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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Riscos Brazilian Embroidery

Entrei em contato com a professora de patchwork Joyce Loss para compartilhar com ela as minhas descobertas sobre o Brazilain Embroidery, já que foi através dela que tomei conhecimento desse assunto. Após visitar o meu blog ela me enviou gentilmente cópias de cinco páginas do Álbum Nº 1 de Riscos da senhora Elisa Hirsch Maia, responsável pela criação desse estilo de bordado. O álbum foi editado em 1965 pela Editora Campos. É um presente inestimável, pois nos permite ver como eram os riscos da época e nos ajuda a resgatar essa parte da nossa história.


Aqui quem desejar pode baixar os riscos para quem sabe tentar fazer esses lindos bordados um dia. São cinco arquivos: quatro riscos e a listagem dos tipos de linhas empregadas nos bordados. 

Abaixo coloco as imagens dos risos que recebi.










De acordo com as pesquisas da professora Joyce, as americanas atualmente usam para o Brazilian Embroidery linhas de seda japonesa. Ela me explicou também que a criadora desse estilo de bordado, a senhora Elisa Maia tingia linhas de seda branca. "A principal característica das linhas Varicor é que as meadas eram tingidas em nuances de duas a três cores. Estas nuances é que davam beleza ao bordado", ressaltou.

Nessa foto é possível perceber a mudança de cor da linha.


Foram essas as minhas recentes descobertas. Caso descubra outras informações que nos ajude a resgatar o valor histórico das linhas Varicor, estarei repassando pra vocês. Aqui e aqui quem ainda não leu sobre o Brasilian Embroidery, poderá tomar conhecimento do assunto.
Mais uma vez gostaria de deixar aqui, o meu agradecimento à professora Joyce Loss pela excelente contribuição.

sábado, 17 de outubro de 2009

Festival de Gramado 2009

Esse ano o Festival de Patchwork e Quilt de Gramado foi especial pra mim. Pela primeira vez participei da Mostra Competitiva.
Foi uma experiência muito gratificante. Recomendo a todos que fazem patch a pelo menos uma vez inscreverem seus projetos no Festival.



Aqui vai uma foto do meu projeto exposto no Festival:







Essa é uma foto da minha filha que digitalizei num programa para ponto cruz disponível na internet. Só depois de procurar por um bom tempo achei um programa nacional que me oferecesse os recursos que eu desejava. O Passo seguinte foi imprimir o gráfico em tamanho natural e colar as folhas na ordem certa.

Essa é a foto do gráfico que usei para fazer a escolha dos tecidos.




Lamentavelmente não tenho fotos de todas as etapas de execução do trabalho. A minha filha, a mesma da foto, pegou a minha máquina e acidentalmente deletou diversas fotos das etapas do trabalho.


Dando continuidade ao projeto passei o gráfico para um tecido que serviu como base e depois comecei a trabalhar na escolha dos tecidos. Precisei de 51 tipos de tecidos diferentes para conseguir o resultado final. Foi um trabalho um pouco demorado, mas o resultado final compensou o esforço.

Nessa foto os quadradinhos foram colocados no lugar, sem retirar o papel do termocolante, apenas para eu ter certeza de que tudo sairia como o imaginado.



Quando achei que tudo estava como imaginado comecei a colar os mais de 2 mil quadradinhos. Um a um no tecido de base.

Nessa foto, uma mostra dos quadradinhos arrumados prontos para serem colados.


 

O tecido de base foi preso no chão com fita adesiva. Nessa foto o reparem no monte de pepel do termocolonte que foram se espalhando ao redor do trabalho, enquanto a imagem ia tomando forma.



A etapa seguinte foi juntar as três partes: o topo, a manta (usei uma de algodão) e o forro. Depois foi a vez de partir para o quilting. Optei por quiltar pequenas flores. Foi uma fase bem demorada, pois a cada mudança de tecido, tinha que mudar a cor da linha.





Mais um detalhe:




Não sei exatamente o tipo de impressão que o meu trabalho causou nas pessoas, mas o meu objetivo foi fazer um trabalho que causasse uma impressão ao ser visto de perto e outra ao ser visto de longe. Muitas pessoas que o viam de perto não conseguiam perceber a imagem, mas percebiam o quilting. Já quem via de longe logo via a imagem, mas não percebia o detalhe do quilting.
Essa técnica é o Mosaic quilt. Para executá-la tive que fazer várias adaptações devido a dificuldade de adquirir o material importado.


Essa aqui é a minha amiga Regina mostrando o detalhe da etiqueta:

Obrigada Regina!

Acho que era isso que pretendia comentar sobre a minha peça.
Abraços e até a próxima.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sites com projetos de Natal Free!

O Natal é a época do ano que eu considero mais propícia para dar presentes de patchwork. Mas o difícil é achar projetos criativos e possam ser executados em pouco tempo. Por isso fiz uma pesquisa na internet a procura de projetos free. A minha primeira descoberta foi essa. Um site com 14 projetos de aplicação, que podem ainda ser utilizados da maneira que você achar desejar. E o melhor a criadora dos projetos autoriza até a venda de produtos com esses padrões, desde que não sejam produzidos em massa e que se divulgue o nome da criadora dos padrões: Sindy Rodenmayer.

Quaisquer projetos de patch feitos a partir de blocos podem ser transformados em projeto natalino. Para isso basta trocar as cores dos tecidos. Só lembrando as cores do Natal são o vermelho, o verde, o dourado e o branco. Um bloco que fica muito bonito e fácil de fazer em padrão natalino é o log cabin. O nine-patch também tem uma beleza especial feito com as cores do natal! Aqui está um exemplo de bloco que pode ser adaptado para o Natal. Neste outro um exemplo com nine-patch.

Esse projeto da Debbie Mumm eu já fiz. É muito gostoso de fazer.

Encontrei também um lindo painel de Natal, com anjos, presentes e árvores de natal. Outro painel encantador!

Bloco com a face do Papai Noel.

Para quem gosta de bordados, a Pattern Bee tem vários riscos.

 Achei ainda, uma página que ensina a fazer embalegens pra presente no estilo de patch. Lindas e ecologicamente corretas!

Por enquanto é só.

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