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sexta-feira, julho 10, 2015
segunda-feira, julho 06, 2015
terça-feira, junho 23, 2015
domingo, junho 21, 2015
A Grécia e a (des)União Europeia
[Última atualização: 02/07/2015, 12h38]
* Observatório da Grécia - http://observatoriogrecia.wordpress.com/
* infoGrécia: notícias da Grécia em português - http://www.infogrecia.net/
* Aventar: http://aventar.eu/tag/grecia/
A memória... : How Europe cancelled Germany’s debt in 1953 - http://jubileedebt.org.uk/reports-briefings/briefing/europe-cancelled-germanys-debt-1953
1/07/2015
«Peritos dos Direitos Humanos da ONU saúdam referendo», infoGrécia - http://www.infogrecia.net/2015/07/peritos-dos-direitos-humanos-da-onu-saudam-referendo/
29/06/2015
http://www.publico.pt/mundo/noticia/krugman-e-stiglitz-defendem-que-gregos-votem-nao-no-referendo-1700523
28/06/2015
«Democracia ou Europa?», Pedro Marques Lopes [um perigoso esquerdista, digo eu!] - http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=4649252&seccao=Pedro+Marques+Lopes&tag=Opini%E3o+-+Em+Foco&page=-1
27/06/2015
«A Europa que nos envergonha», Pacheco Pereira, PÚBLICO - http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-europa-que-nos-envergonha-1700248
25/06/2015
Quebrar a Grécia?, Observatório da Grécia - http://observatoriogrecia.wordpress.com/2015/06/25/quebrar-a-grecia/
Em Bruxelas organiza-se o golpe de estado em Atenas, Daniel Olineira, Expresso - http://expresso.sapo.pt/blogues/opiniao_daniel_oliveira_antes_pelo_contrario/2015-06-25-Em-Bruxelas-organiza-se-golpe-de-Estado-em-Atenas
Se a Grécia sair do euro a culpa é dos credores, diz Paul Krugman, TSF - http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=4644882&page=2
Se Atenas deixar o Euro, será porque os credores querem - http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4644887
"O FMi está a gozar connosco?" pergunta Paul Krugman - http://www.infogrecia.net/2015/06/o-fmi-esta-a-gozar-connosco-pergunta-paul-krugman/
Nobel arrasa credores. Querem um final "desastroso" para a crise grega?, RR - http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=191618#.VYwpBlAXqrY.facebook
Varoufakis: "Hoje ouvi alguns ministros criticarem os credores" - http://www.infogrecia.net/2015/06/varoufakis-hoje-ouvi-ministros-a-criticarem-os-credores
22/06/2015
"Atenas já está a arder?", José Vitor Malheiros, PÚBLICO - http://www.publico.pt/mundo/noticia/atenas-ja-esta-a-arder-1699770
«A Grécia e as lições de austeridade», Manuel Loff, PÚBLICO - http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-grecia-e-as-licoes-da-austeridade-1699519
19/06/2015
A proposta de Varoufakis ao Eurogrupo (português) - http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-06-19-Palavra-por-palavra-proposta-por-proposta-o-que-Varoufakis-pediu-e-a-Europa-rejeitou
Daniel Oliveira, «O poder dos loucos» - http://rcag1991.wordpress.com/2015/06/20/o-poder-dos-loucos/
* Observatório da Grécia - http://observatoriogrecia.wordpress.com/
* infoGrécia: notícias da Grécia em português - http://www.infogrecia.net/
* Aventar: http://aventar.eu/tag/grecia/
A memória... : How Europe cancelled Germany’s debt in 1953 - http://jubileedebt.org.uk/reports-briefings/briefing/europe-cancelled-germanys-debt-1953
1/07/2015
«Peritos dos Direitos Humanos da ONU saúdam referendo», infoGrécia - http://www.infogrecia.net/2015/07/peritos-dos-direitos-humanos-da-onu-saudam-referendo/
29/06/2015
http://www.publico.pt/mundo/noticia/krugman-e-stiglitz-defendem-que-gregos-votem-nao-no-referendo-1700523
28/06/2015
«Democracia ou Europa?», Pedro Marques Lopes [um perigoso esquerdista, digo eu!] - http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=4649252&seccao=Pedro+Marques+Lopes&tag=Opini%E3o+-+Em+Foco&page=-1
27/06/2015
«A Europa que nos envergonha», Pacheco Pereira, PÚBLICO - http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-europa-que-nos-envergonha-1700248
25/06/2015
Quebrar a Grécia?, Observatório da Grécia - http://observatoriogrecia.wordpress.com/2015/06/25/quebrar-a-grecia/
Em Bruxelas organiza-se o golpe de estado em Atenas, Daniel Olineira, Expresso - http://expresso.sapo.pt/blogues/opiniao_daniel_oliveira_antes_pelo_contrario/2015-06-25-Em-Bruxelas-organiza-se-golpe-de-Estado-em-Atenas
Se a Grécia sair do euro a culpa é dos credores, diz Paul Krugman, TSF - http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=4644882&page=2
Se Atenas deixar o Euro, será porque os credores querem - http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4644887
"O FMi está a gozar connosco?" pergunta Paul Krugman - http://www.infogrecia.net/2015/06/o-fmi-esta-a-gozar-connosco-pergunta-paul-krugman/
Nobel arrasa credores. Querem um final "desastroso" para a crise grega?, RR - http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=191618#.VYwpBlAXqrY.facebook
Varoufakis: "Hoje ouvi alguns ministros criticarem os credores" - http://www.infogrecia.net/2015/06/varoufakis-hoje-ouvi-ministros-a-criticarem-os-credores
22/06/2015
"Atenas já está a arder?", José Vitor Malheiros, PÚBLICO - http://www.publico.pt/mundo/noticia/atenas-ja-esta-a-arder-1699770
«A Grécia e as lições de austeridade», Manuel Loff, PÚBLICO - http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-grecia-e-as-licoes-da-austeridade-1699519
19/06/2015
A proposta de Varoufakis ao Eurogrupo (português) - http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-06-19-Palavra-por-palavra-proposta-por-proposta-o-que-Varoufakis-pediu-e-a-Europa-rejeitou
Daniel Oliveira, «O poder dos loucos» - http://rcag1991.wordpress.com/2015/06/20/o-poder-dos-loucos/
sábado, junho 20, 2015
sábado, maio 23, 2015
Esta semana: «Para onde vamos?»
Esta semana ficámos a saber que, conforme foi noticiado, "Portugal é um dos países mais pobres e desiguais da OCDE" (http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-e-um-dos-paises-mais-pobres-e-desiguais-da-ocde_218985.html).
Soubemos ainda que o FMI, no seu novo relatório sobre o nosso país, preconiza mais uma redução das despesas na educação - http://www.publico.pt/sociedade/noticia/fmi-considera-que-ainda-ha-professores-a-mais-em-portugal-1696059
Uma prescrição que se fundamenta em dados de decrescimento demográfico (previsão da diminuição do número de alunos no ensino básico e secundário), bem como na lentidão da melhoria dos indicadores alcançados referentes aos últimos anos de maior investimento, tanto na educação, como em ciência e investigação (até 2011). As pessoas não são máquinas e os resultados em educação demoram tempo a surgir, tanto mais numa situação de grande instabilidade política e de mudança de políticas, como aconteceu nos últimos anos.
Esta semana ocorreu também um importante debate sobre a educação no nosso país, «Pensar a Educação - Portugal 2015», promovido pelo Grupo Economia e Sociedade, coordenado pela Prof.ª Manuela Silva. No documento de apresentação deste grupo sublinha-se a relevância da educação para um projeto de desenvolvimento do país.
De acordo com o relatório apresentado para a Educação Obrigatória, no âmbito deste grupo de investigação, foram dados enormes passos nos últimos 40 anos, desde a implementação da democracia, em Portugal:
(Pordata - http://www.pordata.pt/Portugal/Despesas+do+Estado+em+educa%C3%A7%C3%A3o+execu%C3%A7%C3%A3o+or%C3%A7amental+em+percentagem+do+PIB-867, em 23/05/2015)
A evolução da taxa de analfabetismo em Portugal:
(PORDATA. Recolhido em http://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de+analfabetismo+segundo+os+Censos+total+e+por+sexo-2517, a 20/05/2015)
Houve pois uma enorme evolução nos indicadores referentes à educação no nosso país no que diz respeito à efetiva frequência e conclusão da escolaridade obrigatória, à diminuição das taxas de analfabetismo e do abandono escolar.
Estes dados não deixam de ser interessantes se considerarmos que continuamos com taxas de investimento em educação abaixo dos restantes países ocidentais, de acordo com os dados disponíveis da OCDE e do Eurostat. Ver gráficos abaixo:
Resgate
Há qualquer coisa aqui de que não gostam
da terra das pessoas ou talvez
deles próprios
cortam isto e aquilo e sobretudo
cortam em nós
culpados sem sabermos de quê
transformados em números estatísticas
défices de vida e de sonho
dívida pública dívida
de alma
há qualquer coisa em nós de que não gostam
talvez o riso esse
desperdício.
Trazem palavras de outra língua
e quando falam a boca não tem lábios
trazem sermões e regras e dias sem futuro
nós pecadores do Sul nos confessamos
amamos a terra o vinho o sol o mar
amamos o amor e não pedimos desculpa.
Por isso podem cortar
punir
tirar a música às vogais
recrutar quem os sirva
não podem cortar o verão
nem o azul que mora
aqui
não podem cortar quem somos.
Do último livro de poemas do Manuel Alegre «Bairro Ocidental» ed. D.Quixote
[Última atualização a 24/05/2015, 15h10]
Soubemos ainda que o FMI, no seu novo relatório sobre o nosso país, preconiza mais uma redução das despesas na educação - http://www.publico.pt/sociedade/noticia/fmi-considera-que-ainda-ha-professores-a-mais-em-portugal-1696059
Uma prescrição que se fundamenta em dados de decrescimento demográfico (previsão da diminuição do número de alunos no ensino básico e secundário), bem como na lentidão da melhoria dos indicadores alcançados referentes aos últimos anos de maior investimento, tanto na educação, como em ciência e investigação (até 2011). As pessoas não são máquinas e os resultados em educação demoram tempo a surgir, tanto mais numa situação de grande instabilidade política e de mudança de políticas, como aconteceu nos últimos anos.
Esta semana ocorreu também um importante debate sobre a educação no nosso país, «Pensar a Educação - Portugal 2015», promovido pelo Grupo Economia e Sociedade, coordenado pela Prof.ª Manuela Silva. No documento de apresentação deste grupo sublinha-se a relevância da educação para um projeto de desenvolvimento do país.
De acordo com o relatório apresentado para a Educação Obrigatória, no âmbito deste grupo de investigação, foram dados enormes passos nos últimos 40 anos, desde a implementação da democracia, em Portugal:
«De facto, após a quase universalização da frequência escolar no grupo etário de 12-14
anos na década de 90, a década seguinte assistiu a um progresso significativo na
escolarização da população de 15-17 anos. Assim, nos marcos censitários de 1991, 2001
e 2011, os valores da escolarização bruta no nível etário de 15-17 anos, ou seja, da
frequência total neste grupo etário independentemente do nível escolar frequentado,
evoluíram de 62,5% para 81% e para 93,2% no Continente, de 48,8% para 74,3% e para
92,7% na Região do Norte, a NUTS II com valor de partida mais baixo, e de 31% para
60,5% e para 90% no Tâmega, a NUTS III com valores mais baixos. A evolução geral é
acompanhada de uma redução das disparidades territoriais.» (p. 12)
Complemento estes dados com outros sobre o investimento feito na educação, dados da execução orçamental em função do PIB. Passámos de uma percentagem de 1,3%, anterior ao 25 de abril de 1974, à de 3,7% no final de dácada de oitenta. Só em 2000 esse valor atingiu os 4,8% e os 5% em 2001.
(Pordata - http://www.pordata.pt/Portugal/Despesas+do+Estado+em+educa%C3%A7%C3%A3o+execu%C3%A7%C3%A3o+or%C3%A7amental+em+percentagem+do+PIB-867, em 23/05/2015)
A evolução da taxa de analfabetismo em Portugal:
(PORDATA. Recolhido em http://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de+analfabetismo+segundo+os+Censos+total+e+por+sexo-2517, a 20/05/2015)
Houve pois uma enorme evolução nos indicadores referentes à educação no nosso país no que diz respeito à efetiva frequência e conclusão da escolaridade obrigatória, à diminuição das taxas de analfabetismo e do abandono escolar.
Estes dados não deixam de ser interessantes se considerarmos que continuamos com taxas de investimento em educação abaixo dos restantes países ocidentais, de acordo com os dados disponíveis da OCDE e do Eurostat. Ver gráficos abaixo:
(OCDE (2014). Education at a glance, p. 222, recolhido em http://www.oecd.org/edu/Education-at-a-Glance-2014.pdf, a 20/05/2015)
Despesas com Educação (em percentagem do PIB)
(Eurostat: recolhido em http://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/index.php/File:Public_expenditure_on_education,_2010_(1)_(%25_of_GDP)_YB14.png, a 23/05/2015)
De acordo com os dados acima, referentes a 2011 (OCDE) e 2010 (Eurostat), o investimento de Portugal em Educação é da ordem dos 5%, ligeiramente acima da média da UE (27).
Apesar de os indicadores terem melhorado significativamente, o nosso país continua a ser um dos que tem menor percentegem de jovens adultos, de idades compreendidas entre os 30 e os 34 anos, com um curso superior, de acordo com dados do Eurostat (2012). Continuamos pois longe das médias europeias no que se refere à meta estabelecida para 2020. (Ver notícia relacionada: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/portugal-aumenta-numero-de-licenciados-mas-continua-longe-da-media-europeia-1631930)
(Eurostat: recolhido em http://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/index.php/File:Proportion_of_the_population_aged_30_to_34_having_a_tertiary_educational_attainment,_2012_(1)_(%25)_YB14_I.png, a 23/05/2015)
Outro indicador significativo é relativo ao abando escolar antes da conclusão do ensino secundário («Early leavers from education and training»). Somos o terceiro país com o maior indíce de abandono escolar, cerca de 20%, depois de Espanha e de Malta. Vale a pena lembrar que a escolaridade obrigatória passou para os 18 anos, em 2009, ou seja, até ao 12.º ano.
(Eurostat: Early leavers (2012) - http://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/index.php/File:Early_leavers_from_education_and_training,_2012_(1)_(%25_of_population_aged_18-24)_YB14_I.png, recolhido a 23/05/2015)
Assim, perante estes dados e face às medidas aconselhadas pelo FMI neste último relatório, pergunto quais os projetos de desenvolvimento e as perspetivas que se antevêm para Portugal, para os portugueses: regressarmos às décadas de 60 e 70, continuando a emigrar para voltarmos a ser os trabalhadores não qualificados da zona euro? Aumentar ainda mais as desigualdades sociais entre os muito ricos e os muito pobres?
Ninguém é capaz de explicar a estes senhores que:
- vimos, historicamente falando, de décadas de analfabetismo e de desinvestimento na educação, na cultura, na ciência e na investigação, ao contrário do que aconteceu na maior parte dos países da UE?
- a democratização do acesso à educação no nosso país é um fenómeno muito recente e com resultados (muito) positivos?
- o decrescimento demográfico e consequente diminuição da necessidade de professores, pode ser um desafio que contribua positivamente para a qualidade da educação, beneficiando alunos com NEE e aqueles que têm maiores dificuldades de aprendizagem?
Remeto aqui para o muito recentemente publicado poema de Manuel Alegre:
Resgate
Há qualquer coisa aqui de que não gostam
da terra das pessoas ou talvez
deles próprios
cortam isto e aquilo e sobretudo
cortam em nós
culpados sem sabermos de quê
transformados em números estatísticas
défices de vida e de sonho
dívida pública dívida
de alma
há qualquer coisa em nós de que não gostam
talvez o riso esse
desperdício.
Trazem palavras de outra língua
e quando falam a boca não tem lábios
trazem sermões e regras e dias sem futuro
nós pecadores do Sul nos confessamos
amamos a terra o vinho o sol o mar
amamos o amor e não pedimos desculpa.
Por isso podem cortar
punir
tirar a música às vogais
recrutar quem os sirva
não podem cortar o verão
nem o azul que mora
aqui
não podem cortar quem somos.
Do último livro de poemas do Manuel Alegre «Bairro Ocidental» ed. D.Quixote
P.S. (1) - Coincidência, ou não, esta semana realizaram-se também as provas finais de ciclo do 1.º e do 2.º ciclos do ensino básico. Os meus alunos, para não perturbarem as provas finais dos seus colegas do 4.º ano, ficaram em casa duas manhãs. Eu, nesta "normalidade absurda" em que vivemos, tive que ir fazer substituições em turmas do 5.º e 6.º ano de escolaridade, uma vez que os seus professores estavam a fazer a vigilância dos exames. As provas finais não podem ser vigiadas pelos professores do mesmo ciclo de ensino. Será que houve pais a apresentarem reclamações no «Livro Amarelo», por os seus filhos terem ficado sem aulas, nos dias dos exames?
P.S. (2) - O link para um interessante artigo de David Rodrigues sobre os próximos investimentos em educação, «Educação 2020» - http://www.publico.pt/sociedade/noticia/educacao-2020-1696234?frm=ult
segunda-feira, setembro 02, 2013
"Morrer em vão", por Viriato Soromenho Marques
"(...) Chegado a Portugal em 1829, esta espécie
exótica ocupa agora 26% do espaço florestal, e é o grande combustível
dos incêndios florestais. Quando vejo ministros, com ar pesaroso,
lamentarem a morte dos bombeiros, apetece-me perguntar-lhes: "Onde
estavam os senhores no dia 19 de Julho de 2013?". Nesse dia foi
aprovado, em Conselho de Ministros, o ignóbil Decreto-Lei n.º96/2013,
que, debaixo da habitual linguagem tabeliónica usada para disfarce,
estimula ainda mais a expansão caótica da plantação de eucaliptos,
aumentando o risco de incêndio, e fazendo dos bombeiros vítimas duma
política de terra queimada ao serviço dos poderosos."
DN, 29/08/2013
Para ler mais: http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3392419&seccao=Viriato+Soromenho+Marques&tag=Opini%EF%BF%BDo+-+Em+Foco
DN, 29/08/2013
Para ler mais: http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3392419&seccao=Viriato+Soromenho+Marques&tag=Opini%EF%BF%BDo+-+Em+Foco
sexta-feira, julho 12, 2013
Uma voz da Alemanha: Portugal mostrou que não abdica da sua soberania
http://www.publico.pt/multimedia/video/os-alemaes-devem-moderar-o-discruso-e-ser-mais-modestos-20130711-192543
Muito boa entrevista, vale a pena ouvir: PÚBLICO, 12 / 7 / 2013 - AQUI
sábado, maio 25, 2013
O prejuízo dos alunos "versus" a greve aos exames por parte dos professores, por Miguel Cardoso
O que prejudica os alunos não é o facto de não poderem realizar o exame nacional de português a 17 de Junho devido à greve geral de professores.
O Ministério da Educação logo se encarregará de agendar uma nova data. Nenhum aluno sairá prejudicado.
O que prejudica os alunos:
- é o aumento de alunos por turma,
- é o elevado número de alunos, níveis e turmas por professor,
- é a constituição de mega-agrupamentos,
- é o corte nos salários dos professores,
- é o aumento do horário de trabalho dos professores (que já ultrapassa em muito as 35h.) ,
- é a limitação da oferta curricular,
- é a mobilidade forçada que afasta os professores das suas famílias,
- é a permanente ameaça de despedimento dos professores,
- é o congelamento das carreiras,
- é o corte no investimento na educação,
- é a criação de condições para a privatização do ensino.
Estes são factores que, contribuindo para a desmotivação dos professores e desmantelamento do ensino público, estão deveras a prejudicar os alunos.
É toda esta política de desgaste e destruição que prejudica os os alunos. É com isto que nos devemos todos preocupar. É por tudo isto que alunos e familiares devem juntar-se na luta por um ensino público de qualidade.
Miguel Cardoso
22 / 05 / 2013
In http://www.facebook.com/photo.php?fbid=4805432776909&set=a.1219892700648.2030279.1328830793&type=1&theater
sábado, maio 18, 2013
E ainda os exames do 4.º ano ...
Ainda a propósito dos exames do 4.º ano, o que se escrevia em 1978 sobre os exames no Estado Novo:
«Os exames agiam como um dos mais importantes instrumentos de controlo das autoridades sobre o conteúdo escolar. E, de facto revelavam-se eficazes, visto dependerem deles não apenas o futuro dos alunos como as carreiras dos professores . . . Os júris desempenhavam um papel vital na determinação daquilo que, na prática, se ensinava nas escolas. (...) O exame desempenhava também outro papel essencial, ainda que menos evidente, isto é, servia de iniciação à aceitação de uma autoridade externa toda-poderosa.»
MÓNICA, M.F. (1978) Educação e Sociedade no Portugal de Salazar. Lisboa: Editorial Presença
[Excerto que fui recuperar de uma exposição sobre a "Educação no Estado Novo", organizada por um grupo de alunos (do qual fazia parte), na disciplina de "Educação de Adultos e Animação Sócio-Cultural" e o Prof. Rui Gomes, da licenciatura em Ciências da Educação, aquando da comemoração dos 20 anos do 25 de Abril, em 1994. Para saber mais: http://web.educom.pt/~mb/Ed_Est_Novo/prop_ideo.htm]
«Os exames agiam como um dos mais importantes instrumentos de controlo das autoridades sobre o conteúdo escolar. E, de facto revelavam-se eficazes, visto dependerem deles não apenas o futuro dos alunos como as carreiras dos professores . . . Os júris desempenhavam um papel vital na determinação daquilo que, na prática, se ensinava nas escolas. (...) O exame desempenhava também outro papel essencial, ainda que menos evidente, isto é, servia de iniciação à aceitação de uma autoridade externa toda-poderosa.»
MÓNICA, M.F. (1978) Educação e Sociedade no Portugal de Salazar. Lisboa: Editorial Presença
[Excerto que fui recuperar de uma exposição sobre a "Educação no Estado Novo", organizada por um grupo de alunos (do qual fazia parte), na disciplina de "Educação de Adultos e Animação Sócio-Cultural" e o Prof. Rui Gomes, da licenciatura em Ciências da Educação, aquando da comemoração dos 20 anos do 25 de Abril, em 1994. Para saber mais: http://web.educom.pt/~mb/Ed_Est_Novo/prop_ideo.htm]
sexta-feira, maio 17, 2013
Ensinar a Constituição? Ensinar a democracia?
Que coisa esta de ser necessário ter uma
Constituição, ainda por cima como qualquer estado democrático, para
regular a nossa vida coletiva, a vida do país ... Porque teremos que a dar a
conhecer aos mais novos?! ... nem sei mesmo por que temos de falar sobre isto ...
Como alguém perguntava em 1927:
«Deve-se ensinar o povo a ler?»
«[...] sabendo ler e escrever, nascem-lhes ambições: querem ir para as cidades ser marçanos, caixeiros, senhores; querem ir para o Brasil. Aprederam a ler! Que lêem? Relações de crimes; noções erradas de política; livros maus; folhetos de propaganda subversiva. Largam a enxada, desinteressam-se da terra e só têm uma ambição: serem empregados públicos.
Que vantagens foram buscar à escola? Nenhumas. Nada ganharam. Perderam tudo. Felizes os que esquecem e voltam à enxada. A parte mais linda, mais forte e mais saudável da alma portuguesa reside [nos] 75% de analfabetos. "
Castro e Almeida, V. (1927) O Século, 5 de Feveiro de 1927. In Mónica, M.F. (1978) Educação e Sociedade no Portugal de Salazar. Lisboa: Editorial Presença - http://web.educom.pt/~mb/Ed_Est_Novo/alunos.htm
Quanto mais aprender a ler a Constituição? ... ficam a conhecer os seus deveres e os seus direitos, podem juntar-se e manifestar-se nas ruas, podem dizer, e escrever, que não concordam com as políticas deste governo, podem denunciar processos de corrupção e, pior ainda, podem interrogar e colocar questões sobre a forma como são gastos os dinheiros público, sobre quem está a ganhar com os juros do endividamento crescente do país, ...
[... mas que especulações tão disparatadas são estas que estou aqui a fazer? ...]
Este professor de história (http://aventar.eu/2013/05/16/fernando-negrao-o-cabula/), que vai trabalhar a Constituição de 1976com os seus alunos e até os ensina a relacionar as várias constituições do país com a época histórico social e os regimes políticos em que foram escritas e estiveram vigentes - creeeeedo!!!! O que anda ele a fazer?!?! Não será por isso que os atuais programas são considerados perigosos e subversivos e o MEC anda com uma enorme pressa em os mudar?
Afinal, isto de ensinar as crianças, os jovens e as pessoas em geral a pensar, facultando-lhes os instrumentos necessários, tem muito, tem mesmo muito que se lhe diga.
Lembro as recentes palavras do Prof. António Nóvoa, citando Sofia: "Perdoai-lhes, Senhor, porque sabem o que fazem!"
16/5/2013
A propósito das declarações de Fernando Negrão e da proposta d'"Os Verdes": http://www.publico.pt/politica/noticia/fernando-negrao-considera-que-a-proposta-de-ensino-da-constituicao-nas-escolas-deve-ser-rejeitada-1594593
Como alguém perguntava em 1927:
«Deve-se ensinar o povo a ler?»
«[...] sabendo ler e escrever, nascem-lhes ambições: querem ir para as cidades ser marçanos, caixeiros, senhores; querem ir para o Brasil. Aprederam a ler! Que lêem? Relações de crimes; noções erradas de política; livros maus; folhetos de propaganda subversiva. Largam a enxada, desinteressam-se da terra e só têm uma ambição: serem empregados públicos.
Que vantagens foram buscar à escola? Nenhumas. Nada ganharam. Perderam tudo. Felizes os que esquecem e voltam à enxada. A parte mais linda, mais forte e mais saudável da alma portuguesa reside [nos] 75% de analfabetos. "
Castro e Almeida, V. (1927) O Século, 5 de Feveiro de 1927. In Mónica, M.F. (1978) Educação e Sociedade no Portugal de Salazar. Lisboa: Editorial Presença - http://web.educom.pt/~mb/Ed_Est_Novo/alunos.htm
Quanto mais aprender a ler a Constituição? ... ficam a conhecer os seus deveres e os seus direitos, podem juntar-se e manifestar-se nas ruas, podem dizer, e escrever, que não concordam com as políticas deste governo, podem denunciar processos de corrupção e, pior ainda, podem interrogar e colocar questões sobre a forma como são gastos os dinheiros público, sobre quem está a ganhar com os juros do endividamento crescente do país, ...
[... mas que especulações tão disparatadas são estas que estou aqui a fazer? ...]
Este professor de história (http://aventar.eu/2013/05/16/fernando-negrao-o-cabula/), que vai trabalhar a Constituição de 1976com os seus alunos e até os ensina a relacionar as várias constituições do país com a época histórico social e os regimes políticos em que foram escritas e estiveram vigentes - creeeeedo!!!! O que anda ele a fazer?!?! Não será por isso que os atuais programas são considerados perigosos e subversivos e o MEC anda com uma enorme pressa em os mudar?
Afinal, isto de ensinar as crianças, os jovens e as pessoas em geral a pensar, facultando-lhes os instrumentos necessários, tem muito, tem mesmo muito que se lhe diga.
Lembro as recentes palavras do Prof. António Nóvoa, citando Sofia: "Perdoai-lhes, Senhor, porque sabem o que fazem!"
16/5/2013
A propósito das declarações de Fernando Negrão e da proposta d'"Os Verdes": http://www.publico.pt/politica/noticia/fernando-negrao-considera-que-a-proposta-de-ensino-da-constituicao-nas-escolas-deve-ser-rejeitada-1594593
sábado, maio 11, 2013
quarta-feira, maio 08, 2013
Uma "aventura" muito cara ...
Uma "aventura" que nos vai sair cara ...
http://visao.sapo.pt/centenas-de-agentes-e-militares-escoltam-exames-de-portugues=f728128
... Ainda havia tanto para fazer ... houve tantos investimentos nos últimos anos (dos programas de formação contínua de professores às tecnologias nas escolas, passando pelas atividades de enriquecimento curricular), os resultados começavam a aparecer a nível internacional ... já a geração mais qualificada de sempre tem que abandonar o país à procura do seu ganha-pão e em vez de melhorar o que era preciso ser melhorado, não!! ... Será que nos países periféricos não pode haver lugar para uma razoável massa-crítica de gente bem qualificada? A quem serve esta situação?
O cartoon do Tonucci já é de 1970 - mas é para onde estamos a regressar, a grande velocidade, com estas políticas educativas.
http://visao.sapo.pt/centenas-de-agentes-e-militares-escoltam-exames-de-portugues=f728128
... Ainda havia tanto para fazer ... houve tantos investimentos nos últimos anos (dos programas de formação contínua de professores às tecnologias nas escolas, passando pelas atividades de enriquecimento curricular), os resultados começavam a aparecer a nível internacional ... já a geração mais qualificada de sempre tem que abandonar o país à procura do seu ganha-pão e em vez de melhorar o que era preciso ser melhorado, não!! ... Será que nos países periféricos não pode haver lugar para uma razoável massa-crítica de gente bem qualificada? A quem serve esta situação?
O cartoon do Tonucci já é de 1970 - mas é para onde estamos a regressar, a grande velocidade, com estas políticas educativas.
sábado, maio 04, 2013
"Exames de 1.º ciclo e a 'erecção da inteligência'", por André Escórcio
"Uma paranóia que o Estado Novo não levou tão longe", por André Escórcio
"(...) Um recente texto do Professor José Pacheco (A Página da Educação) traz à colação a conceituada revista Science que dedica um estudo sob título: 'A Educação não é uma corrida'. Deborah Stipek, docente da Faculdade de Educação da Universidade de Stanford, trabalhou o seu estudo ao longo de 35 anos. A autora denuncia o facto de os jovens serem treinados para obterem bons desempenhos em testes e afirma que é aberrante uma educação centrada em resultados mensuráveis e em rankings. E acrescenta que a preparação para exames sufoca a formação de uma personalidade madura e equilibrada. A investigadora sublinha o facto de o sistema de exames produzir especialistas em provas, prejudicando vidas que poderiam ser promissoras. 'O sistema actual baseado no desempenho em testes, pode prejudicar muito a formação de grandes pensadores. Esta forma de ensino promove um verdadeiro extermínio de grandes mentes. A maneira como a educação é organizada na actualidade faz com que potenciais vencedores do Prémio Nobel sejam perdidos mesmo antes da educação básica, já que o modelo de ensino massacra qualquer outro interesse que não seja o cobrado nos exames' (...)".
Para saber mais: http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/383758-exames-de-1%C2%BA-ciclo-e-a-ereccao-da-inteligencia
"(...) Um recente texto do Professor José Pacheco (A Página da Educação) traz à colação a conceituada revista Science que dedica um estudo sob título: 'A Educação não é uma corrida'. Deborah Stipek, docente da Faculdade de Educação da Universidade de Stanford, trabalhou o seu estudo ao longo de 35 anos. A autora denuncia o facto de os jovens serem treinados para obterem bons desempenhos em testes e afirma que é aberrante uma educação centrada em resultados mensuráveis e em rankings. E acrescenta que a preparação para exames sufoca a formação de uma personalidade madura e equilibrada. A investigadora sublinha o facto de o sistema de exames produzir especialistas em provas, prejudicando vidas que poderiam ser promissoras. 'O sistema actual baseado no desempenho em testes, pode prejudicar muito a formação de grandes pensadores. Esta forma de ensino promove um verdadeiro extermínio de grandes mentes. A maneira como a educação é organizada na actualidade faz com que potenciais vencedores do Prémio Nobel sejam perdidos mesmo antes da educação básica, já que o modelo de ensino massacra qualquer outro interesse que não seja o cobrado nos exames' (...)".
Para saber mais: http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/383758-exames-de-1%C2%BA-ciclo-e-a-ereccao-da-inteligencia
domingo, abril 14, 2013
quarta-feira, abril 10, 2013
"Não é fechando o país que se resolvem os problemas do país", por António Nóvoa
"(...) O Governo utiliza o pior da
autoridade para interromper o Estado de Direito e para instaurar um
Estado de excepção. Levado à letra, o despacho do ministro das Finanças
bloqueia a mais simples das despesas, seja ela qual for.(...)"
A ler: http://www.ul.pt/portal/page?_pageid=173%2C1731335&_dad=portal&_schema=PORTAL
A ler: http://www.ul.pt/portal/page?_pageid=173%2C1731335&_dad=portal&_schema=PORTAL
quinta-feira, março 21, 2013
terça-feira, março 19, 2013
"Pesadelo de uma noite de inverno!!"
"(...) Quando Passos Coelho disse, em agosto passado, que 2013 ia ser o ano da
recuperação, já houve menos gente a sorrir: se calhar era alucinado ou
um mentiroso compulsivo. E desde então, com TSU e "aumento brutal de
impostos" pelo meio, nem a "ida aos mercados" nos aliviou. Não houve uma
previsão, uma que seja, que se tenha mostrado correta, um objetivo, um
que fosse, que tenha sido cumprido. Tudo a cair a pique, erros de 100%,
desvios que atirariam um aluno de Economia de volta à escola primária. E
nem uma remodelação, nem um reconhecimento de erro, nem sequer o Relvas
foi posto a andar, senhores. Veio a última avaliação e ninguém sabe que
dizer e que fazer, há protestos maciços mas o primeiro ministro diz que
não governa pela pressão da rua. (...)"
Para ler mais ... http://jugular.blogs.sapo.pt/3488494.html
Para ler mais ... http://jugular.blogs.sapo.pt/3488494.html
sexta-feira, março 15, 2013
Quando chega a "regressão" ...
... vêm pela mão de alguns matemáticos nas "Metas curriculares para o Ensino Básico": "9. Adicionar dois quaisquer números naturais cuja soma seja inferior a 100, adicionando dezenas com dezenas, unidades com unidades com composição de dez unidades em uma dezena quando necessário, e privilegiando a representação vertical do cálculo" ... no primeiro ano de escolaridade, ignorando todo o investimento feito (não apenas financeiro), mas na formação de professores, na atualização dos programas de acordo com as as exigências dos tempos que vivemos, incluindo a melhoria dos resultados no nosso país em termos dos estudos internacionais - PISA, o grande instrumento de referência das políticas educativas no mundo ocidental (apesar de este ser um instrumento de "normalização cultural", para o qual não se pode olhar de forma simplista e acrítica) .
Voltamos a insistir na "mecanização", no saber fazer uma conta, porque isso de perceber para que servem as "contas", o que são as operações, a adição, a subtração, é perigoso: já ouvi isto em algum lado!!
... foi certamente por terem aprendido a fazer contas "privilegiando a representação vertical" que se "esqueceram" que a austeridade faz diminuir a actividade económica e que uma menor actividade económica faz diminuir a receita dos impostos ...
Por isso sempre gostei de fazer contas em "numeração romana", tipo esta:
MCMLXXVIII
+ MMMDCCLIX
Quanto dá? ... :-) ... qualquer coisa como: cinco mil setecentos e trinta e sete.
Devem ter muito medo que deixemos de ter dinheiro para pagar a luz, que as criancinhas só aprendam a fazer contas com calculadora, e, que, em acabando a energia elétrica, não consigamos mais fazer contas de "sumir"?!? ... sim, porque foi por causa das calculadoras que chegámos ao estado em que nos encontramos, uma vez que os Sr.s ministros, incluindo os seus assessores e restantes membros dos seus gabinetes,só fazem contas em que "privilegiam a representação vertical do cálculo" e ... com o papel e o lápis como artefactos indispensáveis.
A ignorância é mesmo atrevida!!!
P.S. - A tristeza é tanta que só através da ironia e do humor se consegue sobreviver.
Voltamos a insistir na "mecanização", no saber fazer uma conta, porque isso de perceber para que servem as "contas", o que são as operações, a adição, a subtração, é perigoso: já ouvi isto em algum lado!!
... foi certamente por terem aprendido a fazer contas "privilegiando a representação vertical" que se "esqueceram" que a austeridade faz diminuir a actividade económica e que uma menor actividade económica faz diminuir a receita dos impostos ...
Por isso sempre gostei de fazer contas em "numeração romana", tipo esta:
MCMLXXVIII
+ MMMDCCLIX
Quanto dá? ... :-) ... qualquer coisa como: cinco mil setecentos e trinta e sete.
Devem ter muito medo que deixemos de ter dinheiro para pagar a luz, que as criancinhas só aprendam a fazer contas com calculadora, e, que, em acabando a energia elétrica, não consigamos mais fazer contas de "sumir"?!? ... sim, porque foi por causa das calculadoras que chegámos ao estado em que nos encontramos, uma vez que os Sr.s ministros, incluindo os seus assessores e restantes membros dos seus gabinetes,só fazem contas em que "privilegiam a representação vertical do cálculo" e ... com o papel e o lápis como artefactos indispensáveis.
A ignorância é mesmo atrevida!!!
P.S. - A tristeza é tanta que só através da ironia e do humor se consegue sobreviver.
terça-feira, março 12, 2013
Time to sing ...
Terreiro do Paço, Lisboa
2 de março 2013
P.S. - Numa exigente semana de provas públicas de doutoramento, ainda cheguei a tempo de cantar a "Grândola"
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