Certo é o silêncio das paredes brancas.
O que deixamos dentro, moribundo...
Já nem sabemos as cores com que o mundo
Protege as dores que nem cobres, nem arrancas!
Fico-me na podridão dos sonhos passados
Nos beijos e desejos ultrapassados
Quando tudo era flor, ar e canção.
Quando tudo era paixão...
Certos são os dias por inventar.
Se perdemos tanto, em múltiplas distrações...
Já nem sabemos as vozes que nos levam as canções...
Caminha erguida, que a vida é para se agarrar!
Eu...
Fico-me no delírio embriagando qualquer nudez
Que em mim me aumente esta cruel pequenez
Que é ter lágrimas como um rio.
Que é desaguar e morrer, vezes a fio...