Vão achar-me louca…
Comecei com porcos e agora vou passar a…
Tam taram tam tam… rufos, batuques e batimento de pés…
PINTOS!
(delicio-me só de pensar que ando a fazer mesmo o que gosto: mão na massa, cabeça no sonho e pés bem dentro da terra)
A ideia começou quando me vi a ressuscitar pintos, ou então quando comecei a trabalhar no Centro Comunitário e vivi aqueles momentos de silêncio, ou então a ideia não começou, foi-se começando. Com a simplicidade que nasce uma ideia feita de realidade.
O Centro Comunitário é ajudado pela ONG e voluntários, idealitários e pessoas de coração. E já cresceu muito. Começou por ser uma Escolinha debaixo de um Cajueiro e já tem instalações, materiais, livros… além de ar, terra, movimento.
Mas há factos que assustam:
a alimentação insuficiente das crianças;
a falta de remuneração a auxiliares e monitores que possam cuidar das crianças física e criativamente.
Algumas dezenas de euros eram suficientes para distrair a falha, que permaneceria sem solução, iludida apenas, impassível a generosidades. O que não deixa de ser muito bom… quando não podemos procurar o MAS. Há quase sempre um MAS escondido em possibilidades.
E neste caso esconde-se na capoeira… do Centro Comunitário. Sem dinheiro para comprar muitos pintos costumam arriscar uns de melhor "qualidade" mas que vêm de Maputo e chegam cá estoirados e meio mortos pelo calor (como já viram).
E se nos vestíssemos com as nossas melhores penas e abraçássemos uns pintos? Transportamo-los com cuidados de mãe galinha, tratamos e alimentamos bem os bichos (nunca a canja de galinha!!) e, diz quem sabe, consegue-se aproximadamente num mês, vender os frangos. Se correr bem dá lucro para reinvestir em mais pintos e, claro, melhorar e diversificar a alimentação das crianças do Centro (mais ou menos 40). Num futuro, porque nunca se deve cortar a asa ao sonho, poderia contribuir também para o pagamento dos monitores.
Há uma diferença abismal em relação ao Efeito Borboleta I: dada a enorme solidariedade demonstrada, para este projecto avancei apenas com algumas pessoas (que já contactei!), o que considerei razoável para dar o primeiro passo. Continua a haver muitas a quem ainda não fiz de ponte…
Mas proponho o seguinte: com os 200 euros que já se juntaram só para este projecto compramos 100 pintos, ração, medicamentos e transporte. Dependendo como corre contactarei por mail as pessoas que já mostraram interesse em ajudar e estão apenas em “standby” para saber se estarão interessadas em continuar este efeito borboleta II, ou outros.
Por enquanto este projecto já tem asas para andar. Vou mostrando como corre… quem sabe não podemos continuar?
Ajudar por ajudar, dar – dar o peixe! – pode ser tão bom (como ensinar a pescar se não há peixe? Se não se conhece o sabor do peixe?). Mas acredito que se conseguirmos tornar sustentável a ajuda, alcançaremos a dignidade que todos no mundo merecem: não depender para sempre da generosidade de outros e poderem um dia tornar-se generosos. Para mim, a melhor forma de chegar à transparência.
Comecei com porcos e agora vou passar a…
Tam taram tam tam… rufos, batuques e batimento de pés…
PINTOS!
(delicio-me só de pensar que ando a fazer mesmo o que gosto: mão na massa, cabeça no sonho e pés bem dentro da terra)
A ideia começou quando me vi a ressuscitar pintos, ou então quando comecei a trabalhar no Centro Comunitário e vivi aqueles momentos de silêncio, ou então a ideia não começou, foi-se começando. Com a simplicidade que nasce uma ideia feita de realidade.
O Centro Comunitário é ajudado pela ONG e voluntários, idealitários e pessoas de coração. E já cresceu muito. Começou por ser uma Escolinha debaixo de um Cajueiro e já tem instalações, materiais, livros… além de ar, terra, movimento.
Mas há factos que assustam:
a alimentação insuficiente das crianças;
a falta de remuneração a auxiliares e monitores que possam cuidar das crianças física e criativamente.
Algumas dezenas de euros eram suficientes para distrair a falha, que permaneceria sem solução, iludida apenas, impassível a generosidades. O que não deixa de ser muito bom… quando não podemos procurar o MAS. Há quase sempre um MAS escondido em possibilidades.
E neste caso esconde-se na capoeira… do Centro Comunitário. Sem dinheiro para comprar muitos pintos costumam arriscar uns de melhor "qualidade" mas que vêm de Maputo e chegam cá estoirados e meio mortos pelo calor (como já viram).
E se nos vestíssemos com as nossas melhores penas e abraçássemos uns pintos? Transportamo-los com cuidados de mãe galinha, tratamos e alimentamos bem os bichos (nunca a canja de galinha!!) e, diz quem sabe, consegue-se aproximadamente num mês, vender os frangos. Se correr bem dá lucro para reinvestir em mais pintos e, claro, melhorar e diversificar a alimentação das crianças do Centro (mais ou menos 40). Num futuro, porque nunca se deve cortar a asa ao sonho, poderia contribuir também para o pagamento dos monitores.
Há uma diferença abismal em relação ao Efeito Borboleta I: dada a enorme solidariedade demonstrada, para este projecto avancei apenas com algumas pessoas (que já contactei!), o que considerei razoável para dar o primeiro passo. Continua a haver muitas a quem ainda não fiz de ponte…
Mas proponho o seguinte: com os 200 euros que já se juntaram só para este projecto compramos 100 pintos, ração, medicamentos e transporte. Dependendo como corre contactarei por mail as pessoas que já mostraram interesse em ajudar e estão apenas em “standby” para saber se estarão interessadas em continuar este efeito borboleta II, ou outros.
Por enquanto este projecto já tem asas para andar. Vou mostrando como corre… quem sabe não podemos continuar?
Ajudar por ajudar, dar – dar o peixe! – pode ser tão bom (como ensinar a pescar se não há peixe? Se não se conhece o sabor do peixe?). Mas acredito que se conseguirmos tornar sustentável a ajuda, alcançaremos a dignidade que todos no mundo merecem: não depender para sempre da generosidade de outros e poderem um dia tornar-se generosos. Para mim, a melhor forma de chegar à transparência.
A primeira sala de aula e onde dou as aulas de Educação Física
Como é actualmente o Centro Comunitário