Papers by Leonardo de Oliveira Schneider
Resumo: O presente ensaio reúne uma série de reflexões acerca de nossa experiência inicial em sal... more Resumo: O presente ensaio reúne uma série de reflexões acerca de nossa experiência inicial em sala de aula, reverberando argumentos entornados pelas referências teóricas com as quais tivemos contato durante a licenciatura, resgatando-as memorialística e pessoalizadamente, sobretudo as discussões sobre identidade e infuncionalidade discutidas por Ponzio (2010) e Cerutti-Rizzatti e Irigoite (2015). Desse modo, encontram-se aqui uma série de fruições advindas das impressões apreendidas no estágio de docência, clareadas à intenção de complementar às problemáticas do ensino e aprendizagem baseando-se em nossa recém-nascida bagagem docente e, simultaneamente, deslocando o enfoque às mudanças de hábito atestadas no contato com os alunos, às ligeiras inovações tecnológicas e seus impactos sobre o cotidiano escolar. Premidos por essas percepções, é nosso intuito responder à seguinte questão: Como agir em situações protagonizadas pelo desinteresse e quais as possíveis causas que levam a essa postura em ação docente que busca a integração discente em prática de uso da linguagem? Assim, muito do conteúdo abarcado ao longo de nossas reflexões destaca hábitos corriqueiros, porém prejudiciais ao ensino e à aprendizagem, ecoando vontades teóricas fundamentadas à luz de uma predisposição à formação crítica por meio do infuncional, investigando possíveis causas às dificuldades vivenciadas, designados ao cargo de ser professores.
O afeto e a liderança: o encontro entre “Nós” e “Eles” no discurso de Mein Kampf, 2023
Resumo: O presente ensaio dedica-se à reflexão crítica em torno das teorias sobre populismo abord... more Resumo: O presente ensaio dedica-se à reflexão crítica em torno das teorias sobre populismo abordadas por Viscardi (2020), investigando padrões atribuídos ao discurso político de campanha da extrema-direita. Mais especificamente, o trabalho dialoga com a abordagem discursiva ao enfocar um dos momentos mais críticos da formação do partido nazista e de sua base. Observam-se elementos do discurso populista na obra Mein Kampf (1925), de Adolf Hitler, por meio do levantamento de trechos que reverberam um discurso voltado ao resgate interacional das massas, a fim de consolidar uma base por meio do afeto e do encontro entre líder e seguidor. Nota-se, também, uma argumentação canibalizadora das oposições e enaltecedora de si como grupo único, detentor da salvação heroica e, quase, mítica.
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