A origem do nome selo-de-salomão dever-se-á à forma de carimbo arredondado
com umas estruturas finas que fazem lembrar caracteres hebraicos, as quais
podem ser observadas no Outono – altura em que a parte aérea da planta seca –
quando se puxam as hastes na zona em que estas se ligam ao rizoma.
Por sua vez, a sabedoria popular diz que o Rei Salomão colocou o seu selo
nesta planta quando reconheceu o seu grande valor medicinal e protetor. Muitas
culturas atribuem características quase mágicas a esta planta. Efetivamente, o
selo-de-salomão foi utilizado durante centenas de anos como planta medicinal
com uma grande diversidade de aplicações, tais como contusões, diabetes,
ferimentos, hemorroidas, inflamações, nevralgia, cardiotónico, diurético ou
sedativo.
Os antigos romanos, no primeiro dia de Maio, queimavam olíbano[1]
e selo-de-salomão e penduravam grinaldas de flores diante dos seus altares em
honra aos espíritos guardiães que olhavam e protegiam as suas famílias e as
suas casas.
Dizia-se que as bruxas queimavam o selo-de-salomão nas suas fogueiras como proteção.
Na medicina popular, a infusão do seu rizoma é utilizada como diurético e
estimulante do metabolismo; a maceração dos seus rizomas em álcool pode ser
utilizada para aliviar dores reumáticas (utilização tópica).Retirei daqui: http://jornal.quercus.pt/scid/subquercus/defaultarticleViewOne.asp?categorySiteID=377&articleSiteID=2263
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