A família de um aluno de uma escola particular especializada no atendimento em tempo integral a portadores de necessidades especiais no Bairro Santo Antônio, na Região Centro-Sul da capital, acusa a instituição de negligência. A direção nega as denúncias. Na noite de sexta-feira, Luana Aline de Oliveira, irmã do aluno interno Luan Hélio dos Santos, de 18 anos, se surpreendeu ao visitá-lo. “Demoraram para me atender e, quando finalmente consegui subir, me deparei com os meninos sozinhos pelo corredor. O Luan estava com um olho roxo e ninguém soube me explicar por que. No dia seguinte, a diretora não me atendeu. Essa não foi a primeira vez que constatamos os hematomas”, afirmou a estudante.
Segundo a garota, na segunda-feira, a mãe, a comerciante Julimar dos Santos Barbosa, de 40, ligou para a escola querendo saber dos medicamentos do filho e conversou com uma das diretoras. Elas teriam se desentendido e Julimar buscou Luan por volta das 17h, acompanhada pela filha. “Fomos agredidas verbalmente. Ela separou as coisas do meu irmão, levou para uma sala e, quando peguei tudo, o marido disse que eu teria de assinar uns papéis, como se estivéssemos cancelando a vaga”, relatou Luana. A mãe teria desmaiado e sido socorrida por uma mulher, que também teria sido verbalmente agredida.
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