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Artemisia annua

A Artemisia annua é uma das plantas medicinais mais extraordinárias do jardim produtivo do Cantinho das Aromáticas.
 
O uso da planta e dos seus componentes é uma contribuição muito significativa da medicina tradicional chinesa para o mundo, destacando a utilização da artemisinina no tratamento da malária, potente e eficaz para o tratamento inclusive da malária cerebral e da malária falciparum, resistente a múltiplos fármacos.
 
Considerado o principal composto ativo da planta, a artemisinina foi a substância utilizada pelos investigadores que conquistaram o Prémio Nobel da Fisiologia e Medicina 2015, atribuído a três investigadores por duas descobertas na área da parasitologia. 
 
Metade do prémio para William Campbell, investigador na Universidade de Drew (Estados Unidos) e Satoshi Ōmura, investigador na Universidade de Kitasato (Japão), pela descoberta de uma nova terapia contra os parasitas que causam elefantíase e oncocercose (também chamada cegueira do rio). 
 
A outra metade para Youyou Tu, pertence à Academia Chinesa de Medicina Tradicional (China), pelas descobertas em novas terapias contra a malária.
 
Além da artemisinina, o complexo fitoquímico é composto por outras lactonas sesquiterpênicas, com inúmeras propriedades terapêuticas. 
 
O seu potencial terapêutico é incrível, sobretudo como antimalárico, antileishmaniose, cicatrizante, repelente, antiviral, antioxidante, antitumoral, antiulcerativa e larvicida.
 
Se pretender, poderá comprar esta planta em tabuleiros alveolados com 104 unidades. 
 
Todas certificadas em modo de produção biológico. Estarão prontas para entrega em meados de Maio.
 
Para mais informações, por favor envie um email para [email protected] ou telefone para 227710301.
 

 

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Vetiver

A partir desta semana contámos com uma nova espécie no viveiro do Cantinho das Aromáticas.
A vetiver (Chrysopogon zizanioides sin. Vetiveria zizanioides) é uma das plantas mais conhecidas na indústria de perfumaria mundial, onde o seu óleo essencial é utilizado como fixador.
 
O aroma é maravilhoso, com notas de terra, madeira e citrinos, sendo muito persistente. É usado em aromaterapia para aliviar o stress e relaxar. Tem também propriedades febrífugas.
 
As folhas são usadas em cestaria e no fabrico de tapetes, bem como para cobrir telhados. As raízes exalam um aroma forte, podem servir para fazer telas, tecidos grosseiros, leques, entre outros artefactos.
 
Depois de secas e cortadas, as raízes podem ser destiladas para extracção de um óleo essencial espesso, de cor âmbar, constituído principalmente por vetivona, conhecido na Índia como Vetiver, Vetivert, Khus khus, Khas khas, ou óleo da tranquilidade.
 
Ao contrário das outras plantas, o vetiver não ganha raízes horizontais, crescendo estas quase exclusivamente na vertical, penetrando o solo até 6 metros de profundidade.
 
Os tufos densos de ajudam a travar o escoamento de água superficial.
 
Por estas razões, o vetiver é usado para criar sebes. Como a planta não cria estolhos, não se torna invasora, o seu cultivo é facilmente controlável. 
 
Em compras de valor superior a 40,00 euros, oferecemos os portes. Entregas em qualquer ponto do país, em 24 a 48 horas.
 

 

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Cultivo experimental de hibisco

Em 2021 fizemos pela primeira vez um cultivo experimental de hibisco (Hibiscus sabdariffa) no Cantinho das Aromáticas. Foi um sucesso!
 
Originária do continente africano, o hibisco é uma maravilhosa planta anual da família das malváceas. 
 
Tornou-se popular no mundo inteiro sobretudo pela magnífica infusão que as suas flores proporcionam, bem como pelas suas inúmeras virtudes terapêuticas.
 
As suas folhas são comestíveis e absolutamente deliciosas. 
 
Decidimos cultivar esta espécie, sobretudo pela enorme procura que começa a ter em Portugal, quer para infusões e tisanas, quer para a aromatização de kombuchas.
 
Com as sementes recolhidas este ano, esperamos em 2022 realizar uma área de produção que nos torne autossuficientes neste ingrediente.
 
Neste pequeno vídeo ficou registada a nossa primeira colheita!
 






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Para-raios verde

É uma planta indispensável na minha colecção pessoal. Esta suculenta é fabulosa para promover cobertura de superfícies com pouco ou nenhum solo, já que vive de quase nada. 
 
Produz maravilhosos tapetes ou simplesmente “salta” dos vasos e floreiras, com as suas extraordinárias rosetas, que mudam de cor consoante a altura do ano.
 
Observar a sua floração é estar na presença do sagrado, se algum dia tivermos a felicidade de assistir.
 
A minha avó-materna apresentou-me em criança a alcachofra-dos-telhados ou saião-curto (Sempervivum tectorum). 
 
Era hábito nas aldeias do Minho tê-las plantadas no telhado, para evitar que o raio caísse na casa. Nos telhados onde estabelecia grandes tapetes, servia de reforço, isolamento e proteção adicional contra o fogo.
 
Uma tradição que remontará à ocupação romana da Península Ibérica.
 
É também um ingrediente fundamental em qualquer farmácia caseira. Utilizada em medicina tradicional para tratar queimaduras e hemorróidas, remover calos ou na limpeza de feridas.
 
O líquido obtido das suas folhas ainda hoje é utilizado para tratar otites, estando a sua actividade antimicrobiana devidamente comprovada pela ciência. Esta é uma das suas virtudes terapêuticas que já me foi útil, em criança.
 
Propaga-se facilmente por divisão, o que facilitou a passagem de mão em mão deste “para-raios verde”. O que impressiona é a receita para o seu cultivo, que é igual há séculos.
 
Um pouco de bosta seca (preferencialmente de vaca) como substrato, bastando poisar a alcachofra-dos-telhados em cima, para que ali constitua família e fique para sempre.
 
Esta é a melhor época do ano para instalar/renovar os para-raios nas aldeias de Portugal. Dei com este, acabado de instalar, algures no Minho.
 
Alcachofra fresca, em cama de bosta curtida, fornecida por vaca Barrosã com 7 anos, alimentada a pasto e feno, com uma pitada de pendão de milho, acompanhado de sua espiga.
 

 

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Infâmia olfativa

Algures entre Setembro e Outubro, ao passear pelas ruas, parques e jardins de Portugal, se sentir um estranho e nauseabundo cheiro a peúgas que ficaram por lavar desde os anos 80, mantenha a calma.
 
Olhe à sua volta e procure as folhas características da planta mais antiga à face da Terra. O Gingko biloba é fácil de identificar, quer pela sua copa, quer pela forma peculiar das folhas.
 
Se encontrar um Gingko, aproxime-se e procure debaixo da sua copa pelos frutos caídos. Se os encontrar, está resolvida a origem do terrível cheiro que paira no ar.
 
Está perante um magnífico exemplar de Gingko biloba fêmea! Os frutos maduros são os responsáveis pela infâmia olfativa!
 
Os Gingkos são árvores extraordinárias para utilização em arruamentos, no entanto só os exemplares macho se deveriam plantar.
 
A única forma de evitar semanas de aromas que podem suscitar vómitos seria propagar os machos por estacaria, e utilizar apenas estes nestas situações.
 
Se a propagação se realizar por sementeira não há como garantir se serão machos ou fêmeas. Por estes dias passar na rua da Fábrica, na baixa do Porto, é incrivelmente divertido!
 
Nem as máscaras evitam a absoluta surpresa nos rostos de quem por ali sente o seu nariz ser posto à prova!
 
Seguem-se momentos de horror e circulação aleatória, na tentativa de desvio de algo que não se vê mas que incomoda muito!
 
Quem diria que é uma forma engenhosa que esta espécie desenvolveu para garantir que alguns animais, atraídos pelo cheiro, possam ajudar a dispersar as suas sementes!
 



 

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Balsamita

Uma das mais antigas e invulgares plantas da colecção botânica do Cantinho das Aromáticas é a balsamita (Tanacetum balsamita). 
 
Em Inglaterra é conhecida como alecost. Era a planta favorita dos cervejeiros medievais, antes da introdução do lúpulo (Humulus lupulus), para dar sabor à cerveja (ale).
 
As folhas eram adicionadas ao mosto no final do processo de fermentação para clarificar, dar sabor e preservar a cerveja, além de dar corpo e produzir mais espuma.
 
Apesar das suas inúmeras virtudes, esta planta e os seus usos encontram-se praticamente esquecidos.
 
Fácil de cultivar, prefere uma boa exposição solar e solo bem drenado. É habitualmente uma planta perene, mas pode assumir um comportamento vivaz em anos mais frios. 
 
Produz folhas em abundância, quando esmagadas libertam um fortíssimo aroma a cânfora (Cinnamomum camphora). O seu cultivo em hortas e jardins resulta muito repelente de pragas, já que a planta tem propriedades insecticidas. 
 
As folhas secas retêm bem a sua fragrância e por isso são excelentes para produzir pot-pourri. As folhas cruas podem ser picadas e adicionadas com parcimónia a sopas e saladas. A infusão é deliciosa!
 
Um dos usos mais curiosos desta planta: as folhas utilizaram-se até ao século XIX como marcador de página na leitura da Bíblia, razão pela qual os anglo-saxónicos também conhecem esta planta por bible leaf ou bible plant.
 

 

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Acorus

Uma das plantas mais importantes da medicina tradicional chinesa é o Acorus (Acorus gramineus var. ‘Licorice’).
 
Entre as suas inúmeras virtudes terapêuticas, é analgésica, sedativa e antibacteriana. Além disso, possui um maravilhoso aroma a aniz! 
 
A infusão é muito boa e relaxante! A raiz é utilizada para tratar a depressão e a epilepsia.
 
Chegou até ao Cantinho das Aromáticas há alguns anos, como parte de uma colecção de plantas vivas, que o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) nos pediu para propagar.
 
Desta forma, os alunos da pós-graduação em medicina tradicional chinesa puderam conhecer e manipular as plantas.
 
Os terapeutas raramente tem esta oportunidade, trabalham quase sempre com plantas já secas e processadas.
 

 


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Violetas Parma de Toulouse

Uma das plantas com o aroma mais delicado da nossa colecção botânica são as violetas Parma de Toulouse (Viola alba ‘Parme de Toulouse’).
 
As suas flores são vendidas em bouquets ou cristalizadas, das folhas extrai-se o óleo essencial de violeta, que se utiliza na indústria de perfumes, quase toda situada em Grasse.
 

 


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Canforeira

É um dos raros exemplares desta magnífica árvore na cidade do Porto. Nativa do extremo oriente, no Japão existe um exemplar com uma idade estimada de 1000 anos.
 
É cultivada como ornamental e para a produção de cânfora, substância ainda hoje muito utilizada em diversos preparados farmacêuticos.
 
As suas folhas exalam um forte e agradável aroma, inconfundível e surpreendente.
 
Juntamente com o exemplar existente nos jardins da sede da CCDR-N, a canforeira (Cinnamomum camphora) centenária que vive nos terrenos da FAUP, junto à Via Panorâmica Edgar Cardoso, foi recentemente classificada como árvore de Interesse Público pelo ICNF.
 
Conhecemo-nos há alguns anos, num dia muito especial. Ia misturado num grupo de várias dezenas de pessoas, que seguiam o fantástico Germano Silva, num dos seus muitos passeios em busca da secular história da cidade.
 
Reunidos numa paragem à sombra da magnífica árvore, olhando ao fundo a ponte da Arrábida, alguém perguntou: “que árvore é esta?” – seguiu-se um longo silêncio, logo interrompido pelo Germano com um simples: “não sei”.
 
De imediato arranquei uma folha e levei ao nosso guia, sussurrando-lhe: “é uma canforeira, esmague na mão e cheire, nunca mais vai esquecer”. 
 
Ficámos amigos.
 
Desde esse dia que a visito regularmente. Hoje passei para lhe dar um abraço.
 
No Cantinho das Aromáticas existe um exemplar ainda jovem, cultivado num dos recantos mais discretos dos nossos jardins produtivos.
 

 

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Mãos Verdes

Sempre que compra uma planta em vaso no Cantinho das Aromáticas, é seguro que foi propagada pelas mãos verdes da Tia Graça e do Tio Oliveira.
 
Obtidas por sementeira, divisão ou estacaria, TODAS as nossas plantas são tratadas com muito carinho, um imenso conhecimento e uma dedicação invulgar por este casal maravilhoso.
 
Da mesma forma, todas as plantas que temos cultivadas nos nossos jardins produtivos passaram pelas suas mãos. 
 
No interior de cada embalagem das nossas infusões, tisanas e condimentos, repousam aromas incríveis, que transportam os rostos de quem lhes deu vida.
 
O que fazemos nesta empresa é de uma honestidade avassaladora. Somos por isso muito gratos pela sua preferência.
 
Se comprar mais de 8 plantas, oferecemos uma!
 
Esta promoção é válida para todas as plantas em stock. 
 
Em compras de valor superior a 40,00 € na loja online, oferecemos os portes (excepto substratos). Entre já na loja online e escolha as suas favoritas!
 

 

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Balsamita

Uma das mais antigas e invulgares plantas da colecção botânica do Cantinho das Aromáticas é a balsamita (Tanacetum balsamita). 
 
Em Inglaterra é conhecida como alecost. Era a planta favorita dos cervejeiros medievais, antes da introdução do lúpulo (Humulus lupulus), para dar sabor à cerveja (ale).
 
As folhas eram adicionadas ao mosto no final do processo de fermentação para clarificar, dar sabor e preservar a cerveja, além de dar corpo e produzir mais espuma.
 
Apesar das suas inúmeras virtudes, esta planta e os seus usos encontram-se praticamente esquecidos.
 
Fácil de cultivar, prefere uma boa exposição solar e solo bem drenado. É habitualmente uma planta perene, mas pode assumir um comportamento vivaz em anos mais frios. 
 
Produz folhas em abundância, quando esmagadas libertam um fortíssimo aroma a cânfora (Cinnamomum camphora). 
 
O seu cultivo em hortas e jardins resulta muito repelente de pragas, já que a planta tem propriedades insecticidas. 
 
As folhas secas retêm bem a sua fragrância e por isso são excelentes para produzir pot-pourri.
 
As folhas cruas podem ser picadas e adicionadas com parcimónia a sopas e saladas. A infusão é deliciosa!
 
Um dos usos mais curiosos desta planta: as folhas utilizaram-se até ao século XIX como marcador de página na leitura da Bíblia, razão pela qual os anglo-saxónicos também conhecem esta planta por bible leaf ou bible plant.
 

 

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Cronologia fotográfica do jardim produtivo de perpétuas

Cronologia fotográfica do jardim produtivo de perpétuas do Cantinho das Aromáticas, da sua plantação, a 20 de Maio, até 15 de setembro de 2021. Absolutamente fantástico!
 

20 de Maio 2021
 

18 de Junho 2021
 

16 de Julho 2021
 

10 de Agosto 2021
 

15 de setembro 2021

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Ora-pro-nóbis

Já se encontram disponíveis no viveiro do Cantinho das Aromáticas plantas em vaso de ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata).
O stock é limitado.
 
É uma planta perene, muito rústica, cresce bem em vários tipos de solo, tanto à sombra como ao sol.
As suas folhas podem ser consumidas cruas em saladas, ou em sopas e omeletes. As flores e frutos também são comestíveis.
 
Depois de desidratadas, podem ser transformadas em farinha para a produção de pão, massas e bolos.
Cerca de 25% do peso seco da planta são proteínas com alta digestibilidade. Chamam-lhe por isso carne dos pobres!
 
Também é uma importante fonte de fibras, minerais e vitamina C. É um excelente alimento para vegetarianos e veganos!
 
Rica em mucilagem, contribui para o bom funcionamento dos intestinos. É muito popular na culinária brasileira, sobretudo no estado de Minas Gerais.
 
Na cidade de Sabará, ocorre anualmente um festival onde a planta é o ingrediente principal de todos os pratos apresentados.
 

 

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Consolda

Que planta trata contusões, lesões musculares, queimaduras e feridas?

Que planta permite fabricar um dos melhores fertilizantes para agricultura biológica, um composto incomparável, macerações ou um chorume excelente? A consolda (Symphytum officinale)!

Comum na Europa, excepto na região mediterrânica, surge no nosso país nalguns jardins e hortas, onde é cultivada de forma a tirar partido das suas inúmeras características: em consociação com outras plantas hortícolas, melhora a produção e a qualidade, por melhorar a disponibilidade de fósforo e potássio, além de poder proporcionar sombra, o que se revela óptimo por exemplo nos morangueiros.

Rica em cálcio, potássio, fósforo, ferro e magnésio, possui uma relação C/N semelhante ao composto curtido (9,8/1)!

O chorume fermentado obtido a partir das folhas fermentadas acelera a compostagem.
Desenvolve-se bem ao sol embora prefira situações de meia-sombra. Gosta de ser bem irrigada de Verão. Desenvolve-se muito rapidamente, produzindo uma enorme massa foliar.

Resistente ao frio, floresce entre Maio e Junho e as suas sementes ficam maduras entre Julho e Agosto. As flores são cor-de-rosa, em grande número, hermafroditas e polinizadas por abelhas.

A consolda foi usada ao longo da história enquanto planta medicinal, no tratamento de vários problemas.

As partes mais utilizadas são a raiz e as folhas, sendo a raiz, a partir dos 2 anos de vida, mais activa. É especialmente utilizada no tratamento externo de cortes, contusões, entorses, eczemas, psoríase, fracturas de ossos, etc.

A planta contém uma substância chamada alantoína, que acelera o processo de cicatrização de feridas e é reepitelizante, sendo muito utilizada para acelerar a formação de calo ósseo depois das fracturas.

Esta substância é já sintetizada pela indústria farmacêutica e utilizada numa enorme panóplia de fármacos e cosméticos.

Contém também mucilagens que actuam como hidratantes e anti-inflamatórias. Não deve ser utilizada durante a gravidez ou aleitação nem aplicado externamente sobre feridas abertas.

Nos últimos anos é cada vez mais procurada para agricultura ou jardinagem biológica, onde deve ter um lugar de destaque, pois pode facilmente substituir a aplicação de fertilizantes de síntese, algo muito difícil de conseguir com qualquer outra planta.

Partilhamos algumas receitas possíveis de realizar com esta planta:

Bioestimulante: para favorecer a germinação de sementeiras, maturação de algumas hortícolas e a activação do composto.

1 kg de folhas frescas para 10 litros de água. Deixar a macerar/fermentar durante alguns dias. Filtrar muito bem. Aplicar diluindo 10% (10 cl/1litro água) preparado em água em utilizações como adubo verde e regar; diluindo 5% (5 cl/1litro água) preparado em água em pulverização foliar.
Insecticida: contra a mosca branca e pulgões.

Fazer uma infusão durante 20 minutos com cerca de 8 folhas grandes, partidas aos bocados, num litro de água. Deixar repousar meio dia e pulverizar sem diluir.

Cicatrizante de feridas ou cortes de poda: permite a sua desinfecção. Colocar várias folhas a fermentar num recipiente opaco, sem água. Com a ajuda de uma ferramenta, prensa-se todos os dias até se obter um sumo escuro e concentrado. Aplicado sobre as feridas ou cortes de poda permite desinfectá-las de forma surpreendente.

Controlo de caracóis e lesmas: permite a sua captura em massa.

As folhas são irresistíveis para caracóis e lesmas. Espalhadas pelos cultivos são verdadeiras armadilhas que permitem a sua captura em grande número.

Veterinária: pasta cicatrizante para animais domésticos.

As folhas e raízes esmagadas e depois aplicadas em cataplasmas nestas situações permitem acelerar a velocidade de cicatrização de cortes e feridas de forma surpreendente.

Compostagem: permite acelerar o processo.

Colocar várias folhas na pilha de compostagem contribui para aumentar a velocidade do processo e aumentar a qualidade do composto final, pela riqueza em nutrientes apresentada.

Comestível: folhas e rebentos frescos podem ser consumidos tal como o espinafre. As folhas e os rebentos jovens frescos são comestíveis e ricos em vitamina B12, embora com precaução, pois em consumo excessivo pode tornar-se hepatotóxica.

Disponível no viveiro e loja online do Cantinho das Aromáticas, nesta ligação.
 


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Jambu

Tal como o António Zambujo tem versões de sucesso de muitas músicas brasileiras, no Cantinho das Aromáticas temos na coleção botânica o nosso próprio Jambu(jo) (Acmella oleracea).

Esta maravilhosa planta é espontânea na Amazónia e muito utilizada na culinária e medicina tradicional local.

Rica em espilantol, um composto que anestesia a língua e provoca salivação, aumentando o apetite, a sua flor é servida como entrada nos restaurantes mais sofisticados de todo o mundo, proporcionando uma experiência inesquecível!

Visite o viveiro do Cantinho das Aromáticas e leve esta planta consigo para casa!




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Balsamita

Uma das mais antigas e invulgares plantas da colecção botânica do Cantinho das Aromáticas é a balsamita (Tanacetum balsamita). 
 
Em Inglaterra é conhecida como alecost. Era a planta favorita dos cervejeiros medievais, antes da introdução do lúpulo (Humulus lupulus), para dar sabor à cerveja (ale).
 
As folhas eram adicionadas ao mosto no final do processo de fermentação para clarificar, dar sabor e preservar a cerveja, além de dar corpo e produzir mais espuma.
 
Apesar das suas inúmeras virtudes, esta planta e os seus usos encontram-se praticamente esquecidos.
 
Fácil de cultivar, prefere uma boa exposição solar e solo bem drenado. É habitualmente uma planta perene, mas pode assumir um comportamento vivaz em anos mais frios. 
 
Produz folhas em abundância, quando esmagadas libertam um fortíssimo aroma a cânfora (Cinnamomum camphora). O seu cultivo em hortas e jardins resulta muito repelente de pragas, já que a planta tem propriedades insecticidas. 
 
As folhas secas retêm bem a sua fragrância e por isso são excelentes para produzir pot-pourri.
 
As folhas cruas podem ser picadas e adicionadas com parcimónia a sopas e saladas. A infusão é deliciosa!
 
Um dos usos mais curiosos desta planta: as folhas utilizaram-se até ao século XIX como marcador de página na leitura da Bíblia, razão pela qual os anglo-saxónicos também conhecem esta planta por bible leaf ou bible plant.
 



 


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Experiência transcendental

A partir desta semana o nosso jardim produtivo de perpétuas atinge a sua maturidade. Podemos passar horas a contemplar este milagre florido no meio da cidade, é uma experiência transcendental.
 
É a melhor altura para nos visitar e levar deste lugar parte da energia vibrante que transmite a quem estiver disposto a recebê-la.
 
Plantar perpétuas e todas as outras plantas aromáticas, medicinais e condimentares deste cantinho tem sido a nossa forma de amar o próximo.
 
Cá a/o esperamos de braços abertos para partilhar consigo o amor das nossas vidas!
 






 

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Oferta de uma planta

Até 30 de Setembro, na compra de 8 plantas aromáticas em vaso no viveiro e loja online do Cantinho das Aromáticas, oferecemos uma (a de menor valor). Esta promoção é válida para todas as plantas em stock. 

Aproveite para comprar perpétuas de várias cores, ainda vai muito a tempo de as plantar no seu jardim, vasos ou floreiras!
 
Em compras de valor superior a 40,00 € na loja online, oferecemos os portes (excepto substratos). Entregamos em 24 a 48 horas em qualquer ponto do território continental.
 

 


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Ora-pro-nóbis

Em breve teremos disponível no viveiro do Cantinho das Aromáticas mais uma magnífica espécie de uma planta alimentar não convencional (PANC).

Com origem na América-do-sul, a ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata) é uma cactácea trepadeira folhosa. Planta perene, muito rústica, cresce bem em vários tipos de solo, tanto à sombra como ao sol.
 
As suas folhas podem ser consumidas cruas em saladas, ou em sopas e omeletes. As flores e frutos também são comestíveis.
 
Depois de desidratadas, podem ser transformadas em farinha para a produção de pão, massas e bolos.
Cerca de 25% do peso seco da planta são proteínas com alta digestibilidade. Chamam-lhe por isso carne dos pobres!

Também é uma importante fonte de fibras, minerais e vitamina C. É um excelente alimento para vegetarianos e veganos! Rica em mucilagem, contribui para o bom funcionamento dos intestinos.

É muito popular na culinária brasileira, sobretudo no estado de Minas Gerais. Na cidade de Sabará, ocorre anualmente um festival onde a planta é o ingrediente principal de todos os pratos apresentados.
 

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Cerejeira-do-Tibete

Fui durante alguns anos guia botânico da Associação dos Amigos do Jardim Botânico da Ajuda (AAJBA), viajando com grupos de portugueses em visita aos principais jardins e festivais internacionais de jardinagem, como o Chelsea Flower Show e o Hampton Court Flower Show, em Inglaterra. 
 
Era na altura 'headgardener' dos jardins da Fundação de Serralves, no Porto. De norte a sul de Inglaterra, é difícil escolher os meus jardins favoritos.  

Em muitos deles encontrei harmonia, exuberância, excentricidade, alguma loucura e sobretudo, uma imensidão de espécies de todos os estratos vegetais, combinadas quase sempre na perfeição.

Tal como muitos 'headgardeners' ingleses, sonhava um dia vir a plantar um jardim com todas as minhas árvores favoritas.

No Cantinho das Aromáticas consegui juntar muitas destas árvores, mas o espaço já não chega porque adoro tantas espécies do mundo inteiro!

Já vi milhares de árvores, arbustos e herbáceas, para todos os gostos e feitios, mas até hoje poucas me surpreenderam tanto como a cerejeira-do-Tibete (Prunus serrula 'Tibetana').

Assim que atinge alguma maturidade, exibe um dos mais belos e exóticos troncos, entre todas as árvores.

Sobretudo no Outono/Inverno, este apresenta-se polido, com um brilho metálico reluzente, de um intenso cobre, muito suave ao toque.

É uma árvore de crescimento rápido, porte médio, podendo atingir 10 metros de altura. Será uma das próximas a enriquecer o nosso maravilhoso jardim produtivo!




 

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