Uso Eficiente Del Agua en La Industria Minera
Uso Eficiente Del Agua en La Industria Minera
Uso Eficiente Del Agua en La Industria Minera
NDICE
1 INTRODUCCIN ................................................................................................................................................ 11 1.1 Antecedentes Generales..................................................................................................................... 11 1.1.1 1.1.2 1.1.3 1.1.4 Disponibilidad global del recurso hdrico............................................................................ 11 Minera un sector productivo clave para Chile. ................................................................. 11 Minera y el recurso hdrico. ................................................................................................... 11 Acciones pblico privadas. ................................................................................................ 12
2 CONSUMO DE AGUA EN MINERA ................................................................................................................... 17 2.1 Definicin de consumo de agua........................................................................................................ 17 2.2 Consumo de agua en la minera del cobre...................................................................................... 17 2.2.1 2.2.2 2.2.3 2.2.4 2.2.5 2.2.6 2.2.7 Consumo de agua en campamentos................................................................................ 17 Consumo en la mina. ............................................................................................................ 17 Consumo en plantas de concentradoras.......................................................................... 18 Transporte de mineral o concentrado................................................................................ 20 Fundiciones............................................................................................................................. 20 Refineras electrolticas.......................................................................................................... 20 Proceso hidrometalrgico..................................................................................................... 22
3 TASAS DE CONSUMO DE AGUA SECTOR MINERO. ........................................................................................... 27 3.1 Antecedentes........................................................................................................................................ 27 3.2 Extracciones de agua fresca de la minera del cobre..................................................................... 27 3.3 Comparacin de cifras de consumo de agua en la minera del cobre....................................... 28
4 MEJORES PRCTICAS PARA USO EFICIENTE DEL RECURSO HDRICO EN LA MINERA . ................................. 33 4.1 Introduccin........................................................................................................................................... 33 4.2 Gestin del recurso hdrico en faenas mineras................................................................................. 33 4.3 Estudios de casos................................................................................................................................... 34 Caso N1 Minera Candelaria - Gestin eficiente y sustentable del recurso hdrico..................... 34 Caso N2 Minera Los Pelambres - Gestin eficiente y sustentable del recurso hdrico............... 35 Caso N3: Divisin CODELCO Norte - Gestin del recurso hdrico.................................................. 36 Caso N4 Minera Spence de BHP Billiton - Disponibilidad limitada del recurso
hdrico y abastecimiento por parte de terceros............................................................................... 39 Caso N 5 Minera Michilla - Uso directo de agua de mar en proceso de lixiviacin................... 39 Caso N6: Planta Coloso, Minera Escondida (MEL) - Uso de agua desalinizada en proceso productivo......................................................................................................................... 40
4.5 Acciones para gestionar en forma eficiente el recurso hdrico...................................................... 45 4.5.1 4.5.2 4.5.3 4.5.4 4.5.5 4.5.6 4.5.7 Monitoreos. .............................................................................................................................. 45 Manejo de fuentes................................................................................................................. 45 Extraccin, transporte, almacenamiento y distribucin................................................... 46 Reduccin del consumo en operaciones.......................................................................... 47 Prcticas generales. ............................................................................................................... 47 Usos alternativos y disposicin de excedentes.................................................................. 49 Alternativas tecnolgicas para la gestin del recurso hdrico......................................... 49
4.5.7.1 Tecnologas para optimizar el consumo del recurso hdrico........................................... 52 4.5.7.2 Tecnologas para aumentar los recursos hdricos disponibles......................................... 53
5 CONCLUSIONES .................................................................................................................................................. 59
6 BIBLIOGRAFA
.................................................................................................................................................. 63
7 GLOSARIO TCNICO........................................................................................................................................... 67
NDICE DE FIGURAS
Figura 2.1 Procesamiento de minerales sulfurados por flotacin y procesos................................................. 21 Figura 2.2: Procesamiento hidrometalrgico de produccin de cobre......................................................... 23 Figura 4.1 Balance de agua de procesos........................................................................................................... 34 Figura 4.2 Consumo unitario de agua fresca..................................................................................................... 35 Figura 4.3 Sistema de recirculacin de aguas................................................................................................... 35 Figura 4.4 Usos del recurso hdrico en CODELCO Norte en el 2007................................................................. 37 Figura 4.5 Distribucin de consumos reales de agua en el ao 2007............................................................. 37 Figura 4.6 Evolucin del make up concentradora............................................................................................ 38 Figura 4.7 Planta Coloso........................................................................................................................................ 38 Figura 4.8 Diagrama Acueducto de Planta Coloso a Minera Escondida...................................................... 42 Figura 4.9 Balance de aguas................................................................................................................................ 43
NDICE DE TABLAS
Tabla 3.1 Consumos promedio de agua en la minera nacional por mineral tratado................................. 28 Tabla 4.1 Indicadores de desempeo ambiental relacionados con el recurso hdrico............................... 44 Tabla 4.2 Tecnologas para optimizar el consumo del recurso hdrico. .......................................................... 50 Tabla 4.3 Tecnologas y potencialidades para aumentar los recursos hdricos disponibles......................... 51
NDICE DE GRFICOS
Grfico 2.1 Grfica tpica de requerimientos de agua en procesos de plantas concentradoras............. 18 Grfico 3.1 Extraccin total informada por regin (l/s). ................................................................................... 28 Grfico 3.2 Eficiencia hdrica en proceso de concentracin.......................................................................... 29 Grfico 3.3 Eficiencia hdrica en proceso de hidrometalurgia........................................................................ 29
de Aguas, constituyendo tambin un producto muy relevante del trabajo realizado en el marco de la Mesa. De esta forma se gest la elaboracin del presente documento: Buenas Prcticas y Uso Eficiente del Agua en la Industria Minera, el cual tiene como objetivo describir los avances en las prcticas y gestin del recurso hdrico que han permitido a la industria minera incrementar su eficiencia en los ltimos 5 aos. A la vez, constituye un medio para divulgar aspectos centrales de la industria minera en relacin con el uso del agua, de forma de acercar tales actividades de gestin del recurso hdrico a la comunidad nacional. Este documento recopila los esfuerzos realizados por la industria minera para reducir su consumo de agua en los procesos productivos, a travs de mejoras operacionales y de una gestin integral. Se aportan cifras de consumo y las tasas de utilizacin, comparando dos momentos del tiempo, el ao 2000 y el 2006, se describen cualitativamente las buenas prcticas de manejo de agua en minera, ello en base a casos especficos que fueron documentados a partir de informacin recopilada y visitas a las propias faenas, entre las cuales destaca Minera Michilla, Planta Coloso de Minera Escondida, Minera Spence, Minera Candelaria, Minera Pelambres y CODELCO Norte. Estas buenas prcticas incluyen alternativas tecnolgicas, como tambin modelos de gestin para el uso eficiente del recurso hdrico en la minera. Finalmente, quiero agradecer el esfuerzo de todos quienes se involucraron en esta importante tarea, en particular a la Comisin Chilena del Cobre que, en su calidad de Secretara Ejecutiva de la Mesa y rgano tcnico especializado en minera, elabor el presente documento; al Consejo Minero y la Sociedad Nacional de Minera que gestionaron las visitas realizadas a las faenas mineras de las que se da cuenta en este documento como tambin realizaron un aporte significativo para que el interesante material recopilado pudiera ser publicado; y a todos aquellos miembros de la Mesa, tanto autoridades como tcnicos, que con compromiso asumen uno de los desafos ms relevantes para el desarrollo de Chile.
CAPTULO 1 :
INTRODUCCIN
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INTRODUCCIN
En el ao 2007, la participacin del sector minero en el Producto Interno Bruto alcanz a un 21,8%, medido a precios corrientes. A su vez, el valor de las exportaciones mineras del pas super los 44 mil millones de dlares, representando casi 2/3 del valor de las exportaciones totales y en particular las exportaciones de cobre, llegaron a ms de 37 mil millones de dlares, equivalentes al 55,8% del total nacional. Al mismo tiempo, los aportes de la gran minera al Fisco en el ao 2007, a travs del impuesto a la renta y del impuesto especfico a la minera, fueron de un 31,5% de los ingresos fiscales del Gobierno Central Consolidado, sin considerar el Impuesto Adicional, en especial gracias a la produccin de cobre y molibdeno. Es as como, el sector minero constituye un sector productivo estratgico, de gran apoyo para la economa chilena y que tiene adems, importantes perspectivas econmicas de crecimiento a futuro. En efecto, estimaciones de la Comisin Chilena del Cobre, sealan que las inversiones mineras para el quinquenio 20072011 representan unos US$22.000 mil millones de dlares, lo que permitir incrementar la produccin de cobre de 5.560.000 toneladas de cobre fino que Chile produjo el ao 2007, a 6.700.000 toneladas hacia 2015.
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Por lo tanto, la disponibilidad y gestin adecuada del agua es clave para la sustentabilidad de la actividad minera. El desafo es mayor para la minera en Chile ya que en nuestro pas la actividad minera est concentrada en zonas de extrema sequedad. Este escenario de escasez del recurso en el norte de Chile es fuente de conflictos no slo entre sectores productivos competidores por su uso (minera vs agricultura) sino que tambin respecto a su disponibilidad para consumo humano. Las proyecciones de demanda crecientes de agua imponen an mayor presin a un sistema que ya se encuentra muy estresado. Esta situacin obliga a buscar soluciones de fondo y acciones de largo plazo frente al tema de disponibilidad hdrica en el norte del pas, tanto por las perspectivas de crecimiento que enfrenta el sector minero, como tambin por las demandas crecientes que muestran los dems sectores consumidores de agua. Consecuentemente, y sin perjuicio de acciones individuales u otras que usuarios puedan llevar adelante para enfrentar el tema, se estima adecuado desarrollar acciones en conjunto y en forma consensuada entre los distintos actores, tanto pblicos como privados, as como tambin entre sectores productivos. La industria minera actualmente asigna importancia fundamental al uso racional y eficiente del agua en sus operaciones adoptando acciones para optimizar sus consumos a travs de mejores prcticas de gestin y/o de la introduccin de mejores tecnologas que reduzcan la demanda y por esta va liberen recursos ante la misma oferta de agua. Entre stas se pueden mencionar: recirculacin de agua en operaciones; desalinizacin y uso directo de agua de mar; mejoramiento de la gestin en la operacin de relaves a travs del desarrollo de tcnicas de espesamiento que incrementan las concentraciones de slidos (y menor porcentaje de agua) para producciones industriales a gran escala, seleccin de sitios con fcil control de filtraciones, entre otras. A fines del ao 2000, el Consejo Minero y los servicios pblicos competentes firmaron un Acuerdo Marco de Produccin Limpia. El Acuerdo estuvo dirigido a promover el mejoramiento de la productividad y competitividad de la industria minera, as como
introducir las mejores prcticas de prevencin de contaminacin y produccin limpia en reas de inters mutuo. Entre las materias de este Acuerdo, se elabor en el ao 2002 el documento Uso Eficiente de Aguas en la Industria Minera y Buenas Prcticas, que inclua recomendaciones y ejemplos para una ptima gestin del recurso hdrico en las faenas. Es importante destacar que en relacin a cifras de consumo de agua por parte de la minera presentadas en el sealado documento, las cifras actualmente disponibles que han sido levantadas y auditadas por empresas externas en el ao 2006, muestran que, en promedio, los consumos unitarios de agua por tonelada de mineral procesada en la minera del cobre se han reducido. Es decir, en 5 aos, en el sector minero se ha reducido las prdidas hdricas del sistema aumentando la recirculacin y se ha mejorado la eficiencia de los procesos. Asimismo, vale destacar los esfuerzos por reducir las descargas de efluentes al medioambiente que se han traducido en la materializacin de inversiones en plantas de tratamiento que retornan el recurso hdrico con la calidad que la normativa exige. An cuando estas mejoras en la eficiencia en la gestin hdrica por parte de la minera en Chile son destacables, la escasez hdrica estructural y creciente que se enfrenta en el norte de nuestro pas, obliga a continuar y potenciar los esfuerzos para incrementar la eficiencia en el uso del agua todava ms all. As, ante la situacin de disponibilidad limitada del recurso, los esfuerzos por seguir aumentando los niveles de eficiencia a partir de soluciones tecnolgicas, el uso de nuevas fuentes y el compromiso de cada uno de los estamentos de las compaas por implementar modelos de gestin sobre el uso eficiente de recursos como el agua, deben ser una preocupacin permanente y sinrgica de las compaas con la maximizacin de excedentes en el largo plazo.
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Hdricos los desafos que el pas debe enfrentar en relacin a la disponibilidad y uso del recurso hdrico, con especial atencin en lo que se refiere a la actividad minera. La Comisin Chilena del Cobre, a travs de la Direccin de Estudios, ha asumido las funciones de Secretara Ejecutiva de la Mesa. Esta Mesa Pblico-Privada de Recursos Hdricos, constituida en abril de 2007, es presidida por el Ministro de Minera. Participan tambin la Ministra de Medio Ambiente, el Ministro de Obras Pblicas, la Subsecretaria de Minera, el Director General de Aguas, el Vicepresidente Ejecutivo de COCHILCO y el Director Nacional de SERNAGEOMIN. La representacin del sector privado radica en los Presidentes del Consejo Minero y de la SONAMI. Cabe destacar que a partir de mayo de 2008, se sumaron a la Mesa los dems sectores consumidores de agua representados a travs de la Ministra de Agricultura, el Presidente de la Sociedad Nacional de Agricultura y el Presidente de la Asociacin Nacional de Empresas de Servicios Sanitarios A.G. En una primera etapa de trabajo, que concluy en junio de 2007, la Secretara Ejecutiva prepar el documento de diagnstico: Gestin del Recurso Hdrico y la Minera en Chile, diagnstico para Mesa Pblico-Privada Nacional. Este estudio incluy un levantamiento de la informacin disponible y en vas de generacin, una compilacin de iniciativas de distintos organismos en curso, temas en discusin y un catastro sobre conflictos asociados a esta problemtica. En una segunda etapa, la Secretara Ejecutiva se aboc a articular acciones para validar los datos de consumo de agua de las empresas mineras, como tambin a desarrollar y monitorear iniciativas en la materia. En este contexto, se plante la necesidad de elaborar un documento que, a partir de la validacin de las cifras de
consumo de agua por parte del sector minero que se hizo tambin en el marco del trabajo de la Mesa, describa aquellas prcticas en manejo de aguas que permitieron a la industria minera la ganancia en eficiencia que consigna la comparacin de las cifras de consumo del sector entre los aos 2000 y 2006. Las buenas prcticas incluyen alternativas tecnolgicas como tambin modelos de gestin para el uso eficiente del recurso hdrico en la minera. Es as como se gest la elaboracin del presente documento, el cual tiene como objetivo describir los avances en las prcticas y gestin del recurso hdrico que han permitido a la industria minera incrementar su eficiencia en los ltimos 5 aos. A la vez, constituye un medio para divulgar aspectos centrales de la industria minera en relacin con el uso del agua, de forma de acercar tales actividades de gestin del recurso hdrico a la comunidad nacional. Este trabajo da a conocer cmo se usa y consume el agua en la industria minera hoy en da, y recopila los esfuerzos realizados por ella para reducir su consumo a travs de mejoras operacionales y de una gestin integral. Describe las mejores prcticas en manejo de aguas a nivel nacional, incluyendo alternativas tecnolgicas, como tambin modelos de gestin para el uso eficiente del recurso hdrico en la minera. Para ello, en el captulo 2 se describe el consumo de agua en la minera. En el captulo 3 se entregan las cifras de consumo y las tasas de utilizacin comparando dos momentos del tiempo, el ao 2000 y el 2006. En el captulo 4, se describen buenas prcticas de manejo de agua en minera lo que se hace sobre la base de casos especficos que fueron documentados a partir de informacin recopilada y visitas a las propias faenas. En el captulo 5, se presentan las principales conclusiones de este trabajo.
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CAPTULO 2 :
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A continuacin se identifican y describen los principales consumos y prdidas asociados a cada proceso.
Los efluentes o residuos industriales lquidos provenientes de la actividad minera-metalrgica son los flujos descargados al ambiente, que se generan en una serie de procesos que ocurren en el proceso productivo para la obtencin del metal o sal deseada. 3 Documento: Uso Eficiente de Aguas en la Industria Minera y Buenas Prcticas 2002.
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Este flujo requiere ser evacuado de las instalaciones de la mina, puesto que se caracteriza por ser cido y tener altos niveles de concentracin de metales, los que pueden llegar a ser corrosivos, reactivos o abrasivos, dependiendo de los tipos de materiales de las instalaciones. Para ello, generalmente se disean y construyen obras de conduccin, que permiten finalmente tratar el efluente, descargndolo o infiltrndolo hacia un curso superficial o subterrneo.
Como se observa en el Grfico 2.1, la flotacin se realiza normalmente a una tasa que vara entre un 25% y un 40% de slidos, para obtener una recuperacin ms alta del mineral. Con estos valores, los requerimientos de agua durante la flotacin pueden variar entre 3 y 1,5 m3/ton de mineral.
Fuente: Documento: Uso Eficiente de Aguas en la Industria Minera y Buenas Prcticas, 2002
En la flotacin existe un exceso de agua en relacin al mineral y se hace generalmente a un pH alcalino (10 a 11). Por lo tanto es necesario aadir algn reactivo, usualmente cal, para elevar el pH desde 7 que contiene el agua natural, hasta 10 11. El producto de estas plantas de flotacin es un concentrado de cobre que contiene entre 20 y 40 por ciento de cobre dependiendo de las especies de mineral involucrado (calcopirita, covelina, calcosina, etc.).
La zona A corresponde a rangos de operacin tpicos para el proceso de flotacin. Una vez terminado este proceso se lleva la pulpa de concentrados a espesamiento (zona B), que significa aumentar el porcentaje de slidos a entre 40% y 60%, con la consiguiente recuperacin de agua, y finalmente, la pulpa de concentrados se lleva a filtracin (zona C), donde nuevamente se recupera agua, quedando los concentrados con porcentajes de humedad del orden del 10%.
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El agua del proceso de flotacin se usa tambin para transportar los concentrados y los materiales de desecho hacia el tranque de relaves. Cuando es necesario, el concentrado se transporta primero hacia instalaciones ms distantes de la faena y despus se extrae el agua. Dependiendo de la distancia entre la planta concentradora y las instalaciones de filtrado y almacenaje, las aguas residuales pueden o no ser recirculadas al proceso. Cuando no es posible recircular, una parte de esta agua se destina a uso industrial y el resto se devuelve al medio ambiente bajo condiciones controladas. Sin embargo, una parte importante del agua que se utiliza en la flotacin pasa a formar parte de los relaves4, que se envan a la etapa de espesamiento para recuperar una parte del agua que contienen. Los relaves son luego descargados en tranques (obras del tipo represa), que tienen la funcin de contener el efluente, permitir la sedimentacin de las partculas finas en el depsito y retener los slidos ms gruesos en el muro. De este modo se recupera el mximo volumen posible de las aguas claras, las que, cuando es factible desde el punto de vista econmico, se retornan al proceso de flotacin, reduciendo de este modo el consumo de agua fresca. Los tranques ms modernos consideran sistemas de impermeabilizacin del muro de partida; y en el fondo o base del muro de contencin se consideran drenes (dedos o camas drenantes) para interceptar posibles filtraciones a la napa. Sin embargo, los tranques ms antiguos no contemplaban en su diseo sistemas de impermeabilizacin ni pozos de monitoreo de aguas subterrneas. Las prdidas asociadas a los relaves son el lquido no recuperado que se evapora, descarga, retiene o infiltra. El consumo real de agua fresca en las plantas concentradoras del pas es del orden de 0,79 m3/ton de mineral5. Maximizando la recirculacin desde los espesadores y tranques, evitando fugas y minimizando evaporaciones es posible alcanzar valores en torno a 0,36 m3/ton de mineral6. Detalles de estas cifras se proveen en captulo 3. En resumen, las prdidas de agua durante el procesamiento de
minerales es variado, debido a la complejidad de las plantas concentradoras7 : Evaporacin, especialmente en tranques de relave, espesadores y acopio de mineral y/o concentrado. La humedad del concentrado o de los minerales es variable. En general, la comercializacin de los concentrados se hace con humedades que fluctan entre 8 y 12%. La evaporacin que se puede producir a partir de un concentrado con ese nivel de humedad en el desierto es severa, mientras que en lugares cercanos al mar la humedad tiende a mantenerse. Tambin la tasa de evaporacin que puede observarse en un tranque de relaves vara sustancialmente, dependiendo de la localizacin de ste. Infiltraciones producidas hacia las napas subterrneas, las que pueden ser absorbidas en los suelos o evaporadas. Sin embargo, una parte del agua puede ser recuperada de las napas. Proceso de secado del concentrado previo a la fusin. El mineral debe ser alimentado a los hornos de fusin con la mnima cantidad de agua posible (secado a muerte) con objeto de aprovechar al mximo el combustible y las reacciones exotrmicas producidas durante la fusin. En casos en que el tranque y/o los espesadores estn ubicados a menor altura sobre el nivel del mar que la respectiva planta concentradora resulta demasiado caro bombear agua de vuelta al proceso. Ejemplo de esto son el tranque Carn, perteneciente a la Divisin El Teniente de CODELCO, ubicado al este del lago Rapel, y el Tranque Ovejera, perteneciente a la Divisin Andina de CODELCO y ubicado en el valle central, en la Provincia de Chacabuco. En cambio en casos en que el tranque de relaves o espesador estn ubicados a aproximadamente la misma altura sobre el nivel del mar que la planta de flotacin, el agua que se recupera puede ser reutilizada en el proceso. Ejemplos de ello son los tranques en Chuquicamata, Escondida, Candelaria y Pelambres.
Los relaves son roca molida, transportada en forma de pulpa, es decir roca ms agua. Los relaves son los desechos de las plantas concentradoras. 5 Cifras estimadas por el Consejo Minero y la DGA con datos del ao 2006. 6 Cifra promedio de Minera Candelaria del ao 2006. 7 Fuente: Documento Eficiencia del Uso del Agua en la Minera del Cobre Gustavo Lagos, Centro de Minera Pontificia Universidad Catlica de Chile,1997.
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En el caso de descarte de agua de tranques de relave debe considerarse que los niveles de metales o sales de estas aguas, denominadas aguas claras, no siempre son adecuadas para su uso en agricultura. Las aguas claras son reutilizadas en la planta de flotacin y en algunos casos, por altos costos econmicos (gran distancia entre el tranque y la planta) se destinan a uso en riego (previo cumplimiento de normas) o al humedecimiento de caminos donde transitan vehculos (poco frecuente). Los volmenes y caractersticas fsico-qumicas de este flujo dependen de la estacionalidad, de factores meteorolgicos y del tipo de faena. En el caso de los tranques Las Trtolas y Ovejera se utiliza el agua en regar bosques plantados por las empresas en las inmediaciones del tranque.
Una parte fundamental de la fusin consiste en la recuperacin del azufre contenido en el concentrado, el que durante la fusin se transforma en anhdrido sulfuroso (SO2). Los gases generados en el proceso (con una temperatura superior a los 1.200C) son captados a travs de una campana refrigerada por agua. Posteriormente, los gases son enfriados en una cmara evaporativa con agua atomizada (350C a 400C) y enviados a las plantas de cido, donde son lavados con agua para remover las partculas de slidos remanentes. El agua consumida se utiliza en enfriamiento de gases, ya sea directamente en la fusin o en la seccin de produccin de cido sulfrico. El consumo de agua en enfriamiento de gases puede variar considerablemente de una fundicin a otra. Por ejemplo, una fundicin que se encuentre cercana al mar puede utilizar en la casi totalidad del enfriamiento, agua de mar, devolviendo sta al mar una vez utilizada y asegurando que no se produzcan impactos ambientales de consideracin debido al cambio de temperatura. Por otra parte, se pueden utilizar intercambiadores de calor ms eficientes en el enfriamiento, reduciendo de esta forma el consumo. El producto de la fusin, denominado eje o mata, se lleva a la etapa siguiente que es la conversin. La escoria, en cambio, se lleva a botaderos. La conversin elimina gran parte de las impurezas, produciendo cobre metlico lquido en forma de cobre blster, no refinado, el cual se lleva a una etapa de piro-refinacin donde se obtiene el cobre RAF, el cual es moldeado en placas gruesas, en forma de nodos, los cuales son enviados al proceso de electro-refinacin. En la actualidad, las fundiciones nacionales presentan un consumo promedio de agua fresca que vara en torno a los 3,6 m3/tms de concentrado fundido.
2.2.5 Fundiciones
La fusin de concentrados se realiza en dos etapas (fusin y conversin) en diversos reactores y da origen al cobre blster o a nodos. El concentrado obtenido en las plantas concentradoras se seca hasta obtener un 0,2% de humedad y luego se funde a altas temperaturas. Para hacer ms eficiente las reacciones de fusin, es necesario producir oxgeno, proceso que requiere de la utilizacin de agua.
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objeto de eliminar las impurezas, principalmente metlicas, que son del orden de 0,1% a 0,3%, y depositar selectivamente el cobre puro en los ctodos. En la electro-refinacin las prdidas de agua se producen fundamentalmente debido a la evaporacin y al descarte de soluciones. La primera ocurre en la parte superior de las celdas electrolticas y se ve exacerbada por la temperatura del electrolito que es de aproximadamente 60C. En la actualidad se utilizan pequeas esferas plsticas que flotan sobre el electrolito y reducen la evaporacin en forma sustancial. El descarte de soluciones debe realizarse debido a que el electrolito se va concentrando en metales y elementos no
deseados, tales como, el arsnico y el antimonio, y debe limpiarse en celdas especiales mediante un proceso de electroobtencin. Al cabo de las diversas etapas de limpieza siempre hay soluciones que contienen impurezas y por lo tanto no pueden ser recicladas. La Figura 2.1 muestra un diagrama del procesamiento de minerales sulfurados por flotacin y procesos pirometalrgicos donde se indican los consumos de agua fresca, la recirculacin, las descargas y/o la generacin de efluentes. Los consumos y prdidas de agua ms relevantes en fundiciones
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y refineras estn dadas por la generacin de oxgeno, el que es necesario para hacer ms eficiente las reacciones de fusin, el secado del concentrado, la evaporacin, la fusin del concentrado, el lavado de gases en la planta de cido que tiene por objeto remover las partculas de slidos que vienen entrampados en los gases, donde se produce un efluente cido, y el descarte de soluciones.
mismo tiempo evitar la contaminacin de aguas superficiales y subterrneas. La solucin recuperada en la parte inferior de las pilas contiene una pequea concentracin (1 a 3 g/l) de cobre, y previo a recuperarlo mediante electroobtencin, es preciso elevar su concentracin en la solucin. El aumento de la concentracin se realiza mediante el proceso de extraccin por solventes (SX), el que consiste en la extraccin del cobre de la fase acuosa a una fase orgnica y posteriormente la re-extraccin del cobre desde la fase orgnica cargada con cobre a una nueva fase acuosa. La concentracin del cobre en esta nueva fase acuosa, al cabo del proceso de extraccin por solventes, es de aproximadamente 40 g/l. Esta solucin denominada fase cargada, se alimenta a la planta de electroobtencin. En la extraccin por solvente (SX), una vez que la solucin proveniente de la lixiviacin es descargada del cobre, se reacondiciona su pH y se reutiliza en el riego de las pilas. En definitiva, y al cabo de algunos ciclos, la solucin contiene bastantes impurezas que se han ido incorporando por la disolucin de las pilas. Normalmente, estas soluciones se descartan agregndolas a una pila de la cual ya se extrajo todo el cobre presupuestado. Como la base de estas pilas es impermeable, el destino de la solucin de descarte es la evaporacin. Las impurezas quedan atrapadas en la pila de descarte, la que se denomina ripio. Por ltimo, la solucin cargada con cobre que ingresa a la planta de electro-obtencin, previo filtrado para eliminar impurezas slidas, es sometida a electro-depositacin (EW), generndose oxgeno en el nodo insoluble (aleacin de plomo) y depositndose el cobre metlico en el ctodo. El producto de la planta de electro-obtencin es cobre de alta pureza. En la planta de extraccin por solventes (SX), debido a la degradacin de los reactivos orgnicos y por la contaminacin de la solucin, se descartan las soluciones orgnicas despus de numerosos ciclos. Durante la vida til de estas soluciones, stas son lavadas, y el agua requerida para ello es cuantiosa.
2.2.7
Proceso hidrometalrgico
Los procesos de lixiviacin, extraccin por solventes y electroobtencin para la produccin de cobre se utilizan desde la dcada de los 60. Inicialmente, la recuperacin de cobre se haca a partir de minerales oxidados de cobre. Desde la dcada de los 80 tambin se produce cobre por la va hidrometalrgica a partir de algunos sulfuros secundarios, principalmente la calcosina. Durante los 90 este proceso se ha ido aplicando en un creciente nmero de minas, debido a que su costo de operacin es ms bajo que aquel de la va pirometalrgica. El proceso consiste bsicamente en que el mineral extrado de la mina se chanca y posteriormente se aglomera con el objeto de que, al construir las pilas de lixiviacin, la solucin lixiviante pueda percolar y entrar en contacto con las diversas partculas que contienen mineral. Durante la aglomeracin el mineral se contacta con una solucin que contiene cido sulfrico a fin de comenzar el proceso de disolucin del cobre. Luego de la aglomeracin, el mineral que contiene aproximadamente un 10% de humedad, se acopia en pilas de unos pocos metros de altura (dos a diez metros), dependiendo de las caractersticas del mineral y del lugar y se riega la superficie superior con una solucin cida. Dicha solucin percola al interior de la pila y junto al oxgeno produce la oxidacin de los sulfuros secundarios y xidos de cobre. Este proceso se puede acelerar con la inclusin de otros agentes oxidantes tales como in frrico y/o bacterias. Las pilas se construyen sobre una superficie impermeabilizada con el objeto de recuperar la totalidad de las soluciones y al
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La Figura 2.2 muestra un diagrama con las etapas del proceso hidrometalrgico de produccin de cobre, donde se indican los
consumos de agua fresca, las etapas donde se recircula agua y donde se generan los efluentes. Los factores ms variables en cuanto a consumo de agua son la evaporacin en las pilas, el descarte de soluciones (el que depende, entre otros factores, de la cintica de dilucin del mineral) y el lavado de las soluciones orgnicas. En lo relativo al proceso hidrometalrgico, se generan efluentes en el drenaje de minas y soluciones agotadas de los procesos hidrometalrgicos tales como lixiviacin in situ o en pila; extraccin por solvente y electro-obtencin. Los efluentes provenientes de drenaje de minas y soluciones agotadas de preferencia se reciclan. Si ello no es posible, se neutralizan y/o desintoxican antes de disponerlas en tranques para su evaporacin.
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CAPTULO 3 :
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3.1 Antecedentes
La Mesa Pblico Privada Nacional de Aguas en lo relativo a la participacin del sector minero como consumidor de agua, deleg a la Secretara Ejecutiva la coordinacin de las acciones necesarias para que la DGA iniciara con el sector minero, una lnea de trabajo sectorial ms detallada con el objetivo de validar los datos de consumo de agua de las empresas mineras y tener una mayor definicin de las condiciones de uso del sector, lo cual requera de mayores esfuerzos de recopilacin, sistematizacin, desagregacin, y validacin de la informacin. Es as como la DGA durante el ao 2007 trabaj conjuntamente con el Consejo Minero y la Sociedad Nacional de la Minera (SONAMI) para recopilar y sistematizar la informacin sobre derechos de aprovechamiento de agua de que dispone el sector minero, establecer el caudal de extracciones que emplean las faenas mineras como agua fresca (o make-up) y la tasa de consumo unitario de agua fresca en los procesos de la minera del cobre (concentracin e hidrometalurgia). Los resultados de estos esfuerzos pblico-privados por transparentar informacin existente, estn reflejados en el estudio Derechos, Extracciones y Tasas Unitarias de Consumo de Agua del Sector Minero. Regiones Centro-Norte de Chile, de marzo de 2008, realizado por Proust Consultores para la Divisin de Estudios y Planificacin de la DGA. y publicado por la Direccin General de Aguas bajo el Documento S.I.T. N 146 de marzo de 2008.
hace mencin en la seccin anterior, destaca que el mayor consumo de agua fresca por parte del sector minero es en la II Regin con 4.854 l/s, seguido de la VI y III Regin con 2.100 l/s y 1.441 l/s, respectivamente(ver Grfico 3.1) Cabe mencionar que los valores presentados en Grfico 3.1 provienen de empresas mineras localizadas en las regiones centro-norte del pas (desde la VI Regin al norte), en las cuales se concentra la actividad minera nacional y que tienen una representatividad de ms del 90% de la produccin nacional de cobre. Adems, estos valores no incluyen las extracciones de agua de mar, aguas adquiridas a terceros (no mineros) o aguas halladas en labores mineras 9. En trminos de las extracciones de aguas del sector minero, las cifras informadas por las empresas mineras para el perodo 2006 alcanzan un promedio anual de 11,9 m3/s para todo el sector. Para efectos de comparacin, cabe sealar que en el ao 2002, con una produccin de cobre de 4,6 millones de toneladas, la extraccin de agua de la industria era de 15 m3/s, en cambio en el ao 2006 con un crecimiento en la produccin a 5,4 millones de toneladas de cobre fino, el consumo de agua se redujo a los sealados 11,9 m3/s10. Estas cifras evidencian que las empresas mineras han incrementado la eficiencia en la utilizacin del recurso respecto de la situacin de aos anteriores. En efecto, en los ltimos aos las empresas mineras han adoptado acciones para optimizar sus consumos a travs de mejores prcticas de gestin, como por ejemplo, mejoramiento en la gestin de operacin de relaves; optimizacin de las instalaciones existentes; estudio de tecnologas de recuperacin en la planta, o a travs de la introduccin de nuevas tecnologas, tales como la osmosis, el uso de agua de mar directamente en
Respecto a estos dos ltimos tipos de aguas, no existe informacin precisa acerca de la cantidad que significan dada la inexistencia de la obligacin de informarlas. Sin perjuicio de esto, expertos consideran que son volmenes que, si bien en casos puntuales pueden ser relevantes, no alteran la representatividad de las cifras de la DGA cuando se considera al sector minero como un todo. 10 Estudio Derechos, Extracciones y Tasas Unitarias de Consumo de Agua del Sector Minero. Regiones Centro-Norte de Chile, de marzo de 2008, DGA-Proust Consultores.
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procesos (depende de caractersticas del mineral entre otros), el desarrollo de equipos de espesamientos que garanticen altas concentraciones de slidos, desarrollo de modelos e instrumentos de control de percolacin en pilas de lixiviacin e investigacin acerca de usos alternativos de agua de sobrenadantes, por ejemplo, en agricultura, floricultura etc. Estos esfuerzos se ven reflejados en la reduccin de consumo de agua de la industria minera del cobre nacional.
de concentracin se ha reducido desde 1,1 m3/tms a 0,79 m3/ tms y en el procesamiento de mineral por la va hidrometalrgica tambin se ha reducido desde 0,30 m3/tms a 0,13 m3/tms en los ltimos 5 aos.
Tabla 3.1 Consumos promedio de agua en la minera nacional por mineral tratado
Consumo Unitario de Agua Freca Proceso Ao 2000 (1) Ao 2006 (2) m3/ton m3/ton mineral mineral Concentracin Hidrometalurgica
(1)
Fuente: Documento Uso eficiente de aguas en la industria minera y buenas prcticas APL 2002 (2) Fuente: Estudio Derechos, extracciones y tasas unitarias de consumo de agua del sector minero, regiones centro-norte de Chile, DGA-Proust Consultores, marzo 2008.
Fuente: Informe Derechos, Extracciones y Tasas Unitarias de Consumo de Agua del Sector Minero, Regiones Centro-Norte de Chile, marzo de 2008, DGA-Proust Consultores.
En la tabla anterior se puede observar entre parntesis el rango de consumo unitario de agua fresca en los que operaban las faenas mineras al ao 2000 y al ao 2006. El consumo unitario de agua fresca en los procesos de beneficio de minerales de cobre, incluyendo concentracin (flotacin) e hidrometalurgia (lixiviacin, extraccin por solventes y electroobtencin) presenta una marcada diferencia entre procesos y condiciones operacionales de las distintas faenas mineras. La tasa de consumo de agua fresca en los procesos de concentracin fluctuaba al ao 2000 entre 0,4 a 2,3 m3/ton y en un rango de 0,3 a 2,1 m3/ton al ao 2006. Los valores ms altos corresponden a operaciones en que no es posible recircular las aguas desde los depsitos de relave.
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A su vez, la tasa de consumo de agua fresca en los procesos de hidrometalurgia fluctuaba al ao 2000 entre 0,15 a 0,4 m3/ ton y en un rango de 0,08 a 0,25 m3/ton al ao 2006. Las plantas hidrometalrgicas de la Gran Minera del cobre, en lneas generales, han logrado un sustancial avance en los ltimos aos en lo que respecta a la optimizacin del consumo de agua. Aprovechando la recirculacin de soluciones, evitando infiltraciones y minimizando la evaporacin, han alcanzando un consumo promedio de agua fresca en torno a 0,13 m3/ton de mineral. En Grfico 3.2 se muestra la eficiencia hdrica del proceso de concentracin de cobre en trminos porcentuales, comparando la informacin para el ao 2000 y la informacin levantada para el ao 2006, donde se visualiza un aumento en la eficiencia hdrica de un 28%, considerando el incremento lineal de la capacidad de tratamiento en concentracin de cobre (toneladas por da). Cabe destacar que la meta propuesta en el Acuerdo Marco de Produccin Limpia 2002 para el mediano plazo es de un consumo unitario de agua en proceso de concentracin de 0,60 m3/ton, lo que implica que el desafo permanece y los esfuerzos por seguir aumentando los niveles de eficiencia a partir de soluciones tecnolgicas siguen siendo necesarios.
En Grfico 3.3 se muestra la eficiencia hdrica del proceso hidrometalrgico del cobre en trminos porcentuales, comparando la informacin para el ao 2000 y la del ao 2006, donde se visualiza un aumento en la eficiencia hdrica de un 49%, considerando un incremento lineal de la capacidad de tratamiento en hidrometalurgia de cobre (toneladas por da). La meta propuesta en el Acuerdo Marco de Produccin Limpia 2002 para el mediano plazo es un consumo unitario de agua en proceso de hidrometalurgia de 0,25 m3/ton. En este caso, al ao 2006 se ha superado con creces la meta propuesta en el citado Acuerdo. En los grficos anteriores se puede observar un importante desacople entre las curvas de capacidad de produccin y la de consumos de agua, tanto para los procesos de concentracin, como para los de hidrometalurgia, mostrando as que en los ltimos 5 aos ha habido un aumento sostenido en la eficiencia de uso del recurso hdrico por parte del sector minero.
Fuente: Estudio Derechos, Extracciones y Tasas Unitarias de Consumo de Agua del Sector Minero, Regiones Centro-Norte de Chile, marzo 2008.
Fuente: Estudio Derechos, Extracciones y Tasas Unitarias de Consumo de Agua del Sector Minero, Regiones Centro-Norte de Chile, marzo 2008.
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Dentro de los casos exitosos en la gestin eficiente del recurso hdrico de faenas mineras es posible mencionar a Minera Michilla, con el uso directo de agua de mar en la planta de produccin de cobre; a CODELCO Norte, que ha invertido alrededor de US$ 33 millones en proyectos para aumentar la recuperacin de agua de los procesos, lo que ha permitido en los ltimos aos aumentar los niveles de tratamiento de la concentradora, sin aumentar los niveles de demanda de agua fresca; a Minera Los Pelambres, que ha hecho un uso eficiente de aguas en el tranque de relaves Los Quillayes y que, adems, tiene un consumo unitario de agua fresca de 0,35 m3/s, uno de los ms bajos de la minera en Chile; a Minera Candelaria, que cuenta con un sistema eficiente de gestin del recurso hdrico que le permite obtener un reciclaje de agua de alrededor de un 87% del consumo total y tener un consumo unitario de 0,36 m3/s; y a Minera Escondida, con la puesta en marcha de la planta desalinizadora de agua de mar en Coloso, la cual abastece la demanda de agua de los procesos productivos, en especial de la Planta concentradora Los Colorados.
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CAPTULO 4 :
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4.1 Introduccin
En el centro-norte del pas, ante una situacin de disponibilidad limitada del recurso hdrico y una demanda creciente que compite con otros sectores de la economa, el uso racional y eficiente del agua es clave para el futuro del negocio minero. Es as como, el sector minero ha reaccionado ante el escenario de estrechez hdrica, adoptando acciones para optimizar sus consumos a travs de mejores prcticas de gestin o la introduccin de mejores tecnologas y/o invirtiendo en nuevas alternativas que reduzcan la demanda y aumenten la oferta de agua, tales como el uso eficiente del agua en las operaciones, incluyendo su recirculacin; mejoramiento de la gestin en la operacin de relaves, como por ejemplo, el desarrollo de equipos de espesamientos que garanticen altas concentraciones de slidos para producciones industriales a gran escala y la seleccin de sitios con fcil control de filtraciones; el uso de nuevas fuentes, como por ejemplo, agua desalinizada y uso directo de agua de mar; entre otras. Las cifras entregadas en el captulo anterior muestran que, en trminos promedio en las regiones centro-norte de Chile, los consumos unitarios de agua por tonelada de mineral procesado en la minera del cobre se han reducido, minimizando las prdidas del sistema y haciendo ms eficiente las tecnologas implementadas en los procesos. No obstante, a juicio de expertos a nivel institucional y en muchas de las compaas mineras se cree que an habra algn espacio para la realizacin de nuevas mejoras en la eficiencia del uso de un recurso tan estratgico
como el agua para el desarrollo de la actividad minera, en cada una de las instancias de desarrollo, operacin y cierre de un proyecto. A continuacin se describen casos exitosos en la gestin eficiente del recurso hdrico de faenas mineras.
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empleados, sus compensaciones y/o restituciones, si corresponde (derechos consuntivos y no consuntivos). Disponer del instrumental adecuado que permita medir en lnea los volmenes de agua en las entradas y salidas de los procesos unitarios a fin de determinar el balance hdrico de la faena. Construccin de indicadores: en aquellas actividades identificadas como claves se requiere de controles especficos para controlar los caudales y la calidad establecida para el agua. A medida que se van implementando las acciones necesarias para alcanzar los objetivos y las metas, es preciso monitorear los indicadores, haciendo un seguimiento de su evolucin. El monitoreo debera incluir, adems, las variables correspondientes a la calidad del recurso empleado en las diversas etapas y de los efluentes que son descargados. Es recomendable que estas mediciones sean contrastadas con la normativa aplicable o con estndares de referencia, cuando dicha normativa no exista. La informacin as obtenida y evaluada, servir para revisar y corregir el sistema implementado.
obtener un reciclaje de agua de alrededor del 87% del consumo total de agua. Un 57% corresponde al agua recirculada de los espesadores de concentrados de cobre y del espesador de relaves. Un 30 % es recuperado de los tranques de relaves, por lo que el agua fresca que ingresa al sistema representa el 13% del consumo total de agua. De hecho, de los 750 litros por segundo que Candelaria tiene por concepto de derechos de agua usan slo alrededor de 280 l/s. Ello permite un menor consumo de agua proveniente del Valle Copiap, uno de los sectores ms afectados por la disminucin de los niveles de agua subterrnea. En el ao 2007, el consumo de agua fresca por tonelada de mineral tratado en las plantas concentradoras de Minera Candelaria fue en promedio de 0,36 m3 /tonelada seca de mineral.
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Aguas Claras
MINA
aso
CONCENTRADOR
Una de las consideraciones en el diseo original del proyecto y que contribuye a recuperar un caudal de 270 l/s es la construccin de drenajes que permiten recuperar la infiltracin de agua del tranque de relaves. Esta agua es canalizada va una infraestructura de tnel y pique, desde donde se bombea agua para su reutilizacin en el proceso.
Minera Candelaria ha demostrado una preocupacin permanente por utilizar racional y eficientemente el agua de forma de aprovechar al mximo su disponibilidad, lo que los ha llevado sin duda a ser ejemplo de eficiencia en la gestin del recurso. No obstante lo anterior, se observa y de igual manera existe el convencimiento dentro de la empresa, que son posibles nuevas mejoras en la eficiencia del uso del agua. Es por ello que Minera Candelaria realiza una constante revisin de alternativas para optimizar el uso del recurso, tales como recuperacin de agua de infiltraciones, aplicacin de tecnologas en los espesadores, etc. Caso N2 Minera Los Pelambres - Gestin eficiente y sustentable del recurso hdrico Minera Los Pelambres (MLP) es propiedad de Antofagasta Minerals S.A. (60%) y un consorcio de empresas japonesas (40%). Es una operacin que produce concentrados de cobre y molibdeno, ubicada a 240 kms. al noreste de Santiago. El mineral extrado de la mina ubicada a 3.600 m.s.n.m. es transportado por camiones hasta el chancador primario y enviado por una correa
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Can
al M
al P
transportadora de 13 kms de largo hasta el stock pile en el sector de la planta concentradora a 1.600 m.s.n.m. El concentrado de cobre se mezcla con agua para permitir su transporte hasta las instalaciones del puerto ubicado cerca de la localidad de Los Vilos, a travs de un mineroducto de 121 kms. de largo, donde se utiliza la fuerza de gravedad. El exceso de agua del concentrado es filtrado y bombeado a seis piscinas de almacenamiento, desde donde se extraen para regar 72 hectreas de bosques de eucaliptos en el sector del puerto de embarque. El uso sustentable del recurso hdrico es prioritario en MLP, dada su importancia como insumo crtico en el proceso productivo y para el desarrollo econmico y calidad de vida de las comunidades que coexisten con el yacimiento en el Valle del Choapa. En trminos de consumo de agua fresca, la empresa inform que, en promedio, ste se habra reducido con respecto al ao pasado. Adems, se seal que se ha reducido la extraccin de agua fresca en los ltimos aos. El consumo unitario de agua fresca es del orden de 0,35 m3 de agua/tonelada de mineral procesado. El agua recirculada en trminos promedio alcanza un valor de 0,57 m3/tonelada11 lo que se traduce en una tasa de recirculacin del orden del 55%. El modelo de gestin del uso recurso hdrico se basa en el principio de que cada gerencia representa una unidad de gestin, que debe pagar el consumo de agua. An no se dispone de un balance hdrico detallado por cada proceso. Sin embargo, se est instalando una batera de flujmetros en cada instalacin productiva, con lo que se construir una lnea de base a partir de la medicin de caudales de entrada y salida en cada operacin. Como en otras operaciones mineras, la gestin del uso eficiente del recurso hdrico se orienta a maximizar la recirculacin de Riles que se generan en el proceso. De este modo, las aguas que afloran del rajo con altos contenidos de sulfatos y cobre, y que no son aptas para el riego, son captadas y conducidas a la planta concentradora para ser utilizadas en el proceso productivo. En las profundidades del rajo se han encontrado volmenes crecientes de aguas del minero,
por lo que la compaa est evaluando el reemplazo de la tubera actual por una de mayor dimetro. La recuperacin de agua del proceso desde los espesadores es de 70% y desde los depsitos de relaves la recuperacin promedio flucta en torno a 55%. En el tranque Quillayes y en la construccin reciente del tranque El Mauro se han considerado criterios de seguridad ssmica y eventos meteorolgicos extremos. En el tranque Quillayes, las aguas naturales de la cuenca del Ro Cuncumn son desviadas, tomndolas arriba del depsito y conducindolas a travs de un tnel de cinco kilmetros de longitud hasta el curso natural aguas abajo del tranque, asegurando que no haya contacto con el relave o aguas industriales. Las filtraciones de agua son captadas por sistemas que permiten su completa separacin de las aguas naturales. Se cuenta con zanjas cortafugas al pie del muro del tranque para captar filtraciones superficiales o subterrneas y con pozos de monitoreo de calidad de las aguas naturales. Las aguas del tranque de relaves, muros cortafuga y drenes son captadas y recirculadas. En el tranque El Chinche (cerrado hace algunos aos) se inici un plan de reforestacin experimental que demostrara la viabilidad de aplicar esta metodologa en la etapa de cierre del tranque Quillayes. Caso N3: Divisin CODELCO Norte - Gestin del recurso hdrico. La demanda total de agua fresca de la Divisin es del orden de 2.000 l/s. Este caudal es proporcionado por la aduccin de agua fresca proveniente de represas y pozos. El proceso que consume un 52% del total de agua fresca es la planta concentradora. Los procesos hidrometalrgicos de Mina Sur y Radomiro Tomic consumen del orden de 17%. El costo de agua fresca divisional vara en torno a los 0,25 US/ m3.
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Estos 0,57 m3/tonelada corresponden a agua recirculada desde la cubeta del Tranque Quillayes respecto al agua total que ingresa a sta en los relaves.
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La gestin del recurso hdrico, soportado en la materializacin de inversiones por US$ 33 millones en proyectos para aumentar la recuperacin de agua de los procesos, ha permitido en los ltimos aos aumentar los niveles de tratamiento de la concentradora, sin aumentar los niveles de demanda de agua fresca.
Los aumentos de eficiencia en el uso del agua se consiguen a partir de la construccin y monitoreo sistemtico de ndices de consumo en cada proceso. En este sentido, el modelo de Gestin de la Divisin CODELCO Norte considera los siguientes conceptos bsicos: Levantar un sistema de medicin consolidado que permita sistematizar la informacin de consumo en cada proceso. A partir de la informacin capturada, elaborar ndices de consumo del proceso (IP) evaluando la calidad del ndice de acuerdo a su capacidad para detectar aumentos o reducciones en el consumo. Hacer seguimiento a la evolucin de cada IP. El IP se obtiene de la divisin entre el consumo y el nivel de actividad asociado, luego se ve la evolucin del IP respecto a periodos anteriores, del diferencial de consumo de agua entre el plan y el real, se separa la fraccin que corresponde a un efecto de mayor o menor actividad respecto al plan, para luego determinar el ahorro real producto de la gestin de IP. Lo que no se explica por menor actividad, correspondera al aumento de eficiencia y sera explicado por la implementacin de tecnologas de procesamiento menos intensivas en agua, inversiones para reducir prdidas, aumento de la recirculacin en los procesos y en los tranques de relaves u otros motivos. Evaluar la efectividad de las acciones tomadas. CODELCO Norte inmerso en una zona de conocida escasez del recurso hdrico, en su esfuerzo por aumentar la disponibilidad de este recurso, ha analizado alternativas como la inversin
Cuadro 1: Indicadores de Consumo por Proceso (IP) y sus correspondientes Unidades de Medicin
rea Mtrica IP IP Ao 2007 Concentracin Molinera m3/TMS 0,50 m3/TMS Minas Chuquicamata Toneladas Kilmetro m3/MILL TMS 2.357 m3/Mill TKS Sur Transportadas 54 m3/Mill TKS RT 894 m3/Mill TKS Hidrometalurgia Norte Mineral Chancado m3/TMS 0.073 m3/TKS Sur 0.332 m3/TKS 3 Fundicin Total Fusin Concentrado m /TMS 4.48 m3/TKS 3 Refinera Total Cobre Concentrado m /TMS 3.75 m3/TKS
Fuente: CODELCO Norte
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en una planta desalinizadora, la construccin de una planta concentradora en la cual el uso de agua de mar directa o desalinizada no genere problemas de operacin en el proceso, entre otras. Caso N4 Minera Spence de BHP Billiton - Disponibilidad limitada del recurso hdrico y abastecimiento por parte de terceros Minera Spence es una faena que cosech su primer ctodo electro-obtenido (SX-EW) en diciembre de 2006. Se ubica aproximadamente a 150 kilmetros de Antofagasta y a 63 kilmetros de Calama. La faena cuenta con dos fuentes de agua. La primera es agua de alta calidad dado su bajo contenido de sales y elementos qumicos, la que es suministrada por el Ferrocarril Antofagasta-Bolivia (FCAB). Parte del agua de esta misma fuente es derivada hacia la planta potabilizadora de agua, donde es clorada y almacenada en un estanque para ser distribuida como agua potable. El caudal producido por la planta potabilizadora de agua es de 5 l/s. El costo de esta agua es del orden de 1,9 US$/m3. La segunda fuente corresponde a Aguas Antofagasta S.A, con dos lneas paralelas: una para los procesos hidrometalrgicos y otra para el combate de incendios. Esta fuente representa la mayor parte del consumo total de Minera Spence. Su costo estimado es del orden de 1,25 US$/m3. Adems de las fuentes de abastecimiento externo, Minera Spence se encuentra estudiando la viabilidad de construir una planta desalinizadora en la costa. El uso directo de agua de mar en el proceso de lixiviacin bacteriana no es viable, porque afectara desfavorablemente la cintica de las reacciones que all se generan. Dada la reciente puesta en marcha de la operacin, no se cuenta an con la plataforma de informacin suficiente para determinar los balances hdricos de la faena. Sin embargo, se est trabajando en el levantamiento de datos para generar una primera lnea de base. En los prximos meses se materializar la adquisicin de equipos de medicin de flujos, que completaran
la instrumentacin necesaria para el levantamiento de la informacin base. Adems de la planta potabilizadora de agua, Minera Spence cuenta con una planta de tratamiento de aguas servidas. El producto de esta planta es agua que cumple con las normas para ser utilizada en riego. Sin embargo, esta agua es utilizada en la mina para el riego de caminos. En la actualidad el proceso de lixiviacin consume un caudal de 160 l/s, estimndose que como mximo podran llegar a utilizarse 200 l/s. Se seal que el mineral predominante es la atacamita, roca muy refractaria a los reactivos qumicos y que genera problemas con los cloruros. Tanto las pilas de lixiviacin como los botaderos tienen su piso encarpetado con geo-membranas que evitan la infiltracin de aguas, permiten el reciclaje y reducen el consumo. Caso N 5 Minera Michilla - Uso directo de agua de mar en proceso de Lixiviacin La planta de ctodos de Minera Michilla procesa actualmente minerales oxidados de cobre provenientes de la mina a rajo abierto Lince y sulfuros desde la mina subterrnea Estefana y de algunos sectores del distrito que son explotados, en calidad de arrendatarios, por algunos productores mineros. A diciembre del 2006, Minera Michilla S.A. posee reservas mineras probadas y probables por 15,6 millones de toneladas con una ley media de 1,09% de cobre total. El mineral proveniente de los yacimientos se procesa por medio de lixiviacin en pilas, donde se obtienen soluciones ricas en cobre que son enviadas a dos plantas qumicas para las etapas de extraccin por solvente y posteriormente electro-obtencin, donde se producen ctodos de cobre de alta pureza. Michilla ha sido pionera en el uso directo de agua de mar en sus procesos de produccin, tales como lixiviacin y aglomeracin. En los alrededores de la mina no se han encontrado fuentes de agua, a pesar que se han hecho una serie de sondajes.
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Para todas sus operaciones Michilla se abastece de agua de mar, por medio de un sistema de impulsin de agua hasta la planta de ctodos. Este sistema de abastecimiento cuenta con tres etapas de transporte de agua: Una primera etapa de captacin de agua de mar, la que es impulsada hasta unos 130 m.s.n.m. La segunda etapa de bombeo, que se denomina impulsin principal, en que el agua es filtrada por medio de filtros de arena y posteriormente es impulsada con bombas hasta un punto alto, a unos 835 m.s.n.m. Finalmente, el agua es conducida gravitacionalmente hasta las piscinas de almacenamiento ubicadas en el sector de la planta de ctodos. El agua de mar se bombea desde la costa abasteciendo la planta de ctodos a razn de 6.500 m3/da, a una altura de 810 metros y una distancia de 15 kilmetros. El agua de mar se utiliza como fluido de supresin de polvo en la etapa de chancado, para la aglomeracin de mineral y para reponer las prdidas por impregnacin y evaporacin en el proceso de lixiviacin. La adicin de agua de mar en el proceso de lixiviacin genera altas concentraciones de cloro en las soluciones que se envan a la planta qumica. Para mantener en niveles aceptables las concentraciones de cloro proveniente de la lixiviacin con agua de mar, parte del electrolito se descarta en la planta qumica y se rellena el circuito con agua desmineralizada. Tambin en la planta qumica, en las etapas de lavado de orgnico del proceso de extraccin por solventes, se utiliza agua desmineralizada, para evitar un aumento en las concentraciones de cloro. El agua desmineralizada se obtiene por medio de un proceso de destilacin por compresin de vapor de agua de mar, para lo cual, Michilla cuenta con tres plantas desalinizadoras que tienen una capacidad para producir 2.300 m3/da nominales, una de 1300 m3/da y dos de 500 m3/da. El agua desmineralizada producida se utiliza para obtener el
agua potable para el campamento y make-up en los procesos de extraccin por solventes y electroobtencin. - Distribucin de agua de mar: Bombeo desde costa 6500 m3/da Alimentacin a desalinizadoras 2500 m3/da Proceso chancado-aglomerado-lix 3380 m3/da Mina-riego 620 m3/da - Distribucin agua desmineralizada: Planta SX-EW 700 m3/da Planta potabilizadora 500 m3/da Caso N6: Planta Coloso, Minera Escondida (MEL), Uso de agua desalinizada en proceso productivo. En septiembre de 2006 comenz a funcionar la planta desalinizadora de agua de mar ubicada en el Puerto Coloso, con el objetivo de cubrir la demanda de agua para la planta de biolixiviacin de sulfuros del proyecto Sulfphideleach. Esta es una inversin aprobada por la vida til del proyecto o de la mina Escondida (45 aos). La inversin de la planta desalinizadora fue de aproximadamente US$ 200 millones, que se descomponen en 50 millones de dlares para la planta propiamente tal y 150 millones de dlares para el sistema de impulsin o bombeo. El agua de mar es captada por bombas sumergibles, pasando a travs de tuberas hacia un sistema de sedimentacin, para posteriormente ingresar a la etapa de prefiltrado y filtrado y finalizar con el ingreso a la Planta de Osmosis Inversa. La planta genera 525 litros/s de agua desalinizada, la que es utilizada para procesos industriales mineros, en especfico, en la planta concentradora Los Colorados, que est ubicada a 3.160 m.s.n.m y que procesa alrededor de 3,7 millones de toneladas de mineral por mes, con una produccin mensual de aproximadamente 144.000 toneladas de concentrado de cobre. El agua desalinizada es transportada a travs de un acueducto hacia la mina distante 176 kms., mediante cuatro estaciones de
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impulsin, cuya demanda energtica es cuatro veces superior a la de la planta desalinizadora misma. El tema ambiental El Ocano Pacfico tiene una gran biodiversidad, por lo que el agua succionada contiene una gran variedad de flora y fauna marina. La tubera de captacin de agua de mar est ubicada fuera de la Zona de Proteccin Litoral y capta agua a 19 metros de profundidad y a 10 metros del fondo marino, lo que a juicio de los profesionales expertos de MEL reduce considerablemente el impacto ambiental, puesto que minimizara la extraccin de especies en comparacin a la captacin de agua superficial. Cabe destacar que es de vital importancia que el agua que llega a la planta de osmosis reversa contenga la menor cantidad de material orgnico, para que el proceso se realice de manera ptima. Por lo tanto, es necesario un pretratamiento del agua antes de su entrada a la planta. Pretratamiento El agua captada alimenta un decantador-flotador conocido como DAF. En esta etapa se agrega cido sulfrico y de esta forma el pH del agua de mar (8,2) cambia a 6,5, con lo cual el floculante funciona mejor. Se utiliza como floculante el cloruro frrico que decanta al atrapar la materia orgnica existente en el agua. Posteriormente, se agrega agua con oxgeno y de esta forma el oxgeno atrapa la materia orgnica y entonces la burbuja de aire flota a la superficie del agua conteniendo el material orgnico. El agua pretratada es impulsada por bombas hasta un grupo de filtros del tipo bicapa que contienen arena y piedra pmez y otro grupo de filtros que contienen arena y antracita.
137 tubos de fibras, sistema denominado RAC. En esta etapa, la conversin es de un 50%, lo que significa que del total del agua que ingresa el sistema RAC, un 50 % se convertir en agua desalinizada, la que finalmente ir a tanques de almacenamiento. En estos tanques de almacenamiento tambin confluye el agua recuperada de la planta de filtros de concentrados de Coloso, donde son mezcladas para posteriormente ser impulsadas a la faena. De esta forma, Coloso se considera como un punto de cero descarga, dado que no se realiza descarga de efluentes mineros al mar. El 50% del agua restante, que corresponde a la salmuera, es transportada a alta presin a una turbina que ayuda a la generacin de energa, con el consiguiente ahorro energtico. Finalmente, las salmueras son devueltas al mar. La infraestructura de tuberas de la planta desalinizadora de Coloso se somete cada 15 das a un proceso de limpieza de material orgnico mediante cloracin, a una concentracin de 35 ppm. Es importante para el funcionamiento ptimo de la planta que los filtros se retrolaven. El proceso de desalinizacin tiene un consumo de energa de 3,4 KWh/m3 de agua salada. Este consumo energtico representa del orden de 80% del costo de desalinizacin. Sistema de impulsin de agua Este sistema consiste en 4 estaciones de bombeo que, en promedio, impulsan el caudal de agua desalinizada unos 170 kms. por tuberas de acero que estn en pendiente desde la cota 0 a la cota 3.150 m.s.n.m. El consumo energtico del sistema de impulsin es de 14 KWh/m3, lo que muestra un considerable gasto energtico equivalente a 4 veces el consumo para desalinizar el agua.
Proceso de Osmosis Reversa El agua filtrada es procesada por osmosis reversa en grupos de
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Considerando la dificultad de medir con exactitud todas las aguas recirculadas en las diferentes etapas y procesos, un mtodo de aproximacin para obtener una Tasa de Recirculacin (%) corresponde a: ((Agua Total - Agua Fresca)/Agua Total)*100 Sin perjuicio de la posibilidad que tienen algunas empresas de medir todos los flujos del proceso y obtener el valor real. En igual forma, es posible definir otros indicadores de consumo o de calidad del agua dependiendo de los procesos que se quieran controlar y de la normativa aplicable. La gestin efectiva del recurso hdrico en la empresa requiere que los indicadores se establezcan en forma oficial y que se acuerde, con el equipo responsable, metas que signifiquen desafos en la optimizacin del uso del recurso. Compararse con empresas de caractersticas y procesos similares es una de las formas para establecer estas metas. Dada la necesidad de desarrollar la actividad minera de manera sustentable, adems de los indicadores de eficiencia, a futuro, sera recomendable que las empresas mineras desarrollaran y establecieran tambin, otros ndices de sustentabilidad, entre ellos, el de gestin del recurso hdrico, cuyo objetivo es medir y evaluar las interacciones y repercusiones sociales, econmicas y ambientales del uso eficiente del agua para, de esta forma, establecer metas acordes con los principios del desarrollo sustentable.
Fuente: Documento: Uso Eficiente de Aguas en la Industria Minera y Buenas Prcticas, 2002
En la actualidad varias empresas mineras informan pblicamente acerca de sus consumos de agua, siguiendo las directrices y lineamientos del GRI13.
Conceptos como consumo total de agua, consumo total de agua fresca, y tasas de recirculacin pueden servir como indicadores de eficiencia, puesto que ayudan a cuantificar de forma clara los usos del agua en la faena, contando as con una herramienta cuantitativa y comparable, que permita evaluar el desempeo con respecto a otras faenas o frente a innovaciones tecnolgicas o de gestin de la misma empresa.
Global Reporting Initiative. www.globalreporting.org Alcoa, Anglo American, AngloGold Ashanti, BHP Billiton, Falconbridge Limited, Freeport-McMoRan Copper & Gold Inc, Lonmin, Mitsubishi Materials Corporation, Newmont Mining Corporation, Nippon Mining and Metals, Placer Dome Inc., Rio Tinto, SumitomoMetal Mining, Umicore, ZinifexLimited, Camara Minera de Mxico, Chamber of Mines of South Africa, Consejo Minero de Chile, Eurometaux, Euromines, Federation of Indian Mineral Industries, IndonesianMiningAssociation, Instituto Brasileiro de Mineraao, International Aluminium Institute, International Copper Association (ICA), International Lead Zinc Research Organization (ILZRO), International Wrought Copper Council, International Zinc Association, Japan Mining Industry Association, Minerals Council of Australia, Mining Association of Canada (MAC), Mining Industries Associations of Southern Africa,Nickel Institute, Prospectors and Developers Association of Canada, Sociedad Nacional de Minera Petrleo y Energa (SNMPE), Sociedad Nacionalde Minera (SONAMI), The Cobalt Development Institute, World Coal Institute.
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Los reportes de sustentabilidad son documentos realizados sobre la base de antecedentes verificables y validados por las gerencias que los generan, cuya elaboracin es voluntaria por parte de aquellas empresas que deseen poner en conocimiento pblico, de manera transparente y sistemtica, su desempeo ambiental, social y econmico. Las Guas del GRI fueron creadas con el propsito de cuidar la calidad, rigor y utilidad de los reportes de sustentabilidad. Los principios de estas Guas son conceptos que describen las caractersticas de un reporte, la informacin que debe contener y el proceso de cmo desarrollarlo. Estas Guas del GRI estn acompaadas por Suplementos15 especficos por sector industrial. En relacin al sector minero, en una iniciativa conjunta del ICMM y el GRI, se elabor un Suplemento especfico para el sector Minera y Metales, documento que fue emitido en febrero de 2005. Cabe destacar que los indicadores GRI16 son validados internacionalmente para la elaboracin de los reportes de sustentabilidad, permitiendo estandarizar la informacin entregada y hacerla comparable, tanto entre empresas, como entre diferentes perodos de tiempo Entre los Indicadores GRI de Desempeo Ambiental contemplados en la Gua, se encuentran los tems de materias primas, energa, agua, biodiversidad, emisiones-vertidos y residuos, proveedores, productos-servicios, cumplimiento y transporte. En relacin a la gestin del recurso hdrico, en la Tabla 4.1 se presentan los Indicadores de Desempeo Ambiental establecidos en el Suplemento GRI del Sector de Minera y Metales relacionados con el manejo del agua. Los indicadores centrales son aquellos que son de ms inters para la mayora de las organizaciones y ms relevancia para las partes interesadas. A su vez, los indicadores adicionales son aquellos que representan una prctica destacada en la medicin de los aspectos econmicos, ambientales y sociales. Ofrecen informacin de inters a ciertas partes interesadas
especialmente importantes para la organizacin y cuya informacin se considera aconsejable para que en el futuro pasen a la categora de indicadores bsicos.
Agua EN5. Consumo EN20. Fuentes de agua y total de agua ecosistemas/hbitat afectados de manera significativa por el consumo del agua. Han de incluirse los humedales de la Lista Ramsar y la contribucin general a las tendencias ambientales. EN 2 1 . E x t r a c c i n a n u a l de aguas subterrneas y superficiales como porcentaje de la cantidad anual renovable de agua, disponible en las fuentes. Ha de desglosarse por regin. EN22. Cmputo total de reciclaje y reutilizacin de agua. Han de incluirse las aguas residuales y otros tipos de agua utilizados (por ejemplo, el agua de refrigeracin) Emisiones, EN12. Vertidos al vertidos y agua de importancia, residuos por tipo EN13. Vertidos de sustancias qumicas, aceites y combustibles de importancia La importancia se refiere tanto al tamao del vertido como al impacto causado en el entorno.
Fuente: Suplemento GRI del Sector de Minera y Metales Versin piloto 1.0, Global Reporting Initiative (GRI), Febrero 2005.
15 Estos Suplementos Sectoriales funcionan como complemento a los indicadores GRI y aportan interpretaciones y asistencia para el desarrollo de reportes sobre el sector en especial e incluyen indicadores de desempeo especficos para dicho sector. La idea de los Suplementos es que deben ser usados en conjunto con las normas GRI y no en su lugar. 16 Medida de actuacin, tanto cualitativa como cuantitativa.
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Los Reportes de Sustentabilidad entregados por las empresas mineras del ICMM se apegan completamente al Suplemento GRI del Sector de Minera y Metales y son auditados por entes externos antes de su publicacin. En ellos se puede encontrar la informacin respecto de consumos de agua, tasas de recirculacin, descargas, etc.
Monitoreo de la estabilidad ssmica de tranques de relaves, ripios, etc. Monitoreo de napas subterrneas para controlar la filtracin de soluciones provenientes de diferentes acumulaciones de material (depsitos de relaves, pilas de lixiviacin, botaderos, etc.). Las mediciones realizadas, en conjunto con la lnea base del sistema hdrico, son de gran utilidad al momento de disear un plan de cierre adecuado. Algunos de los temas a controlar en los cierres de faena son el balance hdrico (incorporando los caudales normales y las crecidas), la estimacin de las crecidas, la estabilidad de tranques de relaves y la evaluacin de riesgo a largo plazo. En general, cabe destacar que las prcticas durante el abandono del proceso se refieren a medidas preventivas ante un posible efecto negativo que pueda causar el agua remanente en el lugar, luego del trmino de las operaciones.
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expresiones nicas y sensibles. Del mismo modo, el uso de las aguas subterrneas al interior de una cuenca17 puede producir un efecto sobre su equilibrio, cuya magnitud y duracin depender de los flujos, el perodo de extraccin y las caractersticas del acufero, entre otras. En relacin con el uso de diversas fuentes de recursos hdricos, es posible indicar que la estabilidad del recurso hdrico proveniente de napas subterrneas es mucho mayor que la de escorrentas superficiales, ya que estas ltimas dependen de las caractersticas de los aos hidrolgicos y pueden presentarse conflictos con otros consumidores en caso de sequas prolongadas. El efecto de almacenamiento que puede presentar el acufero (que depender de su configuracin geolgica) otorga una mayor seguridad de suministro a la faena minera. Dentro de las mejores prcticas relacionadas con el manejo de fuentes del recurso hdrico se encuentran las siguientes: Dado que el recurso hdrico de la escorrenta superficial es vulnerable, aquellas faenas que utilicen este tipo de fuente deben contar con respaldos tales como pozos y/o embalses interanuales. Tener en consideracin que el recurso hdrico subterrneo tiene una capacidad de recarga limitada y debe ser monitoreado permanentemente para asegurar que se mantienen las tasas de extraccin establecidas, los niveles adecuados para el acufero y la calidad propia del mismo. Buscar nuevas fuentes de agua fresca, como agua del mar, aguas mina, recursos hdricos eventuales, etc., privilegiando la obtencin del recurso en las fuentes que sean menos impactadas. Controlar permanentemente el estado de los ecosistemas que se abastecen de las mismas fuentes. Un manejo responsable de ellas permitir la conservacin de los hbitats y de las especies que los habitan. Determinar marcadores naturales que evidencien los grados de afectacin a los ecosistemas Utilizar modelos hidrogeolgicos que permitan proyectar los impactos y monitorear y desarrollar las investigaciones bio-geoqumicas necesarias para identificar e implementar las medidas de mitigacin que permitan el uso del recurso
y la continuidad natural o asistida de los ambientes. Administrar y mantener adecuadamente los sistemas de extraccin de agua desde pozos subterrneos, implementando sensores para monitorear los caudales succionados y controlar la cantidad de agua de pozos solicitada, dependiendo de las necesidades reales de abastecimiento. Trabajar en forma conjunta con las autoridades y la comunidad en el control y fiscalizacin del uso de los derechos constituidos de las aguas. Todas las buenas prcticas mencionadas anteriormente, en relacin con el manejo de fuentes, en menor o mayor medida son utilizadas por las empresas mineras principalmente en la zona norte del pas.
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Cuenca es el rea drenada por un ro y sus diferentes afluentes. Sus lmites estn dados por la lnea de las altas cumbres de las montaas que dividen las aguas (Estrategia Nacional de Cuencas).
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Dentro de las mejores prcticas relacionadas con la extraccin, transporte, almacenamiento y distribucin del recurso hdrico se encuentran las siguientes: Evaluar y planificar correctamente las instalaciones asociadas, considerando la capacidad y el potencial de ruptura de las mismas, la probabilidad y frecuencia con que se presentan flujos diferentes a los de diseo y el impacto de una emergencia sobre el recurso hdrico, dentro y fuera de la faena. Realizar mantenciones preventivas adecuadas a las instalaciones. Instalar mecanismos de deteccin oportuna de fugas en las lneas de agua del proceso. Monitorear y registrar permanentemente el nivel, calidad y caudal de los flujos distribuidos. Buscar permanentemente la reduccin del consumo de agua potable, eliminando las prdidas en los sistemas de fittings en usos sanitarios, e incentivando el uso eficiente en el consumo domstico, etc.
cambios de procedimientos, de equipos, etc. Verificacin de las prdidas de agua en las diferentes lneas. Correccin de los problemas detectados y estudio de factibilidad para la implementacin de las posibles mejoras. Anlisis de los posibles circuitos de recirculacin de agua, considerando los flujos que provienen de diferentes operaciones y procesos unitarios que podran ser utilizados en la misma etapa o en otra, de acuerdo a las condiciones requeridas por cada una de ellas. Los consumos ms significativos de agua en la Mediana y Gran Minera del Cobre se concentran en las siguientes etapas del proceso minero-metalrgico: Plantas Concentradoras; Plantas Hidrometalrgicas; y Fundiciones / Refineras. Sin embargo, existen tambin otras actividades cuyos consumos acumulados pueden ser tan significativos como los anteriores y merecen ser considerados en los planes de gestin del recurso hdrico. El hombre, como ser vivo, requiere de una cantidad importante de agua para satisfacer sus necesidades. Entre stas se cuentan el agua para beber, para asearse, para lavar sus alimentos y los utensilios de cocina, para lavar su ropa, la empleada en los servicios higinicos, etc. Como se observa, la mayor parte del agua utilizada por el hombre no es consumida, sino que una vez empleada se descarta con una calidad diferente a la original. Tambin se requiere agua en otras actividades que se realizan dentro de la empresa, entre las cuales destacan la mantencin y riego de caminos, los campamentos y oficinas, el riego de reas verdes y el agua siempre disponible en el estanque de incendio.
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de relaves; el espesaje y filtrado de concentrados; el agua recirculada en los procesos hidrometalrgicos; los pozos en rueda de moldeo; el lavado de equipos e instalaciones, etc. Tambin pueden recircularse las aguas de refrigeracin de diversos equipos, de las plantas de cido, de laboratorios y de plantas termoelctricas, las aguas tratadas en las plantas de aguas servidas y de riles, etc. En general, las faenas mineras pueden optar por uno o ms de los siguientes mecanismos para el uso eficiente del recurso a nivel operacional: En la planta concentradora: - Instalar espesadores de alta densidad para las colas del concentrado. - Instalar filtros a presin en planta concentradora. - Privilegiar el transporte hidrulico del concentrado. En los tranques de relave (recirculacin): - Mejorar el diseo para obtener un mayor nivel de recuperacin de aguas, ya que las mayores prdidas en el tranque son por evaporacin, infiltracin y retencin. - Cubrir el fondo y muro del tranque con material impermeable como grava, arcilla o ripios de lixiviacin. - Acumular los finos en el fondo del tranque para impermeabilizarlo y evitar infiltracin. - Instalar un dren basal en los tranques para disminuir las prdidas por filtracin. - Instalar espesadores de relaves para aumentar la concentracin en peso de la pulpa de relave a transportar. - Realizar filtrado de relaves. En las pilas de lixiviacin: - Instalar un sistema de riego inmediatamente bajo superficie para evitar evaporacin. - Asegurar la estabilidad ssmica de las pilas. - Realizar controles de drenaje en las pilas de lixiviacin. - Construir drenes basales, drenes intermedios y tuberas drenantes.
Otras prcticas de carcter general para aumentar la eficiencia en el uso del recurso hdrico son las siguientes: Cubrir las piscinas de soluciones de proceso con cubiertas flotantes para evitar la evaporacin. Automatizar las salas de bombas y los molinos. Instalar sistemas de deteccin de fugas. Realizar la carga a estanques, camiones aljibes e instalaciones, con procedimientos adecuados para evitar derrames. Utilizar vlvulas para interrupcin de suministro, con el objeto de evitar prdidas de agua en caso de emergencias. Optimizar el riego de caminos. El regado debe cubrir como mnimo la mitad del ancho del camino, se debe efectuar en horas de baja evaporacin y de alto trfico vehicular. Tambin se pueden construir superficies asflticas o realizar estabilizacin qumica de los caminos. Optimizar el riego de reas verdes. El riego por goteo es una de las alternativas de menor consumo del recurso. Tambin pueden utilizarse plantas que presenten menores requerimientos de agua. Incentivar el ahorro en la utilizacin del agua para consumo domstico. Implementar una poltica de tarificacin de aguas e informacin de consumos. Esta actividad requiere: -Incorporar medidores de flujo a los principales consumidores. - Medicin de los consumos de agua para identificar las necesidades actuales de los diferentes usuarios e informarles peridicamente de los resultados. - Estudiar la informacin existente para elaborar un diagrama de proceso de acuerdo a los requerimientos de cantidad y calidad del agua (diagrama de flujo de distribucin y consumo de agua). - Monitorear y registrar el consumo por reas y estimar las prdidas. - Establecer multas por sobreconsumo y premios por logros alcanzados, dando un sentido ms positivo al ahorro del recurso.
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El agua recuperada desde drenes del tranque de relaves tambin puede ser enviada a clasificacin de relaves en el muro para dilucin. El agua recuperada desde espesamiento y filtrado de concentrados se destina a piscinas de aguas recuperadas y procesos, riego de reas verdes y planta concentradora. Tanto las aguas servidas como los RILES tratados pueden ser recirculados al proceso para ser utilizados en forma industrial en la planta concentradora y en el riego de caminos y reas verdes.
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Monitoreo permanente de consumo Recirculacin de aguas desde tranques lejanos Tratamiento por bioremediacin de efluentes contaminados Control de drenaje de sistemas de lixiviacin
Utilizar tratamientos bio-hidrometalrgicos para precipitar en sales estables los contaminantes presentes en los efluentes de los procesos hidrometalrgicos, utilizando filtros y prensas para recuperar agua dentro de estos procesos. Utilizar software y materiales adecuados para planificar el drenaje de los sistemas de lixiviacin reduciendo las prdidas de soluciones por infiltracin, fugas o formacin de bolsones de mineral saturado. Utilizar filtros de banda para secar los relaves, aumentando su concentracin en peso hasta un 75% y, posteriormente, conducirlos al depsito a travs de correas o camiones. Utilizar tecnologas y procedimientos que permitan minimizar el uso de agua en las faenas mineras de carguo de mineral, regado de caminos y perforacin. Utilizar espesadores de mayor altura para producir descargas de relaves hiperconcentrados, recuperando mayor cantidad de agua, y utilizar el mtodo de tranque inclinado para su depsito. Moler el mineral hasta el tamao de liberacin ptimo de modo que puedan ser separadas por clasificacin seca antes de entrar a flotacin. Extraer el agua presente en la zona saturada de los tranques de relave en operacin o abandonados, a travs de pozos drenantes y de soplado.
Filtrado de relaves
Molienda seca y centrifugado neumtico Soplado y extraccin desde acufero remanente en tranque de relaves Utilizacin de tuberas de drenaje
Utilizar un sistema anlogo a los empleados en los embalses de agua y terrenos agrcolas para captar agua de los tranques de relave.
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Tabla 4.3 Tecnologas y potencialidades para aumentar los recursos hdricos disponibles
Tecnologa Precipitacin artificial Descripcin General Optimizar la recuperacin de aguas a travs de un controlador inteligente, Incentivar las lluvias y aumentar el volumen de agua que descargan las nubes a travs del bombardeo qumico de stas. Construir embalses de agua para utilizar los recursos hdricos consuntivos eventuales provocados por crecidas hidrolgicas. Utilizar zonas geolgicas apropiadas para la acumulacin subterrnea de agua proveniente de crecidas hidrolgicas. Utilizar ya sea en forma directa el agua de mar o bien desalinizada como fuente de recursos hdricos, dependiendo de sus costos y disponibilidad de energa. Comprar y traer recursos hdricos desde pases vecinos como Bolivia y Argentina.
Embalses superficiales para crecidas Reservorios subterrneos para crecidas Impulsin, desalinizacin de agua de mar Compra de recursos hdricos a pases vecinos Canal de la Unidad
Construir un canal desde la zona sur a la zona norte del pas para administrar eficientemente el recurso hdrico a nivel pas. Recolectar los excedentes de agua de los grandes embalses de la zona central y transportarlos a travs de tuberas presurizadas hacia los centros mineros. Recolectar agua a partir del paso de neblina con alta humedad a travs de una superficie determinada. Ubicar recursos fsiles para su posterior explotacin.
Acueducto transregional
Captacin de neblina
Debido a que los costos de implementacin y operacin varan dependiendo de la tecnologa requerida y de las caractersticas de la faena, la aplicabilidad de cada una de las opciones sealadas debe ser motivo de estudio por parte de la respectiva empresa, de tal modo que la adopcin de nuevas prcticas resulte en una contribucin real a la disminucin del consumo de agua fresca para la faena y no en la implementacin de medidas
cuyo aporte al sistema es despreciable en comparacin con los costos involucrados. A continuacin se describen en detalle algunas de las mejores prcticas propuestas, divididas en 2 grandes grupos: Tecnologas para optimizar el consumo del recurso hdrico, y Tecnologas para aumentar los recursos hdricos disponibles.
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4.5.7.1 Tecnologas para optimizar el consumo del recurso hdrico Control automtico del espesamiento El espesamiento de pulpas (mineral molido, relaves, concentrado) puede ser totalmente automatizado mediante una adecuada instrumentacin de todos los flujos, monitoreo de altura de interfase (pulpa-agua), del torque, de las rastras, as como de la adicin de floculante, todos ellos conectados a un controlador inteligente que optimice permanentemente la recuperacin de aguas mediante comando de los sistemas de descarga, dosificacin de floculantes y la posicin o velocidad de giro de las rastras. Este control automtico, que sera similar a otros procesos mineros (por ejemplo, molienda semiautgena), permite aumentar en 2% a 3% la concentracin de la descarga respecto al control manual actual. El esquema de espesaje automatizado puede incorporarse tanto a sistemas convencionales como a sistemas ya mejorados, utilizando los mismos espesadores existentes. Las principales ventajas del sistema son sus bajos costos de inversin y operacin, y que la tecnologa a utilizar es ampliamente conocida en el pas. Sin embargo, requiere de una mantencin instrumental permanente y compleja, adems de un cambio de cultura laboral. Recirculacin de aguas desde tranques lejanos Corresponde a la recirculacin de las aguas claras que afloran en la superficie de los tranques de relaves alejados y con una diferencia de cotas importante entre el tranque y la concentradora. Si se evala la recirculacin de los excedentes de agua a la concentradora, el ahorro en el consumo de agua fresca puede variar entre un 30% y 50% del total de la faena. Entre otras ventajas, la recirculacin de aguas del tranque permite un mejoramiento en la operacin de concentracin debido a la cal y reactivos remanentes del agua recirculada. Adems, mejora la estabilidad del tranque al reducir los volmenes de la laguna de aguas claras y evita la compra de terrenos y costos asociados a manejos forestales / agrcolas. Sus desventajas son el grado de complejidad y el costo de inversin del sistema, los que dependern de la distancia a la
que se encuentra el depsito y las dificultades geogrficas que deber sortear. Tambin, es necesario considerar que el transporte de aguas claras desde tranques de relaves requiere de algunos permisos ambientales, que debern obtenerse a travs del Sistema de Evaluacin de Impacto Ambiental. Monitoreo permanente de consumos El control de aguas de una faena minera compleja puede ser monitoreado permanentemente mediante flujmetros e integradores para cada rea o centro de operacin, definiendo metas de consumo de agua, ya sea por perodo de tiempo o por consumo unitario, de modo de cobrar multas internas por sobreconsumos puntuales (fugas, lavados excesivos, infiltraciones o evaporacin). El monitoreo promueve un uso racional del recurso y colabora en la creacin de un cambio en la cultura operacional, permitiendo ahorros de agua considerables, de hasta un 2%, en las faenas mineras complejas. Esta alternativa utiliza tecnologa ampliamente conocida (flujmetros en las diferentes secciones de la faena minera), presenta un bajo costo operacional y entrega al pblico la percepcin de un manejo ptimo de los recursos, mejorando la imagen de la empresa en la comunidad. No obstante, requiere de inversiones relevantes en instrumentacin y control, y de un cambio real en la cultura operacional. Segn el consumo de agua fresca que presente cada empresa y la posibilidad de optimizarlo, esta alternativa puede resultar ms o menos conveniente. Sin embargo, dada la magnitud de los costos asociados y el volumen de agua ahorrada, slo ser aplicable a faenas mineras complejas y antiguas, dentro de un Plan de Mejoramiento Continuo. Filtrado de relaves Los relaves espesados y dispuestos en embalses mantienen an un alto contenido de agua, el que podra ser recuperado previo a su disposicin en el tranque, mediante filtrado parcial o total. En el caso de un filtrado total de relaves, los consumos unitarios de agua fresca se pueden reducir a valores cercanos a 0,25 m3/
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ton tratada. Para ello, se requiere de una inversin en filtros y en manejo y disposicin de relaves secos (correas transportadoras / camiones). Esta alternativa presenta grandes atractivos debido a la magnitud de agua posible de recuperar, considerando las concentraciones en peso de los sistemas convencionales y las obtenidas con un sistema de filtrado de banda. Sin embargo, los altos costos que presenta esta tecnologa, debido a su reciente utilizacin a nivel industrial, la hacen poco rentable en la actualidad, aunque sus expectativas mejoran en el mediano plazo, con la tendencia natural a la baja en los valores de inversin de este tipo de equipos. Otro factor importante es el relacionado con los depsitos de relaves creados bajo esta alternativa, pues presentan algunos problemas de estabilidad y erosin. Adems, es necesario considerar eventuales problemas de congelamiento que impiden su aplicacin en la alta cordillera. Espesaje extremo (Deep Thickening) Esta tecnologa de optimizacin de consumos corresponde a la construccin de espesadores de mayor altura que lo habitual, 15 m a 20 m, que permiten descargar pulpas de alta densidad (65 a 75% en relaves), logrando incrementar en un 8% la concentracin en peso del relave con respecto a espesadores convencionales de alta eficiencia (15% de ahorro de agua). Las descargas de relaves hiperconcentrados deben ser impulsadas por bombas de desplazamiento positivo y el manejo de relaves en el tranque debe utilizar un mtodo de depsito inclinado. La alternativa es aplicable a todo tipo de relaves y el mtodo de depsito inclinado optimiza la disposicin de material en el tranque, sin embargo, no se conocen aplicaciones industriales de esta disposicin en pases ssmicos. Espesaje extremo de relaves corresponde a una tecnologa audaz, pues requiere de la modificacin de los espesadores (que sern de mayor altura), del sistema de transporte de relaves y de la disposicin final de stos, lo que implica altos costos de operacin e inversin, as como los riesgos de desarrollar simultneamente 3 tecnologas novedosas.
La tecnologa de espesaje extremo presenta una baja aplicabilidad para empresas mineras en operacin, por la gran cantidad de modificaciones necesarias para ser implementadas. En proyectos mineros nuevos o en expansiones considerables podra ser til para optimizar los consumos de agua, sin embargo, debe conseguirse la aprobacin explcita de SERNAGEOMIN para la construccin de tranques inclinados.
4.5.7.2 Tecnologas para aumentar los recursos hdricos disponibles Cuando las faenas ya no pueden optimizar an ms el consumo de recursos hdricos, los nuevos requerimientos surgidos de una expansin, una disminucin de la cantidad de agua disponible en la fuente de abastecimiento o la necesidad de compartir el recurso existente con otros consumidores, obligan a la empresa a pensar en nuevas alternativas para disponer de recursos adicionales, entre las cuales es posible mencionar la utilizacin de embalses artificiales y reservorios subterrneos para el almacenamiento de los nuevos recursos generados a partir de crecidas naturales de los ros, o bien, a travs de tcnicas como la precipitacin artificial. Precipitacin artificial Esta alternativa corresponde al bombardeo qumico de nubes para incentivar la lluvia y/o aumentar el volumen de las precipitaciones. En el norte de Chile ello sera factible durante la poca del invierno boliviano y en las zonas en que el agua de las precipitaciones puede ser almacenada en forma eficiente (salares, arenales, etc.). Sin embargo, es necesario realizar una investigacin climtica para determinar el grado de confiabilidad del mtodo en la regin de inters. Adems, se requiere de la autorizacin de la DGA para que las empresas mineras que utilicen esta tcnica puedan aprovechar los nuevos recursos hdricos generados. Embalses superficiales para crecidas En la zona norte y central del pas, las aguas provenientes de crecidas de los principales ros no son utilizadas y las aguas de dichas crecidas se pierden en el mar. Asimismo, los derechos
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consuntivos eventuales (para un 15% de excedencia) estn disponibles o son de muy bajo costo de transaccin. Las empresas mineras podran adquirir dichos recursos para construir embalses interanuales desde los valles de los ros Elqui al Maipo, ya sea en forma independiente o en asociacin con regantes. La construccin de embalses de mediana a gran magnitud (50 -100 Mm3), similares a Santa Juana en el Valle del Huasco, posibilitaran la realizacin de grandes proyectos mineros o proyectos mixtos, donde el aumento de la disponibilidad de recurso hdrico no es slo para la minera, sino que tambin para la agricultura, el turismo o simplemente en forma de agua potable. La gran desventaja que presenta esta alternativa son los altos costos de inversin requeridos para la construccin de un embalse interanual, as como las conducciones asociadas que llevaran el recurso hasta los centros de consumo. Sin embargo, el costo operativo de dichos embalses, una vez construidos, es muy reducido. La variabilidad hidrolgica tambin representa un factor de incertidumbre que debe ser considerado, pues no hay seguridad de contar con el recurso en forma permanente. Reservorios subterrneos para crecidas En el norte del pas las precipitaciones del invierno boliviano producen crecidas que escurren hasta alcanzar el mar sin haber sido aprovechadas. Los usuarios del agua podran identificar algunas zonas geolgicas aptas para ser utilizadas como reservorios subterrneos e impulsar parte de esas aguas excedentes a cubetas subterrneas naturales, ya sea estancos o semiestancos, que permitan la reutilizacin del agua durante un perodo prolongado. Este tipo de proyectos permitira el reforzamiento de los recursos regionales, aumentando la tasa extractiva de los acuferos del Norte Grande y mitigando los desastrosos efectos de las crecidas de los cauces nortinos. Sin embargo, el gran riesgo que presenta el aprovechamiento de las crecidas es su comportamiento probabilstico, que impide predecir con certeza las condiciones meteorolgicas de cada ao. Es necesario, tambin, ver la forma
de manejar los slidos en suspensin a fin de evitar el deterioro de los sistemas de drenaje existentes. Impulsin de agua de mar Esta opcin corresponde a captar agua de mar, para luego efectuar un proceso desoxigenante en piscinas decantadoras (que eliminen la vida acutica) y posteriormente, captar y transportar el agua clara desde el nivel del mar hasta los centros de consumo mineros, a travs de ductos protegidos contra el ataque corrosivo. La naturaleza del agua de mar obliga a utilizar equipos y materiales especiales para evitar la corrosin qumica o incrustaciones de elementos orgnicos. Adems, se debe tener presente que un 10% o 20% del flujo debe ser desalinizado para operaciones unitarias en las cuales el contenido de cloro y sales no est permitido. Entre los problemas que presenta este nuevo recurso hdrico estn su alto nivel de inversiones y el posible envejecimiento prematuro del sistema, debido a que las sales presentes en el agua pueden afectar a los equipos mineros y aumentaran el consumo de cal y bolas, asimismo, el costo operacional es importante. Cabe considerar que el uso directo de agua de mar es posible de aplicar en faenas que tengan la infraestructura necesaria para resistir la salinidad presente en el agua y en las que el mineral por su caractersticas geolgicas as lo permita. Sin embargo en faenas antiguas habra que evaluar si es viable tcnicamente (dependiendo de caractersticas del mineral) y econmicamente (reemplazar equipos antiguos por modernos que no fueran afectados por corrosin salina). En Chile, Minera Michilla es pionera en el uso directo de agua de mar en sus procesos productivos, experiencia que planea ser replicada en Proyecto Esperanza que al igual que Michilla tambin pertenece a Antofagasta Minerals y cuyos procesos e instalaciones estarn diseadas para operar con agua de mar. Impulsin de agua desalinizada En trminos simples, existen tres procedimientos para desalinizar agua de mar:
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Desalinizacin por procesos a travs de membranas: electrodilisis y osmosis reversa Desalinizacin por congelacin Desalinizacin por destilacin El proceso de desalinizacin por destilacin es un proceso simple y barato que consiste en calentar agua de mar en el interior de un invernadero a partir de los rayos solares. Su principal limitacin es que es un procedimiento de bajo rendimiento que no solucionara los requerimientos de agua de las compaas mineras ni de los grandes centros urbanos. Sin embargo, es una alternativa atractiva para implementarla a nivel de localidades rurales con recursos de agua escasos y que deseen desarrollar plantaciones de especies adaptables en zonas desrticas. La desalinizacin por congelacin consiste en congelar parcialmente el agua de mar, separando el hielo y luego derritindolo. Se necesita menos energa que en el caso de la destilacin. No obstante, su principal desventaja radica en la dificultad para eliminar la salmuera que tiende a adherirse a los cristales de agua dulce. La tcnica de la osmosis reversa utilizada por Minera Escondida para desalinizar el agua de mar es de origen ms reciente que la electrodilisis. Esta consiste en el transporte espontneo de un disolvente de una solucin diluda a otra ms concentrada a travs de una membrana semipermeable. La osmosis reversa utiliza menor energa en relacin a la
electrodilisis, pero requiere un alto nivel de inversin. Minera Escondida invirti cerca de 160 millones de dlares para construir una planta de desalinizacin de agua de mar con capacidad de extraccin de 525 l/s. Este monto incluye la construccin de la planta y la infraestructura de bombeo y piping. Distintas empresas mineras se encuentran evaluando la construccin de plantas desalinizadoras de agua de mar. Algunas de las iniciativas en que las mineras se encuentran trabajando son las siguientes: Minera Escondida se encuentra estudiando la viabilidad de construir una segunda planta desalinizadora de osmosis reversa. White Mountain Titanium, compaa que est buscando financiamiento para su proyecto de titanio en la Regin III, tiene planificado invertir unos US$ 7 millones en una planta de desalinizacin que le permita evitar conflictos con derechos de agua. La desalinizacin aparece como una alternativa interesante para que las empresas mineras enfrenten la escasez hdrica, que corresponde seguir explorando. Sin embargo, existe una importante dificultad derivada de la necesidad de transportar el agua desalinizada al lugar de las faenas mineras que, por lo general, se encuentran a elevada altura sobre el nivel del mar. Dicho transporte, adems de requerir inversiones en infraestructura, demanda altos consumos de energa lo que - en un escenario de disponibilidad energtica restrictivo - conlleva aumentos significativos de costos.
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CAPTULO 5 :
Conclusiones
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5 CONCLUSIONES
En los ltimos aos, la limitada disponibilidad del recurso hdrico en la zona norte del pas se ha posicionado como uno de los temas relevantes que conforman la agenda pas, debido a la importancia que l reviste para el desarrollo de todas las actividades econmicas, el cuidado del medioambiente y la calidad de vida de las comunidades. Si bien es cierto que el sector pblico y privado han tomado un rol activo para afrontar los aspectos fundamentales que requiere el problema de la escasez de agua en el norte, la urgencia y complejidad del tema demanda de una mirada amplia, con una actitud proactiva y con mayores esfuerzos de coordinacin para definir las acciones e hitos de control que garanticen desarrollo econmico y sustentable. La actividad minera se desarrolla en condiciones particulares, puesto que est sujeta a operar donde se emplazan los yacimientos, en escenarios de la economa mundial cambiantes y con una normativa ambiental que le exige un desempeo de altos estndares con mnimos impactos sobre su entorno. En Chile, una parte importante de estos yacimientos se ubica en zonas deshabitadas, pero con complejidades como la altura y condiciones de temperatura extremas. En las etapas de exploracin, desarrollo del proyecto y operacin, el recurso hdrico se transforma en un insumo crtico y, adems, estratgico. En virtud de ello, la industria minera le asigna importancia fundamental, por lo que el uso racional y eficiente del agua es clave para el futuro del negocio. De ah que, ante una situacin de disponibilidad limitada del recurso y una demanda creciente, que compite con otros sectores de la economa, los esfuerzos por seguir aumentando los niveles de eficiencia, a partir de soluciones tecnolgicas, el uso de nuevas fuentes y el compromiso de cada uno de los estamentos de las compaas para implementar modelos de gestin orientados al uso eficiente de recursos, como el agua,
constituyan una preocupacin permanente y sinrgica con la maximizacin de excedentes de las compaas en el largo plazo. En lnea con las recomendaciones emitidas en el documento Uso Eficiente de Aguas en la Industria Minera y Buenas Prcticas del ao 2002, las cifras disponibles muestran que, en trminos promedio, los consumos unitarios de agua por tonelada de mineral procesado en la minera del cobre se han reducido, minimizando las prdidas del sistema y haciendo ms eficiente las tecnologas implementadas en los procesos. En efecto, en promedio, en los ltimos 5 aos el consumo de agua fresca en el proceso de concentracin se ha reducido desde 1,10 m3/tms a 0,79 m3/tms y en el procesamiento de mineral por la va hidrometalrgica tambin se ha reducido desde 0,30 m3/ tms a 0,13 m3/tms. Por otro lado, las tasas de recirculacin en los procesos se han incrementado y los esfuerzos por reducir las descargas de efluentes al medioambiente se han traducido en la materializacin de inversiones en plantas de tratamiento que retornan el recurso hdrico con la calidad que la normativa exige. No obstante lo anterior, COCHILCO estima, sobre la base de los antecedentes recopilados, que an son posibles algunas mejoras en la eficiencia del uso del agua en la industria minera. Los avances alcanzados desde el ao 2002 son objetivos y contundentes. Sin embargo, la satisfaccin de la tarea cumplida no debe ser sino un incentivo para continuar avanzando en el mejoramiento continuo. La elaboracin de este documento, encargado por la Mesa Pblico-Privada Nacional de la Gestin del Recurso Hdrico, se espera que contribuya con informacin para incentivar la toma de decisiones por parte de las empresas mineras en relacin con una gestin cada vez ms eficiente del agua.
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CAPTULO 6:
BIBLIOGRAFA
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6 BIBLIOGRAFA
Anuario Estadsticas del Cobre y Otros Minerales 1986-2005, Comisin Chilena del Cobre. Gestin de Residuos Industriales Lquidos Mineros y Buenas Prcticas 2002. Acuerdo Marco de Produccin Limpia Sector Gran Minera. Uso Eficiente de Aguas en la Industria Minera y Buenas Prcticas, 2002. Acuerdo Marco de Produccin Limpia Sector Gran Minera. Lagos Gustavo, Eficiencia del uso del agua en la minera del Cobre, Centro de Estudios Pblicos, Junio de 1997.
Presentaciones Escondida.
documentos
de
Compaa
Minera
Presentaciones y documentos de Compaa Minera Michilla. Presentaciones y documentos de Divisin CODELCO Norte. Presentaciones y documentos de Minera Spence. Presentacin sobre gestin del uso eficiente del agua de Minera Candelaria. Presentaciones y reuniones con Minera los Pelambres.
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CAPTULO 7:
GLOSARIO
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7 GLOSARIO TCNICO
Acufero: Embalse de agua subterrnea. Formacin permeable capaz de almacenar y trasmitir cantidades aprovechables de agua. Agua: Fase lquida de un compuesto qumico formado aproximadamente por dos partes de hidrgeno y 16 partes de oxgeno, en peso. En la naturaleza contiene pequeas cantidades de agua pesada, gases y slidos (principalmente sales), en disolucin. Agua de Proceso: Agua cuya calidad no es potable y su uso es industrial. Puede o no ser agua recirculada. Agua Dulce: Agua natural con una baja concentracin de sales, o generalmente considerada adecuada, previo tratamiento, para producir agua potable. Agua Fresca: Agua no reciclada obtenida a travs de diversas fuentes de abastecimiento naturales como pozos, embalses, escorrentas superficiales, mar, etc. Agua Potable: Agua adecuada para el consumo de la poblacin que no provoca efectos nocivos a la salud. Debe cumplir con requisitos y normas fsicas, qumicas, y bacteriolgicas que aseguren su inocuidad y aptitud para el consumo. La NCh409. Of.1984 establece los requisitos para el agua potable y su muestreo. Agua Recirculada: Agua utilizada en un proceso cuya fuente es el mismo proceso u otro diferente, pero con caractersticas tales que permiten su reaprovechamiento. En algunos casos esta agua debe recibir un tratamiento previo.
Agua Salada: Agua en la que la concentracin de sales es relativamente alta (ms de 10 000 mg/l). Agua Subterrnea: Agua del subsuelo que ocupa la zona saturada. Agua Superficial: Agua que fluye o se almacena en la superficie del terreno. Aguas Residuales: Agua que contiene residuos, es decir, materias slidas o lquidas evacuadas como desechos tras un proceso industrial. Aguas Servidas: Son las aguas, generalmente de uso domstico, que han sido utilizadas en diferentes funciones (lavados, duchas, urinarios, escusados) y comnmente son depositadas a la red de alcantarillado, pero que tambin pueden ser tratadas y recirculadas al proceso. Alimentacin Artificial (Recarga Artificial): Aumento de la alimentacin natural de agua subterrnea a los acuferos o embalses de agua subterrnea suministrando agua a travs de pozos, inundando o cambiando las condiciones naturales. Balance Hdrico: Vase tambin ecuacin de balance. Balance de agua basado en el principio de que durante un cierto intervalo de tiempo el aporte total a una cuenca o masa de agua debe ser igual a la salida total de agua, ms la variacin neta en el almacenamiento de dicha cuenca o masa de agua.
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Botaderos: Son lugares especialmente destinados para recibir el material estril de la mina a rajo abierto y los ripios que se obtienen al desarmar las pilas de lixiviacin. Calidad del Agua: Propiedades fsicas, qumicas, biolgicas y organolpticas del agua. Caudal: Medida del flujo. Volumen de agua que fluye a travs de una seccin transversal de un ro o canal en una unidad de tiempo. Se mide en litros por segundo (lt/seg.) u otra unidad que involucra volumen por unidad de tiempo. Chancado: Proceso mediante el cual se disminuye el tamao de las rocas mineralizadas triturndolas en equipos denominados chancadoras. Ciclo Hidrolgico: Ciclo de agua. Sucesin de fases por las que pasa el agua en su movimiento de la atmsfera a la tierra y en su retorno a la misma: evaporacin del agua del suelo, mar y aguas continentales, condensacin del agua en forma de nubes, precipitacin, acumulacin en el suelo o en masas de agua y reevaporacin. Concentracin: Es la etapa del proceso productivo del cobre que sigue a la extraccin del mineral sulfurado. En esta etapa se realiza el proceso de chancado, molienda y flotacin, a partir del cual se obtiene el concentrado de cobre. Concentrado de Cobre: Pulpa espesa obtenida de la etapa de flotacin en la que se encuentra una mezcla de sulfuro de cobre, fierro y una serie de sales de otros metales. Su proporcin depende de la mineraloga de la mina. Concentradora (Planta Concentradora): planta de tratamiento o beneficio de mineral, donde se produce la concentracin de las partculas de minerales de cobre u otro elemento, dando como resultado el concentrado por un lado y el relave o cola, por otro. Conservacin de Recursos Hdricos: Medidas tomadas para reducir la cantidad de agua utilizada para un fin determinado y/o protegerla de la contaminacin.
Consumo de Agua: Cantidad de agua superficial y subterrnea absorbida por las plantas y transpirada o utilizada directamente por las mismas en la formacin de tejido vegetal, ms las prdidas por evaporacin en la zona cultivada expresada en unidades de volumen por unidad de superficie. Tambin incluye todas aquellas actividades en las que el uso de agua produce prdidas con relacin a la cantidad inicial suministrada, por ejemplo los consumos urbanos e industriales. Consumo Unitario: Cantidad de agua (fresca, recirculada o total) utilizada para procesar u obtener 1 unidad de materia prima o de producto, segn corresponda. Por ejemplo: m3/ton mineral tratado, lt/kg Cu fino. Contaminacin: Alteracin directa o indirecta de las propiedades biolgicas, fsicas o qumicas de una parte cualquiera del medio ambiente, que puede crear un efecto nocivo o potencialmente nocivo para la supervivencia, la salud o el bienestar de cualquier especie viva. La contaminacin puede tener una definicin cultural, que no necesariamente implica un riesgo potencial para la supervivencia. Contaminacin del Agua: Introduccin en el agua de sustancias no deseables, no presentes normalmente en la misma, por ejemplo microorganismos, productos qumicos, residuos o vertidos que la hacen inadecuada para el uso previsto. Contaminante: 1) Sustancia que produce el deterioro de la idoneidad del agua para un determinado uso. 2) Son todos los elementos slidos, lquidos o gaseosos que han sido introducidos a partir de actividades del ser humano y que afectan el medio ambiente. Cu Fino: Corresponde a la cantidad real de cobre contenido en el producto, tanto para ctodos como para concentrados. Cuenca Hidrogrfica: Es el rea drenada por un ro y sus diferentes afluentes. Sus lmites estn dados por la lnea de las altas cumbres de las montaas que dividen las aguas.
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Curso de agua: Cauce natural o artificial a lo largo o a travs del cual puede fluir el agua. Demanda de Agua: Vase tambin necesidades de agua. Cantidad real de agua necesaria para diversos usos durante un perodo dado, condicionada por factores econmicos, sociales y otros. Densidad: Relacin entre la masa de cualquier volumen de una sustancia y la masa de un volumen igual de agua a 4C. Desalinizacin: Cualquier proceso por el cual el contenido de sal del agua se reduce lo suficiente para hacerla apta para usos humanos, animales, industriales u otros especficos. Desarrollo Sustentable: El proceso de mejoramiento sostenido y equitativo de la calidad de vida de las personas fundado en medidas apropiadas de conservacin y proteccin del medio ambiente, de manera de no comprometer las expectativas de las generaciones futuras (Ley N19.300 de Bases Generales del Medio Ambiente) Ecosistema: Medio ecolgico dentro del cual todas las poblaciones de una comunidad estn en interaccin entre ellas y con el medio ambiente. Ecuacin de Balance: vase tambin Balance Hdrico. Ecuacin que expresa el balance entre aporte, salidas y cambios en el almacenamiento en cualquier masa de agua a lo largo de un perodo de tiempo. Efluente: Agua o aguas residuales que fluyen fuera de un embalse o de una planta de tratamiento. Tambin se refiere a la descarga de residuos lquidos, generalmente contaminantes, provenientes desde una industria u otro recinto.
Electroobtencin (electrowinning, EW): Proceso electrometalrgico donde se disponen alternadamente un nodo y un ctodo, dentro de una solucin electroltica previamente concentrada. El proceso de realiza mediante la aplicacin de una corriente elctrica de baja intensidad, la cual provoca que los cationes de Cu sean atrados hacia el ctodo y se depositen sobre ste en forma metlica. Electrorrefinacin: (electrorefining): Proceso electrometalrgico donde se disponen alternadamente un nodo de cobre blister y un ctodo inicial de cobre puro en una solucin de cido sulfrico. A esta instalacin se le aplica una corriente elctrica continua de baja intensidad, que hace que se disuelva el cobre del nodo y se deposite en el ctodo inicial. Embalse: Emplazamiento, natural o artificial, usado para el almacenamiento, regulacin y control de los recursos hdricos. Escoria (slag): Material constituido en un 90% o ms por slice y hierro, con algn contenido de cobre residual, que se separa de la mezcla fundida en el interior de hornos de fusin o convertidores. Escorrenta: Parte de la precipitacin que se presenta en forma natural como flujo en un curso de agua. Escorrenta superficial: (Flujo superficial): Parte de la precipitacin que fluye por la superficie del suelo. Estacin de Aforo: Vase tambin Seccin de Aforo. Lugar en un curso de agua en el que se hacen con regularidad mediciones del nivel y caudal. Estimacin de Recursos Hdricos: Determinacin de las fuentes, extensin, fiabilidad y calidad de los recursos hdricos para su utilizacin y control. Evaporacin (de agua): Emisin de vapor de agua por una superficie libre a temperatura inferior a su punto de ebullicin.
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Evapotranspiracin: Cantidad de agua transferida del suelo a la atmsfera por evaporacin y transpiracin vegetal. Excedente de agua: Cantidad de agua que excede a la demanda, en un embalse o sistema de abastecimiento. Explotacin de recursos hdricos: Desarrollo, distribucin y utilizacin planificada de los recursos hdricos. Extraccin por solvente: (solvent extraction, SX) Mtodo de separacin de una o ms sustancias de una mezcla, mediante el uso de solventes. En el proceso de extraccin del cobre, la resina orgnica permite capturar el cobre en solucin, dejando las impurezas, tales como el hierro, aluminio, manganeso y otros en la solucin original. La solucin orgnica cargada con cobre es separada en otro estanque, donde se la pone en contacto con electrolito que tiene una alta acidez, lo cual provoca que la resina suelte el cobre y se transfiera a la solucin electroltica, la cual es enviada finalmente a la planta de electroobtencin. Flotacin: Proceso que permite concentrar el cobre de la pulpa de material mineralizado que viene del proceso de molienda. En las celdas de flotacin se hace burbujear oxgeno desde el fondo de manera que las partculas de cobre presentes en la pulpa se adhieren a las burbujas de aire y as suben con ellas. Fundicin: Proceso que permite separar el concentrado de cobre de otros minerales e impurezas a travs de la aplicacin de altas temperaturas en hornos de reverbero y convertidores. Gestin de cuencas: Utilizacin controlada de una cuenca de acuerdo con objetivos predeterminados. Hidrometalurgia: Rama de la metalurgia en la cual el elemento de inters es extrado desde una solucin que lo contiene. En la metalurgia del cobre, esta metodologa es aplicada a los minerales oxidados, mediante la lixiviacin en pilas o en bateas. Infiltracin: Flujo de agua que penetra en un medio poroso a travs de la superficie del suelo.
Lixiviacin: (Leaching) proceso hidrometalrgico mediante el cual se provoca la disolucin de un elemento desde el mineral que lo contiene para ser recuperado en etapas posteriores mediante electrlisis. Lluvia artificial: Vase tambin siembra de nubes. Precipitacin de partculas de agua en forma lquida o slida, atribuible a la accin del hombre sobre las nubes como en el caso de la siembra de nubes. Mineral: (mineral, ore) Trmino minero que se refiere a la masa rocosa mineralizada o recurso que es susceptible de extraerse y procesarse con beneficio econmico. De esta manera, se diferencia entre mineral y estril, ganga o lastre, que no tiene valor econmico. Molienda: Proceso mediante el cual se reduce el tamao del material mineralizado que viene de la planta de chancado utilizando unos equipos denominados molinos. Necesidades de agua: Vase tambin demanda de agua. Cantidad de agua necesaria para garantizar las demandas conocidas o estimadas para un perodo dado. Percolacin: Sin filtracin. Vase tambin infiltracin. Flujo de un lquido a travs de un medio poroso no saturado, por ejemplo de agua en el suelo, bajo la accin de la gravedad. Prdidas de agua: 1) En un balance hdrico, suma de las prdidas de agua en determinado terreno durante cierto tiempo por transpiracin de la vegetacin (cultivos o vegetacin natural) y desarrollo del tejido vegetal, por evaporacin de las superficies de agua, humedad del suelo y de la nieve, y por intercepcin. Prdidas por infiltracin: Prdida de agua por infiltracin en el suelo desde un canal u otra masa de agua. Planta: Se refiere a todas las instalaciones industriales en que se realizan los procesos de beneficio de mineral para la extraccin de la especie de inters como el cobre, oro y plata. Tambin se denomina planta a las instalaciones industriales donde se realizan algunos procesos, como por ejemplo, planta de chancado, planta de filtros, etc.
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Porcentaje de slidos: Cantidad de slidos contenidos en una pulpa. Pozo: Agujero o perforacin, excavado o taladrado en la tierra para extraer agua. Produccin Limpia: Concepto que internaliza la variable ambiental como parte de una estrategia de gestin empresarial preventiva, aplicada a productos, procesos y organizaciones del trabajo, poniendo enfasis en una mayor eficiencia de utilizacin de los recursos materiales y energticos, de modo de incrementar simultneamente la productividad y la competitividad. Recarga de un acufero: Proceso por el cual se aporta agua del exterior a la zona de saturacin de un acufero, bien directamente a la misma formacin o indirectamente a travs de otra formacin. Recirculacin: Proceso que apunta a volver a utilizar algo en un mismo proceso, es decir, el agua se vuelve a utilizar en el mismo proceso que la elimin o en otro de la misma faena. Recursos hdricos: Recursos disponibles o potencialmente disponibles, en cantidad y calidad suficientes, en un lugar y en un perodo de tiempo apropiados para satisfacer una demanda identificable. Relave: (Tailing) corresponde al residuo, mezcla de mineral molido con agua y otros compuestos, que queda como resultado de haber extrado los minerales sulfurados en el proceso de flotacin. Requerimiento de agua (abastecimiento): Cantidad de agua necesaria para que se realice una actividad o proceso, o para que pueda funcionar una faena. Riles: Abreviatura de residuos industriales lquidos. Ripios: (tail) Se refiere al material que queda como residuo una vez que todo el cobre ha sido lixiviado. Corresponde a la cola del proceso de lixiviacin y se desecha en reas especiales o botaderos de ripios.
Salinidad: Medida de la concentracin de sales disueltas, principalmente cloruro de sodio, en agua salina y agua del mar. Seccin de aforo: sin. Seccin de medicin. Vase tambin estacin de aforo. Seccin transversal de un cauce abierto en el que se realizan mediciones de velocidad y profundidad. Siembra de nubes: Vase tambin lluvia artificial. Introduccin de partculas de un material apropiado (por ejemplo dixido de carbono, yoduro de plata) en una nube con la intencin de modificar su estructura y provocar su disipacin o precipitacin. Sistema de abastecimiento de agua: Todos los embalses, bombeos, tuberas y obras necesarias para suministrar agua en cantidad y calidad adecuada para los distintos sectores de consumo. Sistema de explotacin de recursos hdricos: Vase tambin sistema hdrico. Grupo de estructuras hidrulicas y entidades hidrolgicas relacionadas, que se destinan a uno o ms fines y se explotan conjuntamente. Sistema hdrico: Vase tambin sistema de explotacin de recursos hdricos. Grupo de entidades hidrolgicas relacionadas que se comportan como un todo. Sobreexplotacin: Cantidad de agua extrada de un sistema de recursos hdricos que excede la extraccin ptima. Toma: Obra cuyo propsito es controlar, regular, derivar y admitir agua directamente, a travs de un conducto de toma construido aguas arriba. Uso no consuntivo: Uso del agua que tiene lugar en la propia corriente por ejemplo, la generacin hidroelctrica, la navegacin, la mejora de la calidad del agua, la acuicultura y para fines recreativos. Utilizacin del agua: Aprovechamiento del agua: utilizacin o alteracin de la condicin natural del agua con la intencin de aumentar la produccin de bienes y servicios.
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Este trabajo fue elaborado en la Direccin de Estudios de COCHILCO por: Rossana Brantes A. con la colaboracin de Guillermo Olivares
Especiales agradecimientos a: Consejo Minero de Chile y Sociedad Nacional de Minera y en particular a: CODELCO Divisin Norte Minera Candelaria Minera Escondida Minera Michilla Minera Spence Minera La Pelambres