los requerimientos mencionados en los
numerales precedentes, paguen dividendos o distribuyan utilidades, cualquiera que fuere la
modalidad empleada; y,
5. Cuando, con respecto a cualquier activo o contingente, no se suministre a la Superintendencia
información que permita evaluarlo y calificarlo adecuadamente, ésta se encuentra facultada para
ordenar la constitución de las provisiones que considere necesarias con relación a tales activos o
contingentes.
LEY GRAL. Arts. 66, 67, 68, 70, 72, 132 (2, 4), 186, 214, 215, 349 (13), 353, 355, 356, 361
166
Artículo 355º.- INFORMES SOBRE APLICACION DE UTILIDADES Y EMPRESAS QUE
PRESENTEN INESTABILIDAD FINANCIERA O ADMINISTRACION
DEFICIENTE.
Toda empresa está obligada a presentar a la Superintendencia un informe explicativo de los acuerdos
que hubiera adoptado sobre la declaración de dividendos u otra forma de aplicación de utilidades o de
disposiciones de recursos. El plazo para la entrega del referido informe es de 10 (diez) días hábiles,
contados a partir de la fecha de adopción del acuerdo, debiendo transcurrir un plazo similar para que el
contenido del mismo pueda hacerse efectivo.
La Superintendencia podrá suspender los acuerdos de aplicación de utilidades en tanto no reciba
explicaciones que absuelvan satisfactoriamente las observaciones que, con relación a ellos, hubiere
formulado.
Tratándose de empresas que presenten inestabilidad financiera o administración deficiente, la
Superintendencia podrá determinar el patrimonio real y, de ser el caso, requerir los ajustes patrimoniales
que estime pertinentes, con cargo a las reservas y al capital social. De igual manera, esta
Superintendencia podrá solicitar a los accionistas aportes en efectivo de forma inmediata. Asimismo,
hasta por un período de 6 (seis) meses renovable por otro igual, la Superintendencia está facultada para
prohibir a tales empresas la realización de una o más de las siguientes operaciones:
1. Tomar riesgos adicionales de toda naturaleza con cualquier persona natural o jurídica vinculada
directa o indirectamente a la propiedad o gestión de la empresa, con o sin garantías;

166
Modificado por la Ley Nº 27008 del 04-12-98 y por la Ley Nº 27102 del 05-05-99

130
2. Renovar por más de 180 (ciento ochenta) días cualquier operación que implique riegos;
3. Realizar operaciones que generen nuevos riesgos de mercado;
4. Comprar, vender o gravar bienes muebles o inmuebles que correspondan a su activo fijo o a sus
inversiones financieras permanentes;
5. Enajenar documentos de su cartera crediticia;
6. Otorgar créditos sin garantía; y,
7. Otorgar poderes para la celebración de las operaciones previstas en cualquiera de los numerales
anteriores.
LEY GRAL. Arts. 65, 66, 72, 95, 101 (1 a), 103, 184, 185, 203, 221 (3b, 26), 354 (4), 361 (7).

Artículo 356º.- DETERMINACIÓN DE INFRACCIONES.


El Superintendente está facultado para hacer comparecer a uno o más representantes de las empresas,
cuando considere que existen indicios relacionados con la inestabilidad de las mismas, o cuando éstas
hayan incurrido en alguna de las faltas que a continuación se señala:
1. Infringir cualquier norma legal, disposición u orden que la Superintendencia hubiera dictado en uso
de sus atribuciones.
2. Conducir sus negocios u operaciones en forma prohibida o no autorizada.
3. Haber reducido el capital social a cifras inferiores al mínimo legal.
4. Haber excedido en sus operaciones, los límites previstos en esta ley.
5. Incurrir en déficit de encaje.
6. Llevar sus libros y su contabilidad de manera que su revisión no permita la exacta apreciación del
verdadero estado del supervisado, o que sus registros no proporcionen la debida seguridad.
7. Las demás establecidas en la presente ley.
La Superintendencia podrá requerir a todas las personas naturales o jurídicas, aún cuando no se
encuentren comprendidas dentro del ámbito de su competencia, la presentación de la información que
considere necesaria para determinar posibles infracciones a la presente Ley. Quien no cumpliese con
dicho requerimiento dentro de los plazos que en cada caso fije la Superintendencia, incurrirá en el delito
de violencia y resistencia a la autoridad.
LEY GRAL. Arts. 11, 16, 18, 46, 87, 90, 92, 95, 103, 140, 166, 198 al 215, 217, 218, 257, 258, 349
(13), 351, 361.
L.P.A.G. Art. 230 (4).
C.P. Arts. 365, 368.

SUBCAPÍTULO II
DE LA INSPECCIÓN

Artículo 357º.- INSPECCIONES.


Por lo menos una vez al año y cuando lo crea necesario, la Superintendencia realizará sin aviso previo,
ya sea directa o a través de sociedades de auditoría que la misma autorice, inspecciones generales y
especiales destinadas a examinar la situación de las empresas supervisadas, determinando el contenido
y alcances de las inspecciones antes señaladas.
LEY GRAL. Arts. 90, 134, 138 (1 a), 142 (3), 180, 350, 359, 360, 367 (7), 372.

Artículo 358º.- COMUNICACION AL MINISTERIO PÚBLICO

131
El Superintendente pondrá en conocimiento del Ministerio Público, los hechos delictivos que hubieren sido
detectados en el curso de las inspecciones que se practique a las instituciones sometidas a su control.
LEY GRAL. Arts. 347, 350, 357, 359.
C.P. Art. 407.
L.O.M.P. Arts. 1, 11.

Artículo 359º.- INFORMES.


Los exámenes a que se hace referencia en la presente ley darán lugar a la formulación de informes
escritos. El contenido de éstos, será puesto en conocimiento de la empresa supervisada en la forma que
determine el Superintendente, a fin que con la intervención de su más alto órgano de gobierno, adopte las
medidas correctivas pertinentes en el plazo que para tal efecto se señale. Por su carácter reservado,
dichos informes no podrán ser utilizados como pruebas por las partes en litigio, ante ninguna instancia
judicial o arbitral.
El Superintendente podrá proporcionar al Banco Central, copia de los informes escritos que éste requiera
para el cumplimiento de las funciones que la Constitución y la ley le asignan.
CONST. Art. 84.
LEY GRAL. Arts. 90, 142, 180, 357, 360, 372, 1ª Disp. F. y C.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (j), 97.
D.S. N° 043-2003-PCM Arts. 17(6), 18.

Artículo 360º.- PROHIBICIÓN DE REVELAR EL RESULTADO DE LOS INFORMES.


Todo empleado, delegado, agente o persona que preste servicios a la Superintendencia, Banco Central,
sociedades de auditoría y empresas clasificadoras de riesgo, está prohibido de revelar a terceros
información que haya obtenido en el ejercicio de sus funciones.
El que infrinja la prohibición establecida en el presente artículo incurrirá en falta grave y en delito tipificado
en el artículo 165º del Código Penal.
LEY GRAL. Arts. 140, 141, 357, 359, 372.
C.P. Art. 165.
L.O.B.C.R. Art. 41.

CAPÍTULO III
DE LAS SANCIONES

Artículo 361º.- SANCIONES. 167


La Superintendencia aplicará, según la gravedad de la infracción cometida, las siguientes sanciones:
1. Amonestación.
2. Multa a la empresa de monto no menor a diez UITs ni mayor a doscientas, a menos que la presente
ley señale de manera específica un importe diferente.
3. Multa al director o trabajador responsable no menor de punto cinco UITs ni mayor de cien.
4. Suspensión del director o trabajador responsable, por plazo no menor de tres días ni mayor de
quince, y remoción en caso de reincidencia.
5. Destitución.

167
Modificado por la Ley N° 28184 publicada el 02-03-2004.

132
6. Inhabilitación del director o trabajador en caso de ser responsable de la intervención o liquidación de
la institución a su cargo.
7. Prohibición de repartir dividendos.
8. Intervención.
9. Suspensión o cancelación de la autorización de funcionamiento.
10. Disolución y liquidación.
La aplicación de las sanciones antes mencionadas no exime a los infractores de la responsabilidad civil o
penal a que hubiere lugar.
Las sanciones previstas en los numerales 1, 2, 3, 4, 5, 6 y 7 del presente artículo serán impuestas por los
funcionarios autorizados. La escala de multas será establecida por la Superintendencia.
Las infracciones susceptibles de sanción son las previstas en la presente ley y aquellas que de modo
previo y general, a través de reglamento, tipifique la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 20, 28, 52, 72, 81, 87, 92, 103, 114, 141, 217 al 220, 354 (4), 355, 356, 358.

Artículo 362º.- DEMANDA CONTENCIOSO ADMINISTRATIVA NO SUSPENDE EJECUCIÓN


DE LA SANCIÓN.
La interposición de la demanda contencioso administrativa no suspende la ejecución de la sanción.
Si la multa no fuese pagada dentro de los cinco días siguientes a su notificación, ésta será cobrada por la
vía coactiva, siendo reajustada en función al Índice de Precios al Por Mayor que con referencia a todo el
país publica mensualmente el Instituto Nacional de Estadística e Informática, más los correspondientes
intereses legales.
LEY GRAL. Arts. 361.
C.P.C. Arts. 540, 541, 542.
L. P.A G. Art. 216.5.
Ley 27584

TÍTULO III
DE LA ORGANIZACIÓN

Artículo 363º.- SUPERINTENDENTE.


El funcionario de mayor nivel jerárquico de la Superintendencia, es el Superintendente de Banca y
Seguros. Su nombramiento compete al Poder Ejecutivo y es ratificado por el Congreso de la República.
Ejerce el cargo por el período constitucional del gobierno que lo designa, pudiendo ser nombrado para
uno o más periodos sucesivos. Continuará en el ejercicio del cargo mientras no se designe a su sucesor.
Le está vedado el ejercicio de toda actividad económica remunerada, con excepción de la docencia.
Si por cualquier causa no completare el período para el que fue nombrado, su reemplazante será
designado dentro de los sesenta (60) días posteriores a su cese, quien desempeñará el cargo por un
período constitucional que lo nombró, con arreglo a lo establecido en el párrafo precedente.
CONST. Arts. 87, 101 (2).
LEY GRAL. Arts. 349 al 352, 356, 358, 359, 364 al 369, 374, 1ª Disp. F. y C., 2ª Disp. F. y C.,
Glosario (Superintendente).

Artículo 364º.- REQUISITOS PARA SER SUPERINTENDENTE.


Son requisitos para ser Superintendente:

133
1. Ser de nacionalidad peruana.
2. Ser mayor de 30 años.
3. Contar con estudios especializados y experiencia no menor de cinco años en materias económicas,
financieras y bancarias.
4. Tener conducta intachable y reconocida solvencia e idoneidad moral.
LEY GRAL. Arts. 363, 365, 366, 367.

Artículo 365º.- IMPEDIMENTOS PARA SER SUPERINTENDENTE.


Son impedimentos para ser nombrado Superintendente:
1. Tener participación directa o indirecta en el capital o en el patrimonio de cualquier empresa sujeta a
la supervisión de la Superintendencia.
2. Ostentar la calidad de director, asesor, funcionario o empleado de las empresas sujetas al control de
la Superintendencia.
3. Haber sido declarado en quiebra, aunque el respectivo proceso hubiese sido sobreseído.
4. Haber sido condenado por la comisión de delitos dolosos, aún cuando hubiere sido rehabilitado.
5. Haber sido inhabilitado por la Superintendencia para ser organizador, accionista, director, o gerente
de las empresas sujetas a su control.
6. Encontrarse incurso en cualquiera de los impedimentos señalados en la presente ley para ser
organizador, accionista, director o gerente.
7. Haber sido sancionado por la Superintendencia por actos de mala gestión en la dirección o
administración de las empresas sujetas a su control.
8. Haber sido destituido de cargo público o haber sido cesado en él por falta grave.
LEY GRAL. Arts. 20, 52, 345, 361, 363, 364, 366.
C.P. Arts. 11, 69, 70.
D.LEG. 276. Art. 34.

Artículo 366º.- FALTAS GRAVES Y REMOCIÓN DEL SUPERINTENDENTE, DENUNCIAS


CONTRA EL SUPERINTENDENTE Y LOS SUPERINTENDENTES ADJUNTOS 168
Constituyen faltas graves del Superintendente:
a) No adoptar las medidas necesarias para sancionar según corresponda, a quienes, sin contar con la
autorización correspondiente, realicen actividades propias de las empresas sujetas al control de la
Superintendencia;
b) La infracción a las prohibiciones establecidas en el artículo 365º;
c) No aplicar las sanciones a que se refiere el artículo 361º, cuando cuente con la información
debidamente comprobada que le demuestre fehacientemente la infracción cometida.
La remoción del Superintendente la efectúa el Congreso, por propia iniciativa, o a solicitud del Poder
Ejecutivo en los siguientes casos:
1. Cuando, en el ejercicio de sus funciones, haya incurrido en falta grave, debidamente comprobada y
fundamentada.
2. Cuando no concurriendo la causal prevista en el numeral anterior, se dicte contra él mandato firme
de detención definitiva.

168
Modificado por la Ley N° 28755 publicada el 06-06-2006

134
Cualquier denuncia penal que se formule contra el Superintendente de Banca, Seguros y Administradoras
Privadas de Fondos de Pensiones o contra los Superintendentes Adjuntos deberá ser interpuesta
directamente ante el Fiscal de la Nación, quien será el único titular de la acción penal contra aquellos. En
caso de que encontrara fundada la denuncia, el Fiscal de la Nación la presentará ante la Sala
Especializada de la Corte Superior de Lima, la que conocerá la materia en primera instancia. La sentencia
podrá ser apelada ante la Corte Suprema de Justicia de la República, quien actuará en calidad de
instancia revisora y final.
El procedimiento dispuesto en el párrafo precedente también es de aplicación para los ex
Superintendentes y ex Superintendentes Adjuntos que sean denunciados penalmente a partir de la
vigencia de la presente Ley, por la presunta comisión de delitos cometidos en el ejercicio de sus funciones
y hasta cinco años después de que hayan cesado en éstas
CONST. Art. 100.
LEY GRAL. Arts. 11, 351, 352, 361, 363, 364, 365.
L.O.M.P. Arts. 1, 11, 66.
L.O.P.J. Arts. 31, 41 (4).

Artículo 367º.- FACULTADES DEL SUPERINTENDENTE.


Para la gestión administrativa de la Superintendencia, el Superintendente se encuentra facultado para:
1. Determinar y modificar la estructura orgánica de la Superintendencia.
2. Aprobar y modificar el Reglamento de Organización y Funciones de la Superintendencia y las demás
normas requeridas para su normal y eficiente funcionamiento.
3. Programar, formular, aprobar, ejecutar, ampliar, modificar y controlar el presupuesto anual de la
Superintendencia.
4. Nombrar a los funcionarios de mayor jerarquía y delegar las funciones que considere necesarios.
5. Designar al funcionario que deba sustituirlo por ausencia o impedimento temporal, o en caso de
cese, en tanto no sea cubierta la vacante. Esta facultad no podrá ejercerse en el caso que se
hubiera iniciado un proceso para la remoción del Superintendente, en cuyo caso lo hará el Poder
Ejecutivo.
6. Establecer el monto a partir del cual los gerentes de las empresas sujetas al control de la
Superintendencia, deberán informar a sus Directorios de los créditos, garantías, inversiones y ventas
que hubiese efectuado.
7. Dictar las disposiciones que propendan a una eficaz coordinación de las labores de la
Superintendencia con la de los auditores internos o externos de las empresas sujetas a su control,
así como con las sociedades de auditoría y las sociedades clasificadoras de riesgo.
8. Nombrar, contratar, suspender, remover o cesar al personal de la Superintendencia, así como fijar
sus remuneraciones; y delegar sus atribuciones en cualquiera de ellos.
9. Celebrar los contratos y demás actos requeridos para el normal desarrollo de las actividades de la
Superintendencia, incluidos los de prestación de servicios para la ejecución de trabajos específicos,
salvo delegación expresa.
10. Celebrar convenios con organismos del Estado u otras instituciones de supervisión bancaria,
financiera y de seguros del extranjero, con fines de capacitación e intercambio de información en
materia de supervisión.
11. Cualquier otra que conduzca al cumplimiento adecuado de los fines de la Superintendencia.
12. Las demás que señale la presente ley y las disposiciones que gobiernan a otras instituciones sujetas
al control de la Superintendencia.
CONST. Art. 87.

135
LEY GRAL. Arts. 77, 78, 93, 136, 138, 180, 349 al 352, 363 al 366, 371, 373, 374, 381.

Artículo 368º.- PODERES PROCESALES DEL SUPERINTENDENTE.


Los poderes procesales que el Superintendente confiera a cualquier trabajador de la Superintendencia,
no estarán sujetos a las formalidades que para su otorgamiento dispone el artículo 72º del Código
Procesal Civil. En tal sentido, para la eficacia del referido poder, bastará que el mismo conste en una
Resolución debidamente firmada y sellada por el Superintendente.
Salvo indicación en contrario del Superintendente, se presume que los poderes por él conferidos,
contienen todas las facultades generales y especiales para litigar, no rigiendo para este efecto el principio
de literalidad contenido en el segundo párrafo del artículo 75º del Código Procesal Civil.
LEY GRAL. Arts. 349, 367.
C.P.C. Arts. 69, 72, 74, 75.

Artículo 369.- INSTANCIAS ADMINISTRATIVAS.


Toda resolución administrativa que expida la Superintendencia en ejercicio de sus atribuciones podrá ser
objeto de reconsideración ante el funcionario que la expidió y apelarse ante el Superintendente quien
constituye última y segunda instancia, en los plazos establecidos por la Ley General de Procedimientos
Administrativos.
Esta norma no es aplicable a las resoluciones que expida el Superintendente con criterio de conciencia,
en los casos de excepción previstos en esta ley.
La resolución expedida por el Superintendente agota la vía administrativa.
LEY GRAL. Arts. 349, 362, 367, Glosario (Resolución expedida con criterio de conciencia).
L.P.A.G. Arts. 208, 209.
169
Artículo 370º.-

TÍTULO IV
DEL RÉGIMEN ADMINISTRATIVO Y ECONÓMICO

CAPÍTULO I
DEL RÉGIMEN DEL PERSONAL

Artículo 371º.- RÉGIMEN LABORAL.


El personal de la Superintendencia se encuentra comprendido en el régimen laboral de la actividad
privada, por lo que sus derechos laborales se rigen exclusivamente por la referida legislación.
Los derechos y obligaciones del personal serán fijados en el Reglamento Interno de Trabajo que apruebe
el Superintendente. Dicha norma establecerá asimismo las prohibiciones del personal.
LEY GRAL. Arts. 345, 363, 366, 367 (8), 372.
D.S. 03-97-TR.

Artículo 372º.- RESERVA DE INFORMACIÓN.


Queda prohibido a todo empleado, delegado, agente o persona que bajo cualquier título preste servicios a
la Superintendencia, revelar cualquier detalle de los informes que hayan emitido, o dar a personas

169
Artículo derogado por la Ley Nº 27584 Ley que regula el proceso Contencioso Administrativo publicada el
07.12.2001.

136
extrañas a ella información alguna de cualquier hecho, negocio o situación de la que hubiere tomado
conocimiento en el ejercicio de su cargo.
LEY GRAL. Arts. 140 al 143, 359, 360, 371.

CAPÍTULO II
DEL RÉGIMEN ECONÓMICO

Artículo 373º.- PRESUPUESTO DE LA SUPERINTENDENCIA.


El presupuesto de la Superintendencia será aprobado por el Superintendente de Banca y Seguros, quien
tendrá a su cargo la administración, la ejecución y el control del mismo, y será cubierto mediante
contribuciones trimestrales adelantadas a cargo de las empresas supervisadas.
La Contraloría General tendrá a su cargo el control de la ejecución presupuestal de la Superintendencia.
CONST. Art. 77, 87.
LEY GRAL. Arts. 346, 367 (3), 374.

Artículo 374º.- CONTRIBUCIONES DE LAS EMPRESAS SUPERVISADAS.


Las contribuciones que deben abonar las empresas supervisadas son fijadas por el Superintendente
trimestralmente, como sigue:
1. Tratándose de empresas del sistema financiero, en proporción al promedio trimestral de sus activos
sin exceder de un quinto del uno por ciento, que previamente determine la Superintendencia.
2. Tratándose de empresas de seguros y de reaseguros, en proporción a las primas retenidas durante
el trimestre anterior, sin exceder el seis por ciento del monto de esas primas.
3. Tratándose de empresas de seguros de vida, en la proporción indicada en el numeral 1 del presente
artículo.
4. Tratándose de otras instituciones o personas sujetas a su control, equitativamente, de acuerdo con lo
que establezca el Superintendente mediante norma de carácter general, teniendo en cuenta el
volumen y la naturaleza de sus operaciones y las limitaciones contenidas en leyes especiales.
5. Tratándose de empresas que hubiesen operado durante parte del trimestre anterior, equitativamente,
de acuerdo con la norma de carácter general que establezca el Superintendente, sobre la base del
capital y reservas de la respectiva empresa.
En casos excepcionales la Superintendencia podrá incrementar dichas contribuciones, cuando las
circunstancias así lo exijan. Estos fondos no serán incluidos en el presupuesto general de la República.
Las contribuciones se pagan dentro de los diez (10) días posteriores a la publicación de la Resolución de
la Superintendencia.
En caso de mora, el monto de las contribuciones devengará la tasa de interés activa promedio en moneda
nacional que publique la Superintendencia, durante el período de mora.
Si al finalizar el ejercicio presupuestal, existiera saldo de balance proveniente de las contribuciones, el
Superintendente transferirá los saldos no comprometidos del presupuesto a una cuenta especial, los
mismos que podrán ser destinados a la cobertura de los gastos correspondientes a ejercicios posteriores.
LEY GRAL. Arts. 6, 346, 367 (3), 373.

SECCIÓN QUINTA
TRANSACCIONES FINANCIERAS SOSPECHOSAS

137
Artículo 375.- IDENTIFICACIÓN DE LOS CLIENTES Y MANTENIMIENTO DE REGISTROS.
1. Las empresas del sistema financiero deben mantener cuentas nominativas. No pueden mantener
cuentas anónimas ni cuentas que figuren bajo nombres ficticios o inexactos.
2. Las empresas del sistema financiero deben registrar y verificar por medios fehacientes, la identidad,
representación, domicilio, capacidad legal, ocupación y objeto social de las personas, así como otros
datos de identidad de las mismas, sean éstos, clientes ocasionales o habituales, a través de
documentos tales como documentos de identidad, pasaportes, partidas de nacimiento, licencia de
conducir, contratos sociales y estatutos, o cualesquiera otros documentos oficiales o privados,
cuando establezcan relaciones comerciales, en especial la apertura de nuevas cuentas, el
otorgamiento de libretas de depósito, la realización de transacciones fiduciarias, el arriendo de cajas
de seguridad o la ejecución de transacciones en efectivo que superen determinado monto de
conformidad con lo dispuesto por la Superintendencia.
3. Las empresas del sistema financiero deben adoptar medidas razonables para obtener y conservar
información acerca de la verdadera identidad de las personas en cuyo beneficio se abra una cuenta
o se lleve a cabo una transacción, cuando exista alguna duda acerca de que tales clientes puedan
no estar actuando en su propio beneficio, especialmente en el caso de personas jurídicas que no
llevan a cabo operaciones comerciales, financieras o industriales en el lugar donde tengan su sede o
domicilio.
4. Las empresas del sistema financiero deben mantener durante la vigencia de una operación y por lo
menos diez años a partir de la financiación de la transacción, registros de la información y
documentación requeridas en este artículo.
5. Las empresas del sistema financiero deben mantener los registros de la identidad de sus clientes,
archivos de cuentas y correspondencia comercial según lo determine la Superintendencia, por lo
menos durante diez años después que la cuenta haya sido cerrada.
6. Las empresas del sistema financiero deben mantener además registros que permitan la
reconstrucción de las transacciones financieras que superen determinado monto de conformidad con
lo dispuesto por la Superintendencia, por lo menos durante diez años después de la conclusión de la
transacción.
LEY GRAL. Arts. 1, 2, 140, 179, 183, 376 al 381, 14. Disp. F. y C.
LEY 27693.
AC. PERÚ-E.E.U.U.

Artículo 376º.- DISPONIBILIDAD DE REGISTROS.


1. Las empresas del sistema financiero deben cumplir, dentro del plazo que se determine, las solicitudes
de información que les dirijan las autoridades competentes en relación a la información y
documentación a que se refiere el artículo anterior, a fin de ser utilizadas en investigaciones y
procesos penales, civiles o administrativos, según corresponda, relacionados con un delito de tráfico
ilícito de drogas o delitos conexos.
170
Las empresas del sistema financiero no pueden poner en conocimiento de persona alguna, salvo un
Tribunal, autoridad competente, Unidad de Inteligencia Financiera u otra persona autorizada por las
disposiciones legales, el hecho de que una información ha sido solicitada o proporcionada a un
Tribunal, Unidad de Inteligencia Financiera o autoridad competente.
2. Las autoridades competentes pueden compartir dicha información con otras autoridades competentes
nacionales o de otros estados, conforme a derecho, y cuando se relacionen con un delito de tráfico
ilícito de drogas o delitos conexos.
Las autoridades competentes tratan como reservada la información a que se refiere este artículo,
salvo en la medida en que dicha información sea necesaria en investigaciones y procesos penales,

170
Párrafo modificado por la Ley Nº 27693 del 11-04-2002

138
civiles o administrativos, según corresponda, relacionados con un delito de tráfico ilícito de drogas o
delitos conexos.
3. Las disposiciones legales referentes al secreto o reserva bancaria no son un impedimento para el
cumplimiento del presente artículo, cuando la información sea solicitada o compartida por la autoridad
competente.
LEY GRAL Arts. 140, 142, 143, 183, 358, 375, 377 al 380, 14. Disp. F. y C.
C.P. Arts. 296, 296-A, 296-B.
Ley N° 27693

Artículo 377º.- REGISTRO Y NOTIFICACIÓN DE TRANSACCIONES EN EFECTIVO.


1. Toda empresa del sistema financiero debe registrar en un formulario diseñado por la
Superintendencia, cada transacción en efectivo en moneda nacional o extranjera que supere
determinado monto, de conformidad con lo dispuesto por aquella.
171
2. Los formularios a que se refiere el numeral anterior deben contener, por lo menos, en relación con
cada transacción, los siguientes datos:
a) La identidad, la firma o huella digital y la dirección de la persona que físicamente realiza la
transacción;
b) La identidad y la dirección de la persona en cuyo nombre se realiza la transacción;
c) La identidad y la dirección del beneficiario o destinatario de la transacción, si la hubiere;
d) La identidad de las cuentas afectadas por la transacción, si existen;
e) El tipo de transacción de que se trata, tales como depósitos, retiro de fondos, cambio de
moneda, cobro de cheques, compras de cheques certificados o cheques de gerencia, u órdenes
de pago u otros pagos o transferencias efectuadas por o a través de la empresa;
f) El origen del efectivo en moneda nacional o extrajera, mediante el cual se va a realizar la
transacción. Para estos efectos, la empresa también podrá requerir a los clientes una
Declaración Jurada sobre el origen de los fondos, en aquellos casos en que se considere
necesario;
g) La identidad de la empresa del sistema financiero en que se realizó la transacción; y,
h) La fecha, la hora y el monto de la transacción.
Las características y modelo de los formularios serán determinados por la Superintendencia.
3. Dicho registro es llevado en forma precisa y completa por la empresa del sistema financiero en el día
que se realice la transacción y se conserva durante el término de diez años a partir de la fecha de la
misma.
172
4.
5. En las transacciones realizadas por cuenta propia entre las empresas del sistema financiero que
están sujetas a supervisión por la Superintendencia, no se requiere el registro en el formulario
referido en este artículo.
6. Dichos registros deben estar a disposición del tribunal o autoridad competente, conforme a derecho,
para su uso en investigaciones y procesos penales, civiles o administrativos, según corresponda,
con respecto a un delito de tráfico ilícito de drogas o delitos conexos.
7. Cuando lo estime conveniente, la Superintendencia puede establecer que las empresas del sistema
financiero le presenten, dentro del plazo que ella fije, el formulario previsto en los numerales 2 y 3 de
171
Numeral modificado por la Ley Nº 28306 publicada el 29-07-2004
172
Numeral derogado por la Ley Nº 28306 publicada el 29-07-2004

139
este artículo. El formulario sirve como elemento de prueba o como informe oficial y se utiliza para los
mismos fines señalados en el numeral 6 de este artículo.
8. Las empresas del sistema financiero no pueden poner en conocimiento de persona alguna, salvo un
tribunal, autoridad competente u otra persona autorizada por las disposiciones legales, el hecho de
que una información ha sido solicitada o proporcionada al tribunal o autoridad competente.
9. Las disposiciones legales referentes al secreto o reserva bancaria no son un impedimento para el
cumplimiento del presente artículo, cuando la información sea solicitada o compartida por el tribunal
o autoridad competente.
LEY GRAL. Arts. 140, 142, 143, 358, 375, 376, 378 a 381, 14ª Disp. F. y C.
LEY 27693
C.P. Arts. 296

Artículo 378º.- COMUNICACIÓN DE TRANSACCIONES FINANCIERAS SOSPECHOSAS.


1. Las empresas del sistema financiero deben prestar especial atención a todas las transacciones,
efectuadas o no, complejas, insólitas, significativas, y a todos los patrones de transacciones no
habituales y a las transacciones no significativas pero periódicas, que no tengan un fundamento
económico o legal evidente.
173
2. Al sospechar que las transacciones descritas en el numeral 1 de este artículo pudieran constituir o
estar relacionadas con actividades ilícitas, de acuerdo a su buen criterio, las empresas del sistema
financiero deben comunicar ello a la Unidad de Inteligencia Financiera del Perú. Dicha comunicación
se rige por la Ley Nº 27693 y se enviará a través del Oficial de Cumplimiento, quien utilizará su
código de identificación o clave secreta, en representación de la empresa del sistema financiero.
174
3. Las empresas del sistema financiero que informen a la Unidad de Inteligencia Financiera del Perú
sobre las transacciones sospechosas descritas en la presente Ley y en la Ley Nº 27693, así como
sus accionistas, directores, funcionarios, empleados, trabajadores o terceros con vínculo profesional
con los sujetos obligados, bajo responsabilidad, están prohibidos de poner en conocimiento de
cualquier persona, entidad u organismo, incluso a sus propios organismos supervisores, bajo
cualquier medio o modalidad, el hecho de que alguna información ha sido solicitada y/o
proporcionada a la Unidad de Inteligencia Financiera del Perú, salvo solicitud del órgano
jurisdiccional o autoridad competente de acuerdo a ley.
4. Las empresas del sistema financiero y sus empleados, funcionarios, directores y otros
representantes autorizados por la legislación, están exentos de responsabilidad penal, civil o
administrativa, según corresponda, por el cumplimiento de este artículo o por la revelación
de información cuya restricción esté establecida por contrato o emane de cualquier otra disposición
legislativa, reglamentaria o administrativa, cualquiera sea el resultado de la comunicación.
LEY GRAL. Arts. 140, 142, 143, 358, 375, 376, 377, 379, 380, 381, 14ª Disp. F. y C.
LEY 27693. Arts. 8° y 9°.
C.P. Arts. 296, 296-A, 296-B.
D. LEG. 986

Artículo 379º.- RESPONSABILIDADES DE LAS EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO.


1. Las empresas del sistema financiero, o sus empleados, funcionarios, directores y otros
representantes autorizados que, actuando como tales, tengan participación en un delito de tráfico
ilícito de drogas o delitos conexos, están sujetos a sanciones más severas.
2. Las empresas del sistema financiero son responsables, conforme a derecho, por los actos de sus
empleados, funcionarios, directores u otros representantes autorizados que, actuando como tales,
173
Numeral modificado por la Ley Nº 28306 publicada el 29-07-2004
174
Numeral modificado por la Ley Nº 28306 publicada el 29-07-2004

140
tengan participación en la comisión de cualquier delito previsto en el artículo 296-B del Código
Penal. Esa responsabilidad puede determinar, entre otras medidas, la imposición de una multa, o la
suspensión o revocación de la autorización de funcionamiento.
3. Incurren en responsabilidad penal los empleados, funcionarios, directores u otros representantes
autorizados de empresas del sistema financiero que, actuando como tales, deliberadamente no
cumplan con las obligaciones establecidas en los artículos 375º y 378º, o que falseen o adulteren los
registros o informes aludidos en los mencionados artículos.
4. Sin perjuicio de la responsabilidad penal o civil que pueda corresponderles en relación con los delitos
de tráfico ilícito de drogas o delitos conexos, las empresas del sistema financiero que no cumplan
con las obligaciones a que se refieren los artículos 375º a 378º y 380º serán sancionadas, entre
otras medidas, con la imposición de una multa, la prohibición temporal de realizar transacciones o la
suspensión o revocación de la autorización de funcionamiento.
LEY GRAL. Arts. 87, 92, 361 (9), 375 al 378, 380, 381, 14ª Disp. F. y C.
C.C. Art. 1981.
C.P. Arts. 99, 104, 105, 296, 296-A, 296-B.
LEY 27693.
D. LEG. 986

Artículo 380º.- PROGRAMAS DE CUMPLIMIENTO OBLIGATORIO POR PARTE DE LAS


EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO.
1. Las empresas del sistema financiero, deben adoptar, desarrollar y ejecutar programas, normas,
procedimientos y controles internos para prevenir y detectar los delitos previstos en el artículo 296-B
del Código Penal. Esos programas incluyen, como mínimo:
a) El establecimiento de procedimientos que aseguren un alto nivel de integridad del personal y un
sistema para evaluar los antecedentes personales, laborales y patrimoniales del mismo;
b) Programas permanentes de capacitación del personal, tal como “conozca a su cliente” e
instruirlo en cuanto a las responsabilidades señaladas en los artículos 375º al 378º;
c) Un mecanismo de auditoría independiente para verificar el cumplimiento de los programas.
2. Las empresas del sistema financiero deben asimismo designar funcionarios a nivel gerencial
encargados de vigilar el cumplimiento de los programas y procedimientos internos, incluido el
mantenimiento de registros adecuados y la comunicación de transacciones sospechosas. Dichos
funcionarios sirven de enlace con las autoridades competentes.
LEY GRAL. Arts. 81, 92,134 (2), 140, 375 a 379, 381, 14ª Disp. F. y C.
C.P. Arts. 296, 296-A, 296-B.
LEY 27693

Artículo 381º.- FACULTADES DE LA SUPERINTENDENCIA.


1) Conforme a derecho, la Superintendencia está facultada para:
a) Otorgar, denegar, suspender o cancelar la autorización de funcionamiento de las empresas del
sistema financiero;
b) Adoptar las medidas necesarias para prevenir y/o evitar que cualquiera persona no idónea
controle o participe, directa o indirectamente, en la dirección, gestión y operación de la empresa
del sistema financiero;

141
c) Examinar, controlar o fiscalizar a las empresas del sistema financiero y reglamentar y vigilar el
cumplimiento efectivo de las obligaciones de registro y notificación establecidas en los artículos
anteriores;
d) Verificar, mediante exámenes regulares, que las empresas del sistema financiero posean y
apliquen los programas de cumplimiento obligatorio;
e) Brindar a otras autoridades competentes la información obtenida de empresas del sistema
financiero conforme a los artículos 375º y siguientes, incluyendo aquéllas fruto de un examen de
cualquiera de ellas;
f) Dictar instructivas o recomendaciones que ayuden a las empresas del sistema financiero a
detectar patrones sospechosos en la conducta de sus clientes. Esas pautas se desarrollan
tomando en cuenta técnicas modernas y seguras de manejo de activos, y sirven como elemento
educativo para el personal de las empresas del sistema financiero;
g) Cooperar con otras autoridades competentes y aportarles asistencia técnica, en el marco de
investigaciones y procesos referentes a los delitos de tráfico ilícito de drogas o delitos conexos.
2) La Superintendencia debe prestar, conforme a derecho, una estrecha cooperación con las
autoridades competentes de otros Estados en las investigaciones, procesos y actuaciones referentes
a los delitos de tráfico ilícito de drogas o delitos conexos.
LEY GRAL. Arts. 2, 6, 20, 23, 28, 81, 92, 134 (2), 140, 349, 356, 358, 361, 375 al 380, 14ª Disp. F.
y C.
C.P. Arts. 296, 296-A, 296-B.
LEY 27693

142
DISPOSICIONES FINALES Y COMPLEMENTARIAS

PRIMERA:
El Banco Central y la Superintendencia deben efectuar las coordinaciones pertinentes a efectos de dar
cumplimiento a los fines que les encomienda la Constitución Política del Perú.
El Superintendente concurre por lo menos cada tres meses al Directorio del Banco Central, a fin del
necesario intercambio de información propia de sus funciones.
CONST. Arts. 84, 87.
LEY GRAL. Arts. 2, 6, 19, 30, 32, 38, 39, 95, 98, 103, 124, 164, 214, 216, 345, 349 (16), 359, 20ª
Disp. F. y C., 23ª Disp. F. y C.
L.O.B.C.R. Arts. 2, 8, 24 (i, j), 96, 97.

SEGUNDA:
La Superintendencia y CONASEV deben efectuar las coordinaciones pertinentes a efectos de dar
cumplimiento a los fines de supervisión que les asignan sus leyes correspondientes.
El Superintendente concurre por lo menos cada tres meses al Directorio de CONASEV, a fin del necesario
intercambio de información sobre la situación de los mercados financiero y de capitales.
LEY GRAL. Arts. 35, 54, 232, 22ª Disp. F. y C.
L.M.V. 5ª Disp. Final.
L.O.CONASEV. Arts. 1, 2.
TERCERA:
Las empresas de arrendamiento financiero y los almacenes generales de depósitos, continuarán
rigiéndose por sus leyes propias, en lo no derogado expresamente por esta ley.
Se encuentran bajo la autoridad y control de la Superintendencia, sean o no subsidiarias de empresas del
sistema financiero.
LEY GRAL. Arts. 16, 17, 29, 168, 221 (35), 223 (4), 224 (2), 282 (7).
LEY 2763.
D.LEG. 299.
D.S. 559-84-EF.
CUARTA:
En toda denuncia de carácter penal que se interponga contra una empresa del Sistema Financiero y de
Seguros o sus representantes, así como cualquier otra supervisada, la autoridad que conozca de dicha
denuncia deberá solicitar el informe técnico de la Superintendencia, tan pronto como llegue a su
conocimiento la denuncia correspondiente, bajo responsabilidad.
LEY GRAL. Arts. 87, 92, 141, 379.
D.S. N° 043-2003-PCM Arts. 17(6), 18.

QUINTA:
Las Cajas Municipales de Crédito Popular y las Cajas Municipales de Ahorro y Crédito continuarán
regidas por las normas contenidas en sus leyes especiales respectivas y sus modificatorias, salvo lo
relativo a los factores de ponderación de riesgos, capitales mínimos, patrimonios efectivos, límites, niveles
de provisiones, y otras materias establecidas por esta ley y sus normas reglamentarias que determine la

143
Superintendencia, en protección de los ahorros del público, y la exigencia de su conversión a sociedades
anónimas sin el requisito de la pluralidad de accionistas.175
De conformidad con lo dispuesto por el artículo 2º de la Ley Nº 26483, modificatoria de la Ley Orgánica
de Municipalidades, los Concejos Municipales designarán a sus representantes al comité directivo de la
correspondiente Caja, quienes no podrán ser regidores.

Dejarán de aplicarse las leyes especiales de las Cajas Municipales de Ahorro y Crédito y las normas del
Sistema Nacional de Control, una vez que terceros accionistas privados hayan adquirido mayoría del
accionariado de la Caja respectiva. Se considera como mayoría accionaria, a aquella participación que
represente, cuando menos, la mitad más uno del número de acciones suscritas con derecho a voto de la
respectiva Caja.173

LEY GRAL. Arts. 12, 13, 16, 18, 221 (23, 29, 39), 282 (4, 5), 5ª Disp. F. y C., 13ª Disp. Tran., 14ª
Disp. Tran.
LEY 10769.
D.S. 157-90-EF.
SEXTA:
Las normas de los artículos 167º, 168º y 171º son de aplicación general, aún cuando no fuese una
empresa del Sistema Financiero la que hubiese recibido el título valor o la garantía real o personal a que
tales preceptos se refieren.
LEY GRAL. Arts. 171.
L.de.T.V. Arts. 49, 61, 62, 139.
SÉTIMA:
La Superintendencia promoverá la constitución de tribunales arbitrales que, integrados por personas de
reconocida idoneidad moral y profesional, puedan resolver las controversias que surjan entre las
empresas del Sistema Financiero y de Seguros, y entre éstas y sus clientes.
LEY GRAL. Art. 132 (5).
D. Leg. 1071

OCTAVA:
Precísase que en el caso de enajenación de inmuebles hipotecados en favor de las empresas, vía remate
judicial o por adjudicación directa, no será de aplicación lo dispuesto en el inciso 1) del artículo 1708º del
Código Civil, salvo que el respectivo contrato de arrendamiento se hubiera encontrado inscrito con
anterioridad a la fecha de la constitución de la garantía hipotecaria.
LEY GRAL. Arts. 215, 221 (5).
C.C. Art. 1708.
NOVENA:
Apruébese el Glosario que como Anexo forma parte de la presente Ley.
LEY GRAL. Art. 3.
176
DÉCIMA:
DÉCIMO PRIMERA:

175
Primer y tercer párrafo modificado por La Ley N° 30607 publicada el 13-07-2017
176
Disposición derogada por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008

144
Las empresas multinacionales andinas que se dediquen al giro bancario se rigen por la Decisión 292 de la
Comisión del Acuerdo de Cartagena, sin perjuicio de observar las disposiciones que regulan la actividad
de las empresas y las demás pertinentes de la presente ley.
LEY GRAL. Art. 1.
DECISIÓN 292.

DÉCIMO SEGUNDA:
Las empresas que se dediquen a prestar servicios de transporte de dinero y valores requerirán
autorización de la Superintendencia y del Ministerio del Interior.
LEY GRAL. Arts. 17, 18, 10ª Disp. Tran.
D.S.05-94-IN. Arts. 27, 31, 33.
DÉCIMO TERCERA 177:
Las disposiciones contenidas en la presente Ley son de aplicación supletoria para COFIDE en tanto no
alteren su calidad de banco de desarrollo de segundo piso, establecida en su Estatuto. Del mismo modo,
dichas disposiciones son de aplicación supletoria para el Fondo MIVIVIENDA S.A. en tanto no
contravengan lo dispuesto en su Ley de Conversión, ni alteren su calidad de entidad especializada en el
desarrollo del mercado hipotecario. Asimismo, el Banco de la Nación, en su calidad de persona jurídica de
derecho público se rige por su estatuto, siéndole de aplicación la disposición contenida en el artículo 33°.
Las mencionadas instituciones están excluidas del Fondo de Seguro de Depósitos.
El Fondo MIVIVIENDA S.A. puede actuar simultáneamente como fiduciario y fideicomitente. Dicha entidad
podrá actuar como fiduciario en fideicomisos de titulización, no siendo de aplicación el artículo 224° inciso
6 y último párrafo del artículo 242° de la presente Ley.
LEY GRAL. Arts. 7, 33, 145, 242.
D.L. 25694. Art. 3
LEY 16000.
LEY 28579 Arts. 3 (f), 3 (g).
D.S. 07-94-EF.
DÉCIMO CUARTA:
Mediante normas de carácter general, la Superintendencia regula los procedimientos establecidos en la
Sección Quinta de la presente Ley para asegurar el cumplimiento de los fines objeto de la misma.
LEY GRAL. Arts. 140, 349 (9), 375 al 381.
178
DÉCIMO QUINTA:

DÉCIMO SEXTA:
El Fondo de Garantía para la Pequeña Industria - FOGAPI, se encuentra sujeto a los factores de
ponderación de riesgos, patrimonios efectivos, límites y niveles de provisiones, establecidos por esta ley,
así como a la supervisión de la Superintendencia. El plazo de adecuación será de 90 días.
LEY GRAL. Arts. 132 (4), 133, 184, 185, 186, 198, 199, 200, 203.
DÉCIMO SÉTIMA:

177
Modificado por la Ley Nº 28579 del 08-07-2005.
178
Disposición derogada por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008

145
Los bancos multinacionales constituidos al amparo del Decreto Ley 21915 y que se encuentren en
operaciones, que no opten por adecuarse a las normas generales contenidas en la presente Ley, se
regirán por las normas siguientes:
1. Sólo pueden ser accionistas de los bancos multinacionales las instituciones financieras de inversión
o de crédito, seguros, reaseguros, públicos o privados, de reconocida solvencia en su país de origen.
2. El capital suscrito mínimo de los bancos multinacionales es de cincuenta millones de dólares
americanos o su equivalente en otras monedas de libre convertibilidad. El capital pagado no puede
ser inferior al cincuenta por ciento de dicha suma.
3. Los bancos multinacionales se constituyen con la participación del capital extranjero y tienen por
objeto promover y participar en todo tipo de operaciones bancarias y financieras, de inversión y
desarrollo de negocios, servicios y otras actividades afines, en el país y en el exterior.
4. Los bancos constituidos como multinacionales se consideran extranjeros y sus inversiones y créditos
en el país como tales, cuando se efectúen con recursos originados en el exterior.
5. Los bancos multinacionales, pueden realizar operaciones activas y pasivas propias de empresas
bancarias o financieras en el mercado interno, siempre que asignen de su capital social, en efectivo,
un capital no menor al mínimo legal exigido para las empresas bancarias, y mantener tales recursos
en el país.
6. Para el establecimiento, traslado y cierre de sucursales o agencias de bancos multinacionales dentro
del país, se requiere autorización previa de la Superintendencia, la que se otorga teniendo en cuenta
las condiciones económicas y financieras generales y locales y previo informe del Banco Central. En
el caso de sucursales o agencias en el exterior, sólo es necesario comunicar el hecho a la
Superintendencia.
7. Los libros y registros contables requeridos por las disposiciones legales peruanas deben ser llevados
por los bancos multinacionales en español, pudiendo serlo además en el idioma extranjero que
establezcan sus estatutos.
8. La contabilidad debe reflejar en cuentas separadas las operaciones, ingresos y gastos que se
deriven de las actividades extra territoriales, y aquéllas que se realicen en el país.
9. Las operaciones efectuadas en el mercado interno se registran en moneda nacional, pudiendo
mantenerse las operaciones en moneda extranjera en registros auxiliares en la moneda de origen.
10. Los estados financieros consolidados pueden ser elaborados y presentados en la moneda que
establezca el respectivo estatuto.
11. En caso de que el banco multinacional tuviera su oficina principal en otro país, le será de aplicación
lo dispuesto en el artículo 39°-a. de la presente ley.
12. Cuando el banco multinacional tenga su oficina principal en el Perú, se regirá, en el orden que se
indica, por:
a) Las normas contenidas en esta disposición final;
b) Las demás normas contenidas en la presente ley;
c) Las disposiciones contenidas en su estatuto.
13. Cuando el banco multinacional tenga su oficina principal fuera del Perú, y tenga una sucursal en el
Perú, se regirá, en el orden que se indica, por:
a) Tratándose de las materias extraterritoriales que no comprometan al ahorro del público, por las
normas contenidas en su estatuto social;
b) Tratándose de las materias que comprometan al ahorro del público, por las normas contenidas
en la presente ley;

146
14. Cuando el banco multinacional tenga su oficina principal fuera del Perú, se regirá, en el orden que se
indica, por:
a) Las normas contenidas en su estatuto social;
b) Las normas contenidas en esta disposición final, en todo lo que atañe a la información que debe
presentar a la Superintendencia, así como a las autorizaciones que debe solicitar de este último
Organismo;
c) En caso de que, en el país donde tenga su oficina principal, el banco multinacional no se
encontrara sujeto a un mecanismo de supervisión equivalente al que establece la presente ley,
la Superintendencia podrá asumir esa supervisión.
15. Los bancos multinacionales deberán presentar a la Superintendencia toda información y
documentación que este Organismo les solicite.
LEY GRAL. Arts. 39-a, 1ª Disp. F. y C., 7ª Disp. Tran., 11ª Disp. Tran.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (i), 97.
DÉCIMO OCTAVA:
Los instrumentos que se emitan para fines de titulización y bonos de arrendamiento financiero, por su
naturaleza no son susceptibles de redención anticipada, y son materia de negociación en el mercado
secundario.
LEY GRAL. Arts. 221 (14), 232, 234.
DÉCIMO NOVENA:
Exceptúese de lo dispuesto en los artículos 53º y 55º de la presente ley, la participación de las empresas
del sistema financiero en COFIDE.
179
Asimismo, exceptúese de lo dispuesto en los artículos 53º y 55º, la participación de las empresas del
sistema financiero en la institución a que se refiere la Resolución Suprema Nº 346-96-PCM, del 27 de
setiembre de 1996, y en las cajas municipales de ahorro y crédito, para las cuales tampoco rige la
disposición contenida en el numeral 7 del artículo 20º.
LEY GRAL. Arts. 20 (1), 53, 55, 286.
R.S. 346-96-PCM.
VIGÉSIMO:
En todos los casos previstos en la presente ley en los que corresponde emitir opinión al Banco Central, su
opinión se entenderá favorable a la solicitud formulada, si en el término de treinta días no emite informe.
LEY GRAL. Arts. 19, 30, 38, 39, 124, 186, 188, 214, 349 (16), 359, 1ª Disp. F. y C., 23ª Disp. F. y
C.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (i, j), 97.
VIGÉSIMO PRIMERA:
Las empresas clasificadoras de riesgos a que hace referencia la presente ley son las reguladas por la Ley
del Mercado de Valores, así como otras similares constituidas en el exterior previamente calificadas por
la Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 136, 140 (3), 349 (17), 360, 367 (7).
L.M.V. Arts. 269, 271.

VIGÉSIMO SEGUNDA:

179
Párrafo modificado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99

147
CONASEV, mediante disposiciones de carácter general, establecerá los criterios de vinculación, de
propiedad directa e indirecta, y sobre grupos económicos, en las materias regidas por la Ley del Mercado
de Valores.
LEY GRAL. Arts. 203, 2ª Disp. F. y C.
L.M.V. Arts. 8, 5ª Disp. Final.
VIGÉSIMO TERCERA:
Los coeficientes a ser utilizados para los fines previstos en el artículo 148º podrán ser variados por la
Superintendencia, previa opinión del Banco Central.
LEY GRAL. Arts. 148, 349 (16), 1ª Disp. F. y C., 20ª Disp. F. y C.
L.O.B.C.R. Arts. 24 (i, j), 97.

VIGÉSIMO CUARTA: 180


1. CARACTERÍSTICAS DE LAS COOPERATIVAS DE AHORRO Y CRÉDITO QUE SOLO
OPERAN CON SUS SOCIOS:
Las cooperativas de ahorro y crédito - a que se refiere el numeral 2.11 del inciso 2 del artículo 7 del Texto
Único Ordenado de la Ley General de Cooperativas, aprobado por Decreto Supremo 074-90-TR, en
adelante, Ley General de Cooperativas - que solo operan con sus socios y que no están autorizadas a
captar recursos del público u operar con terceros - en adelante, las Coopac -, tienen características y se
rigen por las disposiciones siguientes:
a. Son distintas de las cooperativas de ahorro y crédito autorizadas a captar recursos del público a que se
refiere el artículo 289 de la presente ley.
b. Realizan sus actividades, operaciones y servicios con observancia de los principios cooperativos
señalados en la Ley General de Cooperativas —en adelante, principios cooperativos—.
c. Solo pueden captar depósitos de sus socios cooperativistas. No están autorizadas para captar
depósitos del público.
d. Solo pueden otorgar crédito a sus socios cooperativistas.
e. Utilizan obligatoriamente la denominación “cooperativa de ahorro y crédito” o su acrónimo “Coopac”,
seguido del nombre distintivo que elijan. No pueden utilizar otras denominaciones que generen confusión
respecto a su naturaleza.
f. Se rigen por la Ley General de Cooperativas, salvo en las materias objeto de la presente disposición
final y complementaria y normas reglamentarias emitidas por la Superintendencia de Banca, Seguros y
AFP.
g. Realizan operaciones financieras y crediticias con sus socios, incluyendo operaciones de
arrendamiento financiero y actuando como fiduciarios en fideicomisos, así como otras operaciones
necesarias para su funcionamiento, conforme al esquema modular que se establece en el numeral 3 de la
presente disposición final y complementaria. Para la realización de las actividades a que se refiere el
numeral 9 del artículo 8 de la Ley General de Cooperativas, cuentan con un límite ascendente al 10% de
sus ingresos totales.
h. Los depósitos de sus socios se encuentran incluidos dentro de la cobertura del Fondo de Seguro de
Depósitos Cooperativo a que se refiere el numeral 8 de la presente disposición final y complementaria.
i. Tienen un capital variable en función del importe de las aportaciones de sus socios cooperativistas, las
cuales se efectuarán conforme a lo establecido en el estatuto de cada Coopac.
j. Los miembros del Consejo de Administración, Consejo de Vigilancia, Comité de Educación y Comité
Electoral deben cumplir requisitos de idoneidad moral y no deben estar incursos en los impedimentos
180
Disposición sustituida por la Ley N° 30822 del 18/07/2018

148
previstos en el artículo 20 de la presente ley ni en los impedimentos estipulados en el numeral 3 del
artículo 33 de la Ley General de Cooperativas. El gerente debe cumplir con requisitos de idoneidad
técnica y moral que lo califiquen para desempeñar el cargo de manera adecuada, y no debe estar incurso
en los impedimentos previstos en el artículo 20 de la presente ley ni en los impedimentos estipulados en
el numeral 3 del artículo 33 de la Ley General de Cooperativas. Los requerimientos de idoneidad técnica
están referidos, como mínimo, a estudios y experiencia, que deben guardar concordancia con el esquema
modular que se establece en el numeral 3 de la presente disposición final y complementaria.
k. Para efectos de la presente disposición final y complementaria, se consideran como directivos aquellos
socios que sean miembros titulares del Consejo de Administración, Consejo de Vigilancia, Comité de
Educación y Comité Electoral; así como a los miembros suplentes de cada uno de ellos.
Los directivos son renovados anualmente en la Asamblea General, dentro de los noventa días calendario
de cerrado el ejercicio económico anual de la Coopac, en proporciones no menores al tercio del
respectivo total. En caso de no efectuarse la renovación de tercios en el plazo establecido, los miembros
del Consejo de Administración son responsables solidarios pasibles de una sanción administrativa,
conforme a la presente ley y sus normas reglamentarias.
Los directivos pueden ser reelegidos para el período inmediato siguiente, únicamente en caso de que el
estatuto de la Coopac lo autorice. Bajo ninguna circunstancia procede la reelección indefinida.
Los derechos y obligaciones del presidente, vicepresidente y secretario de los consejos y comités se
mantienen vigentes mientras no se haya producido una nueva distribución de cargos, siempre que el
directivo cuente con mandato vigente.
Los directivos suplentes son siempre elegidos por un año y reemplazan a los titulares solo por el tiempo
de su propio mandato.
Vencido el mandato de los directivos, estos pueden volver a postular como tales si hubiera transcurrido un
período mínimo de un año entre su cese y la fecha en que iniciaría funciones como directivo, salvo que el
estatuto hubiera permitido la reelección para el período inmediato siguiente y hubiera ocurrido esta,
supuesto en el cual los directivos que ya hubieran sido reelegidos solo pueden volver a postular
nuevamente como directivos, si hubiera transcurrido un período mínimo de dos años entre su cese y la
fecha en que iniciaría funciones como directivo.
Se considera que hay reelección para el período inmediato siguiente cuando un miembro titular cesante
de un consejo o comité postula de manera inmediata para ocupar un cargo de miembro titular o suplente
en el Consejo de Administración, Consejo de Vigilancia, Comité de Educación o Comité Electoral.
No se considera reelección para el período inmediato siguiente cuando:
i) Un miembro suplente es elegido como titular en el mismo órgano.
ii) Un miembro suplente es nuevamente elegido como suplente.
iii) Un miembro, titular o suplente, que ejerce el cargo por un período menor al estatutario para cubrir la
vacancia producida, es elegido para el período inmediato siguiente.
En ningún caso, quienes se hayan desempeñado como miembros del Consejo de Administración pueden
ser reelegidos para el período inmediato siguiente para ejercer como miembros del Consejo de Vigilancia.
No pueden ser directivos en el mismo período aquellos que tengan parentesco hasta el cuarto grado de
consanguinidad y segundo de afinidad entre sí ni los que tengan uniones de hecho entre sí; tampoco
aquellos que tengan la misma relación de parentesco antes referida o tengan una unión de hecho con
algún trabajador de la Coopac.
Lo dispuesto en el presente literal es igualmente aplicable para la elección de los delegados, en lo que
resulte pertinente.
l. En el ejercicio de las funciones directivas debe tenerse presente lo siguiente:

149
i) Los cargos directivos y de gerente son personales e indelegables. El gerente no puede tener la
condición de persona jurídica.
ii) No se pagan dietas ni gastos de representación a los directivos, salvo cuando ello haya sido
expresamente aprobado por la Asamblea General. En este último caso, debe ponerse en conocimiento de
sus socios la decisión de la Asamblea General y el monto de las dietas o gastos de representación.
iii) El sustento del monto de las dietas o gastos de representación acordados por la Asamblea General
debe ser informado a la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, conforme a las normas que emita
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP.
iv) Solo se pueden asignar dietas para las sesiones ordinarias y se abonan únicamente a los directivos
que registren una asistencia efectiva a estas. Una asistencia es efectiva cuando el directivo ha
participado, presencial o no presencialmente, desde el inicio hasta el término de la sesión.
v) Los directivos suplentes pueden recibir dietas únicamente cuando el directivo titular se encuentre
ausente o impedido de concurrir y se ejerza en forma efectiva la suplencia.
vi) Los socios, delegados y directivos no reciben dietas ni otro tipo de retribución por participar en las
asambleas a las que sean convocados, salvo por lo dispuesto en el numeral ii).
vii) El pago de las dietas de los miembros de consejos, comités y comisiones por asistencia a sesiones,
así como las asignaciones para gastos de representación, se aprueba en la Asamblea General. Si la
cooperativa arroja pérdidas durante tres meses consecutivos, se suspende únicamente el reconocimiento
de dietas. La Coopac vuelve a reconocer dietas luego de tres meses consecutivos en los que no hubiera
arrojado pérdidas.
viii) Los gastos de representación cuyo monto sea aprobado por la Asamblea General se asignan
únicamente a quienes desempeñen efectivamente labores de representación a favor de la Coopac, bajo
responsabilidad del respectivo consejo o comité.
ix) El informe que emita la auditoría externa de la Coopac debe pronunciarse expresamente sobre el
cumplimiento de los puntos ii), iii), iv), v), vi), vii) y viii) del presente literal.
m. Las aportaciones de sus socios cooperativistas deben ser contabilizadas en cuentas independientes
de las que corresponden a sus depósitos. Para efectos del retiro de aportes, se debe tener en cuenta lo
establecido en el literal r) del presente numeral,
n. Las Coopac deben asegurarse que la Asamblea General, el Consejo de Administración, el Consejo de
Vigilancia, el Comité Electoral, el Comité de Educación, el gerente general y otros encargados de la
administración y gestión de la Coopac se encuentren capacitados en los principios cooperativos y en las
normas que regulan la actividad de ahorro y crédito cooperativo.
o. La extinción dispuesta por el artículo 3 de la Ley 26639, Ley por la que se precisa la aplicación de plazo
de caducidad previsto en el artículo 625 del Código Procesal Civil, no es de aplicación a los gravámenes
constituidos a favor de una Coopac.
p. Son de aplicación a las Coopac las disposiciones sobre secreto bancario establecidas en el capítulo II
del título primero de la sección segunda de la presente ley. Dichas disposiciones son aplicables también a
los directivos y trabajadores de la Federación Nacional de Cooperativas de Ahorro y Crédito del Perú u
otros organismos cooperativos de grado superior cuando actúen como colaboradores técnicos de la
Superintendencia Adjunta de Cooperativas, de acuerdo con lo establecido en el numeral 2 de la presente
disposición final y complementaria.
q. Son de aplicación a las Coopac las disposiciones sobre central de riesgos establecidas en los artículos
158 y 159 de la presente ley, guardando concordancia con el esquema modular que se establece en el
numeral 3 de la presente disposición final y complementaria.
r. El patrimonio efectivo de las Coopac debe ser igual o mayor al 10% de sus activos y contingentes
ponderados por riesgo de crédito, de mercado y operacional, guardando concordancia con el esquema

150
modular, todos ellos establecidos en los numerales 2 y 3 de la presente disposición final y
complementaria.
Es responsabilidad del Consejo de Administración asegurarse de que las Coopac tengan un patrimonio
efectivo por encima del límite antes señalado, anticipando posibles fluctuaciones negativas del ciclo
económico y en función del perfil de riesgo de sus operaciones.
2. RÉGIMEN DE SUPERVISIÓN
2.1. La supervisión y la ejecución de la intervención de las Coopac está a cargo de la Superintendencia
Adjunta de Cooperativas, que para la realización de su labor de supervisión e intervención de las Coopac
de niveles 1 y 2, puede contar con el apoyo de colaboradores técnicos.
2.2 Pueden ser colaboradores técnicos de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, para el ejercicio
de las funciones de supervisión e intervención de las Coopac de niveles 1 y 2, las centrales cooperativas,
las federaciones nacionales de cooperativas o la Confederación Nacional de Cooperativas del Perú,
entidades a las que se refiere el artículo 57 de la Ley General de Cooperativas. La Superintendencia de
Banca, Seguros y AFP, de acuerdo al proceso de selección que desarrolle la Superintendencia Adjunta de
Cooperativas, podrá suscribir convenios de colaboración interinstitucional con los colaboradores técnicos
bajo las normas del Código Civil, y en los casos de contratación de bienes y servicios, los contratos se
rigen bajo la Ley 30225, Ley de Contrataciones del Estado, cuando corresponda.
2.3 El contrato o convenio, según corresponda, que suscribe el colaborador técnico con la
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, fija, como mínimo, los alcances de las labores de apoyo en
la función de supervisión que le corresponde a la Superintendencia Adjunta, la normativa aplicable, así
como las responsabilidades, contraprestación y frecuencia del pago de la contraprestación, además de
los criterios de entrega del sustento para acreditar la realización de la colaboración técnica. Bajo ningún
supuesto, la suscripción del contrato debe incluir la renuncia o delegación de las competencias que le
corresponden a la Superintendencia Adjunta en favor del colaborador técnico.
2.4 Las contribuciones por supervisión que deben abonar las Coopac a la Superintendencia de Banca,
Seguros y AFP, son determinadas previamente por esta institución, se calculan en proporción del
promedio trimestral de sus activos sin exceder de un décimo del uno por ciento. Estas contribuciones son
distintas a las que pueden cobrar las organizaciones de integración cooperativa a las que se refiere el
artículo 57 de la Ley General de Cooperativas, producto de su labor gremial.
2.5. Como parte de la información necesaria para realizar las labores de supervisión, se puede solicitar la
presentación del registro o padrón de socios e información de las operaciones que realizan los socios con
las Coopac, entre otra que resulten pertinentes.
2.6. La Superintendencia Adjunta de Cooperativas, cuando tenga conocimiento de irregularidades
sustentadas en la marcha de una Coopac debe:
a. Solicitar al Consejo de Administración o Consejo de Vigilancia, bajo responsabilidad, que emita un
informe, de acuerdo con las normas que establezca.
b. Convocar a Asamblea General si el Consejo de Administración o el Consejo de Vigilancia, requeridos
para ello, en caso no lo hagan o no señalen en la agenda materia de convocatoria los temas requeridos
por la Superintendencia Adjunta de Cooperativas. Desde el requerimiento efectuado por la referida
Superintendencia Adjunta, el Consejo de Administración tiene un plazo máximo de seis días hábiles para
realizar la convocatoria. El mismo plazo se otorga al Consejo de Vigilancia para que efectúe la
convocatoria. La Asamblea General debe ser convocada por el Consejo de Administración o por el
Consejo de Vigilancia, para celebrarse en primera convocatoria dentro de un plazo no menor de cinco ni
mayor de once días hábiles, contados desde que se efectúe la convocatoria; y, en segunda convocatoria,
luego de transcurrida una hora contada desde la señalada para la primera convocatoria.
La convocatoria que efectúe la Superintendencia Adjunta de Cooperativas debe ser publicada mediante
un aviso en el diario oficial El Peruano y en un diario de mayor circulación de la circunscripción en la que
se ubique domicilio legal de la Coopac.

151
En caso que, conforme a lo señalado en los párrafos anteriores, la Superintendencia Adjunta de
Cooperativas convoque a Asamblea General, el representante de esta o su colaborador técnico, según
corresponda, actúa como veedor, con voz y sin voto, y como primer acto solicita la elección de un director
de debates de la Asamblea General.
El representante de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas o de su colaborador técnico antes
referido, está facultado para suscribir la constancia de convocatoria y quórum de la Asamblea General.
Para efectos registrales, el registrador solo exige la resolución de la citada Superintendencia Adjunta
disponiendo la convocatoria y la constancia de convocatoria y quórum correspondiente.
2.7. Las exigencias de regulación y supervisión para las Coopac están en función a un esquema modular
que son establecidas a propuesta de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas a través de
reglamentos, en concordancia con los principios cooperativos y el principio de proporcionalidad aplicable
a la supervisión.
2.8. De acuerdo con el monto de total de activos con el que cuentan las Coopac, estas son asignadas a
alguno de los siguientes niveles del esquema modular:
- Nivel 1: Coopac cuyo monto total de activos sea hasta 600 unidades impositivas tributarias (UIT).
- Nivel 2: Coopac cuyo monto total de activos sea mayor a 600 unidades impositivas tributarias (UIT), y
hasta 65,000 unidades impositivas tributarias (UIT).
- Nivel 3: Coopac cuyo monto total de activos sea mayor a 65,000 unidades impositivas tributarias (UIT).
Estas deben contar con una clasificación de riesgos anual de acuerdo con las normas de la
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP.
2.9. Para las Coopac asignadas al nivel 1, la regulación y supervisión se centra principalmente en verificar
que la Coopac cumpla con los requisitos para inscribirse y mantenerse en el Registro Nacional de
Cooperativas de Ahorro y Crédito No Autorizadas a Captar Recursos del Público, a cargo de la
Superintendencia Adjunta de Cooperativas al que se refiere el numeral 9 de la presente disposición final y
complementaria. Se pueden efectuar visitas de supervisión in situ sin previo aviso a dichas Coopac, a
efectos de verificar el cumplimiento de la normativa vigente aplicable a ellas.
2.10. Para las Coopac asignadas a los niveles 2 y 3, la regulación y supervisión es acorde a los riesgos
que corresponden a las operaciones que se llevan a cabo en dichos niveles.
2.11. En caso una Coopac supere durante noventa días calendario el monto de activos correspondiente al
umbral en que se encuentre, o voluntariamente solicita ascender de nivel, debe solicitar autorización a la
Superintendencia Adjunta de Cooperativas, para realizar las operaciones del nuevo nivel, para lo cual la
citada Superintendencia Adjunta tiene en cuenta su gestión de riesgos y su nivel de solvencia. En tanto
no se le otorgue la referida autorización, la Coopac no puede realizar las operaciones del nuevo nivel; sin
embargo, se debe encontrar sujeta a la regulación y supervisión correspondiente al nivel al cual, por el
umbral, pertenezca. La Superintendencia Adjunta le otorga un plazo de adecuación de hasta noventa días
calendario, asimismo, puede aplicar medidas de carácter prudencial adicionales a aquellas Coopac que
incumplan dicho plazo de adecuación.
2.12. Una Coopac solo puede descender de nivel, previa autorización de la Superintendencia Adjunta de
Cooperativas, si hubiera mantenido durante noventa días calendario el monto de activos correspondiente
al umbral al que pretende descender.
3. OPERACIONES REALIZABLES SEGÚN ESQUEMA MODULAR
Según se encuentren en cada nivel, las Coopac pueden realizar las siguientes operaciones:
Nivel 1:
1. Recibir depósitos de sus socios. No incluye cuentas corrientes ni depósitos de Compensación por
Tiempo de Servicios (CTS).

152
2. Otorgar a sus socios créditos directos, con o sin garantía, con arreglo a las condiciones que señale el
respectivo reglamento de créditos de la cooperativa.
3. Otorgar avales y fianzas a sus socios, a plazo y monto determinados, no válidos para procesos de
contratación con el Estado.
4. Recibir líneas de crédito de entidades nacionales o extranjeras.
5. Adquirir los bienes muebles e inmuebles necesarios para el desarrollo de sus actividades.
6. Efectuar depósitos en instituciones financieras o en otras entidades del sistema cooperativo de ahorro y
crédito.
7. Operar en moneda extranjera.
8. Constituir, efectuar aportaciones o adquirir acciones o participaciones en otras cooperativas, o en
entidades que tengan por objeto brindar servicios a sus asociados o tengan compatibilidad con su objeto
social. Esto debe ser comunicado a la Superintendencia Adjunta de Cooperativas dentro de un plazo de
diez (10) días hábiles.
9. Efectuar operaciones de descuento y factoring con sus socios.
10. Efectuar operaciones de cobros, pagos y transferencia de fondos donde al menos una parte debe ser
socio (ordenante o beneficiario).
11. Efectuar operaciones de venta de cartera crediticia, de acuerdo con las normas que emita la
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, siendo necesario para ello la emisión previa y positiva de un
informe técnico de viabilidad de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas.
12. Expedir y administrar tarjetas de débito, previa autorización de la Superintendencia Adjunta de
Cooperativas.
Asimismo, las Coopac pueden efectuar actividades que coadyuven a la realización de las operaciones
expresamente contempladas en este nivel, en la medida que no transgredan las normas emitidas por la
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, y que no desnaturalicen las operaciones antes enumeradas.
Nivel 2:
Las operaciones del nivel 1, más las siguientes:
1. Recibir depósitos de Compensación por Tiempo de Servicios (CTS) de sus socios.
2. Otorgar avales y fianzas a sus socios, a plazo y monto determinados, válidos para procesos de
contratación con el Estado.
3. Realizar operaciones de arrendamiento financiero y capitalización inmobiliaria con sus socios.
4. Otorgar créditos a otras cooperativas.
5. Comprar, conservar y vender títulos representativos de la deuda pública, interna y externa, así como
obligaciones del Banco Central de Reserva del Perú (BCR).
6. Adquirir, conservar y vender valores representativos de capital que se negocien en algún mecanismo
centralizado de negociación e instrumentos representativos de deuda privada conforme a las normas que
emita la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, así como certificados de participación en fondos
mutuos y fondos de inversión.
7. Contratar forwards de moneda extranjera con fines de cobertura, previa autorización de la
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, solo con contrapartes autorizadas por esta.
8. Efectuar operaciones de compra de cartera crediticia de otras cooperativas de ahorro y crédito,
empresas del sistema financiero o empresas comerciales, de acuerdo con las normas que emita la

153
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, siempre que los deudores cuya cartera se adquiere sean
socios de la cooperativa adquirente.
9. Contraer deuda subordinada de acuerdo con las normas que emita la Superintendencia de Banca,
Seguros y AFP.
10. Constituir patrimonios autónomos de seguro de crédito para establecer coberturas o fondos de
contingencia, previa autorización de la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP; así como constituir
patrimonios autónomos de carácter asistencial con el objeto de cubrir los gastos de sepelio, a favor de
sus socios, de conformidad con las normas que emita la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP y de
acuerdo con lo establecido en el numeral 11 de la presente disposición final y complementaria.
11. Expedir y administrar tarjetas de crédito, previa autorización de la Superintendencia Adjunta de
Cooperativas.
Asimismo, las Coopac pueden efectuar actividades que coadyuven a la realización de las operaciones
expresamente contempladas en este nivel, en la medida que no transgredan las normas emitidas por la
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, siendo necesario para ello la emisión previa y positiva de un
informe técnico de viabilidad de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, y que no desnaturalicen las
operaciones antes enumeradas.
La Superintendencia Adjunta de Cooperativas autoriza, de manera conjunta, todas las operaciones del
nivel 2 adicionales a las del nivel 1, conforme a los procedimientos y requisitos establecidos para tal
efecto.
Nivel 3:
Las operaciones del nivel 2, más las siguientes:
1. Brindar servicios de cuenta corriente a sus socios, sujeto a opinión previa y vinculante del Banco
Central de Reserva del Perú (BCR).
2. Emitir Títulos de Crédito Hipotecario Negociables a sus socios, conforme al régimen establecido en el
artículo 245.4 de la Ley 27287, Ley de Títulos Valores, y sus modificatorias.
3. Contratar productos financieros derivados tanto con fines de cobertura como con fines de negociación,
previa autorización de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, solo con contrapartes autorizadas
por esta.
4. Actuar como fiduciarios en fideicomisos cuyos fideicomitentes o fideicomisarios sean sus socios, de
conformidad con la presente ley, en lo que resulte aplicable.
5. Brindar todos los tipos de créditos establecidos o que se establezcan para cualquier empresa del
sistema financiero, sean en autorizaciones o reglamentos que emita la Superintendencia de Banca,
Seguros y AFP.
Asimismo, las Coopac pueden efectuar actividades que coadyuven a la realización de las operaciones
expresamente contempladas en este nivel, en la medida que no transgredan las normas emitidas por la
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP y que no desnaturalicen las operaciones antes enumeradas.
La Superintendencia Adjunta de Cooperativas, autoriza, de manera conjunta o individual, las operaciones
del nivel 3 adicionales a las del nivel 2, conforme a los procedimientos y requisitos establecidos para tal
efecto.
Igualmente, previa autorización de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, las Coopac de nivel 3
pueden realizar también otras operaciones señaladas en el artículo 221 de la presente ley que guarden
relación con su naturaleza. Para contar con dicha autorización, las Coopac deben cumplir con los
requisitos establecidos por la referida Superintendencia Adjunta.
4-A. FACULTADES DE REGULACIÓN

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4-A.1. En materia de regulación, la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, previo informe técnico
positivo de viabilidad de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, emite las normas que sean
necesarias para el cumplimiento de lo estipulado en la presente disposición final y complementaria, así
como sobre los demás aspectos que sean necesarios para la supervisión y regulación de las operaciones
de las Coopac, las que son consistentes con el esquema modular, todo ello establecido en los numerales
2 y 3 de la presente disposición final y complementaria. Las normas que emita la referida
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, deben respetar los principios cooperativos y de
proporcionalidad aplicables a la supervisión.
4-A.2. La Superintendencia de Banca, Seguros y AFP emite normas destinadas a regular la gestión de
riesgos de las operaciones señaladas en los niveles mencionados en el numeral 3, pudiendo restringir a
las Coopac algunas de dichas operaciones en caso de incumplimientos reiterados.
4-A.3. Entre otras disposiciones para las Coopac, la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, puede
dictar normas sobre las materias siguientes:
a. En materia de provisiones.
b. Sobre límites y prohibiciones respecto a operaciones.
c. Sobre conducta de mercado.
d. Sobre apertura, traslado y cierre de oficinas.
e. Sobre condiciones para la distribución de excedentes o remanentes y para los niveles de reservas a fin
de que se cumpla con lo establecido en el literal r) del numeral 1 de la presente disposición final y
complementaria.
f. Establecer la composición y cálculo del patrimonio efectivo.
g. Establecer el cálculo de los requerimientos de patrimonio efectivo por los diferentes riesgos que deben
ser cubiertos con el patrimonio efectivo antes señalado.
h. Establecer normas para evitar conflictos de intereses o actos de deslealtad por parte de los directivos o
gerentes.
i. Establecer disposiciones aplicables para la aprobación o modificación de estatutos de las Coopac
enmarcadas en la revisión de la legalidad de los artículos.
j. Establecer disposiciones sobre registro contable y sobre auditoría interna y externa.
k. Otras medidas prudenciales y correctivas consistentes con los niveles del esquema modular de las
Coopac.
4-A.4. La Superintendencia Adjunta de Cooperativas está facultada para requerir información a las
Coopac de forma periódica y específica, dentro de los plazos que sean señalados en el reglamento
correspondiente. Asimismo, está facultada para efectuar visitas de supervisión, programadas o
inopinadas.
4-A.5. La deuda subordinada contraída por una Coopac puede ser computada en su patrimonio efectivo,
en la medida que la Coopac cumpla con los requisitos que estipule la Superintendencia de Banca,
Seguros y AFP vía reglamento, en relación a dicho producto financiero.
4-B. RÉGIMEN DE INTERVENCIÓN
4-B.1. La Superintendencia Adjunta de Cooperativas, interviene a aquella Coopac, de nivel 1 o 2, que
incurra en las siguientes causales:
a. Disminución del número de socios a menos del mínimo cuando se trate de cooperativas primarias, y a
una sola cooperativa cuando se trate de centrales cooperativas.
b. Pérdida total del capital social y de la reserva cooperativa.

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c. Conclusión del objeto específico para el que fue constituida.
d. Cuando carezca de representante con poderes suficientes para administrar la Coopac, o exista
conflicto respecto a la legitimidad del representante de la Coopac que haga inviable su funcionamiento
regular.
4-B.2. La ejecución de la intervención tiene una duración máxima de cuarenta y cinco días calendario. La
Superintendencia Adjunta de Cooperativas ejecuta la intervención que comprende los plazos
mencionados a continuación. Durante dicho período de ejecución de la intervención, dicha
Superintendencia Adjunta puede requerir del apoyo de un colaborador técnico.
4-B.3. La Superintendencia Adjunta de Cooperativas, convoca a la Asamblea General, la cual debe
realizarse en un plazo máximo de diez días calendario, contados desde el inicio de la intervención. La
convocatoria que efectúe la Superintendencia Adjunta, se realiza mediante la publicación de un aviso en
el diario oficial El Peruano y en el diario de mayor circulación de la circunscripción donde se encuentre el
domicilio legal de la Coopac. El representante de la Superintendencia Adjunta, está facultado para
suscribir la constancia de convocatoria y quórum de la Asamblea General. Para efectos registrales, el
registrador solo debe exigir la resolución de la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP disponiendo la
convocatoria y la constancia de convocatoria y quórum correspondiente.
4-B.4. Mientras dure la intervención, la competencia de la Asamblea General se limita exclusivamente a
temas referidos en la convocatoria que efectúen los interventores. Durante los primeros treinta días
calendario, la Coopac puede levantar las causales que dieron lugar a la declaratoria del régimen de
intervención, a satisfacción de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, dando fin a dicho régimen.
De no ocurrir lo antes mencionado, el Fondo de Seguros de Depósito Cooperativo procede a pagar los
depósitos cubiertos, subrogándose en la posición jurídica de los depositantes, de conformidad con lo que
se establezca en el reglamento, y teniendo en cuenta la naturaleza de la Coopac.
4-B.5. De no levantarse las causales que dieron lugar a la declaratoria del régimen de intervención
durante los treinta primeros días calendario, la Coopac es sancionada con la exclusión del Registro
Nacional de Cooperativas de Ahorro y Crédito No Autorizadas a Captar Recursos del Público a cargo de
la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP.
4-B.6. La declaración de intervención de una Coopac y de designación de los interventores, así como el
levantamiento del régimen de intervención, de ser el caso, son inscribibles en los Registros Públicos por
el solo mérito de la resolución emitida por la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP.
4-B.7. Para las Coopac de nivel 3, la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP aplica los regímenes de
vigilancia e intervención de conformidad con lo que se establezca en el reglamento, teniendo en cuenta la
naturaleza especial de las Coopac. Para estos efectos, deberá contar con la emisión previa y positiva de
un informe técnico de viabilidad de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas.
5-A. RÉGIMEN DE DISOLUCIÓN Y LIQUIDACIÓN
5-A.1. Para las Coopac de los niveles 1 o 2, concluido el régimen de intervención sin que se hubieran
levantado las causales que dieron lugar a su declaración, la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP,
previo informe técnico positivo de viabilidad de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, dicta la
correspondiente resolución de disolución y designa a un administrador temporal que asume la
representación de la Coopac.
5-A.2. En los casos en que el administrador temporal verifique que existen activos por liquidar, la
liquidación es judicial. Para tal efecto, el administrador temporal solicita al juez comercial o, en su defecto,
al que corresponda, del domicilio legal de la Coopac, a través de un proceso de ejecución, que designe a
un liquidador y disponga el inicio de la liquidación judicial de la Coopac. El título ejecutivo que da mérito al
inicio del proceso de ejecución referido es la resolución de la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP
y el informe del administrador temporal. El juez comercial o, en su defecto, el que corresponda, recibe los
informes periódicos y el informe final del liquidador y, con conocimiento de la Superintendencia de Banca,
Seguros y AFP, declara la conclusión del proceso liquidatorio y solicita la inscripción de la extinción de la
Coopac a Registros Públicos.

156
5-A.3. Tratándose de Coopac en las que el administrador temporal verifique que no existen activos por
liquidar, el referido administrador emite un informe a la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, siendo
la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP la que solicita al juez comercial o, en su defecto, al que
corresponda, del domicilio legal de la Coopac, que declare la quiebra de la Coopac y que requiera la
inscripción de su extinción a Registros Públicos.
5-A.4. Cuando las Coopac de los niveles 1 o 2 acuerden disolverse voluntariamente, comunican dichos
acuerdos a la Superintendencia Adjunta de Cooperativas y los inscriben en los Registros Públicos.
5-A.5. Para las Coopac de nivel 3, la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, aplica un régimen de
disolución y liquidación de conformidad con lo que se establezca en el reglamento, respetando la
naturaleza de las Coopac.
5-A.6. Cuando una Coopac de nivel 1, 2 o 3, presenta una inactividad o no cumple el objeto social para el
que fue constituida ni presenta vida asociativa durante un período continuo de dos años, la
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, previo informe técnico positivo de viabilidad de la
Superintendencia Adjunta de Cooperativas, declara, de oficio, su disolución. El proceso de liquidación se
rige por lo señalado en los párrafos anteriores. Todos los gastos de liquidación son asumidos con los
recursos de la Coopac en liquidación.
5-A.7. Las resoluciones de la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, respecto a la disolución y
designación del administrador temporal, así como la resolución judicial respecto a la designación del
liquidador, previstas en este numeral, son inscribibles en Registros Públicos por el solo mérito de su
emisión, a solicitud de la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP o del órgano jurisdiccional, según
corresponda.
5-A.8. La resolución que ordena la disolución de una Coopac podrá ser impugnada ante el Poder Judicial
por la Coopac o por sus socios que representen no menos del 10 % del número total de socios hábiles.
En estos casos, será competente en primera instancia la sala contenciosa administrativa de la corte
superior respectiva. La Sala Civil de la Corte Suprema resuelve en apelación y la Sala Constitucional y
Social en casación, si fuera el caso.
5-B. REORGANIZACIONES
Las Coopac pueden participar en cualquier forma de reorganización, tales como transformación, fusión,
escisión u otra regulada por la legislación vigente, encontrándose sujetas a lo estipulado por la Ley
26887, Ley General de Sociedades, y la Ley General de Cooperativas, debiendo informar de ello a la
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP.
6. RÉGIMEN DE INFRACCIONES Y SANCIONES
6.1. Constituyen infracciones susceptibles de sanción, los incumplimientos de las obligaciones, deberes y
prohibiciones previstas en la presente ley y su reglamentación y en la Ley General de Cooperativas,
destinadas a regular los alcances de la actuación de las cooperativas de ahorro y crédito no autorizadas a
recibir recursos de terceros. La Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, previo informe técnico
positivo de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, tipifica dichas infracciones en función a la
gravedad de la conducta, respetando el principio de legalidad.
Sin perjuicio de lo señalado precedentemente, constituyen infracciones pasibles de sanción, las
conductas siguientes:
a. No contar con los títulos habilitantes o requisitos exigidos para operar o seguir operando conforme al
esquema modular asignado.
b. Realizar operaciones no autorizadas en el nivel de esquema modular asignado.
c. Impedir o interrumpir las labores de inspección, control o supervisión de las autoridades competentes.
d. Incumplir con la entrega de la documentación solicitada en el tiempo, modo y forma requerida por la
autoridad competente.

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e. Captar recursos de fuentes no autorizadas.
f. Incumplir con llevar los instrumentos contables, financieros o similares exigidos conforme a las normas
de la materia.
g. Incumplir con renovar dentro de los plazos y forma prevista a las autoridades y directivos.
6.2. La Superintendencia Adjunta de Cooperativas en primera instancia y la Superintendencia de Banca,
Seguros y AFP en segunda instancia tienen la facultad sancionadora respecto a las infracciones que
cometan las Coopac, los integrantes de sus Consejos de Administración, los integrantes de sus Consejos
de Vigilancia, los integrantes de sus comités y comisiones, o sus trabajadores.
6.3. Las Coopac, los integrantes de sus Consejos de Administración, los integrantes de sus Consejos de
Vigilancia, los integrantes de sus comités y comisiones, y sus trabajadores quedan sujetos a las
siguientes sanciones, según la gravedad de sus faltas y al monto de activos de cada Coopac:
a. Amonestación.
b. Multa a la Coopac, no menor a 0.50 unidades impositivas tributarias (UIT), ni mayor a ciento cincuenta
(150) unidades impositivas tributarias (UIT).
c. Multa a los integrantes del Consejo de Administración, a los integrantes del Consejo de Vigilancia, a los
integrantes de los comités y comisiones, o a los trabajadores responsables no menor a 0.30 unidades
impositivas tributarias (UIT), ni mayor de diez unidades impositivas tributarias (UIT).
d. Suspensión de los integrantes del Consejo de Administración, de los integrantes del Consejo de
Vigilancia, de los integrantes de los comités y comisiones, o de los trabajadores responsables, por plazo
no menor de tres ni mayor de quince días hábiles, y remoción en caso de reincidencia.
e. Destitución de los integrantes del Consejo de Administración, de los integrantes del Consejo de
Vigilancia, de los integrantes de los comités y comisiones, o de los trabajadores responsables.
f. Inhabilitación de los integrantes del Consejo de Administración, de los integrantes del Consejo de
Vigilancia, de los integrantes de los comités y comisiones, o de los trabajadores, en caso de ser
responsables de la intervención, o disolución y liquidación de la Coopac a su cargo.
g. Intervención de la Coopac.
h. Disolución de la Coopac.
i. Exclusión definitiva de la Coopac del Registro Nacional de Cooperativas de Ahorro y Crédito No
Autorizadas a Captar Recursos del Público.
6.4. En caso las Coopac, o los integrantes de los comités o comisiones, o los trabajadores responsables,
reconozcan la comisión de la infracción antes de la emisión de la resolución que imponga la sanción, la
instancia correspondiente, en base a criterios de gradualidad, puede reducir la sanción incluso por debajo
de los mínimos antes señalados.
6.5. La aplicación de las sanciones antes mencionadas no exime a los infractores de la responsabilidad
civil o penal a que hubiere lugar.
6.6. La Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, previo informe técnico positivo de viabilidad de la
Superintendencia Adjunta de Cooperativas, complementa, vía reglamento el régimen de infracciones y
sanciones aplicable teniendo en cuenta criterios de razonabilidad y de debido procedimiento, clasificando
las infracciones en leves, graves y muy graves. La escala de sanciones por la comisión de infracciones es
establecida, previo informe técnico positivo de viabilidad de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas,
por la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, dentro de los tipos de sanciones previstas en el
párrafo 6.3 y en función a la gravedad de la conducta, así como el beneficio real o potencial obtenido por
el sujeto infractor. El citado reglamento debe respetar los principios de legalidad y tipicidad, por lo que se
encuentra prohibido de sancionar el incumplimiento de obligaciones, deberes o prohibiciones que no se
encuentren previstas en la presente ley y su reglamentación o en la Ley General de Cooperativas.

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6.7. Los montos recaudados por concepto de sanciones impuestas a las Coopac miembros del Fondo de
Seguro de Depósitos Cooperativo, a los integrantes de sus Consejos de Administración, a los integrantes
de sus Consejos de Vigilancia, a los integrantes de sus Comités Electorales, a los integrantes de
comisiones, o a sus trabajadores constituyen recursos del Fondo de Seguro de Depósitos Cooperativo al
que se refiere el numeral 8 de la presente disposición final y complementaria.
6.8. El Consejo de Administración de las Coopac sancionadas es responsable del cumplimiento de las
sanciones que imponga la instancia correspondiente.
6.9. Las sanciones aplicadas a las Coopac, sus directivos o gerentes, deben ser comunicadas a los
correspondientes Consejos de Administración y de Consejos de Vigilancia, los cuales deben dejar
constancia de haber conocido dicha comunicación en el acta de la primera sesión que dichos órganos
celebren luego de la recepción de la notificación respectiva o dentro del plazo de treinta días hábiles
posteriores a su recepción, lo que ocurra primero.
6.10. Las copias certificadas de las respectivas actas, expedidas por los correspondientes secretarios de
los Consejos de Administración y de los Consejos de Vigilancia, o quienes hagan sus veces, son
remitidas a la instancia correspondiente dentro de los quince días hábiles siguientes a la realización de la
sesión. De considerarlo necesario, la instancia correspondiente puede disponer se convoque a una sesión
especial del Consejo de Administración o de la Asamblea General para los efectos antes señalados.
6.11. El Consejo de Administración de la Coopac es responsable de informar a la Asamblea General en la
sesión más próxima, las sanciones que la instancia correspondiente haya impuesto a dichas cooperativas
y a sus directivos o gerentes por la comisión de infracciones, dejándose constancia de dicha
comunicación en el acta correspondiente a la referida sesión.
7. SUPERVISIÓN EN MATERIA DE PREVENCIÓN DE LAVADO DE ACTIVOS
7.1. Conforme lo dispuesto en el numeral 3) del párrafo 3.1 del artículo 3 de la Ley 29038, Ley que
incorpora la Unidad de Inteligencia Financiera del Perú (UIF–PERÚ) a la Superintendencia de Banca,
Seguros y Administradoras Privadas de Fondos de Pensiones, las Coopac son consideradas sujetos
obligados por lo que deben cumplir con las normas legales vigentes sobre prevención de lavado de
activos y del financiamiento del terrorismo, entre otras, la Ley 27693, Ley que crea la Unidad de
Inteligencia Financiera – Perú, su reglamento y las normas sobre la materia emitidas por la
Superintendencia de Banca, Seguros y Administradoras Privadas de Fondos de Pensiones.
7.2. El supervisor de las Coopac de los niveles 2 y 3 en materia de prevención del lavado de activos y
financiamiento del terrorismo es la Superintendencia de Banca, Seguros y Administradoras Privadas de
Fondos de Pensiones. El supervisor de las Coopac de nivel 1 en materia de prevención del lavado de
activos y financiamiento del terrorismo es la UIF–PERÚ, de acuerdo con lo establecido en el párrafo 9-
A.9. del artículo 9-A de la Ley 27693, Ley que crea la Unidad de Inteligencia Financiera – Perú, y sus
modificatorias.
8. FONDO DE SEGURO DE DEPÓSITOS COOPERATIVO
8.1. Constitúyese un Fondo de Seguro de Depósitos Cooperativo, exclusivo para las Coopac, como una
persona jurídica de derecho privado de naturaleza distinta del Fondo de Seguro de Depósitos a que se
refiere el Capítulo III del Título I de la Sección Segunda de la presente ley, que tiene por objeto principal
proteger a quienes realicen depósitos en las Coopac.
8.2. Son miembros del Fondo de Seguro de Depósitos Cooperativo todas las Coopac que capten
depósitos de sus socios y que se encuentren en el Registro Nacional de Cooperativas de Ahorro y Crédito
No Autorizadas a Captar Recursos del Público. Las Coopac que ingresen al Fondo deben efectuar
aportaciones a este durante veinticuatro meses, como mínimo, para que los depósitos de sus socios se
encuentren respaldados.
8.3. La administración del referido Fondo está a cargo de su Consejo de Administración y Secretaría
Técnica con las funciones y atribuciones que establezca su estatuto. El Consejo de Administración está
integrado por:

159
a. Un representante de la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP y uno de la Superintendencia
Adjunta de Cooperativas.
b. Un representante del Ministerio de Economía y Finanzas.
c. Un representante del Ministerio de la Producción.
d. Dos representantes del organismo cooperativo con el que la Superintendencia de Banca, Seguros y
AFP tenga suscrito un contrato o convenio de colaboración técnica. En caso de existir más de un
organismo cooperativo, los miembros son elegidos en la forma que establezca el estatuto.
e. Dos representantes de las Coopac, designados en la forma que establezca el reglamento.
8.4. El representante de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas preside el Consejo de
Administración y tiene voto dirimente. Las atribuciones y funciones del Fondo de Seguro de Depósitos
Cooperativo son establecidas en su estatuto, así como en la reglamentación que emita la
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP. El estatuto del citado Fondo se sujeta a las disposiciones
reglamentarias que emita la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP.
8.5. Los miembros del Consejo de Administración ejercen el cargo por un período de tres (3) años
renovables. Su retribución corre exclusivamente por cuenta de las entidades que los nombran. El Consejo
de Administración sesiona cuando menos una vez al mes, adoptando sus acuerdos con la mayoría de los
asistentes a la sesión, conforme a su reglamento. Las causales de vacancia de los miembros son
señaladas en el estatuto del Fondo de Seguro de Depósitos Cooperativo.
8.6. El Fondo de Seguro de Depósitos Cooperativo se rige por las disposiciones del reglamento que emita
la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, en el cual se establecen los alcances, requisitos,
facultades, recursos, primas, coberturas, y régimen de inversión y de administración del Fondo,
disposiciones que deben ser consistentes con el esquema modular, todos ellos establecidos en los
numerales 2 y 3 de la presente disposición final y complementaria; así como por su estatuto, el que es
propuesto por el Consejo de Administración a que se refiere el presente numeral para la aprobación de la
Superintendencia de Banca, Seguros y AFP mediante resolución. Asimismo, toda modificación estatutaria
debe contar con la aprobación de la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP.
8.7. Los Registros Públicos deben inscribir al Fondo de Seguro de Depósitos Cooperativo en el Registro
de Personas Jurídicas por el solo mérito de lo dispuesto en la presente ley. El Fondo de Seguro de
Depósitos Cooperativo no es sujeto pasivo de tributo alguno.
9. REGISTRO NACIONAL DE COOPERATIVAS DE AHORRO Y CRÉDITO NO AUTORIZADAS A
CAPTAR RECURSOS DEL PÚBLICO
9.1. Todas las Coopac están obligadas a inscribirse en el Registro Nacional de Cooperativas de Ahorro y
Crédito No Autorizadas a Captar Recursos del Público a cargo de la Superintendencia Adjunta de
Cooperativas. Las normas aplicables al citado Registro son aprobadas por la Superintendencia de Banca,
Seguros y AFP, para lo cual es necesario que cuente con el informe técnico previo y positivo de viabilidad
de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas. Las Coopac están obligadas a remitir la información que
se les solicite en dichas normas. Solo pueden utilizar la denominación de Cooperativa de Ahorro y Crédito
o Coopac, y realizar las operaciones contempladas en el numeral 3 de la presente disposición final y
complementaria, las cooperativas que se encuentren inscritas en el presente registro.
9.2. Las Coopac tienen un plazo de veinte días hábiles, contados a partir del día siguiente de su
inscripción en los Registros Públicos, para solicitar su inscripción en el Registro Nacional de Cooperativas
de Ahorro y Crédito No Autorizadas a Captar Recursos del Público.
9.3. Para la inscripción en el Registro Nacional de Cooperativas de Ahorro y Crédito No Autorizadas a
Captar Recursos del Público, las Coopac remiten a la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, lo
siguiente:
a. Solicitud de inscripción suscrita por representante legal, en la que se especifica o a la que se adjunta,
por lo menos, copia literal actualizada de la partida registral de la Coopac, ficha RUC, denominación de la

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Coopac, domicilio, teléfono y correo electrónico, nombre completo, número de documento nacional de
identidad (DNI) y cargo de los directivos y gerente de la Coopac.
b. Declaración suscrita por representante legal en la que se señala que la Coopac y sus socios, directivos
y gerente, van a cumplir y sujetarse a las disposiciones dictadas por la Superintendencia Adjunta de
Cooperativas, y que, en tal sentido, pueden ser pasibles de la imposición de sanciones por parte de dicho
órgano, de conformidad con lo estipulado en la presente disposición final y complementaria y en la
reglamentación correspondiente.
9.4. Vencido el plazo señalado en el párrafo 9.2 sin que se haya efectuado la solicitud de inscripción en el
Registro Nacional de Cooperativas de Ahorro y Crédito No Autorizadas a Captar Recursos del Público, la
Superintendencia Adjunta de Cooperativas puede adoptar las medidas señaladas en el numeral 10 de la
presente disposición final y complementaria.
9.5. La Superintendencia Adjunta de Cooperativas comunica a la Coopac solicitante la culminación de su
inscripción en el Registro Nacional de Cooperativas de Ahorro y Crédito No Autorizadas a Captar
Recursos del Público, o, en su defecto, comunica las observaciones identificadas en la información
remitida para su debida subsanación.
9.6. Dentro de los quince primeros días hábiles de cada mes, la Superintendencia Nacional de los
Registros Públicos publica en su página web y en el portal del Estado, una relación de las Coopac cuya
constitución haya sido inscrita durante el mes anterior, con indicación de su denominación o razón social y
los datos de su inscripción. Para estos efectos, dentro de los diez primeros días hábiles de cada mes, las
oficinas registrales, bajo responsabilidad de su titular, deben remitir a la Superintendencia Nacional de los
Registros Públicos la información antes referida.
10. CAPTACIÓN DE DEPÓSITOS
10.1. Únicamente las Coopac que se encuentran inscritas en el Registro Nacional de Cooperativas de
Ahorro y Crédito No Autorizadas a Captar Recursos del Público, a cargo de la Superintendencia Adjunta
de Cooperativas, pueden captar depósitos de sus socios.
10.2. Considerando lo señalado en el párrafo 10.1, las cooperativas distintas de las Coopac que deseen
captar depósitos de sus socios, deben constituir o adoptar la forma de una Coopac para tal efecto.
10.3. En caso de detectarse que una cooperativa distinta de una Coopac, o una Coopac está captando
depósitos sin estar inscrita en el Registro Nacional de Cooperativas de Ahorro y Crédito No Autorizadas a
Captar Recursos del Público, la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, debe disponer la inmediata
clausura de sus oficinas, contando para ello con el apoyo e intervención del Ministerio Público. Asimismo,
la Superintendencia Adjunta puede disponer la incautación de la documentación que se encuentre, para
lo cual está facultada a demandar directamente el apoyo de la fuerza pública.
10.4. Quien desatienda el requerimiento a que se refiere el párrafo 10.3, queda impedido de ejercer
cargos directivos en otra Coopac, sin perjuicio de quedar incurso en el delito de resistencia o
desobediencia a la autoridad previsto en el Código Penal.
10.5. Adicionalmente, la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP, previo informe técnico positivo de
viabilidad de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, formula la denuncia que corresponda, con el
objeto de que se promueva acción penal contra los infractores, proceso en el cual la Superintendencia de
Banca, Seguros y AFP es considerada como agraviada. Le corresponde, por tanto, constituirse como
parte civil y ofrecer las pruebas necesarias para esclarecer el delito.
10.6. Se excluyen del Registro Nacional de Cooperativas de Ahorro y Crédito No Autorizadas a Captar
Recursos del Público, a las Coopac que capten depósitos sin estar inscritas en el Fondo de Seguro de
Depósitos Cooperativo en el plazo que se establezca en el reglamento.
10.7. Las Coopac existentes a la entrada en vigencia de la presente disposición final y complementaria
que durante el plazo de un año, contado desde su inscripción en el Registro Nacional de Cooperativas de
Ahorro y Crédito No Autorizadas a Captar Recursos del Público, no logren incorporarse al Fondo de
Seguro de Depósitos Cooperativo, deben suspender inmediatamente la captación de nuevos depósitos,

161
debiendo en un plazo máximo de treinta días calendario, contados a partir de dicha suspensión, presentar
a la Superintendencia Adjunta de Cooperativas, un plan de devolución de los depósitos que mantengan.
Si al vencimiento de estos treinta días calendario no ha sido aprobado el plan de devolución de los
depósitos, y ello es imputable a la Coopac, o si se incumple el plan aprobado por la Superintendencia
Adjunta de Cooperativas, se les excluirá del Registro Nacional de Cooperativas de Ahorro y Crédito No
Autorizadas a Captar Recursos del Público, lo cual conlleva a su disolución y liquidación.
10.8. La Superintendencia Adjunta de Cooperativas puede requerir a cualquier persona natural o jurídica,
la presentación de la información que se considere necesaria para determinar posibles infracciones a lo
dispuesto en la presente disposición final y complementaria y a sus normas reglamentarias. Quien no
cumpliese con dicho requerimiento dentro de los plazos que en cada caso fije la Superintendencia
Adjunta, incurre en el delito de violencia y resistencia a la autoridad.
10.9 Recursos otorgados por los socios de otros tipos de cooperativas. Para efectos de la presente ley, no
se entiende como depósitos a los recursos financieros o no financieros que los socios entreguen a la
cooperativa agraria a la que pertenecen, con fines del cumplimiento del objeto social de la misma,
considerándose ello como una actividad que coadyuva con el cumplimiento de su objeto social; en la
medida en que no incurran en las prohibiciones a las que se refiere el artículo 11 de la Ley 26702, Ley
General del Sistema Financiero y del Sistema de Seguros y Orgánica de la Superintendencia de Banca y
Seguros.
La misma regla se aplica para otros tipos de cooperativas en la medida en que no incurran en las
prohibiciones a las que se refiere el referido artículo 11 de la Ley 26702.
11. CONSTITUCIÓN DE PATRIMONIOS AUTÓNOMOS
11.1. La constitución de patrimonios autónomos de seguro de crédito para establecer coberturas o fondos
de contingencia requiere la autorización previa de la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP.
11.2. Las regulaciones de los patrimonios autónomos de seguro de crédito para establecer coberturas o
fondos de contingencia, y de los patrimonios autónomos de carácter asistencial con el objeto de cubrir los
gastos de sepelio, y las regulaciones de sus operaciones y sus contratos, están contenidas en las normas
que dicte la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP.
11.3 Los patrimonios autónomos de seguro de crédito para establecer coberturas o fondos de
contingencia, y los patrimonios autónomos de carácter asistencial con el objeto de cubrir los gastos de
sepelio, son registrados como cuenta independiente del pasivo de la Coopac, y no tienen la naturaleza de
un fondo de inversión. Asimismo, las operaciones de las Coopac, con cargo a dichos patrimonios, y los
socios de las Coopac, son considerados como actos cooperativos. Para dicho efecto, las Coopac deben
haber contemplado en su objeto social la constitución de este tipo de patrimonios, que tienen como fin
brindar un servicio de necesidad de sus socios, de conformidad con la Ley 29683, Ley que precisa los
alcances de los artículos 3 y 66 del Decreto Legislativo 85, Ley General de Cooperativas.
12. CENTRALES DE COOPERATIVAS DE AHORRO Y CRÉDITO
Las centrales cooperativas de ahorro y crédito no autorizadas a captar recursos del público se rigen por la
Ley General de Cooperativas, salvo en las materias objeto de la presente disposición final y
complementaria, y su reglamentación, resultándole aplicable la regulación correspondiente a las Coopac,
en tanto se inscriban en el Registro Nacional de Cooperativas de Ahorro y Crédito No Autorizadas a
Captar Recursos del Público, a cargo de la Superintendencia Adjunta de Cooperativas. Las mencionadas
centrales son supervisadas directamente por la Superintendencia Adjunta y solo pueden brindar servicios
a sus socios.
VIGÉSIMO QUINTA:
Derógase el Decreto Legislativo Nº 770, así como los Decretos Leyes Nºs 12813, 25987 y 25612, y sus
disposiciones complementarias y modificatorias.
Derógase los artículos 10º, 31º, 32º, 33º, 34º y 35º de la ley de hipoteca naval, Nº. 2411; así como la
primera disposición complementaria del Decreto Legislativo 857. La hipoteca naval se regirá por las

162
normas generales del Código Civil sobre la hipoteca, y por las normas contenidas en el artículo 170º de
esta ley, el artículo 6º del Código Tributario promulgado por Decreto Legislativo 816, y, en lo aplicable, por
la Ley de Reestructuración Patrimonial promulgada por el Decreto Legislativo Nº 847.
Derógase los numerales 2, 4 y 7 del artículo 73º y el artículo 74º de la Ley General de Cooperativas,
recogida en el Texto Único Ordenado aprobado por Decreto Supremo Nº 074-90-TR, el Decreto Ley Nº
26091, y en general toda norma que se oponga o contravenga a lo dispuesto en la presente ley.
LEY GRAL. Arts. 170, 177.
C.C. Arts. 1097 al 1122.
C.T. Art. 16.
D.LEG. 847.
D.LEG. 857.
VIGÉSIMO SEXTA: 181

Los registros públicos deberán inscribir por el solo mérito de su presentación, las resoluciones que emita
la Superintendencia en virtud de los artículos 99º del numeral 2, 107º numeral 1 y 355º. Asimismo, para
efectos de lo dispuesto en el numeral 3 del artículo 99º no son de aplicación las disposiciones de la Ley
del Mercado de Valores, en lo que se opongan.
LEY GRAL. Arts. 99, 107, 355.
VIGÉSIMO SÉTIMA: 182

Los derechos y demás bienes adquiridos por terceros de buena fe durante el régimen de intervención, no
son materia de reivindicación, ni son objeto de impugnación judicial o administrativa. Las certificaciones
de las transferencias emitidas por la Superintendencia tienen mérito suficiente para ser inscritas en los
registros públicos respectivos.
Los bienes de la empresa durante el régimen de intervención no son susceptibles de medida cautelar
alguna.
LEY GRAL. Arts. 103 al 107.
VIGÉSIMO OCTAVA: 183

La Superintendencia con la finalidad de facilitar las transferencias previstas en el artículo 107º o los
procesos previstos en los artículos 99º y 151º podrá, de manera temporal, exceptuar o eximir del
cumplimiento de algunos de los límites establecidos en la presente Ley y en las demás disposiciones que
le resulten aplicables.
LEY GRAL. Arts. 99, 107, 151.

184
VIGÉSIMO NOVENA:
Los supervisados tendrán derecho a ser indemnizados por la Superintendencia por toda lesión que sufran
en sus bienes y derechos, salvo en casos de fuerza mayor, siempre que los trabajadores y/o funcionarios
presuntamente responsables hubieran obrado con dolo o negligencia grave en el ejercicio de su función.
En estos casos, la Superintendencia podrá repetir judicialmente contra los trabajadores y funcionarios
responsables del perjuicio, en los términos previstos en el artículo 238° de la Ley N° 27444, Ley del
Procedimiento Administrativo General.

181
Creada por la Ley Nº 27102 del 05-05-99
182
Creada por la Ley Nº 27102 del 05-05-99
183
Incorporado por la Ley Nº 27102 del 05-05-99
184
Incorporado por la Ley N° 28755 publicada el 06-06-2006

163
Las medidas cautelares para futura ejecución forzada sobre los bienes de los trabajadores y funcionarios
de la Superintendencia, por actos u omisiones realizados en el ejercicio de sus funciones de regulación y
supervisión de acuerdo a la presente Ley, únicamente proceden si, mediante sentencia consentida o
ejecutoriada, se ha declarado la responsabilidad civil de la Superintendencia por actos u omisiones
realizados por el trabajador o funcionarios cuyos bienes son objeto de la solicitud de afectación.

En toda denuncia de carácter penal que sea interpuesta contra un trabajador o funcionario de la
Superintendencia, por actos u omisiones realizados en el ejercicio de sus funciones de regulación y
supervisión de acuerdo a la presente Ley, la autoridad que conozca de dicha denuncia deberá solicitar a
la Superintendencia, con anterioridad a cualquier pronunciamiento, un informe técnico que señale el
alcance de las funciones del referido trabajador o funcionario.

Lo dispuesto en el presente artículo no enerva las atribuciones del Congreso de la República y de la


Contraloría General de la República, para que ejerzan su función de control y fiscalización respecto de los
actos u omisiones de los trabajadores o funcionarios de la Superintendencia.
LPAG. Art. 238

185
TRIGÉSIMA:
Sin perjuicio de lo establecido en la presente Ley, las empresas del sistema de seguros y/o proveedores
de servicios relacionados con los seguros, domiciliados en el territorio de un país con el cual Perú
mantenga vigente un Tratado Internacional en el que se haya permitido la contratación de los siguientes
servicios de seguros y relacionados con los seguros:
a) seguros contra riesgos relativos a:
i) transporte marítimo, aviación comercial y lanzamiento y transporte espaciales (incluidos
satélites), que cubran alguno o la totalidad de los siguientes elementos: las mercancías
objeto de transporte, el vehículo que transporte las mercancías y cualquier responsabilidad
que pueda derivarse de los mismos; y
ii) mercancías en tránsito internacional.
b) servicios de reaseguro y retrocesión;
c) consultores, actuarios, evaluación de riesgos e indemnización de siniestros; y,
d) intermediación de seguros de riesgos relacionados a los listados en los subpárrafos (a) y (b);
podrán suministrar en el Perú tales servicios de seguros y relacionados con los seguros.
Sin perjuicio de otras medidas de regulación prudencial para el comercio transfronterizo de los servicios
antes indicados, la Superintendencia podrá exigir el registro de las empresas o proveedores
transfronterizos y de instrumentos financieros, cumpliendo lo dispuesto en la Trigésimo Segunda
Disposición Final y Complementaria de la presente Ley.

TRIGÉSIMA PRIMERA: 186


La autorización que emita la Superintendencia para la ampliación de operaciones de las empresas del
sistema financiero, de conformidad con lo dispuesto en los artículos 283° al 289°, requerirá la opinión
previa del Banco Central cuando se trate de las siguientes operaciones:
a.Numeral 1 del artículo 221°: Recibir depósitos a la vista;

185
Incorporado por Decreto Legislativo N° 1052 del 26-06-2008
186
Incorporado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.

164
b.Numeral 2 del artículo 221°: Recibir depósitos a plazo y de ahorros, así como en custodia;
c.Numeral 3a) del artículo 221°: Otorgar sobregiros o avances en cuentas corrientes;
d.Numeral 30a) del artículo 221°: Emitir cheques de gerencia;
e.Numeral 30b) del artículo 221°: Emitir órdenes de pago;
f.Numeral 31 del artículo 221°: Emitir cheques de viajero; y,
g.Numeral 16 del artículo 221: Efectuar operaciones con commodities y con productos financieros
derivados, tales como forwards, futuros, swaps, opciones, derivados crediticios u otros
instrumentos o contratos de derivados.
h.Numeral 42 del artículo 221°: Emitir dinero electrónico.187

188
TRIGÉSIMA SEGUNDA:
La Superintendencia, en la medida de lo practicable:
a) Publicará por anticipado cualquier regulación de aplicación general relativa a materias de la presente
ley; así como el propósito de dichas regulaciones.
b) Brindará a las personas interesadas una oportunidad razonable para hacer comentarios a dichas
regulaciones propuestas;
c) Al adoptar regulaciones definitivas, considerará comentarios sustantivos recibidos de los interesados
con respecto a las regulaciones propuestas; y,
d) Dejará transcurrir un plazo razonable entre la publicación de las regulaciones definitivas y su entrada
en vigencia.

La reglamentación referida a los artículos 133°, 184°, 186°, 187°, 188°, 189°, 190°, 191°, 192°, 193°,
194°, 196°, 212° y 233° debe prepublicarse por un período mínimo de noventa (90) días calendario antes
de su publicación definitiva.

189
TRIGÉSIMA TERCERA:
La limitación establecida en los artículos 53 y 55 de la presente Ley, no rige cuando se trate de la
constitución de una empresa bancaria, por parte de:
1. Una empresa bancaria del exterior incluida en la Lista de Bancos de Primera Categoría que publica el
Banco Central conforme a lo dispuesto en el artículo 216 de la presente Ley.

2. Una empresa del sistema bancario del país que cumpla con los criterios que utiliza el Banco Central
para la determinación de la Lista de Bancos de Primera Categoría.

En estos casos, el accionista mayoritario de las empresas indicadas en los acápites 1 y 2, únicamente
podrá ser, a su vez, accionista de otra empresa de igual naturaleza cuando esta última cumpla con los
criterios que utiliza el Banco Central para la determinación de la Lista de Bancos de Primera Categoría o
se trata de las entidades constituidas de acuerdo a las características indicadas en el párrafo precedente.

El eventual retiro de la Lista de Bancos de Primera Categoría o el dejar de cumplir alguno de los criterios
señalados por el Banco Central para ser considerado dentro de dicha Lista, no afecta la inversión que en
su momento se hubiera realizado al amparo de esta disposición final y complementaria.

La Superintendencia puede establecer, a través de una norma de carácter general, los parámetros
técnicos y demás requisitos que se deben acreditar, a efectos de acogerse a este tratamiento, así como
las disposiciones pertinentes para la aplicación de la presente norma y la debida observancia de la
independencia de la gestión y los Principios de Buen Gobierno Corporativo.

187
Numeral incorporado por Ley N° 29985 del 16-01-2013
188
Incorporado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008
189
Disposición incorporada por D. Leg N° 1321, publicado el 05-01-2017.

165
DISPOSICIONES TRANSITORIAS

PRIMERA:
La presente ley rige desde el día siguiente de su publicación en el Diario Oficial El Peruano, salvo los
plazos especiales establecidos en esta misma ley.
Las empresas de los sistemas financiero y de seguros que se encuentran en actividad al dictarse la
presente ley deben adecuar sus operaciones y estatuto a las disposiciones que esta contiene, dentro del
plazo de seis meses computados desde que entra en vigencia, salvo disposición expresa contenida en la
presente ley.
En el caso de que, como consecuencia de la aplicación de las normas sobre supervisión consolidada,
resultaran excesos de concentración de colocaciones, las empresas se adecuarán gradualmente a los
límites establecidos en los artículos 202º a 211º de la presente ley, a más tardar al 31 de diciembre del
año 2001. Sin embargo, no podrá incrementarse esos niveles de concentración.
190
El plazo de adecuación al límite establecido en el artículo 202º vencerá el 31 de diciembre del año
2003, debiendo al 31 de diciembre del año 2001, no superar un monto equivalente al 75% (setenta y
cinco por ciento) del patrimonio efectivo de la empresa y al 31 de diciembre del año 2002, no superar un
monto equivalente al 50% (cincuenta por ciento) del patrimonio efectivo. Sin embargo, no podrán
incrementarse los niveles de concentración existentes a la fecha de entrada en vigencia de la presente
Ley.
191

CONST. Art. 109.


LEY GRAL. Arts. 133, 138, 198, 202 al 211, 25ª Disp. F. y C.
SEGUNDA:
Los bonos subordinados emitidos con anterioridad a la entrada en vigencia de la presente ley, se rigen
por la ley vigente al tiempo de su emisión.
LEY GRAL. Arts. 233, 25ª Disp. F. y C. 3ª Disp. Tran.
L.M.V. Arts. 2, 86.
192
TERCERA:

193
CUARTA:
.
QUINTA:
Las cooperativas de ahorro y crédito que a la vigencia de la presente ley deseen captar recursos del
público, deben adecuarse a esta ley. Al efecto, el importe de la reserva cooperativa será abonado a la
cuenta de reserva legal establecida en la presente ley, no siéndole aplicable la norma del artículo 44º de
la Ley General de Cooperativas, Texto Único Ordenado aprobado por Decreto Supremo 074-90-TR.
La reserva cooperativa se considerará como parte del capital social aportado por los socios hasta la fecha
de la transformación, reconociéndose a éstos la parte proporcional sobre dichos fondos en función de los
aportes por ellos realizados a la cooperativa. Tales aportes serán representados por acciones sociales
libremente transferibles a terceros.
190
Párrafo modificado por la Ley N° 27102 del 05-05-99
191
Dos últimos párrafos derogados por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el
01-07-2009
192
Disposición derogada por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
193
Disposición derogada por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009

166
LEY GRAL. Arts. 16 (A), 18, 289, 24ª Disp. F. y C.
D.S. 74-90-TR.
194
SEXTA:

SÉTIMA:
Salvo que se adecuen a las normas generales contenidas en la presente ley, los bancos multinacionales
actualmente existentes quedarán sujetas al régimen precisado en la disposición final y complementaria
décimo séptima.
OCTAVA:
Los procesos liquidatorios en curso bajo el ámbito de la Comisión de Liquidaciones del Decreto
Legislativo Nº 770, serán transferidos a la Superintendencia, a más tardar el 30 de junio de 1997. Para tal
finalidad, la Superintendencia dictará las medidas correspondientes para que dicha transferencia se
efectúe sin afectar la realización actualmente en proceso de sus respectivos activos. Dichos procesos
serán objeto de encargos de acuerdo a lo dispuesto en el artículo 115º.
LEY GRAL. Art. 115.
NOVENA:
Las Cajas Rurales de Ahorro y Crédito inscribirán las prendas agrarias de que sean titulares, en los
Registros Públicos respectivos dentro del término improrrogable de ciento ochenta (180) días contados a
partir de la publicación de la presente ley. Las prendas agrarias que no fueran inscritas dentro de dicho
plazo no podrán ser opuestas ante otras empresas del Sistema Financiero.
LEY GRAL. Arts. 282 (3), 285.
DÉCIMO:
Las empresas de transportes, custodia y administración de numerario, así como las empresas de
transferencia de fondos en actual existencia se adecuarán a lo dispuesto en la presente ley en un plazo
que establezca la Superintendencia. Al efecto, someterán el plan respectivo a la aprobación de la
Superintendencia.
LEY GRAL. Arts. 17 (2), 18, 12ª Disp. F. y C.
D.S. 05-94-IN.
DÉCIMO PRIMERA:
Cuando el Estado lo considere oportuno, transferirá el íntegro de las inversiones en los bancos
multinacionales creados al amparo del Decreto Ley 21915 y sus disposiciones transitorias.
195
DÉCIMO SEGUNDA:
DÉCIMO TERCERA:
El procedimiento de elección de los directores previsto en el artículo 79º no es de aplicación a las Cajas
Municipales de Ahorro y Crédito, el que se regirá por su ley propia.
LEY GRAL. Arts. 79, 282 (4), 286.
D.S. 157-90-EF.
DÉCIMO CUARTA:
Las Cajas Municipales de Ahorro y Crédito y las Cajas Municipales de Crédito Popular, deberán
convertirse en sociedades anónimas en un plazo que no excederá de doce meses contados a partir de la
entrada en vigencia de la presente ley. No será aplicable a dichas sociedades anónimas el requisito de la
pluralidad de accionistas.

194
Disposición derogada por D.Leg, 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008
195
Disposición derogada por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009

167
Autorízase a los respectivos Concejos Municipales a acordar la participación de personas naturales,
jurídicas o entes jurídicos en el accionariado de las correspondientes Cajas Municipales de Ahorro y
Crédito, preferentemente de instituciones afines del país y del exterior.196
Autorízase igualmente a los Concejos Municipales a acordar la participación de personas naturales o
jurídicas en el accionariado de las correspondientes Cajas Municipales de Crédito Popular,
preferentemente a instituciones afines del país y del exterior.
LEY GRAL. Arts. 12, 13, 221, 282 (4, 5), 286, 287, 5ª Disp. F. y C.
DÉCIMO QUINTA:
Las obligaciones emitidas con anterioridad a la vigencia de la presente ley, que se encuentren
garantizadas por el Fondo de Seguro de Depósitos, continuarán garantizados por éste, hasta su
vencimiento.
Por su parte, los depósitos efectuados en la Caja Municipal de Crédito Popular de Lima con anterioridad
a la vigencia de la presente ley continúan excluidos del Fondo de Seguro de Depósitos.
LEY GRAL. Arts. 134, 145, 152.
D.S. 081-99-EF
DÉCIMO SEXTA: 197
Las empresas del sistema financiero distintas de las empresas bancarias y financieras, que a la fecha de
entrada en vigencia de la presente Ley no cuenten con la clasificación a que hace referencia el artículo
136°, tendrán plazo hasta el 31 de julio de 2010 para adecuarse a lo dispuesto en dicho artículo.
LEY GRAL. Arts. 136.
DÉCIMO SÉTIMA:
Las empresas de crédito de consumo constituidas durante la vigencia del Decreto Legislativo 770,
tendrán un plazo de un año para adecuarse a los términos de la presente ley. Entretanto, se regirán por
las normas sobre dicho tipo de empresas contenidas en ese Decreto Legislativo.
LEY GRAL. Art. 25ª Disp. F. y C.
DÉCIMO OCTAVA:
En tanto no se constituyan las instituciones de compensación y liquidación de valores a que se refiere el
artículo 56º, la información a que se refiere ese artículo deberá ser proporcionada a la Superintendencia
por la entidad que cumpla sus funciones.
LEY GRAL. Art. 56.
L.M.V. Arts. 223, 227, 234.

DÉCIMO NOVENA:
198
Las empresas del sistema de seguros podrán otorgar financiamiento de las primas de seguros hasta el
30 de junio del año 2000.
Las cuentas por cobrar resultantes del financiamiento antes mencionado no constituyen parte de las
inversiones del patrimonio de solvencia, del fondo de garantía ni de las reservas técnicas.
LEY GRAL. Arts. 298, 305, 306.

VIGÉSIMA: 199
196
Párrafo modificado por la Ley N° 30607 publicada el 13-07-2017.
197
Modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.
198
Prorrogado hasta el 30 de junio del 2002 por la Ley Nº 27299 del 06-07-2000
199
Incorporada por la Ley N° 28184 publicada el 02-03-2004.

168
Si a la fecha de entrada en vigencia de la presente disposición las empresas registraran excesos al límite
establecido en el artículo 209º de la presente ley, ocasionados por operaciones de arrendamiento
financiero, deberán adecuarse en un plazo que no excederá del 31 de diciembre del año 2006, debiendo
al 31 de diciembre del 2004 no superar un monto equivalente al 70% del patrimonio efectivo, y al 31 de
diciembre del 2005 no superar el 50% del patrimonio efectivo. De presentarse los referidos excesos, las
empresas no podrán incrementar los niveles de exposición en operaciones de arrendamiento financiero
existentes a la fecha de entrada en vigencia de la presente disposición.
LEY GRAL. Art. 209.

VIGÉSIMA PRIMERA: 200

VIGÉSIMA SEGUNDA: 201


Las empresas del sistema de seguros deben mantener el equivalente al treinta y cinco por ciento (35%)
de su patrimonio de solvencia como Fondo de Garantía, en tanto se emita la reglamentación
correspondiente.
LEY GRAL. Arts. 298, 305, 311.

202
“VIGÉSIMA TERCERA:
Cuando una empresa se encuentre autorizada a aplicar modelos internos para riesgo de crédito y
mantenga una parte de su portafolio bajo el método estándar, lo establecido en el numeral 3 del literal B
del artículo 184° deberá ser calculado en función a los activos y contingentes ponderados por riesgo del
método que corresponda.”

203
“VIGÉSIMA CUARTA:
Las empresas contarán con un plazo de adecuación para cumplir gradualmente con lo dispuesto en el
primer párrafo del artículo 199°. Para dicho efecto, se aprueba el siguiente cronograma de adecuación:

PLAZO REQUERIMIENTO ACTIVOS PONDERADOS POR RIESGO


PATRIMONIAL TOTALES
% Activos Ponderados (Sumar)
Por Riesgo Totales)
A julio de 2009 9.5% 1. Requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo
de mercado multiplicado por 10.5
2. Requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo
operacional multiplicado por 10.5; y,
3. Los activos y contingentes ponderados por
riesgo de crédito.
A julio de 2010 9.8% 1. Requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo
de mercado multiplicado por 10.2.
2. Requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo
operacional multiplicado por 10.2; y,

200
Disposición derogada por D. Leg. 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009
201
Incorporado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.
202
Incorporado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009.
203
Incorporado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009.

169
3. Los activos y contingentes ponderados por
riesgo de crédito
A julio de 2011 10% 1. Requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo
de mercado multiplicado por 10
2. Requerimiento de patrimonio efectivo por riesgo
operacional multiplicado por 10; y,
3. Los activos y contingentes ponderados por
riesgo de crédito.

204
“VIGÉSIMA QUINTA:
Resultará aplicable a la deuda subordinada redimible con menos de cinco (5) y dos (2) años para su
vencimiento al 1 de julio de 2009, lo dispuesto en los numerales 3 y 4 del artículo 233º.”

ANEXO - GLOSARIO

• Accionistas mayoritarios: Aquellos que, directa o indirectamente, tengan una participación de


cuando menos el equivalente a un sexto del capital social.
• Año: El gregoriano, según las reglas del artículo 183º del Código Civil.
• Banco Central: Banco Central de Reserva del Perú.
• Cartera negociable: Todas las posiciones afectas a riesgos de mercado, dentro o fuera del
balance, incluyendo los instrumentos representativos de deuda, de capital, las posiciones afectas a
riesgo cambiario, y las posiciones en “commodities”.
• CONASEV: Comisión Nacional Supervisora de Empresas y Valores.
• COFIDE: Corporación Financiera de Desarrollo S.A.
• “Commodities”: Mercancías primarias o básicas consistentes en productos físicos, que pueden ser
intercambiados en un mercado secundario, incluyendo metales preciosos pero excluyendo oro, que
es tratado como una divisa.
• Conglomerado financiero: Conjunto de empresas nacionales o extranjeras que realizan
actividades financieras, de seguros y de valores, incluyendo a las empresas tenedoras de las
acciones de estas últimas, que están vinculadas entre sí a través de relaciones directas o indirectas,
de propiedad, control, administración común, u otros medios que permitan ejercer sobre ellas una
influencia preponderante y continua sobre las decisiones del directorio, gerencia general u otros
órganos de dirección de las empresas que lo conforman.
• Conglomerado mixto: Conjunto de empresas nacionales o extranjeras integrado por, cuando
menos, una empresa que desarrolla operaciones financieras o de seguros, y por otras que
desarrollan operaciones no financieras, que están vinculadas entre sí a través de relaciones, directas
o indirectas, de propiedad, control, administración común, u otros medios que permitan ejercer una
influencia preponderante y continua sobre las decisiones del directorio, gerencia general u otros
órganos de dirección de las empresas que lo conforman.
• Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos: El celebrado por los Bancos Centrales de los países
miembros de la Asociación Latinoamericana de Integración (ALADI).
• Diario Oficial: El Diario Oficial “El Peruano” en la capital de la República, y el encargado de las
publicaciones judiciales en los demás lugares de ella.
204
Incorporado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-07-2009.

170
• Días: Los calendario, a menos que se señale que se tratan de hábiles.
• Empresas: Las empresas del sistema financiero y de seguros autorizadas a operar en el país y sus
subsidiarias, con exclusión de aquellas que prestan servicios complementarios.
• Empresa de reaseguros: Es aquélla que otorga cobertura a una o más empresas de seguros o
patrimonios autónomos de seguros por los riesgos asumidos, en los casos en que se encuentren
capitales importantes, o así convenga a estos últimos por razón de sus límites operacionales.
• Empresas de seguros: Aquella que tiene por objeto celebrar contratos mediante los cuales se
obliga, dentro de ciertos límites y a cambio de una prima, a indemnizar un determinado daño, o a
satisfacer un capital, una renta u otras prestaciones pactadas, en el caso de ocurrir un determinado
suceso futuro e incierto.
• Fondo: El Fondo de Seguro de Depósitos.
• Intermediación Financiera: Actividad que realizan las empresas del sistema financiero consistente
en la captación de fondos bajo cualquier modalidad, y su colocación mediante la realización de
cualquiera de las operaciones permitidas en la Ley. 205
• Margen de solvencia: El respaldo marginal que deben poseer las empresas de seguros, para
hacer frente a posibles situaciones de siniestralidad futura técnicamente no previstas y que se
determina en función de parámetros establecidos por la Superintendencia.
• Mes: El Calendario, según las reglas del artículo 183º del Código Civil.
• Ministerio: El Ministerio de Economía y Finanzas.
• Ministro: El Ministro de Economía y Finanzas.
• Operaciones Financieras: Son aquéllas autorizadas a las empresas conforme a las normas de la
Sección Segunda de la presente ley, ya sea que se traten de operaciones pasivas, activas; servicios
o inversiones.
• Parientes: Los comprendidos hasta el segundo grado de consanguinidad y el primero de afinidad.
• Patrimonio contable: Recursos propios de las empresas, constituido por la diferencia entre el
activo y el pasivo. Comprende la inversión de los accionistas o asociados, el capital adicional
(proveniente de donaciones y primas de emisión) así como las reservas, el capital en trámite, los
resultados acumulados y el resultado neto del ejercicio, netos de las pérdidas, si las hubieren. No
incluye el capital suscrito mientras no haya sido integrado al capital.
• Patrimonio efectivo: Es el importe extra-contable que resulta de sumar o de restar del patrimonio
contable, el importe de los diversos conceptos a que se refiere la presente ley.
• Ramos de seguros de vida: Los que tienen como cobertura principal, los riesgos que puedan
afectar a la persona del asegurado en su existencia. También se considerarán comprendidos dentro
de este ramo los beneficios adicionales que basados en la salud o en accidentes personales se
incluyan en pólizas regulares de seguros de vida, los contratos de seguro que tengan como base
planes de pensiones relacionados con la edad, jubilación o retiro de personas y aquellos derivados
de los regímenes previsionales. No incluye los seguros que tengan como cobertura principal los
riesgos por accidentes y enfermedades que no comprendan la cobertura de la existencia del
asegurado.
• Ramos de seguros generales: Todos los ramos no comprendidos en la definición de ramos de
seguros de vida.
• Representante: El representante en el país de una empresa bancaria, financiera y de reaseguros
no establecida en éste.
• Resolución expedida con criterio de conciencia : Aquélla que no requiere expresión de causa o
parte considerativa, y es inimpugnable. Por su naturaleza, no genera responsabilidad por su
205
Modificado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.

171
expedición, que se hace en ejercicio de la potestad y responsabilidad de salvaguardar el ahorro del
público, que confiere al Superintendente el artículo 87º de la Constitución Política.
• Riesgo crediticio: El riesgo de que el deudor o la contra-parte de un contrato financiero no cumpla
con las condiciones del contrato.
• Riesgo de mercado: Riesgo de tener pérdidas en posiciones dentro y fuera de la hoja del balance,
derivadas de movimientos en los precios de mercado. Se incluye a los riesgos pertenecientes a los
instrumentos relacionados con tasas de interés, riesgo cambiario, cotización de las acciones,
“commodities”, y otros.
• Servicio Financiero: Servicio financiero significa cualquier servicio de naturaleza financiera. Los
servicios financieros comprenden todos los servicios bancarios, todos los servicios de seguros y
relacionados con seguros y demás servicios financieros, así como todos los servicios accesorios o
auxiliares a un servicio de naturaleza financiera. 206
• Sistema Financiero: El conjunto de empresas, que debidamente autorizadas operan en la
intermediación financiera. Incluye las subsidiarias que requieran de autorización de la
Superintendencia para constituirse
• Sistema de Seguros: Las empresas de seguros y de reaseguros que debidamente autorizadas
operan en el país, distinguiéndose a las que operan en riesgos generales y las dedicadas al ramo de
vida, así como sus subsidiarias y los intermediarios y auxiliares de seguros.
• Superintendencia: La Superintendencia de Banca y Seguros.
• Superintendente: El Superintendente de Banca y Seguros.
• Trabajadores: Los Gerentes, incluido el Gerente General, los funcionarios y los demás servidores
de una empresa en relación de dependencia.

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Incorporado por D. Leg. N° 1028, publicado el 22-06-2008 y vigente desde el 01-12-2008.

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CLAVES UTILIZADAS EN LA CONCORDANCIA

• BCR Banco Central de Reserva del Perú.


• CONASEV Comisión Nacional Supervisora de Empresas y Valores
• SBS Superintendencia de Banca y Seguros
• SUNARP Superintendencia Nacional de los Registros Públicos
• CONST. Constitución Política del Perú.
• LEY GRAL. Ley General del Sistema Financiero y del Sistema de Seguros y Orgánica de la
Superintendencia de Banca y Seguros.
• C.C. Código Civil.
• C.P. Código Penal.
• L.G.M. Ley de la Garantía Mobiliaria.
• L.G.S. Ley General de Sociedades.
• C. DE C. Código de Comercio.
• C.T. Código Tributario.
• C.P.C. Código Procesal Civil.
• L.M.V. Ley del Mercado de Valores.
• L. DE T.V. Ley de Títulos Valores.
• LG.S.C. . Ley General del Sistema Concursal.
• I.R. Ley del Impuesto a la Renta.
• I.G.V. Ley del Impuesto General a las Ventas e Impuesto Selectivo al Consumo.
• L.O.B.C.R. Ley Orgánica del Banco Central de Reserva.
• L.O. CONASEV Ley Orgánica de la CONASEV.
• L.O.M. Ley Orgánica de Municipalidades.
• L.O.M.P. Ley Orgánica del Ministerio Público.
• L.O.P.J. Ley Orgánica del Poder Judicial.
• L.P.A.G. Ley del Procedimiento Administrativo General.
• REGL. CONG. Reglamento del Congreso de la República del Perú.
• R.U.U. Reglas y Usos Uniformes recopilados por la Cámara de Comercio Internacional
• COD. NIÑO Código del Niño y del Adolescente
• R.U.A. Reglamento Único de Adquisiciones para el Suministro de Bienes y Prestación de
Servicios No Personales para el Sector Público.
• DECISIÓN 292 Comisión del Acuerdo de Cartagena: Reglamento Uniforme para Empresas
Multinacionales Andinas.
• D.LEG. Decreto Legislativo.
• D.L. Decreto Ley.
• D.S. Decreto Supremo.

173
• D.U. Decreto de Urgencia.
• REGL. Reglamento.
• R.S. Resolución Suprema.
• R.M. Resolución Ministerial.
• RES. Resolución.
• CARTA CIR. Carta Circular.
• OFICIO CIR. Oficio Circular.
• CIRC. Circular.
• ART. Artículo.
• DISP. F. Y C. Disposición Final y Complementaria.
• DISP. TRAN. Disposición Transitoria.
• T.P. Título Preliminar.

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