segunda-feira, 18 de outubro de 2010
O Parto...
Sinto-me prenhe da morte
Ar frio sabor a norte
Sinto-me cansado… falta-me o ar
Falta-me na paz o jeito de perdoar
Sinto-a crescer desde que sou crescido
Sinto-a em mim desde antes de ser um ser nascido
Gostava de a abortar
Recuperar o tempo perdido
Queria tanto abrir asas e voar
Mas vivi sempre no tempo fugido
Queria um dia pari-la
Ter um parto rápido
Sem tempo ao último alento
Não queria ter vivido depressa, para ter um parto lento!!!
Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix
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4 comentários:
Uma prece à vida? Que o tempo preguice e me dê tempo para chegar lá bem alto, onde as asas ainda não me conseguiram deixar chegar?
Um abraço
Chama de dor parida.
Lentamente.
Belo poema.
Olá, boa noite!
Hoje venho simplesmente desejar
Feliz Natal
para si e todos os seus!
Saudações natalícias!
Parece mesmo que estás a arder! (pela foto...) Profundo sim senhora. Manda novas! Abreijo
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