Quis dizer tantas coisas,
Quis contar-te como são precisas coisas tão pequenas e simples para eu ficar feliz,
Quis sentar-me a teu lado e deixar que os sonhos falassem mais alto,
Quis agarrar os medos de uma vez por todas, com força e determinação,
Quis dar-te a mão e mostrar-te o meu mundo mágico...
Quis mostrar-te as amoras cor de piquenique que apanhei pelo caminho,
Quis partilhar contigo os fragrâncias das folhas que perfumaram o meu duche,
Quis desenhar o meu sorriso...
Quis...
E dei por mim a questionar-me se terei conseguido...
Sei que não sentiste sequer as notas de música que saltitavam à minha volta,
Nem viste as gotas de loucura que escorriam pelo meu cabelo,
Ou as nuvens cor de insegurança onde eu me sentei...
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Cardápio
Foram servidas mágoas pisadas em almofariz de pedra, temperadas com pétalas, regadas a lágrimas.
Mágoas como entrada, dúvidas como prato principal e salada de emoção confusão.
Vinho para um brinde à solidão, desassossego para a fase final…
Quadradinhos de açúcar fingiram adoçar um café que se propunha despertar sentidos e avivar instintos.
No fim, houve conversas sentidas, perguntas vazias e respostas ocas, gargalhadas perdidas, sorrisos sem par, sem número, sem género, sem cor, sem forma, sem jeito, sem nada, sem nexo.
Mágoas como entrada, dúvidas como prato principal e salada de emoção confusão.
Vinho para um brinde à solidão, desassossego para a fase final…
Quadradinhos de açúcar fingiram adoçar um café que se propunha despertar sentidos e avivar instintos.
No fim, houve conversas sentidas, perguntas vazias e respostas ocas, gargalhadas perdidas, sorrisos sem par, sem número, sem género, sem cor, sem forma, sem jeito, sem nada, sem nexo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)