Dá licença que já passa da meia noite...
Escrevo em folhas amareladas o encontro de tantos mundos, e por mais que eu a procure – num canto da sala, no corredor, em algum no canto dos seus olhos, sei que jamais a reencontrarei, ela ficou pelas ruas da legendária halifax, entre o cais e o arpoador, entre a sua saudade perdida, na gigantesca grece maternity, deixou ali sua visão romântica do mundo, sua fé, suas crenças, seus medos, e toda a ingenuidade que carregava.
Inocência é só um nome
A inocência não é negociável
alguém já disse
outros escreveram
eu sei falei pra mim diante do espelho
e hoje não tenho nem certeza
e já não sei e nada
alguém também já me disse
não saber de nada
nem das mentiras
nem das verdades
então eu tenho certeza
que nem sei das mentiras nem das
verdades e mentiras não absolutas
estou com os pensamentos tortos
vou cingir a minha alma a lua
e falar só pras estrelas
e pro vento
confidentes de nós
Escrevo em folhas amareladas o encontro de tantos mundos, e por mais que eu a procure – pelos cantos da sala, no corredor, em algum canto dos teus olhos, sei que jamais o reencontrarei, ele ficou pelas ruas da legendária halifax, entre o cais e o arpoador, entre a minha saudade perdida na esquina dos pensamentos, dentro da gigantesca e impessoal grece maternity, deixei ali minha visão romântica do mundo, minha fé, minhas crenças, meus medos, e toda a ingenuidade que carreguei um dia perdida entre os ecos do tempo.
Nina Pilar
4 comentários:
Que dom maravilhoso esse seu de colocar as palavras de um jeito que a gente se encanta.
Nem tem o que comentar Nina.
Porque tudo é perfeito.
Um abraço!
Obrigada amiga, pela presença e pelo carinho...
volte sempre...
beijos
Ainda bem que sua doçura permanece!!
Beijo
seja bem vinda querida...
a doçura pela vida não podemos perder, faz parte da essência da alma...
ps. volte sempre.
Os nossos eternos são os hoje, e a escuridão da noite apenas nos acalenta nos dar a sensação de intensidade.
Obrigada pela visita, será sempre bem vinda.
beijos
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