No meu dia a dia sempre ouço historias de pessoas que dizem que já tentaram dar florais para seus pets para x problema e não deu certo, que não viram mudança alguma, ao mesmo tempo tem as que dizem que os mesmos florais para o mesmo problema funcionaram e o pet está ótimo. E tem os que me perguntam se esse ou aquele floral pronto é bom, se funciona, se eu recomendo, minha resposta é sempre a mesma: não posso dizer se vai funcionar para aquele animal porque não conheço seu problema e histórico a fundo. Muitos não gostam da minha resposta acham que eu não quero falar porque só quero que elas marquem consulta comigo, por isso resolvi explicar como os florais funcionam, porque o tratamento com formulas prontas funciona pra uns e pra outros não e porque eu não posso recomendar ou adivinhar se vai funcionar para aquele animal.
Qualquer mãe de cachorro, gato, cavalo, passarinho sabe: Eles tem sentimentos e personalidade, ficam ansiosos, estressados, sentem medo e alegria. Assim como nós humanos sofrem com traumas e com luto.
As essências florais vem sendo usadas há décadas para ajudar nossos animaizinhos, em alguns casos animalões, a superar todas essas questões com muito sucesso. Assim como crianças e plantas os animais são extremamente sensíveis às energias dos florais respondendo ao tratamento rapidamente quando as essências adequadas são ministradas.
O adestramento com clicker é um dos métodos mais fáceis de se ensinar qualquer coisa a um cão, desde sentar e deitar até a ir pra casinha ou andar em zigue-zague por debaixo da sua perna. Até os mais cabeça-duras e desinteressados podem ser adestrados desta maneira. Pra vocês terem uma ideia, já vi cabras, cavalos, periquitos, ursos panda e até peixinhos de aquário sendo treinados com o uso do clicker e com sucesso.
Só que mesmo sendo um método fácil há certos passos a serem seguidos para a coisa funcionar.
As vezes, por não entender direito como o clicker funciona e não seguir esses passos corretamente as pessoas não conseguem ensinar o que querem aos seus cães, acabam frustrados e com vontade de jogar o clicker embaixo da roda do primeiro caminhão que passar.
Mas calma, como tudo nesse blog, vamos começar do zero e explicar tim-tim por tim-tim como funciona um clicker.
Fim de ano chegando, epoca de fogos, raios e trovões. Sempre me espanta a quantidade de cães que fogem ou se machucam por entrar em pânico com o barulho, sendo que, o medo de fogos e trovões, é um problema de fácil solução.
Apesar de normalmente ser possível solucionar estes problemas com as dicas que vou dar, em casos de fobia extrema o acompanhamento por um veterinario comportamentalista se faz necessário, de qualquer forma é indispensável saber se seu peludo está em boa forma, até porque você não quer que ele tenha um piripaque na próxima final de campeonato, certo?
Pelo titulo do post muitos devem estar pensando: “A Dani endoidou de vez, onde já se viu!? Ensinar um cachorro a morder!?”. Pois não se assustem, este post é sim sobre ensinar a morder, mas ensinar quando, como e com que força fazê-lo.
Como sei da importancia de se ensinar a morder (chega a ser até mais importante que socialização) resolvi traduzir um texto do Dr. Ian Dunbar, que como já devem ter percebido é meu comportamentalista favorito, que explica direitinho como fazer esse tal de bite training.
O texto fala sobre filhotinhos, mas também é possivel ensinar cães já adultos com estas tecnicas, apenas demorará um pouco mais para ele aprender e pode näo ser tão infalível quanto ensiná-lo de filhote.
“Não canso de repetir: ensinar o filhote a controlar sua boca é o que há de mais importante na educação dele.” - Dr. Ian Dunbar
Este post foi escrito em conjunto com Andreia Camargo, criadora de Westies, proprietaria do canil Holly Westie e editora do blog de mesmo nome .
Eu quero um filhotinho desmamado!
Uma das coisas mais complexas da criação de cães é o encaminhamento dos filhotes às suas novas casas. Este momento sempre gera grandes expectativas nos futuros proprietários que, na maioria das vezes, caem no fatídico erro de querer acelerar o processo, pensam: ”Aah! Eu quero um filhote bem novinho!!” , não percebem que ir para uma nova casa significa uma enorme mudança na vida de um filhote.
Nos últimos meses tenho visto que mais e mais gente chega ao blog procurando informações sobre gastrite em cães. Meu schnauzer, o Fritz, teve este problema (leia sobre nossa saga aqui) na época busquei e li todo tipo de informação sobre o assunto que consegui encontrar. Todos os textos falavam em xaropes e rações terapêuticas.
Foi então que, pouco mais de um ano atrás, tive a sorte de encontrar o site Cachorro Verde e suas dietas caseiras, isso foi o que salvou o Fritz dos litros de xarope e dos vômitos frequentes e me salvou da falência, porque convenhamos, ração terapêutica não sai barato.
Relutância em se alimentar pode ser indicação de que algo não vai bem.
Hoje posso dizer que ele está 100% curado, pode até roubar porcarias sem passar mal. Mas não acho justo que eu tenha a imensa felicidade de ver meu peludinho bem enquanto tantos outros sofrem. E foi por isso pedi à querida Sylvia Angelico, veterinária e editora do Cachorro Verde para escrever um texto para o Barbas e Bigodes falando sobre gastrite em cães e tratamentos alternativos.
Bom, agora que você já sabe o que é um crate e como escolher vamos falar sobre como acostumar seu peludo a ele sem traumas.
O crate training tem uma regra muito importante: Nunca force ou empurre o cão para entrar no crate. Isso só vai fazer com que o cão tenha medo e tornará a adaptação muito mais difícil senão impossível. O intuito é que o cão se sinta relaxado e a vontade lá dentro e não que fique desesperado para sair. Em outras palavras seu cão tem que amar o crate.
Para começar, crate é nada mais nada menos que um tipo de confinamento para cães. O tipo de crate mais conhecido é a famosa caixa de transporte mas existem muitos outros modelos, coisa que veremos mais a frente.
Não quero colocar meu cachorro em uma jaula!! Muitos acham que usar um crate em casa é crueldade, o veem como uma jaula. O que a maioria não entende é que há muito tempo atrás, quando os cães eram animais selvagens, eles muitas vezes dormiam em buracos que eles cavavam no chão em locais escondidos dos predadores onde se sentiam seguros, ou seja tocas. Estas tocas eram pequenas e escuras com espaço suficiente para se virar e deitar confortavelmente.
Crate super chique da empresa DenHaus que também pode ser usado como mesinha.