Valha-nos a actuação da Autoridade Marítima, com a proverbial competência de tudo que é "autoridade" na Figueira da Foz.
Vê-se claramente que aquela "arriba" está em risco de colapso há pelo menos 55 anos. Exigia-se acção. Ela aí está. Depois não digam que eles não avisaram.
Como é que esta malta "arriba" aqui, é que eu não sei.
P.S. Daqui para norte, só voltam a ter placas nas arribas da Praia de Quiaios (!).
Tenho de lá ir ver se já desabaram.
sábado, 28 de julho de 2018
terça-feira, 24 de julho de 2018
Xanatices.
E com esta obra de arte, tenho quase a certeza que estragaram definitivamente o projector.
Esta rapaziada deixa-me sem palavras.
segunda-feira, 2 de julho de 2018
Será que eu é que sou pessimista?
Há uns meses atrás, enviei um mail ao Vice-Presidente da CMFF, dr. Carlos Monteiro.
Porque entendo ser um acto público, ainda que circunscrito aos endereços de duas pessoas, transcrevo o texto:
Exmo. Senhor Vice - Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz
Dr. Carlos Monteiro
Os meus cumprimentos.
Interpelo-o na sua posição de Vice-Presidente da C.M.F.F., para, na minha qualidade de nado e criado em Buarcos há mais de 54 anos, colocar ênfase em duas situações que, cabendo nos pelouros atribuídos a Vª. Exª., deveriam ser abordadas e para elas encontrada uma solução.
Primeiro, a curva do cemitério de Buarcos:
Para quem tenha idade para se lembrar ( ambos temos ), a curva do cemitério sempre foi problemática e fértil em acidentes, com algumas vidas perdidas naquele local, antes e depois da construção da marginal.
A colocação de material anti-derrapante e as lombas de regulação de velocidade ( algures nos anos 90 ou 2000 ), introduziram um grau de segurança que, tanto quanto me lembre, permitiu que desde então até à substituição operada recentemente naquele piso, o número de acidentes ( essencialmente despistes ) baixasse drasticamente, e o número de fatalidades, tanto quanto a memória me serve, fosse nulo.
Substituido que foi o piso, já no decorrer de 2017, verifiquei já e pelo menos, dois violentos acidentes ( despistes ), que resultaram em postes de iluminação colapsados, e alguns metros de muro danificados e/ou destruídos.
Não querendo nem tendo suficiente conhecimento para avançar com conclusões acerca do piso aplicado ( de todo o modo aconselho-o a experimentar travar nele, com alguma chuva ou humidade, quer na curva referida quer na rotunda do E. Leclerc ), e mesmo concedendo que em tese, o mesmo é apto ao final a que se destina, penso que é absolutamente curial que Vª. Exª. se debruce sobre a circunstância daquele passeio ser utlizado por centenas ( se não, milhares, presente remetente e destinatário incluídos ) de pessoas por dia, essencialmente numa vertente de lazer, aproveitando um dos melhores cenários de caminhada urbana que conheço em todo o mundo ( a nossa marginal oceânica ), e na tragédia que pode representar, um despiste automóvel naquela zona.
A solução, permita-me sugerir, passa por instalar um rail de protecção, segregando o passeio da faixa de rodagem, o que, podendo em tese não evitar todas as possibilidades de alguém ser atingido, mitigará grandemente a probabilidade de tal.
Não conhecendo os preços de mercado para tal obra, sabemos que tal é comportável por uma Câmara que tem quase finalizado o plano de saneamento financeiro e, mesmo que dificuldades orçamentais fossem impeditivas, parece-me que sendo a primeira missão de qualquer autarca, o bem estar e segurança dos munícipes, Vª. Exª. encontraria seguramente forma de efectivar aquele objectivo primordial.
O segundo aspecto, contende com aquilo que na opinião de muitos munícipes e também de quem nos visita regularmente, se trata de uma obra boa mas inacabada. Falo da ligação do Teimoso ao Abrigo da Montanha e ao Farol do Cabo Mondego.
Asfaltar cerca de 9.200 metros de ligações dentro da belíssima Serra da Boa Viagem, e deixar uma "nódoa" de cerca de 1.500 metros nos troços que ligam o cruzamento da Casa do Guarda ao Abrigo, e daquele local ao Farol do Cabo Mondego, é sem dúvida não ser consistente com as loas e os anúncios que a C.M.F.F. tece e concede, àquele que é, repito, um dos ex-libris da Figueira da Foz.
Faça ou lute por isso sr. Vice-Presidente. Talvez os que no elenco camarário não são da Figueira, não percebam a alma daquele local, mas eu sei que Vº. Exª., retirado o elemento político, é um Figueirense que sente a Figueira e partilha desta posição. E acredite que serão estas posições que tome agora, que as pessoas recordarão mais à frente, quando, como parece, se alcandorar a outro lugar.
Na expectativa da sua melhor recepção,
Cordata e atentamente sou,
Joaquim Cravo
A resposta, cujo atraso relevei pelas razões que na mesma o dr. Carlos Monteiro apresentou, é a seguinte:
Ex.mo Senhor Dr. Joaquim Cravo,
Em primeiro lugar, as minhas desculpas por só agora responder ao
e-mail que me enviou a 11 de Fevereiro. Por lapso, julgava que já lhe
tinha sido dada uma resposta. Só me apercebi de que tal não tinha sido
feito, quando fui alertado para o facto de o assunto ter sido comentado
num blog.
Relativamente às questões que coloca, valido as informações infra dos serviços.
"Assunto 1
A) No que diz respeito ao acidente ocorrido na curva do cemitério:
Não
se trata de dois acidentes, mas apenas de um, que envolveu duas
colisões uma no muro de proteção da praia e outra no poste de iluminação
pública.
Este acidente ocorreu em circunstancias particulares/especiais:
Segundo
o auto de ocorrência da PSP, o acidente ocorreu às 4h da madrugada. O
condutor em causa, não tinha carta de condução, não tinha o veiculo
segurado e acusou uma TAS de 1.69g/l, motivo que levou a ser detido.
B) No que diz respeito aos trabalhos efetuados no âmbito da empreitada de beneficiação da curva do cemitério:
Foram
implementadas várias medidas de acalmia de trafego, que se consideram
eficazes e bastantes para aumentar a segurança rodoviária na zona e
consequente redução da sinistralidade.
Destacam-se:
Bandas cromáticas –
numa sequência de pares de linhas transversais contínuas com
espaçamentos degressivos – facilmente legíveis, foram aplicadas antes da
curva, para alertar para a necessidade de praticar velocidades mais
reduzidas, nesta zona, complementando a sinalização vertical de perigo
existente.
Corsafe –
Este tipo de sinalização horizontal de área colorida em vermelho
anti-derrapante, foi aplicada com resinas coloridas de alta
visibilidade, alta refletividade, claramente visível. Com todas estas
propriedades, alerta os condutores, melhora o atrito e visibilidade na
área da curva (propensa aos acidentes).
Pode
ainda acrescentar-se que esta solução constitui uma boa solução em
termos de durabilidade, apresenta uma boa relação custo/beneficio, uma
alternativa de alto desempenho às pinturas de sinalização viária
convencionais, com excelentes propriedades de resistência à derrapagem e
com excelentes resultados a nível de segurança rodoviária.
Refletores de estrada em vidro temperado– habitualmente designados por olhos de gato, com a sua capacidade de refletir a luz dos faróis dos automóveis,
durante a noite, foram aplicados para auxiliar / indicar os limites da
faixa da rodovia, advertir e orientar os utentes nesta área propensa aos
acidentes."
Acrescento que, no que diz respeito à sugestão de aplicação de guardas de segurança tipo JAE para proteção do peão, consideramos que a velocidade permitida no local não justifica o equipamento referido, provocaria problemas de mobilidade, além de que a mesma teria um impacto estético que não se coaduna com o espaço.
"Assunto 2
Os troços que a Câmara Municipal beneficiou recentemente, na área envolvente à serra da Boa Viagem foram:
1.Troço da estrada da Serra entre o Restaurante Teimoso e a Rua do Algarve;
2.Troço Restaurante Abrigo da Montanha / Povoação da Serra;
3.Troço de acesso à Bandeira pela estrada Restaurante abrigo da Montanha / Povoação da Serra;
4.Estrada da Serra desde a povoação da Serra até ao Eleclerc."
Acresce ainda dizer que não se beneficiaram os seguintes troços, pelas razões que se expõem: o troço
da estrada da Serra, entre a Rua do Algarve e o Restaurante Abrigo da
Montanha, dado que, entre todos os troços, era o que se apresentava em
melhor estado de conservação; a estrada que liga o Farol do Cabo Mondego à estrada de acesso à Bandeira – Buarcos, uma vez que a conservação desta via é da responsabilidade da Autoridade Florestal e não a considerámos prioritária nesta empreitada.
Cumprimentos,
Estando a secção dos comentários "aberta", era bom que quem tem opinião se pronunciasse.
A culpa é de todos nós!
Um dos projectores finou-se ( Aqui ) após alguns meses da obra. Nunca a lâmpada, se era essa a avaria, foi substituída. O segundo projector ainda se aguentou algum tempo mais, vindo a padecer do mesmo mal, e posteriormente, o próprio vidro ( por maldade ou falta de qualidade ) quebrou.
Hoje, é este o aspecto diurno. A noite piora o aspecto.
A culpa é nossa.
Hoje, é este o aspecto diurno. A noite piora o aspecto.
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