Exegese Bíblica

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Convite Especial: e-Book PDF - Livro dos Salmos: O Saltério
Sagrado Canto @sagradocanto

O Saltério - Livro dos Salmos: Teologando, Análise Teológica dos Salmos Bíblicos ?? ( Baixe em PDF gratuitamente! )
Descubra as profundezas dos Salmos com esta obra única!
"O Saltério - Livro dos Salmos: Teologando" oferece uma análise teológica rica e profunda para todos que desejam aprofundar sua compreensão das Escrituras.

Ideal para religiosos, catequistas, professores e todos os buscadores da Palavra de Deus. Cada Salmo é explorado com atenção, promovendo uma reflexão que vai além da letra, guiando o leitor por uma jornada espiritual e teológica. Aprecie a beleza poética e a sabedoria divina. Fortaleça sua fé e viva os Salmos de maneira profunda e transformadora. Não perca esta leitura essencial para o crescimento espiritual!

Bíblia Sagrada Católica. Sagrado Canto / Bíblia Cantada.
Autor: Luis AC Falcão.
e-Book: Arquivo em PDF.
Páginas: 500.
Tamanho: 6.90 Mb.
CDD: 223.2 | CDU: 223.2-23.

Este artigo versa sobre a interpretação de esta geração em Mt.24.34; Lc.21.32; e Mc.13.30, apresentando de forma não exaustiva as duas principais interpretações no estudo da escatologia-o sentido temporal e o qualitativo. Abordando alguns intérpretes com suas respectivas interpretações do termo e suas implicações, uma breve análise linguística e contextual determinando um consistente sentido real pretendido, porém com uma aparente ambiguidade. No entanto, a relação entre o sentido temporal e o elemento qualificador, possivelmente, exclui qualquer ambiguidade, pois o significado é único e é adornado por elementos qualificadores que podem variar e serem aplicados em muitas situações e épocas.

This contribution presents a case study that, on the basis of some occurrences of the adverb simul in Augustine's De Genesi ad litteram, allows us to illustrate the classification system we adopt to map the intertextual relationships between known Greek and Latin versions of the Bible and some patristic texts. This taxonomy has been set up within the framework of two research projects, joint together within European research infrastructure for Religious Studies "Resilience-RI". After a methodological introduction based on the state of the art, the workflow will be explained and finally the concrete example of the adverb simul will be shown focusing on the use of some passages from Genesis 1 and Sirach 18:1 in Augustine's commentary.

Questo contributo presenta un caso di studio che, sulla base di alcune occorrenze dell'avverbio simul nel De Genesi ad litteram di Agostino, ci permette di illustrare il sistema di classificazione che adottiamo per mappare le relazioni intertestuali tra le versioni greche e latine note della Bibbia e alcuni testi patristici. Questa tassonomia è stata messa a punto nell'ambito di due progetti di ricerca, congiunti all'interno dell'infrastruttura di ricerca europea per le scienze religiose "Resilience-RI". Dopo un'introduzione metodologica fondata sullo stato dell'arte, verrà spiegato il flusso di lavoro e infine sarà mostrato l'esempio concreto dell'avverbio simul incentrato sull'uso di alcuni passi di Genesi 1 e Siracide 18,1 nel commentario di Agostino.

A Bíblia toda em tradução literal de Eduardo Henrique é uma obra que se destaca por sua abordagem objetiva e descompromissada. Esta tradução busca apresentar o texto bíblico em sua forma mais pura, livre de interpretações doutrinárias, teológicas, ideológicas ou religiosas. O objetivo é permitir que os leitores tenham acesso ao conteúdo original das escrituras, facilitando uma compreensão mais direta.



Ao optar por uma tradução literal, Eduardo valoriza a precisão das palavras e a fidelidade ao texto original, respeitando a estrutura e o significado sem as influências das tradições ou das instituições religiosas. Isso propicia uma nova oportunidade para que indivíduos, independentemente de suas crenças, possam explorar os textos de maneira autônoma e crítica.



Essa abordagem é especialmente relevante em um contexto onde diferentes correntes interpretativas frequentemente moldam a leitura das escrituras. A proposta de Eduardo é, portanto, um convite ao estudo, permitindo que cada leitor tenha acesso a máxima fidelidade do texto e forme suas próprias conclusões sobre os textos. Em suma, a tradução literal de Eduardo Henrique é uma ferramenta valiosa para aqueles que buscam uma experiência bíblica sem amarras doutrinárias.

Dans cette étude, j’envisage le récit de Gn 4,1-16 sous trois angles successifs : en premier lieu sa structure littéraire et son analogie avec le récit de l’Éden ; ensuite les nombreuses questions qu’il soulève ; enfin une proposition de lecture. .

The aim of this article is to describe the development of studies on
the literary analysis of the Bible in European and North American
contexts, indicating how these studies were introduced to Brazil
through book translations and later expand through the contributions
of national authors. The article also presents the methodologies and
key themes in the studies of the Bible as literature, pointing out, in
its final and main section, scholars in the fields of literary theory and
literary criticism who, according to the author, may contribute to the
advancement of such studies in Brazil.

O objetivo deste artigo é descrever o desenvolvimento dos estudos
sobre a análise literária da Bíblia em contexto europeu e norteamericano, indicando como tais estudos chegaram ao Brasil por
meio de traduções de livros e aqui se desenvolvem com produção
por autores nacionais. O artigo também apresenta metodologias e
principais temáticas dos estudos da Bíblia como literatura,
apontando, em sua última e principal parte, estudiosos das áreas da
teoria e crítica literária que, segundo o autor, podem contribuir para
o progresso de tais estudos no Brasil.

Propõe-seum ensaio acerca daquestão da autoridade e [i]legitimidade do poder na  narrativa  exodal,  por  meio  de  uma  abordagem  literário-teológica  ajustada pela análise narrativa. Há de se investigar, no âmbito do mundo narradona primeira parte do  livro  do  Êxodo,  o  antagonismo  entre  YHWH  e  Faraó,  tendo  como  mediação  a perspectiva  filosófico-conceitual  de  Arendt.  Tal enfoquebaseia-se no texto “que é autoridade?”, no qual concebe-sea autoridade como uma forma de poder fundamentadana  aceitação  e  reconhecimento  de  uma  hierarquia  ou  tradição,  sendo  obedecida  sem necessidade de coerção ou persuasão, mas pelo reconhecimento da legitimidade moral do caráter de quem exerce a soberania. Assim, propõe-seanalisar, com base no conceito tripartite  de  Arendt  sobre  poder,  força  e  autoridade,  as  acepções  filosóficas  do antagonismo teológico entre YHWH e o faraó egípcio. Destarte, há de se demonstrarqueo legislador-protagonista, em Ex 19,4-6,estabelece um contraste entre o caráter de YHWH  e  de  Faraó  como  fundamento  retórico  da aliança.  Esse  contraste  atesta  a legitimidade do poder do SENHOR frente ao sistema opressivo do Egito. Conclui-se, então, que as ações de justiça ou injustiça dos soberanosdeterminam a legitimidade ou ilegitimidade do poder exercido por eles, fundamentando assim sua própria autoridade.

A Bíblia toda em tradução literal de Eduardo Henrique é uma obra que se destaca por sua abordagem objetiva e descompromissada. Esta tradução busca apresentar o texto bíblico em sua forma mais pura, livre de interpretações doutrinárias, teológicas, ideológicas ou religiosas. O objetivo é permitir que os leitores tenham acesso ao conteúdo original das escrituras, facilitando uma compreensão mais direta.



Ao optar por uma tradução literal, Eduardo valoriza a precisão das palavras e a fidelidade ao texto original, respeitando a estrutura e o significado sem as influências das tradições ou das instituições religiosas. Isso propicia uma nova oportunidade para que indivíduos, independentemente de suas crenças, possam explorar os textos de maneira autônoma e crítica.



Essa abordagem é especialmente relevante em um contexto onde diferentes correntes interpretativas frequentemente moldam a leitura das escrituras. A proposta de Eduardo é, portanto, um convite ao estudo, permitindo que cada leitor tenha acesso a máxima fidelidade do texto e forme suas próprias conclusões sobre os textos. Em suma, a tradução literal de Eduardo Henrique é uma ferramenta valiosa para aqueles que buscam uma experiência bíblica sem amarras doutrinárias.

O debate sobre a prioridade dos evangelhos sinóticos — Mateus, Marcos e Lucas — é um tema central na pesquisa bíblica e na crítica do Novo Testamento. A Teoria dos Dois Evangelhos, proposta por Johann Jacob Griesbach no final do século XVIII, sustenta que o Evangelho de Mateus foi escrito primeiro e que Lucas utilizou Mateus como fonte, enquanto Marcos, o evangelho mais curto, teria sido uma compilação dos dois. Essa perspectiva contrasta com a Teoria da Prioridade de Marcos, que é mais amplamente aceita, a qual argumenta que Marcos foi o primeiro evangelho a ser redigido e que tanto Mateus quanto Lucas o utilizaram como referência.
Griesbach baseou sua teoria em análises literárias e comparativas dos textos, observando a semelhança e a diferença nas narrativas e na ordem dos relatos. Sua abordagem enfatiza a natureza teológica e histórica dos evangelhos, argumentando que Mateus, sendo um evangelho dirigido a uma audiência judaica, contém um conjunto de ensinamentos e narrativas que refletem as preocupações e tradições dessa comunidade. A Teoria de Griesbach traz implicações significativas para a compreensão da formação do cânone evangélico e das relações entre os textos, levantando questões sobre a intencionalidade dos autores e as influências culturais nas narrativas.
Este resumo examina a fundamentação teórica de Griesbach, suas críticas à Teoria da Prioridade de Marcos e a relevância contemporânea de sua abordagem para o estudo dos evangelhos. A discussão em torno da prioridade dos textos evangélicos continua a ser um campo fértil de pesquisa, evidenciando a complexidade da literatura cristã primitiva e as dinâmicas da tradição oral que moldaram os relatos sobre a vida e os ensinamentos de Jesus.

1 - Chama-se Saltério a coleção dos 150 salmos, compostos no Antigo Testamento, em épocas quase sempre desconhecidas. Saltério é palavra grega, propriamente nome de instrumento de cordas. Nascidos e rezados muitas vezes na dura realidade da vida, os salmos chegaram até nós com o mesmo valor orante. A Igreja deles se serve nas celebrações litúrgicas, sobretudo na Liturgia das Horas e na Missa. Na verdade, a Igreja faz do Saltério as entranhas da liturgia e do Ofício Divino e, assim, a linha sálmica sempre foi considerada fundamento da oração cristã, consciência que se desenvolveu ainda mais com a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II.

2 - Nos salmos se encontram todas as vicissitudes da vida humana, desde os brados de angústia, de aflição, de fracassos e de prantos, até os felizes hinos de louvor, de ação de graças, de exultação, de vitória, de reconhecimento, como também de admiração e de contemplação das maravilhas de Deus. O que se diz aqui poderá depois ser percebido com mais clareza na classificação dos salmos.

3 - Salmo é palavra de origem grega. Significa “cântico ao som de instrumentos”. Mas a língua-mãe dos salmos é o hebraico, onde eles são chamados de Tehillim, ou seja, hinos, mas aqui nome que só se aplica a certo número de salmos. Os salmos são a mais rica coleção de orações e de cantos já conhecida. Apesar de antigos, são sempre atuais, capazes então de falar à sensibilidade humana em todos os tempos e lugares. São uma fonte de espiritualidade, que não se esgota, levando-nos a crer, com a fé da Igreja, que se trata de textos com viva e nítida inspiração divina.

4 - Como já foi observado, os israelitas nasciam com o salmo nas entranhas e no coração. Daí, seu espírito profundamente religioso e sua intimidade nas relações com Deus. Eis um exemplo sálmico: "Eu te celebro por tanto prodígio, e me maravilho com as tuas maravilhas!" (Sl 139,14). Nos salmos, o nome Javé é sempre lembrado como o Deus que libertou o povo do Egito, por isso foi sempre invocado para libertar novamente seja o povo, seja o próprio salmista, em situações de conflito e de insegurança. E a Igreja, em sua peregrinação orante rumo à Pátria definitiva, rezando os salmos em dimensão cristológica, expressa a sua confiança no mesmo Deus libertador também para os dias de hoje.

Os Evangelhos são obras de ficção criada pela família Flaviana e composta pelos historiadores do século I: Flávio Josefo, Suetônio, Plutarco e possivelmente Tácito. A verdade é que nenhum judeu de Jerusalém teria escrito uma linha sequer desses livros. Os Evangelhos foram escritos logo após a destruição do Templo e de Jerusalém durante a guerra no final do século I. Seria impossível diante do contexto histórico após milhares de judeus terem sido vendidos como escravos ou mortos durante a guerra ou nas arenas de Roma, e principalmente quando a maioria das cidades estarem praticamente destruídas, judeus estarem escrevendo livros tranquilamente. O único judeu que estava escrevendo livros nessa época seria Flávio Josefo, pois além de se tornar cidadão romano, era também membro da família dos imperadores Flavianos.

"A fábula de Cristo é de tal modo lucrativa que seria loucura advertir os ignorantes de seu erro." Papa Leão X Os Flavianos Alguns acontecimentos do século I para entender sobre os Flavianos 66 EC-Começa a Grande Revolta dos Judeus contra os Romanos; Menahem ben Judas, filho de Judas Galileu, atacam a fortaleza Massada com seus seguidores, seguindo para Jerusalem, onde capturou a fortaleza Antónia. Com o sucesso, reivindicou a liderança das tropas de todas as facções envolvidas na guerra contra os romanos; a revolta dos judeus foi confrontada pelos romanos comandados por Vespasiano e Titus. 67 EC-Josefo, comandante militar na Galiléia pelo lado dos Judeus, rende-se a Vespasiano; torna-se colaborador dos romanos. 68 EC-Nero suicida-se e segue-se um ano de instabilidade em Roma com três imperadores: Galba, Oto e Vitelius. 69 EC-Vespasiano retorna a Roma e torna-se imperador, iniciando a dinastia Flaviana. 70 EC-Os romanos invadem Jerusalém e destroem o Templo. 71 EC-Josefo viaja com Titus para Roma; onde ganha cidadania romana e se torna o escritor oficial dos Flavianos. Adota o nome Flávio Josefo em honra da família Flaviana. 72 EC-Os romanos derrotam o último reduto da resistência judaica em Massada. 75 EC-Flávio Josefo escreve "Guerra dos Judeus" onde narra a Primeira Guerra Judaica-Romana e descreve exatamente os eventos como profetizou Jesus nos Evangelhos. 79 EC-Vespasiano morre; Titus, torna-se imperador de Roma e passa a ser chamado de Filho de Deus.

O presente trabalho é resultado de um processo de pesquisa na área de Bíblia. Um estudo exegético do novo ensino de Jesus com base no Evangelho segundo Marcos 1.21-28. Inicialmente, é feita uma análise a partir do método histórico-crítico, seguindo os passos deste método: tradução do texto original, do grego para o vernáculo; análise textual da fraseologia διδαχὴ καινὴ κατ’ ἐξουσίαν. A análise literária procura definir os limites e os elementos constitutivos da perícope; finalizando a primeira parte do trabalho com análises de redação e de forma. Na segunda parte do trabalho, foi feita uma pesquisa do ambiente histórico do tempo de Jesus: uma pesquisa de elementos que pertencem à história, tais como sinagoga, Cafarnaum e escribas. Na última parte do trabalho, são destacadas algumas importantes características de Jesus como professor, mostrando semelhanças e diferenças de sua prática de ensino em relação à prática de ensino dos escribas e fariseus. É igualmente apresentada a atuação de Jesus mediante a Lei e a Tradição, bem como uma análise sobre o que consiste a práxis de Jesus que mereça atenção especial e sirva de modelo para a prática do(a) professor(a), do(a) educador(a) popular até os dias de hoje, como propõe a contextualização apresentada ao final deste trabalho.
This present work is a result of a process of survey in the area of the Bible. This is a exegetical study of the New Teaching of Jesus based on the Gospel according to Saint Mark, chapter 1, verses 21 to 28. At the beginning, an analysis is done according to the steps of the historical critical method: translation of the original text, from Greek to the Vernacular Tongue; textual-criticism of a phraseology διδαχὴ καινὴ κατ’ ἐξουσίαν.  And the literary criticism seeks to define the limits and the constitutive elements of the pericope; this first part of this work finishes with redaction criticism and form criticism. In the second part of this work, there is a survey about the historical environment of the times of Jesus: a survey of elements which belong to the story such as synagogue, Capharnaum, scribes. And the relation of these elements with the tradition and the Law. The last part of this work presents some important characteristics of Jesus as teacher, showing the similarities and differences between the practice of teaching. In the same form, this part of this work presents the performance of Jesus through the Law and the traditions; finally, this part analyzes about what is the praxis of Jesus so that it deserves special regard and so that it is an example to the practice of the teachers and popular educators today, just as the actualization presented proposes at the end of this work.

O artigo apresenta um panorama inédito dos mecanismos e quadros conceituais envolvidos na seleção de imagens e textos para comparações interartísticas com a Bíblia, i.e., para abordagens cujo objetivo principal é a explicação de aspectos da Bíblia e seu contexto a partir da comparação sistemática entre códigos verbais (“textos”) e não-verbais (“imagens”). Refletindo sobre estudos de caso e em diálogo com diferentes perspectivas metodológicas da história da pesquisa, o artigo propõe a distinção entre a dimensão teórica (passiva, dos pressupostos) e metodológica (ativa, ou da prática) da “delimitação de imagens”. Enquanto o pano de fundo conceitual e a similaridade/dissimilaridade do que será comparado são definidos pelos pressupostos e princípios de pessoas pesquisadoras, os problemas e questões de pesquisa são centrais na decisão por um método para seleção de comparanda (o que está para ser comparado) e a seleção de fato de comparata (o que foi comparado). Como dispositivo heurístico, a distinção dessas dimensões leva à duas hipóteses: (1) fatores epistemológicos, biográficos, institucionais e outros desempenham um papel fundamental na seleção de material mesmo quando não são explicitamente declarados ou refletidos; (2) desequilíbrios entre pressuposições e ações restringem um número significativo de comparações a “comparações de códigos”, i.e., a justaposições que não se engajam totalmente com os artefatos enquanto artefatos e tampouco com seus contextos, sejam tais contextos arqueológicos ou comunicativos. Ademais, a apresentação das diferentes estratégias de emparelhamento de evidências visuais e textos bíblicos e de suas diversas pressuposições pode ser vista como introdução metodológica à exegese interartística.

O Salterio, livro de orações e cânticos da Bíblia,
desempenha um papel fundamental na vida espiritual de monges e
eremitas, constituindo a espinha dorsal da oração monástica. Este estudo se
dedica à investigação da rica teologia espiritual presente nos 150 Salmos,
buscando desvendar as nuances de sua linguagem, os desafios de sua
aplicação na vida e os frutos que a prática constante da oração salmística
pode gerar.

“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!” (Jo 8,32). Eis uma citação bíblica que se tornou profusamente conhecida ao ser repetida, à exaustão, desde o início do processo eleitoral à Presidência da República de 2018. Tal versículo, extraído cirurgicamente do Evangelho de João, converteu-se em um verdadeiro fabordão de campanha política. Tendo em linha de conta que, em seu lócus original, a referida citação compõe uma seção apologética acerca da missão e autoridade de Jesus, sua acomodação retórica no discurso eleitoreiro, sobretudo no âmbito do evangelicalismo brasileiro hodierno, é sintomática da metodologia (ou ausência dela) de interpretação que caracteriza a abordagem fundamentalista aos textos bíblicos.

O presente estudo se propõe a traduzir e interpretar o Salmo 62, texto composto em hebraico no decorrer do primeiro milênio antes de Cristo. Em especial, procura-se por uma compreensão mais exata do que o salmista afirma no versículo 6 de sua oração poética: “Ó minha alma, acalma-te somente em relação a Deus, porque dele vem minha esperança!”. Existe, sobretudo, o interesse de descobrir a reflexão teológica que acompanha o vocábulo “esperança”, palavra-chave para a espiritualidade judaico-cristã. Afinal, todo ser humano se encontra necessitado de esperança. Isto é, ser esperançoso é algo constitutivo da existência humana. No entanto, embora a questão da esperança em si una as pessoas, as respostas não o fazem. Nesse sentido, observa-se que, comumente, se cultivam esperanças marcadas por interesses particulares e até agressões nada respeitosas à sobrevivência digna de todos. Por isso, é de suma importância estabelecer um diálogo qualificado sobre quem e/ou o que merece tornar-se alvo de esperanças a serem cultivadas pelo ser humano. O Salmo 62 traz uma, isto é, a sua proposta. Respeitando a relativa autonomia desse poema antigo, sua linguagem artística e seu contexto literário-histórico, a investigação a seguir procura, portanto, pela esperança de quem aqui reza.

The gospel of Matthew is one of the most beloved and studied gospels in Christianity, having a rich history of reception. The purpose of this paper is to article study its reading in Brazil from selected intertitles in two biblical versions. The research aims to identify how the gospel has been received by Brazilian editors and readers and how editorial intertitles can provide evidence of such reception. In order to achieve such objective, the history of reading and the history of the book are used as references, based on theories by Roger Chartier (2001, 2002, 2022), Robert Darnton (2010), Lucien Febvre and HenriJean Martin (2017), Gerard Genette (1997) and D.F. McKenzie (2018).

Segundo Gianni Vattimo, a hermenêutica só poderia surgir como filosofia da interpretação no âmbito da civilização judaico-cristã. Foi neste contexto, sem dúvida, que ela se propôs e definiu assim, do modo como hoje a pensamos. Mas parece-me inegável que ela tem outras fontes. É-me difícil crer que nada aportaram ao entendimento da interpretação os filósofos árabesos grandes teólogos do Islamou os gramáticos hindus cujo trabalho sobre os Vedas tanto se admira. 1 E que dizer dos pensadores gregos da Antiguidade? Com esquecer o Peri hermeneías de Aristóteles? Mas de certo modo Vattimo tem razão. E pode-se ir um pouco além na sua trilha. Vou dizêlo de forma provocativa: enquanto disciplina formalmente constituída, a hermenêutica decorre da invenção da bíblia cristã. Sei que também é costume chamar de "bíblia" o conjunto de livros sagrados dos israelitas, tal como os consagrou o cânon judaico. Mas há que distinguir entre duas coisas bem diferentes, pois apesar do material que comungam essas Escrituras apelidadas de bíblia as diferenças são grandes. De certo modo, o que elas têm em comum também os separa e a separação tem a ver com um procedimento hermenêutico. Cabe dizer que as diferenças devêm mais profundas e tensas pelo que os dois conjuntos de textos compartilham. A bíblia que o cristianismo difundiu pelo mundo incorpora um legado hebraico tradicional, um thesaurus do judaísmo. Mas é invento de cristãos. Os hebreus têm a Tanakh, têm o Talmud, têm livros sagrados e comentários de grande riqueza sobre o conteúdo de suas Escrituras. Sem a Tanakh não haveria bíblia alguma, evidentemente. Porém a criação das Escrituras cristãs extrapola de maneira radical o horizonte religioso do judaísmo, em cujo seio brotou.

Resumo: A presente comunicação se propõe a fazer um mapeamento panorâmico da presença messiânica no livro do Salmos em perspectiva de sua leitura pelos autores do Novo Testamento. Tal percurso, entretanto, requer que se faça uma breve abordagem introdutória ao Saltério Hebraico, no intuito de se dar destaque a elementos artístico-literários cuja importância simbólica se torna decisiva para o vislumbre das feições poéticas de Jesus Cristo nos Salmos. Outrossim, há de se abordar a natureza teológica dos Salmos Messiânicos. Portanto, observa-se os Salmos que destacam: (1) a pessoa do Messias, como homem, como Deus, como ser eterno, como filho de Deus; (2) o caráter do Messias, como benévolo, justo e santo; (3) a obra do Messias, na vida, na morte, na ressurreição, na ascensão, no julgamento, no domínio; (4) as funções do Messias, como profeta, como sacerdote, como juiz, como rei. A partir de tal análise, por conseguinte, demonstram-se aspectos fundamentais da leitura do Antigo Testamento pelo Novo Testamento que colocam Cristo no coração da teologia hebraica.

Em toda a Bíblia Hebraica existem somente duas passagens que mencionam a figura de Melquisedec: o interlúdio de Gn 14 e um único verso do Salmo 110. Gênesis descreve o inesperado e impactante encontro entre, até aquele momento, desconhecido personagem de Melquisedec e o patriarca Abraão, quando o último dá o dízimo ao misterioso rei-sacerdote de Salem enquanto recebe sua bênção. No Salmo, seu nome é suporte autoritativo para reivindicações religiosas e talvez políticas. Durante o período do Segundo Templo foram conferidos traços sobrenaturais à sua figura. Esse fenômeno aparece em diversos documentos como o apócrifo de Henoc, o qumrânico 11QMelchizedek e a cristã Carta aos Hebreus. Entretanto, os midrashim rabínicos, escritos alguns séculos mais tarde, permitem-nos vislumbrar a polêmica relacionada a essa abordagem ao perceber o esforço em limitar, através de exegese, a impressão poderosa do breve aparecimento de Melquisedec nas Escrituras bíblicas.

O vídeo analisado em questão trata-se da exegese de uma perícope do texto bíblico, a saber, Êxodo 3.1-15. Com base nisto, será apresentado brevemente a estrutura exegética utilizada para a análise, a categoria teológica apresentada e comentários sobre o estudo apresentado.

O vídeo analisado em questão trata-se da exegese de três perícopes do texto bíblico, a saber, Eclesiastes 1.2;12-14;2.18-26. Com base nisto, será apresentado brevemente a estrutura exegética utilizada para a análise, a categoria teológica apresentada e comentários sobre o estudo apresentado.

O presente artigo tem por objetivo apresentar uma análise do texto de
Lc 12,13-21 à luz da abordagem pragmalinguística buscando, na interação
entre o universo do texto e o mundo do leitor, haurir pistas de ação inspiradas
nesta perícope sem paralelo sinótico, através da qual Lucas alerta seus
destinatários a respeito do perigo da acumulação de bens materiais. Situada
dentro da macro seção da viagem de Jesus a Jerusalém (9,51-19,46), onde
Lucas deixa transparecer fortes traços de sua visão teológica, a perícope de
12,13-31 aparenta ser uma instrução pragmática da vida comunitária
referente à atitude diante dos bens materiais, com especial atenção ao correto
uso das riquezas e, principalmente, a confiança na providência de Deus. As
pautas de ação destacadas por expoentes da pragmalinguística tocam temas
muito pertinentes na atualidade, tais como: 1) Isolamento dos afortunados
que perdem a salvação por sua falta de solidariedade; 2) Uma vida sem Deus: o ateísmo prático; 3) A confiança em Deus como a verdadeira
segurança ante as inquietações da vida; 4) Ética social: nossa atitude e
responsabilidade frente ao dinheiro; 5) Dinheiro: meio de comunhão fraterna
– um desafio e questionamento sempre novos; nova mentalidade e atitudes.

Servir a Deus é garantir que todos possam ser respeitados em suas necessidades básicas por meio do seu próprio trabalho. Servir ao dinheiro é considerar a especulação e a exploração como mais importantes do que as pessoas. É fundamental ter clareza sobre a quem se deve beneficiar: a Deus, servindo os seus filhos, ou ao dinheiro. No entanto, não podemos pensar apenas na vida das pessoas sem proteger a economia, caso contrário, corremos o risco de empobrecimento, pois o pão de cada dia é: trabalho, economia, técnica, tecnologia, isto é, aquilo que progride. Mesmo diante de tal clareza, a realidade continua nos questionando: confiamos ou não na providência divina? Por que privar um projeto econômico do dado da fé? Será que Deus não sabe bem o que fala? Será que realmente a economia é absoluta? O ser humano não deve prevalecer acima da economia?

Esta pesquisa se propõe a averiguar a implicação de sabbaton em Colossenses 2.16 para a observância do sétimo dia, essa tarefa se dará através de um estudo bibliográfico e exegético. Analisado o contexto histórico e literário de Colossenses, fica evidente que os falsos mestres estão disseminando uma “filosofia” com elementos judaicos, o que torna esse ensino mais facilmente aceito pela comunidade de Colosso, mas, que não se baseia na Torá. Examinado algumas palavras e expressões chaves em Colossenses, se percebe que o autor não tem em mente a validade ou a invalidade do sábado, e sim os elementos rituais da antiga aliança que eram uma sombra do verdadeiro sacrifício feito por Cristo na cruz.

A presenta obra expõe um comentário sobre o livro das Escrituras que trás o nome desse importante personagem e profeta bíblico, a fim de extrair ensinamentos de sua jornada e lições do seu testemunho público, assim como interpretar, com o apoio de eminentes teólogos de nossa linha escatológica, as visões proféticas recebidas do Senhor.