Ao analisar a memória das crianças, cientistas da Memorial University of Newfoundland, do Canadá, perguntaram a 140 crianças entre 4 e 13 anos sobre três acontecimentos de anos atrás de suas vidas. Dois anos depois, perguntaram novamente a elas sobre essas lembranças e para que estimassem quantos anos tinham em cada um dos eventos recordados. Os pais dos entrevistados confirmaram as informações.
O resultado da análise, publicada na revista científica Child Development, mostrou que poucas crianças entre 4 e 7 anos conseguiram se lembrar das memórias que tinham recordado na primeira entrevista, o que sugere que elas são frágeis e vulneráveis ao esquecimento. Já, aquelas entre 10 e 13 anos foram capazes de se lembrar rapidamente mais da metade das memórias do primeiro encontro com os cientistas. A conclusão seria de que o seu filho pode esquecer muita coisa que passou na infância, mas o que ele lembrar mais tarde permanecerá na memória.
Achou triste demais? Fique tranquila! Segundo Silvia Zornig, psicanalista infantil e professora da PUC-Rio, além de todos nós termos memória seletiva, é normal as lembranças ficarem mais consistentes com o tempo porque temos um aparato psiquico mais amadurecido. Lembrar ou não, na verdade, diz ela, não tem tanta importância assim como você pode pensar. Claro que isso não quer dizer que os momentos que seu filho passou ao seu lado – e não se recorda - foi perdido. Todas as experiências, positivas e negativas, da criança têm um impacto na vida dela. O que afeta o desenvolvimento da criança, reforça Silvia, é a qualidade das relações que ela teve, o carinho que recebeu, ainda mesmo antes de nascer. “Uma infância bem vivida nunca vai ser perdida. Elas vão aparecer na adolescência, na vida adulta. Não importa se não lembramos detalhes, mas sim a sensação e o afeto que ganhamos ao longo dos anos”, diz.
Além disso, muitas vezes a memória é criada também a partir do relato de nossos pais, avós, amigos, de fotos que tiramos. Depois, usamos essa informação como se fosse tirada ali, da nossa memória. Então, pode caprichar nos cliques do seu filho e aproveitar cada momento que puder para contar coisas que passaram juntos. Vale para a lembrança dele e para você reviver tudo de novo!
O resultado da análise, publicada na revista científica Child Development, mostrou que poucas crianças entre 4 e 7 anos conseguiram se lembrar das memórias que tinham recordado na primeira entrevista, o que sugere que elas são frágeis e vulneráveis ao esquecimento. Já, aquelas entre 10 e 13 anos foram capazes de se lembrar rapidamente mais da metade das memórias do primeiro encontro com os cientistas. A conclusão seria de que o seu filho pode esquecer muita coisa que passou na infância, mas o que ele lembrar mais tarde permanecerá na memória.
Achou triste demais? Fique tranquila! Segundo Silvia Zornig, psicanalista infantil e professora da PUC-Rio, além de todos nós termos memória seletiva, é normal as lembranças ficarem mais consistentes com o tempo porque temos um aparato psiquico mais amadurecido. Lembrar ou não, na verdade, diz ela, não tem tanta importância assim como você pode pensar. Claro que isso não quer dizer que os momentos que seu filho passou ao seu lado – e não se recorda - foi perdido. Todas as experiências, positivas e negativas, da criança têm um impacto na vida dela. O que afeta o desenvolvimento da criança, reforça Silvia, é a qualidade das relações que ela teve, o carinho que recebeu, ainda mesmo antes de nascer. “Uma infância bem vivida nunca vai ser perdida. Elas vão aparecer na adolescência, na vida adulta. Não importa se não lembramos detalhes, mas sim a sensação e o afeto que ganhamos ao longo dos anos”, diz.
Além disso, muitas vezes a memória é criada também a partir do relato de nossos pais, avós, amigos, de fotos que tiramos. Depois, usamos essa informação como se fosse tirada ali, da nossa memória. Então, pode caprichar nos cliques do seu filho e aproveitar cada momento que puder para contar coisas que passaram juntos. Vale para a lembrança dele e para você reviver tudo de novo!
Fonte Revista Crescer.
Beijos e bom fim de semana;
Pri