Book Chapters by Cristina Vieira

Maternidade e adolescência: Histórias de adolescentes grávidas e mães do Brasil, Portugal e Guiné , 2019
O processo gravídico pode ser entendido como uma etapa de vida que acarreta profundas transformaç... more O processo gravídico pode ser entendido como uma etapa de vida que acarreta profundas transformações físicas e psicológicas, não apenas para grávida, como também para a díade parental, que ao longo da gestação testemunha transformações significativas que influenciam o desenvolvimento e crescimento do bebé, culminando com a sua chegada. A adolescência, por seu turno, apesar das múltiplas (in)definições e questões que pairam sobre a sua clarificação conceptual (e que escapam ao escopo do presente trabalho), pode ser considerada, do ponto de vista desenvolvimental, como uma etapa do ciclo vital caracterizada por movimentos de reorganização e resolução de tarefas específicas, entre as quais se contam: i) exploração, construção e consolidação identitária; ii) construção da identidade sexual e escolha do objecto sexual; iii) aquisição e acesso a uma maior autonomia em relação à família de origem; iv) ensaio e estabelecimento de relações afectivas de intimidade (Canavarro e Pedrosa, 2012;. Neste processo desenvolvimental, entrecruza-se a dimensão biofisiológica com as dimensões psicológica, social e cultural, produzindo as "múltiplas" adolescências que tanto dificultam (e inviabilizam) a sua compreensão enquanto fenómeno unitário, mas cuja finalidade
Papers by Cristina Vieira

Revista Portuguesa de Grupanálise, 2015
Apresenta-se um trabalho psicoterapêutico com grupos de crianças enraizado em conceitos grupanalí... more Apresenta-se um trabalho psicoterapêutico com grupos de crianças enraizado em conceitos grupanalíticos e no postulado do brincar como via de comunicação. Partilha-se uma experiência feita em Coimbra, em contexto hospitalar, de criação de psicoterapia de grupo com crianças de sete a doze anos de idade manifestando perturbações psicoafectivas várias. Pretende-se exemplificar as projeções observadas na situação ludoterapêutica de experiências sofridas em casa e na escola difíceis de integrar pelas crianças e as potencialidades do processo de grupo para elaboração de experiências traumáticas. Transparece o papel do Grupanalista, nomeadamente na função de refletir as diversas manifestações expressas pelas crianças, na de realçar a intercomunicação e na de encontrar ocasiões para sublinhar, reforçar, ou aprofundar a identidade de quem comunica.
A form of group psychotherapy with children is presented, rooted in groupanalytic concepts and the premise of play as a format of communication. The project described is implemented in a hospital setting in Coimbra, and addresses seven to twelve years old boys and girls signaled as suffering diverse psycho-affective disturbances. The article illustrates projections by the children in the play therapeutic situation revealing experiences encountered at home and at school which are difficult to integrate at the same time as the potentials for rehabilitation. It brings out the role of a group analyst in reflecting the various developments expressed by children, when enhancing intercommunication and emphasizing, reinforcing, or probing the identity of the communicating self.
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A form of group psychotherapy with children is presented, rooted in groupanalytic concepts and the premise of play as a format of communication. The project described is implemented in a hospital setting in Coimbra, and addresses seven to twelve years old boys and girls signaled as suffering diverse psycho-affective disturbances. The article illustrates projections by the children in the play therapeutic situation revealing experiences encountered at home and at school which are difficult to integrate at the same time as the potentials for rehabilitation. It brings out the role of a group analyst in reflecting the various developments expressed by children, when enhancing intercommunication and emphasizing, reinforcing, or probing the identity of the communicating self.
A form of group psychotherapy with children is presented, rooted in groupanalytic concepts and the premise of play as a format of communication. The project described is implemented in a hospital setting in Coimbra, and addresses seven to twelve years old boys and girls signaled as suffering diverse psycho-affective disturbances. The article illustrates projections by the children in the play therapeutic situation revealing experiences encountered at home and at school which are difficult to integrate at the same time as the potentials for rehabilitation. It brings out the role of a group analyst in reflecting the various developments expressed by children, when enhancing intercommunication and emphasizing, reinforcing, or probing the identity of the communicating self.