Books by Maria Izabel Albarracin
O mito de Édipo é muito antigo, e também um dos mais revisitados da Antiguidade Clássica.
Através... more O mito de Édipo é muito antigo, e também um dos mais revisitados da Antiguidade Clássica.
Através do filme Edipo Re, de Pier Paolo Pasolini, ganhou uma nova versão. A proposta deste trabalho foi analisar a representação cinematográfica do mito edípico no filme Edipo Re, de Pier Paolo Pasolini (1967), delimitando a presença da inspiração trágica sofocliana e da teoria psicanalítica freudiana, identificando aspectos particulares a esta versão do mito. Para tanto, discutimos brevemente a problemática em torno da definição de mito e tragédia. Partimos do princípio de que a sistematização de alguns conceitos sobre o termo seria importante como ponto de partida, ainda que não encerrasse a discussão acerca do tema. Ainda, discorremos brevemente sobre a vida de Sófocles, autor de Édipo Rei, e procedemos a uma análise sumária da sua versão dramática para o mito edípico. A seguir, discutimos alguns pontos fundamentais para a análise do filme de Pasolini presentes na teoria psicanalítica de Freud e na teoria estruturalista de Lévi-Strauss. Tendo delimitado nosso objeto de estudo e os aspectos teóricos que serviriam como pilares para a análise do filme, partimos então para a execução da análise a que nos propusemos. Nosso propósito era o de analisar o filme em questão, delimitando a presença da inspiração trágica sofocliana e da teoria psicanalítica freudiana, enquanto identificávamos aspectos particulares a esta versão do mito e que mereciam destaque. Além da clara divisão entre a parcela autobiográfica (prólogo e epílogo) e a parcela onírica, a subdivisão da parcela onírica permitiu a clara identificação da tragédia sofocliana no filme de Pasolini. Através da apropriação pessoal do mito, Pasolini nos abriu uma paisagem de
conflitos biográficos e uma dimensão de universalidade através dos conflitos na ação de seu filme.
Papers by Maria Izabel Albarracin
Este artigo analisa a recepção do mito de Édipo na França barroca de 1659, através da reescrita d... more Este artigo analisa a recepção do mito de Édipo na França barroca de 1659, através da reescrita da tragédia por Pierre Corneille. A manutenção dos elementos míticos, associada à inserção de elementos modernos latentes no contexto dessa produção dramática, são o ponto chave para o entendimento do Édipo Moderno corneliano.
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Através do filme Edipo Re, de Pier Paolo Pasolini, ganhou uma nova versão. A proposta deste trabalho foi analisar a representação cinematográfica do mito edípico no filme Edipo Re, de Pier Paolo Pasolini (1967), delimitando a presença da inspiração trágica sofocliana e da teoria psicanalítica freudiana, identificando aspectos particulares a esta versão do mito. Para tanto, discutimos brevemente a problemática em torno da definição de mito e tragédia. Partimos do princípio de que a sistematização de alguns conceitos sobre o termo seria importante como ponto de partida, ainda que não encerrasse a discussão acerca do tema. Ainda, discorremos brevemente sobre a vida de Sófocles, autor de Édipo Rei, e procedemos a uma análise sumária da sua versão dramática para o mito edípico. A seguir, discutimos alguns pontos fundamentais para a análise do filme de Pasolini presentes na teoria psicanalítica de Freud e na teoria estruturalista de Lévi-Strauss. Tendo delimitado nosso objeto de estudo e os aspectos teóricos que serviriam como pilares para a análise do filme, partimos então para a execução da análise a que nos propusemos. Nosso propósito era o de analisar o filme em questão, delimitando a presença da inspiração trágica sofocliana e da teoria psicanalítica freudiana, enquanto identificávamos aspectos particulares a esta versão do mito e que mereciam destaque. Além da clara divisão entre a parcela autobiográfica (prólogo e epílogo) e a parcela onírica, a subdivisão da parcela onírica permitiu a clara identificação da tragédia sofocliana no filme de Pasolini. Através da apropriação pessoal do mito, Pasolini nos abriu uma paisagem de
conflitos biográficos e uma dimensão de universalidade através dos conflitos na ação de seu filme.
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Através do filme Edipo Re, de Pier Paolo Pasolini, ganhou uma nova versão. A proposta deste trabalho foi analisar a representação cinematográfica do mito edípico no filme Edipo Re, de Pier Paolo Pasolini (1967), delimitando a presença da inspiração trágica sofocliana e da teoria psicanalítica freudiana, identificando aspectos particulares a esta versão do mito. Para tanto, discutimos brevemente a problemática em torno da definição de mito e tragédia. Partimos do princípio de que a sistematização de alguns conceitos sobre o termo seria importante como ponto de partida, ainda que não encerrasse a discussão acerca do tema. Ainda, discorremos brevemente sobre a vida de Sófocles, autor de Édipo Rei, e procedemos a uma análise sumária da sua versão dramática para o mito edípico. A seguir, discutimos alguns pontos fundamentais para a análise do filme de Pasolini presentes na teoria psicanalítica de Freud e na teoria estruturalista de Lévi-Strauss. Tendo delimitado nosso objeto de estudo e os aspectos teóricos que serviriam como pilares para a análise do filme, partimos então para a execução da análise a que nos propusemos. Nosso propósito era o de analisar o filme em questão, delimitando a presença da inspiração trágica sofocliana e da teoria psicanalítica freudiana, enquanto identificávamos aspectos particulares a esta versão do mito e que mereciam destaque. Além da clara divisão entre a parcela autobiográfica (prólogo e epílogo) e a parcela onírica, a subdivisão da parcela onírica permitiu a clara identificação da tragédia sofocliana no filme de Pasolini. Através da apropriação pessoal do mito, Pasolini nos abriu uma paisagem de
conflitos biográficos e uma dimensão de universalidade através dos conflitos na ação de seu filme.