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2017, Cerâmica Industrial
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Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), 1969
O ensaio, a partir da exposição do método utilizado em uma investigação realizada em diferentes municípios do Pará, problematiza – desde o interior da Teoria Crítica da Sociedade – a existência (ou não) do preconceito relativamente às crianças com deficiência(s) atualmente matriculadas nas escolas regulares para, em seguida, discutirmos a precariedade da in(ex)clusão escolar tal como vem sendo realizada e, ao mesmo tempo, a do ensino da Filosofia e da pesquisa na formação de professores.
O preconceito, entendido como um constructo científico autônomo, começou a ser estudado atentamente por psicólogos na década de 20 (Duckitt, 1992). 28 A partir de então, as causas e conseqüências do preconceito têm sido sistematicamente investigadas por diversos autores, entre eles o norte-americano Gordon Allport que em 1954 publicou seu livro clássico The Nature of Prejudice (Allport, [1954(Allport, [ ] 1979. Este autor mencionou a influência de traços de personalidade, emoções e cognições no aparecimento do preconceito, mas grande parte dos estudos recentes parece aceitar a idéia de que um dos fatores mais relevantes no que concerne ao preconceito é de que ele é histórica e socialmente construído: … segregação, preconceito e discriminação (…) não são resultados inevitáveis de processos biológicos ou cognitivos. Argumentamos, pelo contrário, que eles refletem a emergência histórica de comportamentos e sistemas de crenças específicos que equacionam diferenças físicas e culturais com "bondade" ou "maldade" dentro da espécie humana. Tais comportamentos e crenças surgirão apenas como uma conseqüência de histórias de opressão particulares. (Gaines & Reed, 1995: 101; tradução nossa) De forma sucinta, podemos definir o preconceito como uma atitude hostil ou negativa 29 para com determinado grupo, baseada em generalizações deformadas ou incompletas (Aronson, 1999). Esta generalização (ou representação mental) é chamada estereótipo e significa atribuir características 28 Um sem número de teorias distintas têm sido elaboradas para explicar o preconceito, cada uma destas focalizando determinados aspectos do fenômeno. Apesar de não existir um modelo teórico único que integre todas estas abordagens, o preconceito será analisado neste estudo tomando por base definições com as quais a maioria dos psicólogos sociais parece concordar. 29 Teoricamente, o preconceito também pode ser positivo, isto é, um indivíduo pode ter preconceito a favor de homossexuais; tema que será investigado com maior profundidade no Estudo de Campo. Vale ressaltar, contudo, que o termo preconceito é utilizado pela maioria dos psicólogos sociais e pela população leiga para se referir a atitudes negativas.
Cuadernos de Neuropsicologia
Assim titulou a romancista britânica Jane Austen (1775 – 1817) uma das suas obras mais importantes e uma das primeiras comédias românticas na história da literatura. A novela descreve pouco mais de um ano da vida da família Bennet e um grupo de adinheirados jovens em Londres de fins de século 18. Considerada uma obra de “educaçao pessoal”, Austen ilustra com maestria, como tanto o orgulho como o preconceito podem causar maus entendidos e distanciarnos das pessoas que nos interessam. Seus protagonistas Elizabeth e Darcy, deveriam madurar e aprender com seus erros para poder estarem juntos, superando por um lado o orgulho da calsse de Darcy e por outro os preconceitos de Elizabeth com relação a ele. Tanto o orgulho como o preconceito podem se encontar, do mesmo jeito, rondando como fantasmas os espaços da formação profissional. Revisemos alguns dados;...
Psicologia Social do Preconceito e do Racismo, 2020
Psicologia da Educação
O artigo é parte do resultado de uma tese de doutorado e tem como objetivo identificar e analisar a presença do preconceito nos espaços acadêmicos onde o ProUni está presente, para, a partir da análise apresentada, defender a tese de que o ProUni, ao mesmo tempo em que busca reparar a ausência histórica da classe trabalhadora no Ensino Superior brasileiro, acaba por revelar as desigualdades sociais manifestas pelo preconceito nas vivências universitárias. Para o desenvolvimento de uma estrutura argumentativa que defenda a tese foi necessário um mapeamento e caracterização dos ProUnistas a partir de um questionário online, além de duas entrevistas em profundidade que aconteceram de forma individual. Sabe-se que o preconceito na sociedade existe, assim como nas Instituições de Ensino Superior privadas, porém não é dimensionado ainda como esse preconceito influencia a vivência do estudante durante sua graduação; para isso utilizamos o método quantitativo e a análise construtivo-interpr...
RESUMO O Artigo remonta a origem do Preconceito sob uma perspectiva multidisciplinar; através de contribuições de diversas áreas do conhecimento científico e olhar técnico-sistêmico tece-se uma rede teórica que convida à reflexão e preconiza uma rota tanto biológica e histórica quanto psicossocial capaz de responder a algumas das principais questões que envolvem o tema Preconceito. Sem primazias teóricas polarizadas e sem sofismas, o artigo propõe ao mesmo tempo uma compreensão técnica e analítica dos fatores causais por traz de tal comportamento social, assim como uma crítica veemente às motivações individuais e culturais responsáveis por esse verdadeiro " Câncer " há tanto presente na sociedade. ABSTRACT The article goes back to the origin of Prejudice from a multidisciplinar perspective; through contributions from various fields of scientific knowledge and technical-systemic perspective weaves a theoretical network that invites reflection and encourages a route both biological and historical and psychosocial able to answer some of the main issues surrounding the subject Prejudice. Without polarized and without sophistry theoretical firsts, the article proposes both a technical and analytical understanding of the causal factors behind such social behavior, as well as a vehement critique of individual and cultural reasons account for this true "Cancer" for so present in society.
Problemata - Revista Internacional de Filosofia, 2017
Resumo: Neste artigo é defendido que 'os iluministas' não poderiam ser capazes de eliminar os preconceitos, como pretendiam, haja vista que atacavam o fenômeno do preconceito onde ele não estava, sendo o entrave no acesso à verdade apenas um efeito colateral do preconceito e não seu elemento central. Independente da possibilidade ou não de se eliminar os preconceitos, a estratégia adotada pelos filósofos desse período estava condenada ao fracasso. Para sustentar esta hipótese, primeiro será extraída uma noção geral do preconceito a partir de autores do período do iluminismo. Em seguida serão estudados seus aspectos a fim de compreender a relação dos preconceitos com a realidade. Por fim se demonstra que o caráter dessa relação é acidental, não podendo o preconceito ser abolido por uma argumentação acerca da verdade das coisas. Este artigo não discute se é possível eliminar os preconceitos, apontando apenas o erro do método dos autores modernos. Abstract: This paper argue that 'the Enlightenment' could not be able to eliminate prejudices, as intended, given that they attacked the phenomenon where it was not. The hindrance of access to the truth was only a side-effect of prejudice and not its central element. Regardless of whether is it possible to absolutely eliminate prejudices, their strategy adopted by the philosophers was doomed to failure. To support this hypothesis, we will, first, extract a general notion of prejudice from some modern authors. Then, we will study the aspects of such a conception, in order to find out the relationship of the prejudices with reality. Finally, it will be shown that the character of this relationship is accidental and the prejudice cannot be abolished by any argument about the truth of things. This article doesn't address the question, whether is it possible to eliminate prejudices, but focuses only on the mistake of the modern author's method.
BELMONTE, A. S. A. Preconceito no Esporte. In: ZAINAGHI, Domingos Sávio (Org.). Direito Desportivo. São Paulo: Mizuno, p. 31-41, 2022
Psicologia Social do Preconceito e do Racismo, 2020
INTRODUÇÃO Em Belo Horizonte, durante uma partida de vôlei, em 2012, o jogador Wallace Leandro de Souza foi chamado por uma torcedora do time rival de macaco. Em 2019, o atleta resolveu comentar o episódio declarando: "Se naquela época eu tivesse a cabeça de hoje, fingiria que não era comigo. As pessoas que tentam denegrir dessa forma não merecem ter mídia" IV. Há, nesse relato, pelo menos quatro aspectos que procuraremos abordar neste capítulo. O primeiro deles tem relação com as formas de expressão do preconceito. Quando a torcedora comete a injúria racial, ela manifesta preconceito de forma aberta e deliberada. Um tipo de expressão que a literatura especializada chama de "fora de moda" (old-fashioned), mas que infelizmente está voltando no Brasil e em todo o Mundo. Trata-se de uma atitude explícita motivada por um processo cognitivo cujo controle foi consciente e espontâneo. Quando Wallace responde, manifestando sua indignação contra o preconceito, ele usa o termo "denegrir" para referir a ofensa à sua imagem. Neste caso, temos também a expressão de um preconceito linguístico involuntário, um tipo de mau hábito que a cultura preconceituosa em que vivemos introduziu na
Cadernos de Pós-Graduação, 2009
Rives méditerranéennes. Jeux de pouvoirs et transformation de la ville en Méditerranée, 2012
Gaceta Sanitaria, 2024
Ciência & Saúde Coletiva
Paddy and Water Environment PAWE (open access), 2018
https://www.psychosocial.com/journal-policies/terms-of-use, 2020
Egyptian Journal of Forensic Sciences
Horizontes Antropológicos, 2023
Annals of the New York Academy of Sciences, 2002
Evidence Based Library and Information Practice
TNU Journal of Science and Technology
Advances in Polymer Technology, 2015