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2020
Este trabalho pretende problematizar a polemica e a confrontacao politica em torno do filme Bacurau (2019), de Kleber Mendonca Filho e Juliano Dornelles. Dessa forma, objetiva-se mapear um conjunto de intervencoes dissonantes presentes na circulacao de discursos sobre a obra, especificamente na critica jornalistica. Tenciona-se identificar e analisar as principais chaves de leitura acionadas por essas falas especializadas, localizando o embate ideologico que permeia diferentes interpretacoes.
Revista Fenix, 2020
O presente artigo é uma análise histórica e crítica do filme brasileiro Bacurau (2019), escrito e dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, que articula uma visão cinematográfica da história do país, problematizando tanto os dilemas enfrentados atualmente quanto o passado de resistência de grupos historicamente marcados pela diferença a partir de costumes e tradições, no enfrentamento à necropolítica contemporânea. A crítica cinematográfica compreendeu Bacurau como um espaço de debate para temas sociais brasileiros, tais como as políticas locais coronelistas (representada pelo prefeito Toni Jr.) e práticas economicamente centradas em polos geográficos do poder (representada pelos personagens do sudeste) que, seguindo a lógica do capitalismo financeiro globalizado, produzem, a partir da precarização da vida das pessoas mais vulneráveis, uma espécie de safari humano dos sujeitos, promovendo uma banalização da vida do outro. Esse é compreendido, assim como no filme, como ...
Thiago S. Venanzoni; Eduardo Paschoal. Revista Dispositiva, v. 10 n. 18, 2021
https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2021v10n18p108-131 | Resumo: O presente artigo busca analisar Bacurau (Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, 2019) a partir de sua produção, sua dimensão crítica e o contexto que movimenta. Partindo dos números de sua circulação e de uma breve análise narrativa da obra, esta pesquisa percorre as perspectivas políticas e sociais engendradas no espaço público e acionadas pelo documento audiovisual, a partir das suas imagens e narrativa. Em um trajeto crítico, observa como o filme, fenômeno comunicacional relevante para o cinema brasileiro recente, manifesta um diálogo entre conteúdo e estética e se direciona a uma concepção política da obra.
Rebeca, 2021
Bacurau (2019), by Kleber Mendonça Filho and Juliano Dornelles, was the most controversial Brazilian film of 2019. It debuted at the Cannes Festival 2019, where it won the Special Jury Prize, and later won more national and international distinctions. It was praised and criticized as a film that promotes resistance against the current administration of Jair Bolsonaro, its sexist, racist, and homophobic discourse. This article seeks to analyze three central aspects of the film: 1) the way in which this resistance occurs against the American invaders who use the village of Bacurau for a real videogame with its population as living targets; 2) the use of necropolitics, which historically had a violent dimension in Brazil due to the trafficking of enslaved people and slavery, and which is behind the sale of the village by its mayor Tony Júnior; and 3) the fantasy of revenge for this oppression, to which the film gives expression through a bloodbath when the town defends itself against the invaders. The main objective of this article in analyzing these aspects is to understand whether the film contributes to the debate on racism in Brazil by promoting a debate about the necessary decolonization of the minds so as to face the fundamental problem of inequality given the still existing colonial power, or if it is just a vehicle for the current political frustrations, offering viewers a momentary cathartic experience.
AIM , 2022
: No filme Bacurau (2019), observamos a forma sofisticada e coletiva através da qual a população isolada recusa as re-atualizadas formas com as quais o colonialismo e o imperialismo interno e externo seguem extraindo valor dos territórios e das vidas. Haraway (2016), ao observar o estágio atual da Terra, intitulado Antropoceno, convoca para que façamos com que seja tão curto quanto possível através da reconstituição de “refúgios”. Percebermos Bacurau como resposta a esse convite na sinergia que traça entre a ancestralidade e o futuro, nas relações de gênero e sexualidade não totalmente resolvidas, mas bastante ampliadas, e no uso blasé de tecnologias digitais. Nesta comunicação, analisaremos tanto o filme, como iremos propor uma digressão: pensar uma sequência para o filme necessária no Brasil de hoje, dois anos depois. Tanto no filme quanto em nossos devaneios sobre um Bacurau 2, desdobramos como entram em cena novas/velhas maneiras de lidar com a vida que reafirmam a ligação com a ancestralidade, a terra e os corpos. Propomos ensaiar Bacurau - o filme e nossa digressão ao pensar sua sequência dois anos depois - na chave de uma nova/antiga estética que tem se tornado visível no campo das artes, elaborando refúgio menos como resistência e mais como recusa, e cura menos como lidar, e sim como tomar de volta o que foi roubado, especialmente o nosso futuro.
Esquerda Diário, 2019
O filme "Bacurau", de Kleber Mendonça e Juliano Dornelles, vem se mostrando um sucesso de público e crítica ao retratar de forma alegórica o combater ao imperialismo e à extrema-direita. Que formas são usadas para isso?
Cadernos de Gênero e Diversidade , 2019
Resenha de: BACURAU. Direção de Kleber Mendonça Filho; Juliano Dornelles. Brasil/França: Vitrines Filmes, 2019. (131 min.), son., color. Dados bibliográficos: CAZARIM DA SILVA, T. Ironias sertanejas: sobre os arbítrios e vazios de "Bacurau". Cadernos de Gênero e Diversidade, v. 05, N. 03, 2019. Disponível em: <https://portalseer.ufba.br/index.php/cadgendiv 235>
Revista brasileira de história, 2024
Eu vou fazer uma canção de amor, Para gravar um disco voador, Uma canção dizendo tudo a ela Que ainda estou sozinho, apaixonado Para lançar no espaço sideral. Minha paixão há de brilhar na noite No céu de uma cidade do interior Como um objeto não identificado. (Costa, 1969) A voz doce de Gal Costa entoa a canção Não identificado, de Caetano Veloso, enquanto os letreiros de apresentação se sobrepõem à imagem do céu noturno estrelado. Logo, um satélite passa diante da câmera e nos situamos no "espaço sideral" do qual nos fala a música. A câmera viaja em direção ao planeta Terra, aproxima-se do Nordeste do Brasil e ali mergulha, justo quando ouvimos Gal cantar "[...] uma cidade do interior". Há uma transição de cena, movida pela sobreposição de imagens, e quando Gal diz "[...] como um objeto não identificado", a música cessa, sendo substituída por um ronco de motor. Vê-se em plongée um caminhão-pipa avançando numa estrada reta, circundado pela paisagem de caatinga, e o horizonte ao longe. Uma legenda informa que estamos no "Oeste de Pernambuco", num futuro evasivamente definido
Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte
ResumoNeste artigo, são analisados filme e roteiro de Bacurau (2019), dirigido por Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Compreende-se a obra sob a perspectiva da ficção weird pela conjunção entre os elementos de futuridade da narrativa e os conflitos sociais do interior do Brasil, circunscritos a uma realidade histórica. Misturando gêneros cinematográficos em um filme que vai do cangaço ao gore, Bacurau nos coloca frente a uma distopia sobre a proliferação de tecnologias de vigilância e controle e, sobretudo, sobre a proliferação de sistemas políticos de morte.Palavras-chave: Bacurau. Ficção weird. Aceleracionismo. Desterritorialidade. Necropolítica. Estudos decoloniais. In this article I analyze the film and the script of Bacurau (2019), directed by Kléber Mendonça Filho and Juliano Dornelles. The work is understood from the perspective of weird fiction for the conjunction between the elements of futurity of the narrative and the social conflicts of Brazil’s countryside, anch...
Behaviour, 2018
Current Research in Egyptology 2023: Proceedings of the Twenty-Third Annual Symposium, University of Basel, 10-14 September 2023, 2024
Risk, Hazards & Crisis in Public Policy, 2011
Frontiers and Progress in Multiphase Flow I, 2014
Las Cárceles en el Perú, 2024
Wahyu Dwi Rahma, 2024
Journal of Lipid Research, 1970
Cell Biochemistry and Biophysics, 2007
La Institución o la vida. Un análisis filosófico, 2024
Breast cancer research : BCR, 2016
Revista española de lingüística …, 2000
Biochip Journal, 2021