“Well-run libraries are filled with people because what a good library offers cannot be easily found elsewhere: an indoor public space in which you do not have to buy anything in order to stay.” Zadie Smith
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
DIA DAS LIVRARIAS
MUNDO ANALÓGICO vs MUNDO DIGITAL
LER MAIS LER MELHOR - "INSTALAÇÃO DO MEDO" DE RUI ZINK
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Rui Zink
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
A FRAGILIDADE DA INFORMAÇÃO NO UNIVERSO DIGITAL
José Afonso Furtado, o ex-director da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste de Gulbenkian, instituição onde integra o Conselho Consultivo do Programa “Leitura Digital”, tem publicado ao longo dos anos várias obras sobre o futuro do livro.
Em Uma Cultura da Informação para o Universo Digital, que acaba de ser publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, reflecte sobre o problema da iliteracia e a chamada “fractura digital”, provocada pelas dificuldades de alguns na interacção com as novas tecnologias. Para o especialista, “são desafios que exigem de cada um de nós, das diversas instâncias sociais e dos poderes públicos uma nova abordagem ética, uma ética da informação”. Nesta mudança de paradigma, em que há uma avalancha de produção de informação, considera que as bibliotecas, mais do que nunca, são necessárias.
De uma entrevista ao Público, transcrevemos alguns excertos sobre alguns temas pertinentes.
ÉTICA DA INFORMAÇÃO
A ética da informação é exactamente tudo o que temos estado a falar. No livro, aplico à infosfera as preocupações que é comum ter-se com a biosfera. Só que a informação não é considerada um objecto tão grave e tão frágil como é o Amazonas ou o aquecimento global. Mas é a mesma coisa, porque a dificuldade vai ser escolher o que se guarda e o que se deita fora, o que deve ficar conservado e como. Há a preocupação de não perder informação ao mudar de suportes e, sobretudo, de saber como é que vamos encontrar o que queremos e como é que o vamos obter. Por exemplo, se os livros das bibliotecas estiverem no Google (que não era para fazer negócio, mas agora já há a Google Books), a certa altura quem controla isso tudo é o Google e, se as bibliotecas tiverem tendência para acabar, as pessoas vão pagar tudo aquilo que normalmente não pagam. Descansa-vos que a informação nos livros esteja na posse da Google? Os Estados estão a ter uma atitude perigosíssima, que é dizer que as bibliotecas são cada vez menos necessárias e acabar com elas.
NECESSIDADE DAS BIBLIOTECAS
São mais necessárias. São a única maneira de ter um ambiente informacional onde se podem fazer pesquisas controladas.
COMPUTADOR MAGALHÃES NAS ESCOLAS
Foi de propósito. Quando comecei a escrever o livro era uma questão demasiado política. E depois, não há o menor feedback de qual foi o resultado. A maneira mais fácil de resolver este problema [da tecnologia nas escolas] é não o pensar. É arranjar alguma firma que quer dizer “nós temos computadores nas salas de aula”. Depois ainda ganham os intermediários que é suposto darem assistência a esses computadores. Os professores ficam a olhar para aquilo, porque a maior parte deles não tem sequer uma cultura de computadores. E os miúdos ficam todos contentes, porque, provavelmente, lhes puseram nas mãos uma coisa que lhes vai permitir mandar mensagens e jogar jogos.
TEORIA DOS NATIVOS DIGITAIS
... a teoria dos nativos digitais é uma verdadeira treta. E é muito boa para as empresas tecnológicas. Não sou um ludita. Mas as pessoas atingiram um delírio tal com as novas tecnologias, que perderam a distância crítica. O Estado deve saber que sistema educativo é que quer. Eu não tenho dúvidas de que tem de integrar as tecnologias da informação. Agora tenho dúvidas sobre a maneira como estão a ser integradas.
Por isso, é que se fala em literacia da informação. É preciso saber como é que funcionam as máquinas com que estamos a trabalhar. Hoje até se defende que faz parte da educação mínima das pessoas saberem o mínimo de código [informático]. Se mudamos de paradigma e o ensino fica no paradigma anterior, há algo que não está a funcionar. Acho que estamos a ir pela solução mais simples, em vez de se pensar nas coisas antes. Uma biblioteca ou uma escola, antes de se porem a comprar tablets, ou leitores de livros electrónicos, ou o que seja, têm de pensar para que é que os querem lá.
Por isso, é que se fala em literacia da informação. É preciso saber como é que funcionam as máquinas com que estamos a trabalhar. Hoje até se defende que faz parte da educação mínima das pessoas saberem o mínimo de código [informático]. Se mudamos de paradigma e o ensino fica no paradigma anterior, há algo que não está a funcionar. Acho que estamos a ir pela solução mais simples, em vez de se pensar nas coisas antes. Uma biblioteca ou uma escola, antes de se porem a comprar tablets, ou leitores de livros electrónicos, ou o que seja, têm de pensar para que é que os querem lá.
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COMO A INTERNET NOS TEM MUDADO (2)
Não estou convencido de que exista essa
separação clara e definida entre uma geração e outra, a dos “nativos digitais”
e a dos “imigrantes digitais”. A tecnologia é usada por mais velhos e mais
novos e os efeitos tendem a ser os mesmos para a maioria. A diferença é que
quanto mais cedo se está imerso na tecnologia – e é verdade que a tecnologia
está a ser usada por pessoas cada vez mais novas –, maiores serão os efeitos na
forma como aprendem a pensar. Uma das coisas que se sabem é que as grandes
mudanças no nosso cérebro acontecem quando somos novos. Portanto, se as
crianças estão imersas numa tecnologia que encoraja o multitasking e
o pensamento distractivo, vão adaptar-se a isso e infelizmente não vão ter a
oportunidade ou o incentivo para desenvolver modos de pensar mais
contemplativos e reflexivos. Há o mito de que os “nativos digitais” não sofrem
os efeitos das novas tecnologias, porque se adaptam desde cedo. Acontece que
isso é completamente errado, são bastante influenciados pelos aspectos
positivos e negativos da tecnologia, porque ela marca a forma como pensam desde
o princípio.
Como é que imagina as principais mudanças na
forma de pensar desta geração daqui a dez anos?
As conexões do nosso cérebro formam-se durante
esse período em que lançamos as fundações do nosso modo de raciocinar que
perdura o resto das nossas vidas. Se a maior parte da nossa experiência se
centra em olhar para um ecrã, em particular um ecrã de computador, que encoraja
mudanças rápidas na nossa atenção, omultitasking e a atenção repartida,
então esse passa o ser o modo como optimizamos o nosso cérebro para agir –
treinamo-nos a nós próprios para pensar dessa forma. Por outro lado, se não
dermos oportunidade para desenvolver outros modos de pensar mais atentos que
requerem concentração – o tipo de pensamento que é encorajado, por exemplo, por
um livro impresso, porque não há mais nada além das páginas –, isso vai
influenciar a forma como pensamos e mais especificamente a estrutura do nosso
cérebro. Essencialmente, estamos a fazer uma escolha ao disponibilizar a
tecnologia para crianças cada vez mais novas, estamos a fazer com que elas
pensem de uma forma que diria superficial, dando informação a toda a hora,
dividindo a sua atenção. Não penso que isto seja a primeira vez que isto
acontece com a tecnologia, mas a sociedade devia fazer julgamentos sobre a
forma como usamos as nossas mentes baseados no que a tecnologia tem de bom e de
mau.
[via Público]
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EXPOSIÇÃO "SAKURA" NO MUSEU DO ORIENTE
O Museu do Oriente apresenta pela primeira vez
em Portugal, em conjunto com a Ncreatures e no âmbito da trienal Movimento
Desenha 2012, uma colectânea de 220 trabalhos dos 73 melhores ilustradores
japoneses. A mostra, que tem vindo a percorrer o mundo, é o resultado da edição
de 2012 de um concurso de arte ilustrativa realizado no Japão e cuja
inauguração coincide com o florir das cerejeiras (sakura).
À exposição Sakura juntam-se os
ilustradores portugueses da revista Banzai, Manuela Cardoso, Marta
Patalão, Cristina Dias, Rita Marques, Joana Rosa Fernandes, Inês Pott e Mariana
Durana, com banda desenhada e ilustração ao estilo manga e anime.
Está patente no Museu do Oriente até 16 de dezembro de 2012.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012
FÓRUM SOBRE VOLUNTARIADO, ENVELHECIMENTO ATIVO E CIDADANIA
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COMO A INTERNET NOS TEM MUDADO...
Nicholas Carr, finalista do Pulitzer, tem sido
um crítico dos efeitos da Internet no nosso cérebro. Diz que a velocidade e
bombardeamento de informação constante está a fazer-nos perder a capacidade de
concentração e a tornar-nos menos reflexivos.
O livro de Nicholas Carr The Shallows: What
the Internet Is Doing to Our Brains, foi finalista dos prémios Pulitzer de
não-ficção. Como o título indica, centra-se no impacto da Internet no nosso
cérebro e nos efeitos perversos do seu lado distractivo, errático e rápido.
O que é que o surpreendeu mais no avanço da
Internet desde que a começou a usar?
O mais surpreendente foi a transformação de um
meio de informação para um meio de mensagens – particularmente nos últimos
anos, as pessoas tendem a usar a tecnologia para trocar mensagens pessoais,
mais do que para procurar informação.
Desde o princípio que o email foi
uma parte importante da Internet, mas aweb era mais usada para a visita a
páginas, para encontrar informação e explorar assuntos. À medida que usamos
mais as redes sociais, a Internet torna-se mais num meio para enviar e receber
mensagens. Não esperava que o uso da tecnologia mudasse tão drasticamente.
E como é que esse aumento na troca de
mensagens afecta a forma como interagimos e pensamos?
A forma como a Internet se desenvolveu
tornou-a mais distractiva, exigindo às pessoas que retenham constantemente
pequenas partes de informação e que monitorizem pequenas correntes de
informação. Uma das grandes mudanças nos últimos anos, com o advento de novas
redes como o Facebook e o Twitter, e isso combinado com o aparecimento dos
smartphones e dos pequenos computadores, é que a forma como a Internet funciona
mudou. Portanto, passámos do modelo de ir a uma página web ver o que
tinha para oferecer para o modelo de informação que está a correr
constantemente e que aparece de vários sítios: do sms, do email, das
actualizações do Facebook e dos tweets. Isso encorajou as pessoas a
aceitar interrupções constantes, a fazer várias coisas ao mesmo tempo. Perdemos
a capacidade de afastar as distracções e de sermos pensadores atentos, de nos
concentrarmos no nosso raciocínio, ou seja, a forma como a tecnologia evoluiu
nos últimos anos tornou-se mais distractiva; encoraja uma forma de pensar que é
a de passar os olhos pela informação e desencoraja um pensamento mais atento.
[via Público]
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CAMPANHA DA AMERICAN LIBRARIES ASSOCIATION
A ALA está a promover uma campanha intensa junto das bibliotecas para que emprestem não só e-books mas os e-readers. A campanha tem um kit de apoio.
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MANUELA AZEVEDO (CLÃ) NA BM JOSÉ RÉGIO
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POESIA MATEMÁTICA
Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
frequentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
frequentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.
Millôr Fernandes
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terça-feira, 27 de novembro de 2012
"A RAINHA DAS RÃS NÃO PODE MOLHAR OS PÉS" DE DAVID CALI E MARCO SOMA
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VALTER HUGO MÃE VENCE PRÉMIO PORTUGAL TELECOM DE LITERATURA
O romancista Valter Hugo Mãe, o poeta Nuno
Ramos e o contista Dalton Trevisan são os vencedores da 10ª edição do Prémio
Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa, que foi anunciado em S.
Paulo, nesta segunda-feira à noite.
"Tenho de falar devagar para não me
comover. Cresci a escrever muito, mas não achava que ser escritor era algo que
eu pudesse ser. Agradeço que subitamente eu possa estar mais perto de vocês,
mas se calhar mais perto de mim", disse o escritor.
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012
PRATTS' eLIBRARY
As bibliotecas não se tornam obsoletas...Evoluem tecnologicamente!!
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FESTIVAL DA REVISTA LER
Filme de animação criado prepositadamente para anunciar o Festival da revista LER (de 4 a 9 de dezembro no cinema S. Jorge em Lisboa) que vai ter um programa de luxo:
- A antestreia exclusiva em Portugal de On The Road, adaptação há muito esperada do livro de Jack Kerouac (1922-1969), que conta no elenco com Viggo Mortensen, Kirsten Dunst, Sam Riley ou Kristen Stewart
- uma seleção de Pedro Mexia (24 filmes, de Matar ou Não Matar, de Nicholas Ray, a Tess, de Roman Polanski, passando por Vidas em Fúria, de Stephen Frears, ou A Corte do Norte, de João Botelho)
- entrevista de Carlos Vaz Marques a António Lobo Antunes (ao vivo)
- conferência de Gonçalo M. Tavares
- concertos das bandas dos escritores Afonso Cruz (The Soaked Lamb) e Jacinto Lucas Pires (Os Quais)
- espetáculo de David Santos (Noiserv), autor de alguns dos temas musicais de José & Pilar – três concertos em parceria com o Festival Vodafone Mexefest
- emissão em direto de «Prova Oral», programa de rádio de Fernando Alvim
- e mais debates, tertúlias, exposições, contadores de histórias e uma feira do livro
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domingo, 25 de novembro de 2012
HOMENAGEM A JOSÉ SARAMAGO NA CASA DA MÚSICA
[clicar na imagem ou aqui para ver o vídeo]
Ontem, a Sala Guilhermina Suggia, na Casa da Música, com os seus 1000 lugares foi pequena para acolher os admiradores de José Saramago que quiseram, assim, homenagear os 90 anos sobre o nascimento do
escritor. Foi mais uma edição de Porto de Encontro, organizada pela Porto Editora.
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O QUE FAZEMOS COM AS PALAVRAS?
sábado, 24 de novembro de 2012
ESCOLA ESTADUAL BRASILEIRA PROMOVE A LEITURA DE FORMA DIVERTIDA
O CRESCENTE DOMÍNIO DO MOBILE SOBRE OS COMPUTADORES
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O INTANGÍVEL AROMA DOS LIVROS...
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
HOMENAGEM A JOSÉ SARAMAGO COM TRANSMISSÃO EM DIRETO
Se não conseguiu um dos 1 000 bilhetes para estar neste evento que decorre amanhã na Casa da Música (Porto), pode seguir em direto aqui
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LANÇAMENTO DO LIVRO "O SOM DAS CORES" DE PAULA TEIXEIRA
O lançamento do livro “O Som das Cores” da autoria de Paula Teixeira, da Plátano Editora, será no dia 25
de novembro pelas 16.00h, no Pavilhão do Conhecimento- Ciência Viva.
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FUNDAÇÃO JOSÉ SARAMAGO LANÇA CONCURSO DE FOTOGRAFIA
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REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLAR PUBLICA UM REFERENCIAL DE APRENDIZAGENS
Este documento visa proporcionar aos professores bibliotecários e professores um conjunto de documentos que visam o desenvolvimento das competências de literacia dos alunos nos dpmínios de leitura, dos média, da informação e do uso das tecnologias. Pode ser acedido aqui
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POSTERS PROMOCIONAIS DE BIBLIOTECA DIGITAL
Da autoria de Amelia Johnson para a Knox County Public Library para anunciar a adição de e-books ao catálogo. Genial!
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012
"A FOME PELOS LIVROS É O MELHOR PLANO NACIONAL DE LEITURA" AFIRMA ISABEL MINHÓS MARTINS
O Plano Nacional de Leitura veio ajudar a
criar hábitos de leitura na infância?
Isso é muito difícil de avaliar, e acho que
nem com um estudo encomendado se saberia com rigor. Uma parte da vontade/gosto
pela leitura já vem connosco, acho eu (e não tenho certezas nenhumas). Acho
também que a fome pelos livros é o melhor Plano Nacional de Leitura. Como
diz Adélia Prado, «não quero faca nem queijo, quero a fome». Mas como é
que se dá essa fome? É complicado. Vivemos numa época de extremos: em muitos
aspetos há um excesso que rodeia as crianças (e que nada tem a ver com pobreza
nem riqueza): excesso de programas, projetos e iniciativas, excesso de
televisão, excesso de tralha até na mochila da escola, excesso de solicitações
e ruído. Para a leitura dar prazer, tem de haver imersão total. Para haver
imersão total, tem de haver silêncio. Para haver silêncio, tem de se desligar a
tralha toda lá de casa… E é tão difícil hoje em dia. Eu defendo que se
crie uma tarde por semana na escola em que cada um vá para a biblioteca e leia
o que lhe apeteça: revistas, jornais, livros de banda-desenhada, romances,
livros sobre futebol ou dinossauros ou poesia. E no final ninguém é obrigado a
preencher uma ficha de leitura. (Mas acho que iniciativas como o Plano
Nacional de Leitura são excelentes, claro. Muitas pessoas que estavam fora do
universo dos livros passaram a estar mais atentas.)
Vale a pena ler a entrevista na íntegra aqui
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CONVERSAS PÚBLICAS: "WEB SEMÂNTICA E ARQUIVOS"
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SABE O QUE É O CERLALC?
O
Centro Regional para el Fomento del Libro en América Latina y el Caribe, CERLALC,
é um organismo intergovernamental sob os auspícios da UNESCO que trabalha na
criação de condições para o desenvolvimento de sociedades leitoras.
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012
EXPOSIÇÃO "200 ANOS DE CONTOS DE GRIMM" NA BPMP
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RECEITA: A LEITURA NOSSA DE CADA DIA
Ingredientes
- 01 livro;
- Gênero à escolha;
- Páginas a gosto;
- Criatividade sem limites;
- Uma dose da sua bebida preferida;
- Um lugar tranquilo e acolhedor.
Modo de Preparo
No lugar tranquilo e acolhedor, abra o livro, sirva a sua bebida preferida e
relaxe. Folheie as páginas passando os olhos em cada palavra pausadamente. A
cada nova frase, deixe se envolver pelos personagens.
No decorrer dos capítulos, solte a sua
criatividade e a sua imaginação. Deixe fluir. Depois de alguns minutos, a
sensação de bem-estar chegará de mansinho. Novos amigos surgirão e a impressão
de inseparabilidade tomará conta do seu ser.
Quando os compromissos ou o sono chamarem,
feche o livro, sem se esquecer de que ele permanecerá com você até as páginas
serem abertas novamente. Na volta, reconte todas as frases e capítulos lidos
até então. Mate a saudade dos seus personagens com a sua imaginação.
Repita o processo diariamente até findarem as
linhas. Neste instante, respire fundo, embriague-se, emocione-se e diga adeus.
Embora este aparente último fechar do livro seja feito com pesar, saiba que
tudo o que foi vivido entre aquelas páginas não será esquecido facilmente. O
resultado? Um enriquecimento cultural e intelectual sem tamanho.
Se gostar, volte atrás, comece a ler de trás
para frente. Vá ao seu capítulo ou frase favoritos. Tome notas das passagens
que mais te tocaram. Para repetir o processo, basta pegar um novo livro e
começar tudo de novo.
Benefícios
Durante a leitura, algumas sensações serão provocadas, dependendo do gênero
escolhido. Independente disto, com o tempo, será possível perceber:
- Escrita aprimorada. Quanto mais se lê melhor
se escreve;
- Memória aguçada, assim como a imaginação e a
criatividade;
- Maior sensibilidade em relação ao mundo e às
pessoas;
- Mais facilidade em compreender as pessoas e
as coisas da vida;
- Capacidade de criar os seus próprios
benefícios.
Contra-indicações
Nenhuma.
Qualquer pessoa pode e deve fazer uma boa
leitura. Basta começar pelo começo: lendo! Além disso, é válido lembrar que
cada um pode criar a sua própria receita. Os ingredientes podem variar, de
acordo com o gosto e a personalidade do leitor. Sem contra-indicações, com
poucas chances de rejeição.
Boa leitura!
[via obvious]
terça-feira, 20 de novembro de 2012
BLIMUNDA 6 DEDICADA A SARAMAGO
O sexto número
da revista Blimunda é quase inteiramente dedicado a José
Saramago, pelos seus 90 anos.
No dossier central constam nove artigos de nove escritores: Harold Bloom,
Mario Benedetti, Manuel Gusmão, James Wood, Luciana Stegagno Picchio, Carlos
Fuentes, John Updike, Juan Cruz e Eduardo Lourenço, alguns inéditos em Portugal.
Na secção infanto-juvenil, Luísa Ducla Soares assina um texto sobre a obra
infantil de José Saramago e eu uma análise às ilustrações de João Caetano no
álbum A Maior Flor do Mundo.
[via O Bicho dos Livros]
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LIVRES COMO LIVROS
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MARIA DA CONCEIÇÃO TOMÉ VENCE PRÉMIO LITERÁRIO MARIA ROSA COLAÇO 2012
Maria da Conceição Dinis Tomé* , com o
original “O caderno do avô Heinrich”, foi a autora premiada na edição 2012. A
decisão do júri foi tomada por unanimidade.
“Escrito com profunda sensibilidade, é um
testemunho tocante e edificante do valor da amizade e da solidariedade, no
terrível cenário do Holocausto. Contudo, é também uma maravilhosa história de
amor pelos livros e pela leitura, contada por um avô que ficará certamente na
memória”. É desta forma que Maria Teresa Gonzalez, porta-voz do júri do Prémio
Literário Maria Rosa Colaço 2012, descreve a obra vencedora
* Maria da Conceição Dinis Alves Ferreira Tomé
é professora na Escola Básica 2, 3 D. Luís de Loureiro, em Viseu.
É autora dos contos infantis “A Lua e o
Pirilampo” (2003) e “História do rapaz que se tornou fazedor de estrelas” (obra
vencedora do Concurso de Literatura Infanto/Juvenil – Prémio Centro Cultural do
Alto Minho, em 2009).
Em 2004, a autora colaborou na antologia
“Histórias para um Natal”, com o conto “Manhã de Natal”
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012
PARABÉNS À BIBLIOMÓVEL E AO NUNO MARÇAL!
A Bibliomóvel * foi selecionada
entre vários projetos de promoção da leitura do espaço ibero-americano, no
âmbito do programa Portafolio
Por Leer, anunciou o CERLALC.
Parabéns também ao Nuno Marçal pelo seu exemplar trabalho!
*O projeto
Bibliomóvel consiste essencialmente em oferecer às pessoas de
aldeias muito isoladas do concelho de Proença-a-Nova (com poucos transportes
públicos e apenas servidos por uma rede de estradas muito débil), empréstimo
domiciliário de itens de informação, cultura e lazer: livros, Cd áudio e DVD.
Para além destes itens, a Bibliomóvel oferece também informação de natureza
municipal e administrativa, permitindo aos utilizadores receber e pagar
notificações, impostos e licenças camarárias, entre outros. Oferece ainda
acesso à Internet e ensina e incentiva os habitantes das aldeias que percorre a
utilizar os respetivos computadores.
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CICLO DE WORKSHOPS GRATUITOS NO ISEP
O Instituto
Superior de Engenharia do Porto convida profissionais das áreas
de ensino e formação a participarem no ciclo de workshops em Tecnologias e
Informática Aplicadas à Educação. A decorrer entre novembro e dezembro, estas
cinco oficinas apresentam mais-valias nas tecnologias de informação e
comunicação para o ensino e formação.
As workshops são gratuitas, carecem de
inscrição e decorrerão aos sábados, entre as as 9:30-13:00.
WORKSHOPS
Jogos digitais para apoio ao ensino | 17 novembro de 2012
Integração de dispositivos móveis nas práticas educacionais | 24 novembro
Tratamento de imagem digital | 1 de dezembro de 2012
Moodle – plataforma de suporte ao ensino | 8 de dezembro de 2012
EduGraal - broadcast da aula em tempo real | 15 de dezembro de 2012
[via the blog teacher]
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