segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

ORIGEM EXTRATERRESTRE

alien-1-ac-cf> 3 de Agosto de 2007

Acho que é uma luta interessante mas os transgénicos são um minúsculo capítulo de um assunto mais vasto que é a biotecnologia e suas patifarias: o livro do Jeremy Rifkin dá um bom resumo dessas putifarias.
Mais um beco sem saída e os becos sem saída, tal como certas profecias, levam à inacção.
Mas a inacção - o não agir taoísta - ainda está para ser compreendida com a nossa mentalidade ocidental.
Enfim, a reconversão exigida pelos tempos de Aquário é ainda um bocadinho difícil de descortinar.
Neste momento e para não me dispersar ainda mais, estou centrado num tema: tecnologia alienígena, a partir de um livro que desconheço mas que gostaria de ir folheando se o tivesse: «The Roswell Day After», do tenente-coronel Philip J.Corso, do Pentágono, que antes de morrer revelou alguns dos segredos que sabia das informações secretas (classificadas) guardadas pelo exército norte-americano e recolhidas do ovni despenhado em Roswell.
Para mim, tudo deve estar aí: inclusive algum do futuro que nos espera nos próximos anos, meses e dias.
E vou ver se consigo saber o software para fazer uma lista de discussão (no género da Ambio) só para estes assuntos: tecnologia alienígena, tecnologias da informação, engenharia reversa, microships, ondas de luz, fibras ópticas, cibernética. Afinal e de maneira muito discreta fui descobrir que as nossas universidades mais práfrentex (a de Évora inclusive) têm cadeiras de engenharia reversa... sabendo (ou talvez não...) que é de origem extraterreste. Acho que já te tinha falado um dia de um sonho meu a que chamei a minha tese (póstuma) de mestrado: onde está a unidade básica da informação estendida a todos os reinos da criação, do mundo e do universo. O que é e não é informação do macro ao microcosmos (ADN molecular): ou será tudo? Mas nesse caso temos que seleccionar os itens prioritários: a tal engenharia reversa parece-me um bom ponto de partida.

BALANÇO AC 2007

search-4-ll> domingo, 14 de Outubro de 2007

GUIÃO PARA PESQUISAR NOS MEUS BLOGS E SITES (OS MAIS RECENTEMENTE ACTUALIZADOS) O QUE LÁ TENHO ESCRITO E TAMBÉM NA AMBIO ARCHIVES?

-DIVERSIFICAÇÃO ENERGÉTICA
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-BIOMASSA & COMPANHIA
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-AFINAL O JACINTO DE ÁGUA É UMA RIQUEZA OU UM FLAGELO?
-DESDE OS ANOS 70 QUE OUÇO FALAR DISTO: E AINDA NÃO ESTÁ RESOLVIDO? (VER BIOMASSA> E BIOCOMBUSTÍVEL>)
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-OS FERTILIZANTES QUÍMICOS ALIMENTAM A PROLIFERAÇÃO DO JACINTO MAS O MOLIÇO DARIA UM BELÍSSIMO FERTILIZANTE ORGÂNICO
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NÃO HÁ PACHORRA PARA TOLERAR ESTA VERBORREIA DA DESGRAÇA.
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-GEOMANCIA EGÍPCIA=ARQUEOASTRONOMIA : JÁ ESCOLHI A ESPECIALIDADE QUE VOU TER QUANDO CÁ VOLTAR NA MINHA 700ª REENCARNAÇÃO (ESPERO QUE SEJA A ÚLTIMA) . HEI-DE SER BOM NALGUMA COISA, CARAMBA!
GEOMANCIA: OUTRA PALAVRA PARA FALAR DA HIPÓTESE VIBRATÓRIA DE ETIENNE GUILLÉ.
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-COMPREENDO A DIFICULDADE DO PEDRO MARTINS BARATA EM CATALOGAR O «INCATALOGÁVEL» E COMPREENDO QUE ELE NÃO POSSA VIVER (RESPIRAR) SEM RÓTULOS, SEM ESTEREÓTIPOS, SEM DIPLOMAS, SEM CERTIFICADOS, SEM LICENÇA PARA PENSAR, ESCREVER E PUBLICAR.
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-CARTA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA A TODOS OS CÉPTICOS DESTE MUNDO [MILAGRE-AC-NS-9]
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-O DESCOBRIDOR DO ADN MOLECULAR – ÁCIDO DESOXIRIBONUCLEICO- A MAIOR DESCOBERTA DEPOIS DO BIG-BANG – NÃO TEM NECESSARIAMENTE QUE SER UM HOMEM INTELIGENTE, NEM LÚCIDO, NEM BRILHANTE.
-MANIPULAÇÃO E ENGENHARIA GENÉTICA.
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AUTORES QUE DEIXARAM DE ESTAR NA BERRA: THEODORE ROSZACK, ALLAN WATTS, ETC
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-«A ÁGUIA DA ARROGÂNCIA» – FREI GIORDANO BRUNO, DOMINICANO DE NOLA
-«VÓS TENDES MAIS MEDO» - FREI GIORDANO BRUNO, DOMINICANO DE NOLA
-«A MINHA FILOSOFIA É A INVESTIGAÇÃO LIVRE E NÃO O DOGMA» - FREI GIORDANO BRUNO, DOMINICANO DE NOLA
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-TER OU NÃO TER CANUDO É A GRANDE DÚVIDA EXISTENCIAL QUE SE ABATEU COMO UM TSUNAMI SOBRE O ZÉ POVINHO DESTE PAÍS.
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-SOBRE GRANDES ALMAS, NÃO QUERO, EVIDENTEMENTE, COMPARAR-ME A GALILEU OU GIORDANO BRUNO, EMBORA ME PAREÇA QUE NÃO SERIA ISSO GRANDE PECADO. HÁ UMA DEMOCRACIA DAS ALMAS, MAIS PERFEITA QUE AS DA TERRA.
NO REINO DE DEUS NÃO HÁ HIERARQUIAS DE PODER E REINA A DEMOCRACIA ABSOLUTA, O ABSOLUTO IGUALITARISMO.
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-A IGREJA FOI SEMPRE COERENTE. DE FACTO, COM BRUNO NÃO FEZ SANGUE, JÁ QUE MANDOU O PODER CIVIL QUEIMÁ-LO NA FOGUEIRA. NÃO HOUVE SANGUE, SÓ CINZAS.
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- UM LOTE (LOBBY) DE EMPRESÁRIOS QUE JULGAM TER DESCOBERTO NA BIOMASSA E NAS EÓLICAS AS SUAS GALINHAS DOS OVOS DE OURO.
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-POSSO DIZER-LHE MIGUEL ARAÚJO, QUE A MINHA AVERSÃO À CIÊNCIA ORDINÁRIA VEM PRATICAMENTE DESDE QUE NASCI. MAS ACENTUOU-SE DEPOIS COM A ESCOLA E A VOCAÇÃO TORCIONÁRIA DE TODAS AS ESCOLAS DE TODOS OS GRAUS DE ENSINO.
SE O MIGUEL ARAÚJO, OU O CARLOS AGUIAR OU O PEDRO MARTINS BARATA (OS QUE TIVERAM A GENTILEZA DE ME PRESTAR ALGUMA ATENÇÃO) ME TIRAM A RETÓRICA, AÍ SIM, FICO MESMO INDEFESO E ENTREGUE AOS BICHOS.
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-A CONVERSA ENTRE ESPECIALISTAS E LEIGOS SERÁ SEMPRE UMA CONVERSA DE SURDOS.
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-O ECO-VERDISMO NÃO DÁ TRÉGUAS, TODOS OS DIAS SE ATROPELAM AS NOTÍCIAS DE EMPRESÁRIOS VERDES.
-NA PEUGADA DOS BIOCOMBUSTÍVEIS.
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-A CONVERSA FIADA DE MARK HULME NÃO PEGA, PARTE DE UMA PREMISSA FALSÍSSIMA: OS ALARMES E ALARMISTAS TERIAM O INTUITO PEDAGÓGICO DE LEVAR AS «MASSAS» A AGIR.
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-PORQUE OS FOGOS SÃO, COMO TODA A GENTE SABE, GEOMETRICAMENTE PLANEADOS. DEVE SER MESMO A ÚNICA COISA QUE EXISTE PLANEADA AO MILÍMETRO NESTE PAÍS.
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-SUGIRO A MELHOR SOLUÇÃO FINAL PARA O PODER SE DESEMBARAÇAR DOS QUE LHE FAZEM EMPECILHO, NOMEADAMENTE OS IDOSOS: UM PELOTÃO DE FUSILAMENTO À FRENTE DE UMA FILA DE REBELDES. E PUM-PUM. ACHO QUE FACILMENTE ENTRARIAM EM CONSENSO OS PARTIDOS COM ASSENTO NA AR.
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-E O INIMIGO PRINCIPAL ONDE ESTÁ ELE QUE NINGUÉM O VÊ?
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-GOSTO QUE FALEM DE MIM, DÁ-ME A SENSAÇÃO DE QUE, DE FACTO, EXISTO. INSULTAM-ME, LOGO EXISTO.
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RECORDAR A NOSSA ESSÊNCIA, A NOSSA ORIGEM DIVINA

domingo, 24 de fevereiro de 2008

NOOLOGIA BÁSICA

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segunda-feira, 18 de Setembro de 2006

AFORISMOS DE NOOLOGIA:

«SÓ A ÁGUA PODE TRANSMITIR VIBRAÇÃO/AUSÊNCIA DE VIBRAÇÃO SIGNIFICA MORTE» (MASARU EMOTO)

«QUALQUER FORÇA, PASSANDO POR UM ZERO, MUDA A POLARIDADE»

«UMA SEMENTE É MAIS DO QUE O REINO DOS CÉUS»- EVANGELHOS

«BENVINDO AO REINO DOS CÉUS» - EVANGELHOS

«ESSA INTELIGÊNCIA A QUE CHAMAMOS DEUS»

«O ADN É UMA FORMA DE CONHECER A MENTE DE DEUS»

«ALMA É ALGO QUE SÓ DEUS PODE DAR» (KABBALLAH?)

«DEUS É MISTÉRIO» (KABBALLAH?)

«PODE PENSAR-SE O QUE NÃO É DEUS, MAS NÃO O QUE É » (MAIMÓNIDES?)

«O COMEÇO DO PRINCÍPIO» (I-CHING?)

«A MAIOR PARTE DOS ESPECIALISTAS DA VARINHA E DO PÊNDULO IGNORAM AS LEIS FUNDAMENTAIS QUE PERMITEM DISSECAR, E DEPOIS, «ÉTALLONER», TODAS AS VIBRAÇÕES DO ESPECTRO VISÍVEL E INVISÍVEL. DESDE AS MAIS LONGAS – O INFRA-NEGRO – ATÉ ÀS MAIS CURTAS: O ULTRABRANCO.» (A.DE BELIZEL, «PHYSIQUE MICRO-VIBRATOIRE ET FORCES INVISIBLES)

IDEIA ECOLÓGICA 2006

O texto a seguir foi escrito em resposta à jornalista Helena de Freitas que me questionou sobre o tema «ser jornalista e eco-militante»: se havia ou não incompatibilidade, quis ela saber. Lá me expliquei conforme soube e tive depois a satisfação de ver publicadas 10 linhas desta prosa, no artigo de uma página, na revista «JJ», do Clube dos Jornalistas . Aproveito agora para mostrar que ainda tenho jornalistas no presente interessados em saber do meu passado.
Aí fica, com a minha gratidão à Helena de Freitas, minha querida colega.

+
1-4 -

A IDEIA ECOLÓGICA E SEUS MILITANTES

O militante da ideia ecológica, em 2006, tem todo o direito de se considerar investido de uma «missão»: talvez não seja a de salvar o mundo ou as almas, que é uma meta demasiado ambiciosa, mas contribuir, grão de pó perdido no espaço, para ajudar o «imperativo cósmico» a realizar-se.
Potencialmente e segundo os dados das biocosmologias ancestrais e modernas (aquilo a que a Astronomia científica chama «precessão dos equinócios»), a Era do Aquário está aí e podemos (devemos?) aproveitá-la. O eco-militante encontra-se na primeira fila dessa acção: que dantes, nos tempos heróicos do Movimento Ecológico Português (M.E.P.), do jornal «Frente Ecológica» e da «Ecologia em Diálogo» (na rádio), se traduzia nas famosas «manifs» e «agitações de rua» mas que hoje tem um estilo de actuação mais concreto e ao mesmo tempo mais profundo.
«Pensar globalmente e agir localmente» - lema desses anos pioneiros - tem hoje a sua expressão nos grupos locais de activistas, entre os quais a rede Quercus se destaca e continua, dia a dia, a desenvolver-se. Pessoalmente não concordo com algumas tácticas pontuais utilizadas – uma certa obsessão das chamadas «acções cautelares», por exemplo, – mas na estratégia em geral acho que fazem um bom, um belíssimo trabalho.
Dos jornais e telejornais também não nos podemos queixar: nesse campo, como em tantos outros, temos o que (colectivamente) merecemos. E as excepções confirmam a regra. O gigantesco sistema dos media rege-se por leis internas para manter a sua homogeneidade: e o recurso ao chamado «debate», tratando-se da ideia ecológica, é apenas uma forma de cobrir e encobrir aquilo que o sistema não pode deixar de fazer, na sua inércia interna.
Os mídia têm obrigação de ajudar mas é evidente que a ideia ecológica só pode ser defendida em profundidade por militantes franco-atiradores e por autores individuais com a necessária independência de voz e de pensamento: que o jornalista profissional, por exemplo, não tem nem pode ter. Não é essa a sua obrigação, não é essa a sua função, não é essa a sua missão, pelo menos enquanto redactor de notícias, entrevistas e reportagens.
Fora das horas de serviço, ele tem todo o direito de se dedicar à militância ecologista como cidadão. No jornalismo, se o deixarem ter uma coluna de opinião, poderá expor as suas ideias mais genuínas e a sua orientação ideológica.
Considero-me um tipo feliz porque nos jornais onde andei me deram sempre essa dupla oportunidade:
a) fazer jornalismo de ambiente, com as limitações necessárias ao trabalho de
informação que se reclama de alguma objectividade;
b) manter uma coluna de opinião onde tentava ser o militante anarco-libertário que não podia nem devia ser no trabalho jornalístico.
Lembro aqui, com enorme gratidão, as oportunidades que, em ambos os sentidos, me foram dadas nos jornais por onde andei: «O Século» (onde publiquei dezenas de reportagens sobre o ambiente - o «verde» e o «negro» deste país); «O Século Ilustrado» (onde publiquei reportagens, entrevistas, separatas sobre temas de ambiente e uma coluna «O Futuro em Questão» sobre Eco-prospectiva); «Portugal Hoje» (onde, entre outras novidades, me deixaram fazer coisas sobre «ecologia do trabalho»); «A Capital» onde entrei por empenho do Rudolfo Iriarte, que me convidou para escrever uma coluna semanal, aos sábados, sobre ambiente. Ainda hoje não compreendo como isso foi possível, mas a verdade é que a «Crónica do Planeta Terra» durou 12 anos...E onde nunca houve a mais pequena restrição às minhas opiniões de militante.
Inclusive deixaram-me entreabrir aquilo a que chamei os «dossiês do silêncio», temas que se foram tornando cada vez mais tabus e de que pouco ou nada se falava e se fala ainda hoje.
Era giro que a nova geração de jornalistas (especialmente senhoras que estão a fazer um trabalho brilhante em jornais de grande circulação) se interessasse em desvendar esses dossiês secretos e já que também nos encontramos em tempo de decifrar códigos e segredos... Ao que parece, os best sellers dão bons lucros aos editores.
Militantes da Esperança, precisam-se.
E já só temos seis anos da Era Cristã para mostrar o que valemos.
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O CATASTROFISMO VIROU MODA E IDEOLOGIA POLÍTICA

Nos anos após o 25 de Abril de 1974 (durante o chamado PREC, processo revolucionário em curso), o militante da ideia ecológica era considerado um «alarmista» e um desmancha prazeres, quando não era um retinto fascista que não respeitava o progresso tecnológico e todas as megalomanias dos megaprojectos. Dominava e predominava o discurso dos «amanhãs que cantam» com as tecnologias de ponta e as indústrias pesadas e hiperpoluentes a comandar a procissão. Sines e Alqueva superavam Nossa Senhora de Fátima em capacidade milagreira de nos resolver todos os problemas.
Depois, ainda no calor da guerra fria, quando os partidos verdes começaram a florescer na Europa (França e Alemanha) já era de bom tom que um partido se debruçasse (sem cair) sobre o ambiente, sempre na perspectiva reformista da anti-poluição que muito pouco tem a ver com uma ideia ecológica de fundo (prospectiva, preventiva e profiláctica), mais tarde descoberta sob a designação de «deep ecology».
O Partido Verde, criado pelo PCP e que começou por usar o nome de Movimento Ecológico Português (associação criada em 1975 e com estatutos publicados no Diário da República) chegou à Assembleia da República. Muitos anos depois, com o Partido da Terra, malogrou-se uma esperança: a de um partido independente de outros partidos. Paulo Trancoso, Ribeiro Telles, Delgado Domingos trabalharam por isso mas a conjuntura já não lhes era favorável e tiveram que se socorrer de um partido dominante para ganhar dois lugares na A.R., onde aliás têm feito um trabalho notável.
Tal como sempre quis o José Carlos Marques (que chegou a ser candidato à Presidência da República) os ambientalistas não se dão bem dentro de estruturas partidárias. Sentem-se melhor em rede. A Quercus é o melhor exemplo, com saldo positivo.
Curiosamente, a situação hoje é inversa da dos anos heróicos e pioneiros do movimento ecológico: ainda se rotula (embora menos) o eco-militante de alarmista, derrotista ou catastrofista, mas em contra-partida o discurso dominante em todos os sectores (e nem só no ambiente) é apocalíptico e catastrofista. O catastrofismo virou moda e ideologia política.
O militante da ideia ecologista, hoje, em que todos só falam em desgraças, vírus e aquecimentos globais, deverá estar na primeira linha para contrariar esta «onda negra» que hoje invade os mídia, multiplicadores de um estado depressivo e desesperado.
Provavelmente o Planeta Terra não vai ter muitos anos de vida e até ao dia 21 de Dezembro de 2012, segundo o calendário maya, iremos receber, tranquilamente, do Cosmos todos os sinais necessários e suficientes para saber o que fazer, individual e colectivamente.
Atenção, portanto, aos sinais que terão de ser descodificados, num tempo em que os códigos estão tanto na moda e se vendem tão bem.
Ajudar o Cosmos e a ordem cósmica nesse «imperativo» (paradigma) ao qual ninguém pode fugir e que nos é dado de bandeja, poderá ser hoje a missão do militante e do jornalismo militante.
O catastrofismo e negativismo de que nos acusavam nos tempos heróicos do movimento, pode e deve ser contrabalançado por todas as alternativas de vida que também foram sendo proclamadas (embora com menos veemência) pela ideia ecológica e seus militantes.
Se o ambientalismo casuístico é necessário e continua a ter um papel (reformista, digamos), alargar o horizonte da Terra até ao que chamo «imperativo cósmico» torna-se urgente. Até 21 de Dezembro de 2012, temos seis anos...
Tempo que as carpideiras do Juízo Final e os epígonos do apocalipse vão aproveitar para aumentar e multiplicar o estado de entropia do sistema que nos fez chegar exactamente aos apuros em que hoje nos encontramos: lutar pela neguentropia crescente que o potencial cósmico (macro e microcósmico) nos oferece de bandeja (com o nome lindíssimo de Era do Aquário), pode ser a melhor missão do militante e do jornalismo militante.

IDEOLOGIA DO SUSTO

Hoje todos tocam, como um disco riscado, a melodia da catástrofe que está na moda mediática e pelos vistos rende mais lucros. Economistas (com uma nova estatística todos os dias) e cientistas (com uma nova gripe das aves aterradora, dia sim dia não) alimentam os mídia.
As seitas apocalípticas, com milhões de fiéis e um poder financeiro superior a muitos estados, debitam o mesmo discurso aterrador, onde o pior do pior é sempre notícia de página e o melhor do melhor uma nota de rodapé (quando é).
Segundo a contabilidade deles, o medo parece que é lucrativo e os mídia investem no medo. No panorama internacional de canais que nos chegam por cabo, existe, que eu saiba, uma única excepção: o Canal Infinito, produzido na Argentina e que há seis meses nos chega em português. Espero que não acabem com ele: porque isso sim, seria, quanto a mim, o apocalipse. Ficaríamos exclusivamente entregues aos chacais esfaimados da destruição. Valia a pena o militante aperceber-se dessa voz no deserto: tal como nos tempos heróicos do movimento ecológico, sabemos bem dar valor à voz que prega no deserto.
Desde sempre se sabe que o desespero paralisa a acção: o que querem os lobbies da destruição (agora encabeçados, entre nós, pelo apocalipse da biomassa - 15 centrais 15!, depois do rotundo fracasso do lobby pró-nuclear) é precisamente o catastrofismo convertido em ideologia política. Porque eles, afinal, com suas loucuras e barbaridades, é que nos irão «salvar» de todas as crises e catástrofes.
Compete ao militante e ao jornalismo militante não se deixar indrominar por estes salvadores da pátria, do mundo e das almas.
Essa é a missão do militante até 2012: não se deixar indrominar e não indrominar os seus compatriotas.
«Manipulai-vos uns aos outros» era um slogan dos tempos heróicos que o militante nunca aceitou e que deve continuar a não aceitar. Eles que se manipulem uns aos outros (com alguns, poucos, jornalistas a ajudar em livros sobre o futuro radioso do Nuclear), que se comam uns aos outros e que nos deixem a nós em paz : são os meus votos de ano novo.
Como sou obscurantista, segundo alguns especialistas do nosso meio ambiente (vide Ambio Archives), ainda levo muito a sério a batalha entre a Luz e as Trevas, a grande batalha do Armagedão.
Por isso digo: militantes da Grande Esperança, precisam-se.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

HÁ JÁ 19 ANOS

Lisboa, 9/12/1989 - Só tinha previsto, na Crónica do Planeta Terra, que se usasse a energia solar para refrigerar reactores de centrais nucleares.
Afinal já está na rua, no mercado, a energia solar para irradiar doentes. Confesso que essa não me tinha passado pela mente.
Coloca-se assim, mais uma vez, a questão das ecotácticas desligadas de uma ecoestratégia, questão tantas vezes referida nestas CPT.

HÁ JÁ 25 ANOS

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[14-1-1992 ]

[publicado in «A Capital»? em um artigo que me foi encomendado sobre o ano 2000 e os votos que eu faria para esse ano? A confirmar se foi ou não impresso]

[DAR FORÇA ÀS ECO-ENERGIAS: ALGUNS EXEMPLOS EM PORTUGAL]
SILÊNCIOS QUE FALAM
PROJECTOS QUE CAÍRAM NO ESQUECIMENTO
PARA UM MANIFESTO DO ANO 2000
PROGRAMA «VALOREN» [exumar projectos que ficaram na gaveta (ou no tinteiro)]

No campo do que o cidadão comum poderia desejar ver feito, e bem feito, até ao Ano 2000, em seu próprio benefício, o realismo ecologista citaria alguns projectos alternativos energéticos, projectos que vão no sentido da criar maior independência aos indivíduos, grupos, povos e países mas que, por falta de «vontade política» -- sujeita a pressões de «lobbies» e de monopólios -- ou por instabilidade governativa (supremo alibi para não se fazer neste país o que deve ser feito), ficaram na gaveta ou no tinteiro dos ministérios.
Conforme o vespertino «A Capital» referia em 6 de Agosto de 1983, a instalação de uma unidade produtora de biogás, na Várzea de Sintra, a partir de excrementos de porco, (cerca de 1200 animais) aguardava, nessa altura, que a Assembleia da República concretizasse (desse o «sim») a um empréstimo de 2500 contos do Banco Mundial para o efeito. Enquanto projecto-piloto, esta prevista unidade de biogás poderia estandartizar em Portugal uma alternativa energética não poluente e o baixo custo das instalações, além de anular ou neutralizar uma das poluições -- pocilgas -- mais frequentes e mais gravosas do nosso País. Portugal poderia criar, além disso, uma indústria de construção de equipamentos de biogás, a partir do prototipo testado naquele projecto, e poderia tornar auto-suficiente em energia e fertilizantes orgânicos o sector agropecuário. Para isto, falta (faltava e continua faltando) apenas «vontade política». Ou vergonha na cara de quem a devia ter e não tem. Para isto, é óbvia a falta de poder que o Poder tem quando o poder dos lobbies e monopólios abre os olhos e fala mais alto.
Ainda no campo das eco-energias, esperemos que até ao Ano 2000 o pêndulo ondomotriz inventado pelo madeirense Fernando Almada, professor e campeão de judo, se torne uma forma corrente de obter energia das ondas, em que Portugal, com tão extenso litoral, é potencialmente riquíssimo, tal como em Fevereiro de 1983 ficou praticamente demonstrado, quando na baía do Funchal o sistema de Fernando Almada ali instalado evidenciou não só a sua viabilidade como o seu extraordinário futuro económico.
Instalar dezenas, centenas e milhares destes geradores ondomotrizes é o que o cidadão deseja para que o monopólio energético poluente deixe de nos trucidar, ora a pretexto de uma crise petrolífera que se inventa e nos estrangula quando convém aos monopólios petrolíferos, ou a pretexto de um excesso de produção.
O jornal «A Capital» entrevistou o inventor Fernando Almada em 1 de Fevereiro de 1983. Esperemos que o país se mostre grato aos seus inventores, dando-lhes ao menos possibilidades de trabalho. É um bom voto para um futuro próximo.
Já se disse que a maior fonte energética é:
1 - Uma política de efectiva racionalização e poupança por um lado;
2 - Uma política de reciclagem sistemática
3 - Uma política de diversificação de fontes.
Pequenas e médias empresas industriais foram, em Setembro de 1983, incentivadas a montar dispositivos para conservação de energia, podendo contactar a Linha de Crédito do Banco Mundial para as PM's portuguesas. Este incentivo estava a cargo, cremos, do LNETI, pelo que nunca mais dele se ouviu falar. Talvez que até ao ano 2000 e pela calada, a conservação de energia seja um facto e o País posso beneficiar com isso, bem como o respectivo meio ambiente.
# Projecto «Valoren»? [ 14/1/1992]■

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

TODOS MENOS ELES

Note-book-2-ac-di> quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2008

O OBSCENO EM AMBIENTE


Quando se faz o inventário dos malefícios humanos contra o Planeta Terra e tudo o que nele vive , há uma frase recorrente que me põe em estado de choque e que hoje se reproduz por tudo o que é mídia, porta-vozes habituais de todos os predadores do mundo.
« A responsabilidade é de todos nós» - dizem e repetem os cronistas de serviço, opinion makers e outros animais domésticos. Estes moralistas de chacha descobriram o ambiente esta manhã, quando arrotavam dos ganhos de ontem.
Não há é pachorra.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

GOOGLANDO 1992

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[26-2-1992]

IDEIAS E TÍTULOS AC PARA GOOGLAR (ALGUNS JÁ GOOGLADOS)

A resposta do realismo ecológico à crise petrolífera
O absurdo económico do sistema energívoro
A crise energética interessa para perpetuar as opressões políticas
Tal como o cancro, a poluição, o desemprego, a inflação, a falta de casas, eis que, a crise energética, se não houvesse tinha que ser inventada
Reciclagem de lixos e resíduos
Política energética é incompatível com uma economia energívora

O equívoco do Etanol
Os novos tecnocratas das tecnologias leves
Ecologia é uma nova moral económica
baseada no sistemático reaproveitamento contra o desperdício sistemático
A imoralidade do sistema energívoro

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

BECOS SEM SAÍDA

tecnologia-1-di- sábado, 8 de Dezembro de 2007

A ESCALADA DA TECNOLOGIA

A tecnologia é invencível.
Para cada calamidade produzida pela tecnologia poluente ou hiperpoluente, há sempre uma «nova» tecnologia (sempre mais avançada) para resolver os imbróglios das anteriores. E assim sucessivamente.
A tecnologia não só é invencível: é imparável. E só vai parar no fim.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O PROGRESSO AC

1-3-tecnologia-1-at>sexta-feira, 27 de Julho de 2007

PROJECTO «ALIEN 2012»

IMPERATIVO CÓSMICO: MAGA VERSUS MEAI

O PLANETA TERRA SERÁ UM PARAÍSO DESDE QUE FIQUE LIVRE DO PREDADOR Nº 1 DITO« HUMANO»

A história do progresso que nos contam, está cheia de lacunas (com u), omissões, erros e fraudes deliberadas. Para já, aquilo a que se chama progresso tem sido um retrocesso constante, que nos últimos anos se tornou vertiginosa queda no abismo. Com todas as desculpas que cientistas em especial e especialistas em geral sempre inventam para justificar os seus cargos, quase sempre e quase todos de grande serviço ao serviço do progresso tecnológico e nem só. Depois e se de facto o progresso tem sido uma progressiva decadência, há que analisar se essa teria sido a única linha (o paradigma) que a humanidade podia ter seguido ou se haveria outra. Os mais recentes progressos verificados na investigação alienígena, confirmam que havia outra linha, tem havido sempre, só que os astros não lhe têm sido favoráveis, o que só agora, com o advento da Era do Aquário, acontece. A Era de Peixes (com o simbolismo da cruz de Cristo Crucificado) tem sido, a posteriori, um bom alibi para todas as patifarias (e putifarias) dos criminosos à solta. «Coitados deles porque a Era dos Peixes é uma Era lixada: eles apenas obedeceram ao imperativo cósmico.» É este um item a merecer desenvolvimento na minha tese de mestrado aqui esboçada. Até que ponto os facínoras do poder tecnológico são responsáveis por tudo o que fizeram ou karmicamente teriam que fazer ou fizeram mas eram livres de poder não o ter feito. Há então duas linhas de evolução possíveis: 1. Uma que remonta à Fonte Primordial da Sabedoria Galáctica e que teve civilizações paradigmáticas: Egipto (escolas de mistérios do Olho de Horus), Mayas e Chineses Taoístas (não confundir com chineses confucionistas/confusionistas) 2. Outra que tem sido uma série de desvios e desvarios dessa linha primordial, uns que se dizem herdeiros mas a desvirtuaram – gnósticos, essénios, rosa-cruzes, maçónicos, teosofia, antroposofia, [ lista completa e exaustiva das correntes MAGA da história] – outros que, em nome do cepticismo, do pirronismo, do iluminismo, do cartesianismo, do cientifismo, do positivismo lógico, do materialismo dialéctico [lista completa e exaustiva das correntes MAGA da história], o diabo a quatro mais a tia. A escolha claríssima que hoje se coloca é entre uma e outra linha, sem possibilidade de meio termo. Talvez uma cronologia comparada da cada uma das duas ajudasse a perceber as diferenças e de como são dois os paradigmas em confronto. A batalha final entre 2 paradigmas: 1. O paradigma do progresso 2. O paradigma do retrocesso. Em defesa do paradigma nº 1 teremos como aliados: Todos os seres sensíveis , as povos, as culturas, as espécies animais e vegetais que sofreram os horrores do chamado progresso e das colonizações em nome da Cruz de Cristo ou do dólar (petrodólar, eurodólar, etc) Os irmãos alien a cuja raça muitos de nós pertencem e isso começa a tornar-se óbvio também na Era do Apocalipse que é, como se sabe, a Era da Revelação, atributo também da Era Aquário. Os amigos dos animais, das árvores, das flores, de tudo o que é maravilhoso sobre o Planeta Terra e que os engenheiros do progresso têm sistematicamente vandalizado e dizimado. A minha certeza, a que chamo imperativo cósmico da grande esperança, é de que será o paradigma nº 1 a ganhar a guerra, embora tudo se incline para nos fazer crer que será e já é o paradigma nº 2 o vencedor, o predador humano da Terra que se julga deus imortal. De acordo com os dados astronómico mais precisos, é MEAI e não MAGA o vencedor. Convém tomar partido quanto antes, porque já temos pouco tempo até 12 do 12 de 2012. + Entra aqui uma primeira lista dos livros a consultar para desenvolver as premissas contidas neste texto inaugural: Entra aqui uma lista cronológica dos eventos e correntes MAGA que nos conduziram ao status actual 2007-07-27 Entra aqui uma lista de correntes «filosóficas» que pretensamente prosseguiram (mas apenas desvirtuaram) a sabedoria primordial das origens, de origem obviamente extra-terrestre: Entra aqui uma lista de files ac no meu computador, afins da matéria tratada: sabedoria alienígena: [---------] Entra aqui uma lista de códigos que na pasta selecta são também afins do destino final (-at = a tese póstuma): - BG = BIBLIOTECA DO GATO - CC = CONTRA A CIÊNCIA - CE = CINCO ESTRELAS - YY = YIN YANG -AV = ALQUIMIA DA VIDA -GV = GNOSE VIBRATÓRIA -HV = HIPÓTESE VIBRATÓRIA -LS = LEITURAS SELECTAS -SW = SELECTED WORKS -TD = TEXTOS TRADUZIDOS

ECOS 1987

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Abril. 1987

O 25 DE ABRIL 13 ANOS DEPOIS

Escritores neo-realistas da década de noventa, vão ter que contar este período fáustico, em que os poderosos ficaram mais poderosos e os miseráveis mais miseráveis. A cada novo governo derrubado, mais uma medalha para quem o derrubou, porque o povo é sereno e nada vingativo. E quando não é, ameaça-se para que seja.
Quem saberá, na Europa dos Burocratas, que somos aqui e agora, a resistência clandestina mais antiga e mais mal organizada da Europa?
Por isso, no intervalo de dois governos derrubados, há sempre quem nos apanhe desprevenidas, com novos lixos radioactivos, com novos fosgénios, com novas Estarreja, com novos cianetos de vinilo, com novas prospecções petrolíferas, com novas centrais nucleares da Espanha socialista , com novos cargueiros atulhados de produtos tóxicos, com novos petroleiros partidos ao meio, com novos sindicalismos reformistas iguais aos que já tínhamos, com novos verdes à ribatejana, com mais chumbo na gasolina, com mais cancro na carne de vaca, com mais hormonas no leite, com mais pesticidas na sopa, com...
Gostará mesmo o povo português de viver no chafurdo? Porque não fazem uma sondagem das normais, sobre estes quesitos sem importância (que dizem respeito à vida e à morte da gente?)
Ou não chegará ainda o circo de fantasmas chamado política, o pirolito suporífero chamado desporto (a todas as horas do dia e da noite), as fofocas das chamadas artes e letras?
Escândalos que só já escandalizam alguns ou que já não escandalizam (mesmo) ninguém, fariam uma lista interminável, Indicam-se (mais) alguns como contributo ao inventário sempre incompleto do fascismo quotidiano:
- A exploração de impostos que sobrecarregam principalmente
a classe média;
- A diferença abissal de classes que separa os Burocratas dos portugueses em geral que continuarão, no entanto, a suportar, como contribuintes, as farras da Europa e os mitos da adesão;
- O pesadelo nuclear e radioactivo que o socialismo espanhol decidiu reforçar com um cemitério de resíduos radioactivos, depois de nos ter já contemplado com as centrais nucleares de Almaraz, as previstas de Sayago, Valdecaballeros, etc.
- As vacinas obrigatórias que, na maioria dos casos, obrigam as vítimas a contrair as doenças de que dizem protegê-las;
- A respiração obrigatória do chumbo adicionado à gasolina e que tem sobre a célula nervosa e cerebral efeitos comprovadamente devastadores;
- O luxo da classe científica que o país contribuinte não só paga para formar doutores mas também para manter e que regularmente pede mais subsídios para prosseguir as investigações, das quais até hoje não se viu nunca um único resultado prático: ciência que se faça em laboratórios do Estado, aliás, ou é platónica, ou serve exclusivamente os interesses de qualquer indústria estabelecida, que muitas vezes se aproveita do trabalho dos investigadores pagos pelo Estado; o luxo da classe científica é assim o escândalo da classe dita científica;
Há instituições, cujas proezas os jornais só raramente contam mas que só de ouvirmos pronunciar os seus santos nomes um arrepio de medo e morte nos assalta.
Poder político que ignore isto ou finja ignorar, há muitos, muitos anos que se fez cúmplice de ataques quotidianos contra a humanidade.
Se quem tem o poder não pode pôr cobro a estas pequenas grandes anomalias, então quem pode?
Ou ao poder interessa mesmo que a situação seja socialmente e permanentemente explosiva?
Ou ao poder interessa que o cidadão esteja permanentemente pelos cabelos e com vontade de pegar fogo às caras solenes, de gravata e fato inglês, que aparecem na televisão a pedir mais sacrifícios, mais subsídios ou mais adesões à Europa?
Se ainda não lavra por este País uma luta munida de escopetas, pronta a mandar ir pelos ares os possidentes do poder (que vão da direita à esquerda, diga-se) isso só se deve ao bom feitio do português, de brandos e bons costumes, que prefere morrer esmagado do que esmagar uma formiga que seja.
Talvez por isso os poderosos tenham adubado bem o terreno de violência, abusos, injustiças, corrupções, prepotências, etc., testando assim a capacidade do português de comer e calar até ao inverosímil (com desfecho no suicídio, no crime ou na embriaguês).