Minitestes
Minitestes
Minitestes
Minitestes Resolvidos
Para o Teste 1
Para o Teste 2
Para o Teste 3
3. Verifique que 2e2t x − e3t + (et x + 2e2t )x′ = 0 não é exacta e determine a solução com x(log 2) = 1.
4. Mostre que se A é uma matriz n × n que tem apenas valores próprios com parte real negativa, então
para qualquer x0 ∈ Rn temos eAt x0 → 0 quando t → +∞.
3
RESOLUÇÃO
1. V F V V F
−1
e podemos tomar v2 = 1 . Temos então S = 10 −1
1 , pelo que S −1 = ( 10 11 ) e
! ! ! !
S −1 ASt −1 1 −1 e2t 0 1 1 e2t e2t − et
eAt = Se S = = .
0 1 0 et 0 1 0 et
não depende de x, existe um factor integrante µ(t) que satisfaz µ′ = −µ. Tomando µ(t) = e−t ,
obtemos a equação exacta
2et x − e2t + (x + 2et )x′ = 0.
De ∂Φ
∂t = 2et x − e2t vem
1
Φ(t, x) = 2et x − e2t + C(x)
2
′ ′
para algum C diferenciável e ∂Φ t t
∂x = 2e + C (x) = x + 2e . Logo, C (x) = x e podemos tomar
C(x) = 2 x . Finalmente, de x(log 2) = 1 vem Φ(log 2, 1) = 2 e portanto de Φ(t, x(t)) = 52 vem
1 2 5
q p
x(t) = −2et ± 4e2t − 2(− 52 − 12 e2t ) = −2et ± 5e2t + 5
√
com sinal + para que x(log 2) = 1. Assim, x(t) = −2et + 5e2t + 5 com t ∈ R.
Pnm −1 1 p p
4. Para um bloco de Jordan Rm = λm Id + Nm de dimensão nm temos eRm t = eλm t p=0 p! t Nm .
Logo, para a forma canónica de Jordan complexa S −1 AS todas as entradas de
!
eR1 t 0
(S −1 AS)t −1
At
e x0 = Se S x0 = S ..
. S −1 x0
0 eR k t
Pk λm t
são combinações lineares da forma m=1 cm pm (t)e onde pm são polinómios. Temos então
X
k X
k
cm pm (t)eλm t ≤ |cm pm (t)|eRe λm t → 0 quando t → +∞.
m=1 m=1
4
a) A equação tx′ = 2x tem pelo menos um polinómio não nulo como solução.
3. Verifique que 2e−t x−1+(e−2t x+2e−t )x′ = 0 não é exacta e determine a solução com x(log 2) = 0.
4. Mostre que se A é uma matriz n × n apenas com valores próprios com parte real nula cuja forma
canónica de Jordan complexa tem apenas blocos 1 × 1, então para cada x0 ∈ Rn a função x(t) =
eAt x0 é limitada para t ∈ R.
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RESOLUÇÃO
1. V V V V F
−2i
e podemos tomar v1 = 1 . Os vectores próprios v2 = ( xy ) associados a λ = −2i satisfazem
! ! ! ! !
x 2i 4 x 2ix + 4y 0
(A + 2iId) = = =
y −1 2i y −x + 2iy 0
−2i 2i
−1 1 −2i
e podemos tomar v2 = ( 2i
1 ). Temos então S = 1 1 , pelo que S = 4i −1 −2i e
! ! ! !
At S −1 ASt −1 −2i 2i e2it 0 i 1 −2i cos(2t) 2 sen(2t)
e = Se S = = .
1 1 0 e−2it 4 −1 −2i − 21 sen(2t) cos(2t)
não depende de x, existe um factor integrante µ(t) que satisfaz µ′ = 2µ. Tomando µ(t) = e2t ,
obtemos a equação exacta
2et x − e2t + (x + 2et )x′ = 0.
De ∂Φ
∂t = 2et x − e2t vem
1
Φ(t, x) = 2et x − e2t + C(x)
2
′ ′
para algum C diferenciável e ∂Φ t t
∂x = 2e + C (x) = x + 2e . Logo, C (x) = x e podemos tomar
C(x) = 21 x2 . Finalmente, de x(log 2) = 0 vem Φ(log 2, 0) = −2 e portanto de Φ(t, x(t)) = −2 vem
q p
x(t) = −2et ± 4e2t − 2(2 − 21 e2t ) = −2et ± 5e2t − 4
√
com sinal + para que x(log 2) = 0. Assim, x(t) = −2et + 5e2t − 4 com t ∈ ] 21 log 45 , +∞[.
4. Para um bloco de Jordan Rm = λm Id + Nm de dimensão 1 temos eRm t = eλm t Id. Logo, para a
forma canónica de Jordan complexa S −1 AS todas as entradas de
!
eR1 t 0
(S −1 AS)t −1
At
e x0 = Se S x0 = S ..
. S −1 x0
0 eR k t
Pk
são combinações lineares da forma m=1 cm e
λm t
. Temos então |eλm t | = 1 e
X
k X
k
cm e λ m t ≤ |cm | para t ∈ R.
m=1 m=1
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t t2
d) A equação − 2 x′ = 0 é exacta no rectângulo aberto R2 .
x 2x
e) A equação x′ = x1/2 com x(0) = 0 tem a solução x(t) = t2 /4 com t ∈ R.
RESOLUÇÃO
1. V V V F F
∂M ∂N 2 x
= ⇔ =− 2 ⇔ x = −2t,
∂x ∂t t t
pelo que a equação não é exacta em nenhum rectângulo aberto. Como
1 ∂M ∂N 2/t + x/t2 1
− = =
N ∂x ∂t 2 + x/t t
não depende de x, existe um factor integrante µ(t) que satisfaz µ′ = µ/t. Tomando µ(t) = t,
obtemos a equação exacta
−t + 2x + (2t + x)x′ = 0.
De ∂Φ
∂t = −t + 2x vem
1
Φ(t, x) = − t2 + 2xt + C(x)
2
′ ′
para algum C diferenciável e ∂Φ
∂x = 2t + C (x) = 2t + x. Logo, C (x) = x e podemos tomar
1 2
C(x) = 2 x . Finalmente, de x(3) = 1 vem Φ(3, 1) = 2 e portanto de Φ(t, x(t)) = 2 vem
q p
x(t) = −2t ± 4t2 − 2(−2 − 12 t2 ) = −2t ± 5t2 + 4
√
com sinal + para que x(3) = 1. Assim, x(t) = −2t + 5t2 + 4 com t ∈ R+ .
4. Soluções com x(t0 ) ∈ ]0, 1[ não saem de [0, 1]: temos x′ (t0 ) = f (x(t0 )) < 0 (pelo que x(t) está
a decrescer) e como f > 0 em A = R \ [0, 1], a solução x(t) não chega a A pois x′ (t) = f (x(t))
teria então de ter algum valor negativo em A (ou não passaria os extremos de [0, 1]). Obtemos assim
soluções limitadas distintas para a condição inicial x(t0 ) = 21 tomando valores distintos de t0 .
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a) A equação (D2 + 1)2 x = (D2 + 2)2 x tem soluções periódicas não constantes.
∂u ∂u
b) A equação = com t, x ∈ R tem soluções que nunca se anulam.
∂t ∂x
c) A série de senos H de qualquer f : [0, l] → R satisfaz H(x + 2l) = H(x) para x ∈ R.
d) A equação (D2 + 1)(D2 + 2)x = (D2 + 2)(D2 + 3)x tem soluções ilimitadas.
4. Determine se existem rectas L em R2 contendo a origem, além dos eixos, tais que cada solução da
equação (x, y)′ = (xy 2 , −x2 y) com (x(0), y(0)) ∈ L satisfaz (x(t), y(t)) ∈ L para qualquer t.
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RESOLUÇÃO
1. V V V F
2. Como (D − 1)et = 0, obtemos (D − 1)(D3 + 2D2 + 3D)x = 0. Notamos que λ3 + 2λ2 + 3λ tem as
√
raízes 0 e λ1,2 = −1 ± i 2. As equações com os operadores D − 1, D, D − λ1 e D − λ2 originam
√ √
x(t) = c1 et + c2 + c3 e−t cos( 2t) + c4 e−t sen( 2t) com c1 , c2 , c3 , c4 , t ∈ R.
3b. Procuramos u(t, x) = T (t)X(x) não nula. Substituindo vem T ′ X = cos tT X ′′ e portanto
T′ X ′′
= = −λ
cos tT X
com λ ∈ R, pois o primeiro termo não depende de x e o segundo não depende de t. As soluções
não nulas de T ′ = −λ cos tT são T (t) = ce−λ sen t com c ̸= 0. Como T (t) ̸= 0, a condição
u(t, 0) = u(t, 1) = 0 para t > 0, ou seja,
4. Uma solução não constante que começa em L permanece em L se e só se a sua derivada é sempre
paralela à recta. Assim, para qualquer solução (x(t), y(t)) numa tal recta y = cx devemos ter
Logo, c3 + c = 0 ⇒ c = 0, o que dá o eixo horizontal, pelo que não existe nenhuma tal recta L.
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4. Determine a única recta L em R2 contendo a origem, além dos eixos, tais que cada solução da
equação (x, y)′ = (x − x2 + xy, y − 3xy − y 2 ) com (x(0), y(0)) ∈ L satisfaz (x(t), y(t)) ∈ L para
qualquer t.
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RESOLUÇÃO
1. F F V V
2. Como (D2 +4) cos(2t) = 0, obtemos (D2 +4)(D2 −1)x = 0. Notamos que λ2 −1 tem as raízes ±1.
As equações com os operadores D2 + 4, D − 1 e D + 1 originam
Temos (D2 − 1)x(t) = (D2 − 1)(c1 cos(2t) + c2 sen(2t)) = −5c1 cos(2t) − 5c2 sen(2t) = cos(2t),
de onde vem c1 = − 51 e c2 = 0. Logo,
1
x(t) = − cos(2t) + c3 et + c4 e−t com c3 , c4 , t ∈ R.
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3b. Procuramos u(t, x) = T (t)X(x) não nula. Substituindo vem T ′ X = sen t(T X ′′ + T X) e portanto
T′ X ′′
= + 1 = −λ
sen tT X
com λ ∈ R, pois o primeiro termo não depende de x e o segundo não depende de t. As soluções
não nulas de T ′ = −λ sen tT são T (t) = ceλ cos t com c ̸= 0. Como T (t) ̸= 0, a condição u(t, 0) =
u(t, π) = 0 para t > 0, ou seja,
4. Uma solução não constante que começa em L permanece em L se e só se a sua derivada é sempre
paralela à recta. Assim, para qualquer solução (x(t), y(t)) numa tal recta y = cx devemos ter
a) O conjunto das soluções da equação (D4 + 1)x = (D4 − 1)x é um espaço linear de dimensão 1.
∂2u
b) A equação = 0 com t, x ∈ R tem soluções da forma u(t, x) = T (t) + X(x) com T X ̸= 0.
∂x∂t
c) Há pelo menos uma função par que tem uma série de Fourier que é uma função ímpar.
4. Mostre que cada solução da equação (x, y)′ = (4y, 9x) está contida num ramo de hipérbole ou na
união de duas rectas que passam pela origem.
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RESOLUÇÃO
1. F V V V
∂x (t, 0) =
∂u
∂x (t, π) = 0 para t > 0, ou seja,