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quarta-feira, 20 de maio de 2009
AMÁLIA HOJE - GAIVOTA
A belíssma voz de Sónia Tavares dá um brilho especial a esta versão de "Gaivota", famoso tema escrito por Alexandre O'Neill, musicado por Alain Oulman e imortalizado por Amália Rodrigues.
"Amália Hoje" é um projecto liderado por Nuno Gonçalves dos The Gifte conta com as participações de Sónia Tavares, vocalista dos The Gift; Fernando Ribeiro, vocalista dos Moonspell e Paulo Praça ex-Turbo Junkie e Plaza.
Sinceramente estou ansioso por ter o CD na mão para ouvir a versão de "Grito" cantada em dueto entre a Sónia e o Fernando.
Alinhamento:
Fado Português (Sónia Tavares)
Grito (Fernando Ribeiro/Sónia Tavares)
Gaivota (Sónia Tavares)
Nome da Rua (Paulo Praça)
Formiga Bossa Nova (Fernando Ribeiro/Paulo Praça)
Medo (Sónia Tavares)
Abandono (Paulo Praça)
L`important c`est la rose (Paulo Praça/Fernando Ribeiro)
Foi Deus (Sónia Tavares)
sábado, 14 de junho de 2008
GAIVOTA
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Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
Alexandre O'Neill
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
BARCO NEGRO
De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.
Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:
São loucas! São loucas!
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.
No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
David Mourão-Ferreira
Visto aqui: Pequenos Nadas
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