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terça-feira, maio 8

Lomofofas

Quem tem filhos adora fazer filminhos, fotografar... registrar de alguma forma suas fases e proezas, que, convenhamos, são todas lindas;  especialmente para os pais.
Eu que já curtia ( sem limites) fotografar, ressuscitei minha analógica - dos tempos da faculdade -  super inspirada pelos meus filhos, pela vontade de levar pra sempre comigo, seus sorrisões banguelas e aquelas caretas únicas que eles fazem. E haja filmes... e um pouquinho de paciência para esperar as revelações.
Outro dia saí com Theo e Sofia. Foram vários clicks e um número razoável de fotos boas, mesmo me achando um tantinho enferrujada.
Os dois amaram. Se divertiram de montão e após muita explicação, entenderam que veriam o que registramos juntos, somente após alguns dias. No fim, o resultado compensou a espera...

Theo e Sofia - Foto: Arquivo Nikon

Foi uma experiência bacana, um momento terno e por si só impagável; tudo por estar ali.... com eles.


E na levada dessa paixão, conheci a Lomography, uma galeria que é parada obrigatória para quem tem câmeras e fotografia como xodós, principalmente as analógicas, já que ali o universo é todo delas.
A primeira Lomo nasceu na década de 80 e a partir daí atraiu e atrai todo tipo de olhar e apaixonados, por seu charme, simplicidade e, claro, pelos efeitos e cores que suas lentes plásticas são capazes de produzir.




Hoje elas são mania - eu adoro; O Movimento Lomografia tem  comunidade crescente, especialmente por estimular o lado divertido e criativo das analógicas, baseando-se em uma filosofia de maior liberdade e ousadia.
Pura arte.

 Fotos: Google


Estou em fase teste com minha Diana F+, e também prometo postar as primeiras revelações  - assim como as novidades sobre o Jk iguatemi, que mencionei anteriormente em outra postagem.

A Carol Ushirobira é minha prima do coração, me apresentou às Lomo e amei de cara! (Beijo prima)
Precisamos agora é de um super workshop, que a Lomo Gallery também oferece aos amantes dessa arte.


E você curte fotografia? Costuma carregar sua câmera junto, mesmo em passeios corriqueiros?



Uma ótima semana!




terça-feira, abril 17

Nada será como antes... amanhã



Elis emociona. Adoro.
Suas músicas embalaram minha infância e, certamente, a de muitos amigos por aqui.
Aprendi a escutá-la com meu pai; cantávamos juntos e me lembro que rodopiávamos as mais agitadinhas como Paz e Madalena. Perfeitas na voz dela.
Este ano alguns shows e exposições acontecem para relembrarmos e curtirmos um pouco mais de sua obra e de sua  história. Lá se vão três décadas sem ela.
Os eventos estão acontecendo através do Projeto Viva Elis, idealizado e  criado  por seu filho primogênito - João Marcello Bôscoli.
Leia mais sobre os shows,aqui.

Abaixo,  algumas fotos lindas, dessa artista maravilhosa:


Em show no Canecão (Rio - 1970)


Com o filho João Marcello


Show Falso Brilhante (1975)



" A energia desse movimento vem da única força realmente transformadora: o Amor!"
                                                                                                            João Marcello

 
P.S.: Hoje, 17/04, é aniversário da minha Sofia! Filha, esse post é pra você. Bjo da mamãe!



Todas as fotos: Revista Elle

domingo, abril 15

Queridinhas

Desde os tempos de faculdade, saíamos eu e as amigas para nossos passeios xodós. Eram pela Av. Paulista, pelos nossos shoppings favoritos ou por outros pontos que gostávamos em São Paulo; fuçando lojas bacanas, descobrindo endereços novidade... Bons tempos. Depois veio o trabalho nas agências, algumas amigas de jornalismo acabaram enveredando para assessoria de moda, o que, de uma forma ou de outra, nos mantinha meio atreladas ao assunto roupas, sapatos e outras coisas que a maioria das mulheres ama.
Hoje já fizemos de um tudo, o que certamente, renderia posts curiosos e muito engraçados.  E o amor por moda sempre seguiu conosco.  
Este mês a Elle trouxe umas novidades bem legais que me encantaram (especialmente pelo conceito e pelo que agregam), encantaram as amigas e, de cara, imaginei que agradariam às queridas blogueiras. Algumas são sobre o JK Iguatemi que, para quem curte o assunto, já deve estar por dentro, mas prometo postar logo mais. Este já, muito amado paulistano, merece.

A outra é a Bike Elétrica da LEV (Light Eletric Vehicles), que em parceria com a Farm, deu uma carinha super fofa para o conceito. A grife carioca emprestou sua graça e suas flores aos modelos e disponibilizou a bicicleta em quatro estampas. Elas usam baterias recarregáveis, nada de combustível e tem tudo a ver com o que é ecológico e sustentável.



No caso de São Paulo, não sei se a ideia caiu nas graças da maioria, mas é super válida, além de charmosa (Por aqui há ainda muitas discussões que tentam conscientizar as pessoas sobre a importância de deixar seus veículos em casa).
A LEV  no facebook  mostra alguns eventos interessantes que promovem saúde e sustentabilidade. E apesar de algumas controvérsias, suas bicicletas já tem muitos simpatizantes e muitos elogios.
Você costuma pedalar? Consegue deixar, vez ou outra, seu carro na garagem? 

Leia mais aqui!


quinta-feira, janeiro 12

Um pulinho no litoral norte

Merecido!
Nada como, após um looongo ano (a sensação é de ter tido um 2011 com uns 700 e poucos dias), pisar a areia da praia e ver o mar. Dias bons ao lado do meu amor, num hotelzinho charmoso, escondido e cercado do melhor do litoral norte: sossego, comida excelente e praias perfeitas (algumas praticamente  desertas, como Calhetas).

Honestamente, meu íntimo sempre diz que  lugares praianos não são, propriamente, refúgios, lugar pra descanso nestas datas, mas Boiçucanga e Toque-Toque, por exemplo, tem muita coisa boa pra se curtir e por serem um tantinho mais afastadas do centro de São Sebastião, permitem sim, descanso e aconchego, além de serem lindas.

Na nossa varandinha! E a praia de Toque Toque à vista




Preguiça

Toque- Toque Grande, carrega um brilho todo particular, principalmente pelas cachoeiras e  pela Praia de Calhetas, dona de um pôr-de-sol como há muito não víamos e para onde só se tem acesso por trilha, caminhando.  Suas águas são clarinhas, cintilantes e excelente opção para mergulhadores.

 Pôr do Sol em Calhetas


Calhetas -  Desertinha

Foi a que mais gostei, nesta parte das nossas férias (mas tem que usar muito repelente, tá? (rs) ).
(Também vale lembrar do protetor solar, inclusive para os lábios e cabelos). 

A praia de Toque-Toque também é puro charme e quase vazia, mesmo nesta época do ano.

 
Águas clarinhas em Toque-Toque


Depois, para os que quiserem agitar, tem Maresias que continua como trecho pop daquele lado do litoral e têm restaurantes legais, como o Badauê -  que é bacanão (têm em Juquehy também), super colorido, alegre e tem serviço de praia - além de muita badalação. Particularmente achei tudo muito, muito movimentado. É Maresias... Agitadíssima (tô velha pra isso...)!
Para os amantes de praia é prato cheio. Para levar o marido e os amigos. 

E os filhos rs? Curtiriam o mar e a areia a beça (apesar de quase não ter visto crianças), mas preferi dividir as férias em fases, e separar a parte que seria só deles. Senti que aproveitamos mais. A  Sofia e o Theo também.
Prometo fotos da bagunça deles, com os baldinhos e as conchinhas!

Voltando, fizemos uma parada rápida na Riviera (amei), que pertence a Bertioga. Faz parte do projeto de urbanização do município, mas preserva as riquezas naturais e o meio ambiente, por isso é linda. Depois conto em outro post. Promessa.

E nessa onda de praia, lugares Bonitos do Brasilbrasileiro...

Bonito? Vamos?
Jericoacoara? Sim, eu quero rs! (Revista Vogue de Dezembro, trouxe uma matéria boa sobre as belezas do Ceará, para os que quiserem se interar e preparar as próximas férias (ou feriado rs), e ir para um dos lugares mais lindos e comentados do nosso nordeste).

Ana, lembrei muuito de você quando fiz este post. Tem como não lembrar das dicas do teu bloguito, quando falamos de praias e super passeios? Fora a Praia da Pipa, que já vi em suas postagens no Face e li bastante a respeito em guias e revistas. Já quero conhecer! Bjo



Bjo e muita preguiça. Ainda...


quinta-feira, novembro 17

Ainda as singelezas



Há dias que parecem nos inspirar mais; por diversas razões. Seja um jeans novo, uma foto icônica, um perfume diferente. Mera sensação ou não, o bom é sentir isso.

Dia desses li um breve post de uma amiga querida, no facebook, que falava abertamente sobre experiências, conquistas e outras coisas bem legais. Amei. 

Nos dias de hoje, são raras as mensagens otimistas e mais: ousadas; que remexam preceitos e (nossos) preconceitos, quando permitimos, é claro. Quando isso acontece, quando conseguimos abrir uma frestinha de nossas portas mais resistentes, vale aproveitar, ainda que de modo simples... limpando umas gavetas, freando anseios, reavaliando "certezas". Coisas simples, mas substanciais.

Hoje, vou dar mais uns muitos beijinhos no Theo e na Sofia e no tempinho que sobrar, costurar uns corações nas mangas de um cardigan antiguinho. Dar a ele uma cara nova e me despedir da carranca implicante que ele insistia em carregar... enfeitá-lo com um ar mais moderno, mais cool, sem, necessariamente, tirar-lhe a essência.

E vocês, têm no armário, aquelas peças com muita história pra contar, meio desgastadas, porém ainda muito amadas, merecendo cara nova? É, revirando os baús sempre encontramos uma ou outra que não queremos dizer adeus, mas que conseguimos transformar em algo mais bacana. Se for o caso, a dica dos corações veio do blog Petit Ninos, cantinho super lindo da Marina Breithaupt.


segunda-feira, outubro 31

De carona no meu divã?

Não dá mamãe... eu tento, mas continuo ansiosa...
(frase da Sofia, em uma de nossas conversas)



Tal pai, tal filho... ou filho de peixe, peixinho é. Comum ouvirmos, quando o herdeiro tem nossos traços, ou nossa personalidade.

Sou altamente ansiosa. Mesmo; pra tudo. Filhota  ídem.
Dia desses, papeando e entregando uns exames à minha ginecologista - super médica, super amiga - ouvi:
Da minha parte está tudo ok, apenas tenho te observado meio... ansiosa. Se quiser te indico uma boa especialista.
Provavelmente nem fiz cara de surpresa.  Olhei concordando (sorriso pálido),  peguei o contato da Dra. Camila, agradeci e, mais tarde, liguei.

E minha filha, análise também? Certamente não. Ao menos, não agora. Sinto mais a questão como minha, do que dela, propriamente. De uma forma ou de outra, acho que acabo por transferir o problema para ela - e para o Theo - no dia a dia, no convívio.

Anualmente, quando renovamos o contrato de matrícula dos dois  no colégio, recebemos junto, uma ficha de saúde, composta por algumas perguntas, inclusive se as crianças fazem acompanhamento psicológico, o que é comum nos dias de hoje. Porém, o que percebo nas reuniões, em depoimentos de coordenadores, professores e médicos, somados a algumas pesquisas, é muito mais a ausência e agenda lotada dos pais, que problemas de ansiedade, depressão ou qualquer outra coisa, configurada nas crianças em si. Também é comum falta de diálogo e tempo por parte dos responsáveis, para ouvir e interagir com sua prole.
 Complicado? Bastante, pois tudo o que esse problemão envolve, passa por um ciclo, muitas vezes difícil de ser querbrado. Horários, compromissos, metas, rotina... 

Ainda inspirada pela Vogue Kids (que trouxe muita matéria legal, fora as doçuras e fofurices para a criançada), e outras publicações, iniciei uma roda sem fim de pensamentos sobre o assunto; me preocupei. Concluí que não quero, por mais "tranquilo" que seja, levar, desde já, meus filhos para  a terapia.
Talvez no futuro. E sem abusos.

E mais: é fato que o estilo de vida dos pais, entre outras coisas, influencia a saúde física e emocional dos filhos e que hoje, tornou-se mais natural "terceirizar" os problemas, do que tentar observar a origem do enigma e buscar mais proximidade com os pequenininhos. Como consequência, nos sentamos ainda na infância, na cadeira do analista.

Imagem: Vogue Kids

E você, o que pensa sobre o assunto? Tem um tempo de qualidade com seu filho? Eles fazem ou já fizeram acompanhamento com terapeuta?


Uma boa semana a todos! 

domingo, outubro 16

Casablanca


A primeira vez que assisti foi assim... meio sem querer; como aquele pedacinho de doce a mais, que a gente como por pura gula. Ganhei o presentinho do marido e achei bonito o gesto; provavelmente sua delicadeza foi o que me levou para junto da televisão.
Se gostei?
Ele fica separadinho no cantinho do coração do meu pequeno acervo, e sempre me inspira na maioria das coisas que quero fazer... Seja um passeio descontraído, mais romântico ou destes maternais com a Sofia e o Theo, com muito beijo e pipoca doce.
É um filme  para uma tarde  mais calma, com mantinha na poltrona.
A trama se passa em 1942, em preto e branco, o que, particularmente, acho charmoso, e tem a segunda guerra como fundo para o romance do casal protagonista, interpretado por Humphrey Bogard (indicado a melhor ator) e Ingrid Bergman.
Os olhares, os quase beijos e os passeios de conversível, embalados por As Time Goes By, tornam singulares as cenas de romance. O filme conta também com uma boa dose de drama e suspense.



 Bogard era o galã da época. O personagen
Rick, em Casablanca, era o responsável pelos
 corações partidos.




Os ansiosos, como eu, talvez achem o comecinho meio sem graça, mas é só o tempo da ambientação, para que mais tarde, estejamos totalmente envolvidos com o  desenrolar da história.

Os românticos amam.Os curiosos esperam até o final.
Destaque para a atuação belíssima de Ingrid Bergman. Pura emoção!

Casablanca é um dos clássicos consagrados do cinema e dificilmente não conquista um coração. Foi indicado a vários Oscars dos quais levou três: Melhor filme, melhor roteiro adaptado e melhor diretor (1943).

E vocês já assistiram? Gostaram?

segunda-feira, outubro 10

O mau...digo, o bom humor nosso de cada dia


Charme, elegância, um tiquinho de classe e muito, muuito bom humor.
Não, não estamos falando da Lady Diana ou de Kate Middleton, mas sim de cada um de nós. Homens e mulheres, graciosos espartanos modernos, e do arsenal zen indispensável para nossas batalhas cotidianas.
Li em algum lugar que o bom humor é conquista diária; que devemos exercitá-lo mudando nossas atitudes e referenciais dentro de determinados contextos ou situações.
Dificil?
Pra mim, super.
O animador é que não é impossível, embora desafiante; E sim, é questão de exercício.
Alguns lançam mão de terapias, práticas alternativas ou religiosas, atividades físicas e tantos outros "artifícios" buscando  este que é hoje, mais que responsável por sorrisos plenos, ambientes menos tensos e saúde  mais equilibrada.
É claro que quando falamos em virtude, receitas prontas ficam de fora e na falta de um manualzinho pronto, que me permitisse alcançar essa visão bem humorada, positiva e entusiasmada daquilo que me cerca, comecei com:
Os tais... Exercícios Físicos: Devem ser diários, preferencialmente. A sensação de bem estar é instantânea. Após um período de adaptação tornam-se bastante prazerosos. Já deu pra fazer umas limonadas dos limões da vida...
Boas noites de sono: Impossível tolerar o trânsito, as manias do marido, os pitacos de uns e outros e a energia infindável dos filhos, sem esticar um pouquinho o tempo na cama. A pele também agradece.
Obviamente as mães que têm bebezinhos dificilmente poderão seguir este ítem da cartilha. Nesta fase o contado com o filhotinho nas mamadas, por exemplo,  paga todo o restante. 
(Fico imaginando as modelos e as misses, especificamente. Vidas monitoradas - inclusive se estão de calcinha ou não -  horários regrados, o laquê, o peso, a maquiagem. A medida da cintura, do busto, o megahair, os saltos altíssimos. Sempre.
Somente uma visão extremamente bem humorada e algum  desprendimento devem amenizar o transtorno. Depois algumas outras coisas devem fazer valer o esforço).
Um Olhor Poético: É engraçado e talvez questionável para alguns, porém uns minutos dedicados a algo que nos preencha, algo simples, que caiba na rotina - umas páginas de um livro ou revista, uma imagem legal, o nascer do sol, um abraço no filho, ou no marido, ou no  melhor amigo, um tempo com você mesmo -  acumulam coisas boas dentro da gente, e têm um efeito transformador no olhar que lançamos sobre  tudo aquilo que nos cerca. São hábitos renovadores e podem nos levar  a transmutar os dias cinzentos e alcançar, definitivamente, uma relação mais positiva e alegre com nosso Eu e com o universo.

E você, é bem humorado?  Já acorda sorrindo?

sexta-feira, maio 27

E NA HORA DE GUARDAR OS BRINQUEDOS...


Guerra a vista!

Em casa quando chega o momento pós-diversão, tudo se complica. São caras feias, muita manha e até lágrimas.
Nestas horas não sei se mantenho a psicologia ou se apelo para as frases de efeito:
- Ou organizam tudo, ou vão para o castigo!
- Tudo no lugar ou não tem passeio no fim de semana...
Já ouvi que não devemos elogiá-los ou prometer uma coisa em troca de outra, porém também já discutimos - aqui mesmo entre mães blogueiras - , a diferença entre o real e o perfeito ou imaginado. 
Alguns momentos na vida de mãe (e são muitos), exigem  mesmo que respiremos, contemos até o quanto for possível e somente depois voltemos à situação de estresse.
No caso dos brinquedos, especificamente, percebo que se tenho "frases feitas", a cria não fica atrás. E na hora de guardar ouço desde ...Mamãe tô cansada, até Ah, com isso eu não brinquei... 

(Há uns dias numa roda de pais, rimos ao concordarmos que em certas ocasiões a vontade e de não deixá-los brincar (estes pecadinhos maternos têm perdão?), quando imaginamos a catança de pecinhas, carrinhos e etc, que vem logo em seguida.)

 Mas brincadeiras e risadas à parte, a questão da arrumação não é apenas chatice de mãe. Sabemos que por aqui passam o senso de organização e responsabilidade, mais tantas outras coisas essenciais para as bases das crianças.
Brincar (como a Chris Ferreira fala de maneira tão especial no Inventando com a Mamãe. Bjo Chris). 
Também estamos mais que cientes de que além de gostoso, é direito dos pequenininhos e deve fazer parte da infância. Por outro lado, sem regras e disciplina nada funciona. Ouvia isso do meu pai e hoje costumamos rir destes episódios quando estamos todos juntos (ele, eu a Sofia e o Theo).

E depois de muitas crises, passei a tentar incentivar meus filhos deixando mais evidente que, arrumar tudo também pode ser bem legal; que ao procurar um brinquedo ou livrinho de leitura, eles estarão lá naquele lugarzinho, sempre esperando por eles. Não estariam mais perdidos ou quebrados.
Na maior parte das vezes participo da arrumação (tento escapar, sim... mas ainda não dá) e sinto ambos mais animados. Vamos colocando cada coisa em seu lugar e a ideia de que aquilo também pode ser divertido, fica mais real. Depois de tudo ajeitadinho, eles ficam cheios de orgulho do próprio feito (rs). 

Estou aprendendo... a entender e a ensiná-los. Com firmeza, respeito e carinho. Como tudo na minha vida de mãe.

terça-feira, março 29

NA HORA DA BRINCADEIRA


Mãe faz mesmo de um tudo. Corre  vinte quatro horas  (fazendo malabarismo para otimizar esse pouquíssimo tempo e colocar ali dentro todas  suas responsabilidades), desde que abre os olhos junto dos  primeiros raios de sol, até os últimos minutos do dia. É tudo e mais um pouco esperando para ser resolvido e, para tanto, haja criatividade.
Por aqui, quando ouço a buzina do transporte escolar dos meus filhos e a tia Fabi dizendo tchau crianças (certamente aliviada) sempre penso: A partir de agora meu ritmo vai acelerar.
Difícil controlá-los e conseguir com que sigam as regrinhas que estabeleço? Muuuito! Mesmo assim não desisto;  Nos dias em que fico mais tempo com eles, procuro enfatizar a importância dos horários e de tais regrinhas, assim como eles cumprem no colégio, junto dos coleguinhas.
No horário que separamos para um brinquedo ou brincadeira  - aqui entram preferencialmente jogos, quebra-cabeças, leituras e desenhos - vale de um tudo, inclusive cantar juntos uma música escolhida por eles e coreografá-la (se cansa?) (...).
Acontece que após um certo tempo, o repertório fica desgastado. Sim, nem os joguinhos, nem musiquinhas ou mimicas e enigmas distraem os dois. Para agravar, o Theo aprendeu com os Imaginadores (programa do Play House) a perguntar: Qual é a grande ideia? Hein mamãe?
Eis que algumas publicações e revistas especializadas sempre trazem dicas (são boas aliadas), e do todo,  da pra garimpar uma ou outra  novidade; algo que, para eles, seja divertido e que tenha cara nova.
Desta vez achei boa a dica dos Castelos de Cartas (Li na Pais e Filhos). Particularmente sempre os olhei de longe, sem muito entusiasmo (nunca brinquei  com eles na minha infância), mas foram capazes de ocupar o Theo e a Sô  por longos períodos, exercitar a coordenação e especialmente a paciência e a concentração.
Achei um exercício bem legal.
Obviamente os primeiros castelinhos serão simples (os meus foram de um andarzinho) ou nem existirão, mas eles aproveitarão muito os benefícios das tentativas. Adianto que os meus pequenos ficaram super empolgados, brincaram comigo um tempão e mais um pouco, sozinhos.

Dica:
Para incrementar e entreter os pimpolhos um pouco mais, valem os baralhos infantis,  são mais coloridos e a brincadeira fica mais a carinha deles.
Cartas muito novas, lisinhas, são mais difíceis de equilibrar. O ideal é que sejam usadas, porém conservadas.


Curiosidades das minhas experiências:
Theo ficou muito animado com a ideia, principalmente porque para nós foi novidade.  Mesmo sendo uma criança super agitada, ficou ao meu lado o tempo todo olhando as  cartinhas e tentando apoiá-las umas nas outras.

A Sofia, de início ficou brava. Não entendia a ideia de um castelo com cartas que "não grudam".

Depois, lendo um pouquinho e vendo alguns blogs sobre o assunto, vi que muitas crianças dos anos 80 e 90 (nós rs), usavam as cartas para brincar de diferentes formas.
Os meninos preferiam fazer  dos castelos, garagens para seus carrinhos. As meninas também brincavam assim, fazendo os castelinhos de cartas... Românticas toda vida!

E para os que quiserem ler mais sobre o assunto: Acesse aqui.

E vocês brincavam disso? Curtem construir diferentes castelos com os pimpolhos?
Eu fico por aqui, tentando equilibrar umas poucas cartinhas.

Beijos e excelente tarde!

segunda-feira, março 21

OUTROS TEMPOS


Sim, os tempos são outros.
A frase tem jeitão de clichê, mas algumas situações realmente ainda nos surpreendem. 
São hábitos, ideias e conceitos diferentes daqueles que aprendemos como únicos e corretos, em nossa formação como indivíduos.
Na última reunião escolar do Theo e da Sofia, ouvimos da diretora que a partir deste ano não mais veríamos no cronograma anual, datas distintas para a comemoração do dia dos pais e dia das mães. Passaríamos a comemorar o Dia da Família, em uma data ainda não definida. Isso porque muitas crianças não vivem mais naquele meio familiar convencional - pai, mãe e filho -, muitas são filhos ou filhas de dois pais ou duas mães.
Naquele momento, mesmo me achando uma mãe descolada, uma pessoa tranquila para abordar ou ouvir sobre quaisquer assuntos, me vi surpresa com o então Dia da Família.
Preconceito? Talvez. Porém, mais por nunca ter pensado muito a respeito, do que por inflexibilidade ou outros sentimentos puramente intolerantes. Nada grave, nada imutável.
Fiquei ali sentada, quietinha... pensando. E um misto de sensações dos mais enigmáticos, mais complicados de se compreender ficou por ali me cercando, rondando sorrateiro. Era um tanto de alegria, por perceber o posicionamento da escola dos meus filhos, e entender que a diretriz que estavam tomando era bastante firme e sensata  e mais um tanto de confusão, por me ver ainda tão surpresa com tais questões (estava ali a pessoa mais quadrada do mundo). Mas confesso aqui que foi divertido; ri muito de mim mesma, dos conceitos que trazia comigo, julgando-me moderninha (rs). Foi gostoso permitir e entender como positivas, todas aquelas decisões e todas as "novidades" que fazem e farão cada vez mais parte de nosso universo, especialmente o de nossos filhos.
Coincidentemente (ou não), a Pais e Filhos de março deu  espaço para o tema, e a matéria Duas Mães ganhou destaque na edição.
Polêmico? Suuuper!
Há muito sendo discutido acerca do assunto.
A ideia central na revista, é que crianças criadas por duas mães, tendem a ser mais equilibradas, mais preparadas e mais confiantes, do que as criadas por pai e mãe. Segundo pesquisas, mães são mais envolvidas e mais informadas sobre a rotina escolar dos filhos, por exemplo, são mais comunicativas e participativas, o que é fundamental para que uma criança se desenvolva de modo saudável. Além disso, pelo próprio contexto, mães lésbicas (e que fique bem claro que isto não é privilégio somente delas),  mostram-se mais tranquilas para abordar temas como sexualidade e outras coisas complicadas, com mais abertura e prontidão. 
Os pais divergem totalmente e defendem sua posição e a importância de seu papel, firmemente.
Difícil, não é? 
O tema traz, sem dúvidas, muitos pontos a serem discutidos. É denso e delicadíssimo sob meu ponto de vista aprendiz, de mãe e de mulher.

Uma criança precisa fundamentalmente de pai e mãe? Estas presenças são decisivas para a garantia de uma boa formação?
Aquelas criadas por duas mães, como tratou a materia, serão mesmo adultos mais equilibrados e auto-confiantes (o que é ser equilibrado neste sentido? Ser manipulável, menos ousado?)?
E o pai onde fica?
É certo dizer que nossa conduta ou a de nossos filhos seria outra (melhor e mais preparada) se não tivesse havido a presença masculina tão marcante para todos,  de uma ou de outra forma?

Prefiro dizer por mim. Que minha casa não é apenas o cantinho onde vivo com meus filhos e o (super) pai deles. É um  lar, um círculo de amor que nos envolve e aos nossos pequenos. E o amor, este sim, garante adultos felizes e prontos para pescar quando não tiverem o peixe pronto na mesa.

Aproveito para deixar também umas dicas bacaninhas sobre o assunto:

 O filme:
 Minhas mães e meu pai ,com Julianne Moore e Annette Bening.

E dois livrinhos bem legais (Fonte: Revista Pais e Filhos):
 Olívia tem dois papais, da Márcia Leite, Ed. Cia das Letrinhas



  O Livro da Família, de Todd Parr, Ed. Panda Books


P.S.: Março é o mês do Theo, que completou 5 aninhos no dia 19.
Deixo aqui registrado, filho, todo o amor e carinho que tenho por ti.
És sagrado, uma benção na vida da mamãe, assim como a Sofia. Beijinho!


Beijos a todos e boa semana!

terça-feira, março 15

TERÇA FEIRA É DIA DE FALAR EM ÓCIO? SIM...


Apesar da rotina acelerada, do tudo ao mesmo tempo (agora) e do meu perfeccionismo quase irritante, procuro aproveitar da melhor forma, os curtos momentos dolce far niente. É verdade que são raros, especialmente depois que assumi  a "profissão mãe"; porém, tenho pra mim, que quanto mais raros, mais aprendemos a curtí-los e a valorizá-los, mais doces e prazeros  se tornam (ou podem se tornar, se nos lembrarmos sempre que também merecemos e precisamos de tempo e descanso).
Depois de um certo tempo, percebi  que estes momentos podem ser mais deliciosos  ainda, se os saborearmos sem culpa, sem aquela sensação de que estamos comentendo o maior dos pecados. 
Pode parecer bobagem, mas muitas de nós se tornam reféns da culpa se não estiver cuidando de tudo, ou produzindo alguma coisa, ou tudo junto. Aí depois de alguns muitos trancos, entendemos que relaxar é preciso; para que possamos (re)harmonizar nosso corpo e refazer nossas forças, físicas e emocionais... e maternas. 
Do lado de cá, estou aprendendo a aperfeiçoar ( e aqui é aquela velha história da prática que leva à perfeição) os métodos que são capazes de tornar algumas poucas horinhas do dia, mais docinhas, mais agradáveis.
Não, não precisa ser nada especial ou sofisticado. Somente parar. Fazer, como costumo dizer, um tiquinho daquilo que gostamos. Às vezes isso se resume a abrir um livro de poesias e ler uns versos do seu poeta predileto... ou comer um pedacinho de chocolate, ou dar algumas gargalhadas diante de uma comédia, destas muitas que a Jennifer Aniston, faz.
Eu, como disse, ainda estou aprimorando tais práticas, mas mesmo assim, arrisco (e aceito) algumas dicas de companhia para aquela paradinha... obrigatória:

Um bom brigadeiro de colher (caseiro ou não). Para as amigas blogueiras que não sabem, o Maria Brigadeiro atende os paladares mais exigentes. Falei um pouquinho sobre ele, aqui.

Um DVD. Eu, nestas horas, curto filmes mais leves, pra rir ou se inspirar.
Os últimos que vi da Jennifer Aniston foram: O amor acontece e Coincidências do amor. 

Cafezinho adoro, principalmente se for com os amigos.
Os meus prediletos: Franz, Cristallo e Zena. Este último é fofo. 
O problema é que nestas ocasiões, tudo fica mais agradável se o café vier acompanhado de outras guloseimas mais calóricas, não é? Mas com moderação, podemos.

Para as leituras, ando dedicando mais tempo aos livros e revistas especializados em flores e paisagismo em geral.
Mas deixo duas diquinhas de autores que todos costumam gostar:  Clarice na Cabeceira, Clarice Lispector - livro de contos com textos selecionados por artistas. Bem bacana.

Cem  Melhores Crônicas, do Mário Prata. Divertidíssimo.

E vocês, têm o hábito de parar em algum momento do dia? Alguns dias nem vejo passar, de tão corridos.
Como costumam aproveitar?
E os finais de semana, dedicam àquilo que curtem?

Beijos e boa semana!


...todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou, mas tenho muito tempo... temos todo o tempo do mundo... Legião Urbana

sexta-feira, março 11

POLLOCK


Quem acompanha meu blog, já deve ter observado que os assuntos aqui são mesmo diversos. Vou  pegando carona no vai e vem de inspirações...
Os que como eu  são blogueiros incorrigíveis, também sabem que somos feitos de fases; em algumas, uma profusão de pensamentos e textos praticamente prontos nos invade, em outras nos sentimos quase que num deserto de ideias.

Desta forma, talvez ainda em clima de Oscar, o assunto de hoje é cinema; para trazer como dica, Pollock.
O filme já é antiguinho (ano 2000), mas sempre surpreendente, seja por um pequeno detalhe de figurino ou expressão, seja pela  interpretação e atuação dos atores como um todo.

Dirigido e protagonizado por Ed Harris, a história é um resumo envolvente sobre a vida e carreria de Jackson Pollock - pintor expressionista, que viveu no começo do séc. XX. -, relatando desde os primeiros ensaios de sua arte, até o seu auge com o aprimoramento de algumas técnicas de pintura, passando por todos os seus dramas e conflitos (especialmente o alcoolismo), até sua morte em 1956.

De tudo, merecem destaque: As atuações emocionantes de Ed Harris e Marcia Gay Harden (que levou o Oscar como atriz coadjuvante), a produção e, particularmente, as excentricidades de Peggy Guggenhein, reproduzidas com primor em cada gesto, por Amy Madigan.

Peggy Guggenhein



Peggy, interpretada por Amy Madigan, em Pollock



Excelente fim de semana a todos!

quarta-feira, março 2

ORQUIDÁRIO DA MATA


Final de semana passado, tive a oportunidade de conhecer um espaço lindo, que eu já namorava de longe há um certo tempo: o Orquidário da Mata.
 Hoje, posso dizer, seguramente, que troquei a propaganda (para os leitores e amigos que não sabem, é esta minha formação), pelas orquídeas. Sim, são elas minha verdadeira paixão; e o Orquidário da Mata fala destas espécies fascinantes com muito amor e propriedade de quem realmente entende do assunto.
Dizer de minhas impressões sobre o todo do ambiente, não é tarefa fácil. São inúmeras formas, cores, perfumes, curiosidades... a diversidade, um fascínio. Atrai e cativa desde simples amantes até os olhares mais entendidos e exigentes.
Quem cuida de tudo é a Creuza, uma pessoa incrível, a qual tive o privilégio de conhecer e conversar por algumas horas; e ali, com certeza já estão impressas sua  energia e dedicação, que transformam cada cantinho, num ambiente mais que agradável não apenas para visitas, mas para o aprendizado e troca de informações sobre tudo o que se refere a este universo apaixonante.
Os que como eu, curtem plantas ou têm um sentimento especial por orquídeas, devem conhecer.
Os que gostam, porém ainda não cultivam - por medo (infelizmente existem muitos mitos sobre o cultivo destas espécies), falta de tempo ou quaisquer outros motivos, eis a oportunidade de se encantar e dar início a uma coleção, certamente.
O orquidário conta ainda, entre outras coisas muitíssimo especiais, com lançamentos, híbridos diversos e pronto-socorro para nossas plantinhas debilitadas, além de todo material necessário para  cultivá-las.

Fica a dica para os que quiserem conhecer e ver tudo de pertinho. E aqui, um pouco mais sobre todo o trabalho do Orquidário da Mata.

Beijo a todos e uma excelente semana!

PS.: Amigos, estou com um probleminha de conexão, eis o motivo do meu sumiço. Estou tentando visitar a todos aos pouquinhos... Muita saudade.
 Imagino que essa semana resolvo esse contratempo.

sexta-feira, fevereiro 11

UPCYCLING - PARA OS CRIATIVOS DE PLANTÃO


Quando o assunto é sustentabilidade, é possível ajudarmos o planeta dando uma mãozinha aqui, outra acolá. Sempre. 
Lançando mão da criatividade, (estou engatinhando no assunto) muitas ideias podem se transformar em soluções concretas. Materiais descartados no dia a dia e que teriam o lixo como destino certo (talheres antigos, cd´s e embalagens, por exemplo), podem ser reutilizados, ganhando ou dando uma nova estampa a um objeto  ou ambiente.
O Upcycling, esse reaproveitamento de materiais velhos ou obsoletos sem o uso de processos que necessitam  de energia, é hoje uma das invenções mais conscientes em termos de aproveitamento de lixo. É o chamado lado bom da reciclagem, já que tem como premissa o  real valor daquelas peças que não queremos ou não precisamos mais. Elas podem  se transformar em algo novo, sem ter que, necessariamente, morrer, ou trazer o desperdício de outras matérias-primas, como as que são empregadas nos processos de reciclagem convencionais. O nosso planeta agradece. Menos gasto de energia, menos poluição.
Em muitos países, algumas marcas fazem uso de postos de coleta para restos de tecido, que depois são encaminhados a designers e estilistas, recebendo uma nova cara, um novo uso. Aqui no Brasil algumas marcas já o fazem também.
De carona neste novo conceito, especialistas no assunto e antenados criativos reorganizam espaços de trabalho e de lazer.
E tudo pode ser muito simples.
Uma pet pode assumir um novo papel: Um baldinho de areia com  pazinha. Basta cortá-la ao meio, o fundo é o novo balde e um outro recorte, mesmo que improvisado, poderá construir a pá. Fita adesiva colorida finaliza e enfeita.
O Upcycling pode ser aplicado a tudo que não queremos mais, e estes ítens nas mãos certas, ganham mesmo uma nova forma.
Confesso que tenho  muito a aprender e a aplicar quando o assunto é sustentabilidade, consumo consciente, mas fico fascinada com artistas capazes de transformar lixo em brinquedos novos, em esculturas radiantes e coloridas, dando alma nova ao que não tinha mais vida.
Aqui, neste post da Letícia (o blog dela é super fofo. Altas dicas e também um pouco dos trabalhos manuais que ela faz. Beijo Le), há exemplos de reuso dos mais diferentes materiais, tanto para reorganizar como para redecorar.
Mais imagens de upcycling:

 Sofá, de corpo novo, forrado com restos de tecido.












Luminárias e Abajour feitos de garrafas de
vidro.








Todas as imagens: Google

Beijo a todos!
Excelente fim de semana!

quarta-feira, novembro 24

AKIRA KUROSAWA - EXPOSIÇÃO


A Vogue deste mês trouxe, entre muitos assuntos interessantes (400 páginas super recheadas com dicas sobre moda, viagem, arte e cinema), uma matéria divulgando a exposição "Criando Imagens para Cinema", em comemoração ao centenário do nascimento de Akira Kurosawa.
A mostra traz 80 storyboards - nunca antes tirados de Tóquio -  feitos pelo cineasta japonês, considerado referência no mundo cinematográfico. Seus trabalhos influenciaram e influenciam até os dias de hoje grandes diretores, tendo sido ele um dos  mais importantes do século XX. 
Seus filmes retratavam basicamente o Japão Medieval, de forma emocionante e dramática, levando os expectadores a um mergulho profundo nesse universo encantador. Kurosawa ganhou diversos prêmios, entre eles o Oscar Honorário pelo conjunto de sua obra, no ano de 1989.
Os desenhos, segundo o mestre japonês, eram uma forma de vivenciar seu dom original, de manter vivo um talento que ele protelara em nome do cinema, além é claro, de ser uma forma de dar início ao que seria  posteriormente filmado.
Os Storyboards reunidos, referem-se aos filmes da década de 80 em diante. Entre eles estão KAGEMUSHA (A Sombra de um Samurai - 1980),  RAN ( Os Senhores da Guerra - 1985), este foi uma adaptação de Akira Kurosawa para Rei Lear de Shakespeare, YUME (Sonhos - 1990) entre outros.

Separei pra gente um dos desenhos mais famosos dele:

Desenho de Akira Kurosawa para o filme Ran


Abaixo, algumas das cenas de seus filmes:
 Cena de Yojimbo (O Guarda-Costas - Akira Kurosawa)
Emocionante!
Gosto de tudo na cultura oriental, meu coração fica mexido de verdade, gente.


Cena linda de Rachomon (Às Portas do Inferno - Akira Kurosawa)
Marcante!

A exposição acontece  até o dia 28 de novembro, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

E vocês, curtem as histórias de samurais e os desenhos deste ícone do cinema japonês?
O Theo e a Sofia a-doram essas histórias. A Sô também adora pintar e já ensaia com seus pincéis e cavalete dados pelo Tio Franco rs!

Beijo especial a esses meus samuraizinhos!
Beijão a todos!


Todas as imagens google.

segunda-feira, novembro 15

MARIA BRIGADEIRO - ATELIÊ (Simplesmente... irresistível!)


Amigos, neste finde o maridones me levou ao Maria Brigadeiro (estávamos afins de provar esse doce, doce, porém com o toque deste ateliê). O hermanito e a  cunhadíssima estavam conosco (adoro muito esses dois!) e a presença deles adoça de forma especial nossos tours gastronômicos.
(Quando o assunto é comida eu aproveito, acho até que passo um tequinho do ponto. Curto desde o tradicional até o mais ousado).
O Maria Brigadeiro é um espaço suuuper mimoso, especializado neste docinho brasileiro pra lá de conhecido. O primeiro em São Paulo que prepara  os sofisticados brigadeiros gourmet (em outras palavras pra comer rezando, sabe?).
Imaginem aqueles segredinhos da vovó aprimorados, combinados a blends de chocolates diferenciados.... isso deu origem ao que eu chamaria de uma bolinha de chocolate Magnifique!, e apresentada na forma de 40 receitas di-fe-ren-tes.
Os sabores vão desde o tradicional, queridinho da casa, passando pelos de nozes e os mega abrasileirados como os de café, até os extremamente exóticos (pimenta e masala), que tal?
Bem, melhor irmos devagar. Como já diria minha mãe o lugar não vai fugir não, rs! Além do mais, num ritmo menos frenético, dá pra voltarmos mais vezes com a desculpa de provar o que ficou pra trás.
Desta vez escolhemos a caixinha de vinte unidades com direito a mesclar nossos preferidos. 


Há outras opções de embalagens igualmente lindas e finalizadas no capricho. As caixinhas por exemplo, são super fofas amarradinhas com laçarotes de fita; as marmitas vem embaladas com lenços exclusivos Alexandre Herchcovitch (que chiquice, né?)  e trazem diversas opções de estampa.


Achamos o máximo (obviamente me refiro às impressões femininas; os homens limitaram-se a olhar e olhar, só).
A loja oferece ainda, alguns outros produtinhos interessantes como livros de receita e jóias com motivos do tema.
O espaço é todo retrô,  meeega simpático.
A-mei! E como diz o próprio slogan deles: 

"A vida é curta, comece pela sobremesa!"

...então... comecemos! 


Obs.: Como muito falei em brigadeiro, não posso deixar de citar que o de colher tem sido a atração da vez;  a Gabi Cristal, fez um post completinho com altos toques de como e em que ocasiões preparar essa tentação. Está aqui.
Acompanho e curto a bessa o blog dela. Os textos são deliciosos, ela é uma linda sempre muito carinhosa. Lá, encontramos também super dicas de viagem, decoração e outros assuntos que a gente quer e precisa estar por dentro. Vale conhecer.

Beijão Ju, beijão Clau!
Beijo doce a todos!




Todas as imagens: Maria Brigadeiro

quarta-feira, outubro 20

JUNTO COM O SOL

Parece que foi ontem que estávamos dando as boas vindas à primavera, ansiosos pela estação das flores. Mas como cantava Cazuza o tempo não pára, e já estamos caminhando para novembro, com isso nos preparando mais animadamente para o verão.
Eu, como amante desta estação, conto os dias para uma temporada de sol (assim espero) e muitas cores. Ok, sei que aqui também falo aos apaixonados pelo charme (incontestável) do inverno, com os que preferem o frio, mas o verão se aproxima, e com ele, além do calor e alegria, tons vibrantes, muito romance com o floral e algumas outras delícias. Vamos embarcar?
Como de costume, separei pra gente alguns ítens que já fizeram nossas cabeças e certamente estarão aqui e ali nas ruas, compondo os looks. Um pouquinho do que mais  to curtindo.

O LARANJA: Vem com força, colorindo o visual. Permite o monocromático ou uma finalização mais chic, combinado a tons mais neutros.


Aparece também na maquiagem e nos acessórios:

O FLORAL: Compõe o estilo mais romântico. Não dá pra atravessar esse verão sem a feminilidade que as flores nos atribuem.
Fofas essas florzinhas, não são? Eu já curto as pequeninas nos vasinhos, agora da pra ter comigo, por aí afora rs.

POÁ: Para as mocinhas vintage. Sim, os anos 50 também aparecem reinveitados com as clássicas bolinhas, que além de nos remeter ao passado no melhor estilo Marilyn Monroe, garantem o romance e a feminilidade tão essenciais.
Maiores ou menorzinhas, elas são sinônimo de doçura e delicadeza.

Luva para os kids!

O ARTESANAL: Materiais naturais e crochê também aparecem nas composições.


FLUO: As cores fortes e vibrantes ganham força e são tendência.



Bem meninas, eu sou suspeita pra falar de verão. Normalmente gosto de tudo, fico inspirada por tudo.
E vocês, o que gostam? Como costumam coordenar as peças favoritas, conforto e tendências?
O que tenho observado é que a cada temporada a moda fica mais ampla, nos permite mais e isso é muito bacana.
As opções são inúmeras, muitas coisas são releituras de outras épocas, e com critério podemos pinçar uma coisinha daqui, outra dali e montar looks antenados e elegantes.
É legal pensar em moda e sentir que o que gostamos e combina conosco, também pode ser atendido.

Beijos e, como diria minha amiga Ro Tonaco... Boas Compras!






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