Andreas Samaris chegou ao SL Benfica em 2014. O médio grego que passou de titular para a bancada, devido a uma lesão no tendão de Aquiles, e está, neste momento, num “braço de ferro” com o clube. Há um tempo para cá, começou a falar-se do contrato de Samaris e, durante esta semana, esse tema parece ter ganho ainda mais destaque.
A comunicação social começou a dizer que o clube queria rescindir o acordo que tem com o jogador até 2023 e que este se recusa a aceitar essa rescisão. Samaris quer, alegadamente, cumprir o contrato que tem com os encarnados. Face a esta intransigência, o grego foi posto a trabalhar com a equipa “B”.
Ao que tudo indica, o grego não entra nos planos de Jorge Jesus para a próxima época. Primeiro, porque as opções para o meio campo são muitas: Pizzi, Taarabt, Weigl, João Mário, ou até mesmo, Paulo Bernardo, Florentino ou Gedson. Segundo, porque a lesão que o acompanha desde a época de 2019/20 ainda não está totalmente curada (na passada quinta-feira, o jogador foi a Madrid para ser avaliado pelo médico que o operou em março).
Esta é mais uma situação que tem dividido o universo benfiquista: uns concordam com o grego, outros opõem-se. Para alguns adeptos é importante manter Samaris na equipa, ou até mesmo na estrutura, porque é um bom exemplo, quer para os miúdos, quer para os mais graúdos, do que é ser um benfiquista “de alma e coração”.
Uma vez que este espírito se tem perdido cada vez mais, com a saída de jogadores como Rúben Dias e Cervi, é fulcral preservar os jogadores que sentem o verdadeiro peso de vestir o manto sagrado.
No entanto, como diz a antiga expressão “existe sempre o outro lado da moeda”, e é nesse lado que estão os que são contra o jogador. Para esses, o salário que Samaris ganha, tendo em conta os minutos que tem somado, é um autêntico balúrdio.
Com a rescisão de contrato, o médio poderia continuar a carreira noutro clube e o SL Benfica poderia apostar na contratação de outros jogadores que fossem úteis e que trouxessem novas dinâmicas para a equipa.
Samaris ainda tem mais dois anos de contrato e, com 32 anos, pode estar muito perto de pôr um fim na carreira. Assim sendo, a questão que agora se coloca é: será que o grego vai chegar a acordo com o clube e terminar a carreira no SL Benfica, ou até mesmo ser vendido, ou irá este “braço de ferro” prolongar-se até ao final do contrato?