sexta-feira, 5 de junho de 2009
Lembrar o Ambiente
domingo, 3 de maio de 2009
Dia das Mães
[O Livro de Tila - Matilde Rosa Araújo]
sábado, 2 de maio de 2009
Dia do Trabalhador
Perguntem a alguém com menos de 40 anos se sabe o título desta Música, se sabe a que organização pertence, porque foi escrita, o que diz a sua letra... e aposto que ninguém responderá.
Tantos trabalhadores lutaram pelos direitos hoje adquiridos, que ninguém já lhes dá valor. Mas também poucos sabem que depressa tudo se perderá, ou não visse eu hoje abertos uns quantos hipermercados, símbolo maior e actual da exploração capitalista em que hoje vivemos. E parece que gostamos!
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Dia da Terra
- Será que nenhum dos nossos iluminados governantes pensou ainda, que estando a atribuir tantos subsídios e a criar tantos desocupados, mais cedo ou mais tarde habituados a esta vida custeada transformados no ócio desta nação... será que não se lembraram de os ocupar em actividades de limpeza, embelezamento, despoluição, reciclagem, asseio, prevenção dos nossos bens públicos? Das nossas matas, dos nossos monumentos, jardins, espaços comuns?
Sem nada onde ocupar o tempo, cada vez mais o ocuparão em acções desprovidas de utilidade, cada vez mais o Prozac será o seu refúgio e cada vez mais este país estará repleto de deprimidos.
O Ambiente agradecia, o nosso país adquiriria outras cores, os desocupados ganhariam outros interesses, os subsídios atribuídos passavam a ser ordenados e todos ganhávamos.
Mas não se vê luz ao fundo do túnel!
quinta-feira, 16 de abril de 2009
A Voz - o Nosso Instrumento de Trabalho
Para que conste, hoje assinala-se o Dia Mundial da Voz
E eu, que já trabalhei muitos anos com pessoas portadora de surdez, aprendi muito sobre a nossa voz, como precisamos dela e sobre a forma como a usamos e dela abusamos.
Por isso, este dia não pode passar despercebido e não posso aqui deixar de recordar que a VOZ é o instrumento de trabalho de todos os professores. Sem VOZ não poderemos exercer a nossa profissão. Sem VOZ ficaremos inutilizados para a nossa função profissional.
Mas quantos são os professores que, no dia a dia, têm consciência deste facto?
Quem começa o seu dia de trabalho com exercícios de aquecimento vocal, já que sendo as cordas vocais um músculo, precisam de aquecimento antes de iniciar o treino, tal como qualquer atleta o faz?
Quantos são os professores que sabem usar a voz sem agredir o seu aparelho fonador?
Quem sabe como é constituído este mesmo aparelho, as suas funções e os cuidados que ele nos exige?
Quantas vezes por dia hidratamos as cordas vocais, depois de termos estado um dia inteiro a debitar palavras a um ritmo alucinante?
Quem faz colocação de voz e adopta uma postura corporal correcta, enquanto dá aulas, horas e horas seguidas?
Pois bem, saibamos ao menos, que a voz falada é laríngea por natureza e acaba por cansar as cordas vocais. Ao estarmos habituados a não saber respirar correctamente, ao não darmos a importância adequada à dicção, ao bebermos pouca ou nenhuma água, ao fumarmos, ao frequentarmos ambientes ruidosos (salas dos professores, por exemplo), ao falarmos demasiado alto (gritamos a maioria das vezes), ao abusarmos de alguns alimentos (café, ...) ao irmos trabalhar em plenos quadros gripais, ao descansarmos pouco e vivermos em ansiedade estamos a ferir, muitas vezes sem possibilidade de voltar a curar, a voz que tomamos como sendo um bem menor.
Para além disto, constatamos que nas nossas escolas, a poluição sonora é tanta que leva, cada vez mais, ao stress e mais tarde a perdas de audição graves. Mas continuamos a não intervir e a descurar esta situação.
Por isso, pela sua saúde e sanidade profissional, aceda a http://www.diamundialdavoz.com/site_dmv/proteja.asp e aproveite para se informar um pouco acerca da sua VOZ. Deixemos de ser tão inconscientes.
Pagaremos caro esta factura!
sábado, 11 de abril de 2009
Amanhã é Páscoa
domingo, 5 de abril de 2009
A Propósito do Dia do Livro Infantil
Cada vez que ouço falar no Plano Nacional de Leitura e em toda a publicidade que a ele está associada, com mais e mais percentagens atribuídas (muito à moda actual para se dizer que são tudo rosas), digo e penso sempre que é mais uma fraude da nossa actual situação educativa.
Passo a explicar:
Quando era pequenina, vivia eu a 30 horas da civilização mais próxima, em terras esquecidas de África onde Deus nunca chegou e, o meu maior sonho era ter uma livraria, quando fosse grande. Isto porque, ler era o que mais eu gostava e como tinha pouco ou nenhuns livros à mão tinha de os ler, reler e voltar a ler… Li tudo o que me caiu nas mãos. Li banda desenhada que encontrei num cesto de uma velha casa por onde passei, revistas da Flama e outras, li livros de reis e rainhas que uns amigos meus tinham (mas nunca leram), li vidas de santos (e achei que nunca queria ser santa), li livros de como ser uma boa dona de casa, esposa e mãe (e achei que dava muito trabalho), li até o Exorcista 1 e 2 (e fiquei um mês sem dormir), enfim …
E cada vez que me davam uma notinha de 20 escudos eu guardava-a, para ir depois comprar um livro de histórias, quando fosse a próxima visita à civilização.
Depois, quando cresci e já vivia perto de livrarias e bibliotecas, comecei a ler outras coisas e a comprar outros livros, comecei a passar noites acordada porque não conseguia parar de ler e , ainda hoje, não tenho em casa um único livro que não tenha lido.
Por isso, mesmo sem haver PNL, eu sempre li histórias para os meus alunos, sempre os pus a ler sozinhos, sempre inventei sacos que tinham de se encher de livros, sempre dei a conhecer autores, sempre fiz a minha parte, que era lançar a semente. Provavelmente, alguns alunos serão bons leitores, porque é assim que se começa.
Ora, como se vê, quem gosta de ler propaga o gosto sem precisar de propaganda! Quem não gosta de ler, de certeza que não é por se ter inventado um PNL que consegue fazer com que os alunos leiam, porque eles próprios (professores, diga-se) também não lêem. E a verdade é que há muitos professores que não conhecem “ o prazer de ler”.
Por isso, meus senhores, se fizessem as estatísticas de Leitura antes de haver o PNL, de certeza que os resultados eram os mesmos! Deixemo-nos de ilusões!