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"Textos Básicos de Filosofia -Dos pré-socráticos a Wittgenstein", publicado por Jorge Zahar Editora, em 1999. Na sua 3ª edição e com 184 páginas, é um livro que tem por intuito colocar o estudante em contato com as fontes da Filosofia, de modo a levá-lo a uma leitura mais aprofundada da obra original, da qual as passagens foram extraídas.
RESUMO: Os procedimentos de nossa investigação seguirão os já utilizados na pesquisa de caráter hermenêutico. Inicialmente, nossa preocupação será fazer uma análise da noção de acrasia, tendo como referência o diálogo A República. A análise, no entanto, partirá de uma relação entre o Protágoras e esse diálogo. E num segundo momento faremos uma comparação da República com as Leis. Em cada obra procuraremos comprovar em que contexto Platão emprega o conceito de acrasia e concomitantemente como o filósofo o relaciona entre as obras destacadas. Finalmente, a partir das análises estruturais, identificaremos qual é o lugar pertinente da acrasia e sua importância no contexto da filosofia platônica. PALAVRAS-CHAVE: Platão. Acrasia. Ética. ABSTRACT: The procedures of our research will follow the ones already used in the hermeneutic character research. Initially, our concern will be to analyse the notion of akrasia having as reference the Republic dialogue. The analysis, however, starts from a relation between the Protagoras and this dialogue. In a second phase, we will compare the Republic with the Laws. In each work we will seek to prove in what context Plato uses the concept of akrasia and concurrently as the philosopher relates it among the Works highlighted. Finally, from structural analysis we identify what is the appropriate place of akrasia and its importance in the context of platonic philosophy.
Os prazeres nos trazem inúmeros impedimentos, perturbam as almas em que habitamos com a sua loucura, e impedem, desde o início, que venhamos a ser, e destroem a maior parte dos nossos filhos, produzindo esquecimento e descuido..." [Filebo, pág. 195. 63e] RESUMO O presente artigo debruça sobre a Obra platônica "Filebo", especialmente na análise dos prazeres como elementos fundamentais na constituição da vida feliz do homem. Porém, e em virtude das minhas limitações literárias, não poderei fazer uma análise original, completa e profunda da Obra. Contudo, enfatizarei, ainda que sucintamente, "os diferentes graus de valor do prazer; a classificação dos prazeres: os falsos, os Mistos e os puros", como conceitos chaves para conseguir o meu propósito, que é analisar os prazeres na Obra Filebo de Platão. Por último, concluirei o artigo, sintetizando tudo o que foi escrito e emitirei a minha opinião sobre o assunto em estudo e indicarei as fontes que utilizei como material suporte para a minha pesquisa. Palavra-chave: Filebo, prazeres, vida feliz.
A descrição do papel da medicina no Livro III da República pode facilmente deixar o leitor constrangido. O trecho defende que a medicina deveria se espelhar nas práticas do tempo de Asclépio. Neste tempo, a medicina tinha um papel político de não prolongar a vida dos cidadãos tomados pela doença, nem deixá-los procriar. Frente a estas declarações, surgiram várias interpretações que vão desde o totalitarismo de Popper até a ironia de Strauss. Para uma melhor compreensão do texto, seria necessária a interlocução com a medicina hipocrática e com as práticas médicas do tempo dos séculos V e IV aEN. Contudo, a passagem em questão não se reduz ao contexto histórico, mas apresenta uma crítica válida ainda na atualidade. ABSTRACT: The description of the role of medicine in Book III of the Republic could easily embarrassed the reader. The section argues that the medicine should be reflected in the Asclepius time practices. At this time, the medicine had a political role not to prolong the lives of citizens taken by the disease and not let them breed. Faced with these statements, there have been various interpretations ranging from the totalitarianism of Popper to Strauss' irony. For a better understanding of the text, it would be necessary to dialogue with the Hippocratic medicine and medical practices of the time of the fifth and fourth centuries BCE. However, the passage in question is not confined to the historical context, but it has a valid criticism even today.
RESUMO: O objetivo deste artigo é pensar, por meio da alegoria da caverna de Platão, narrado no capítulo VII da obra A República (A Politéia), tanto os conceitos de mundo sensível e mundo inteligível como as suas implicações na educação entendida como passagem da ignorância ao saber. Como Platão tem uma visão integral do homem, a educação passa a ser responsável pelo despertar do olhar humano atento ao mundo real, que o filósofo denomina mundo inteligível, e concomitante esse olhar deverá ser direcionado a todas as dimensões humanas. Para tanto, uma visão panorâmica da filosofia platônica fazse necessária para o entendimento do conceito de virtude, bem que fundamenta a formação do homem. Palavras-chave: Alegoria da Caverna; Educação; Virtude.
Há uma história da filosofia do século XX que pode ser contada a partir das relações entre a França e a Alemanha, entre a filosofia francesa e a filosofia alemã, suas traduções, seus equívocos, desvios, desentendimentos. Para esta história, se pode eleger inúmeros personagens, pensadores, ângulos, momentos. Heidegger e Sartre, Husserl e Merleau-Ponty, Nietzsche e Deleuze, Nietzsche e Foucault, Hegel e Lacan são alguns dos pares pelos quais se dá a relação entre o pensamento francês e o alemão. Pretendo tomar o filósofo franco-argelino Jacques Derrida e o filósofo alemão Theodor Adorno como mais um exemplo dessas ligações entre a Alemanha e a França no século XX a fim de discutir um dos pontos de contato entre a teoria crítica e o pensamento da desconstrução: a questão da linguagem. Para este percurso, parto de um pensador – Walter Benjamin – cujas passagens entre a Alemanha e a França marcaram de tal forma sua obra que acaba por ser difícil localizá-lo de um lado ou de outro do rio Reno. Parto sobretudo de uma pergunta de Derrida que me inspira a tentar transitar entre franceses e alemães: por que não reconhecer, clara e publicamente, as afinidades entre desconstrução e teoria crítica? A questão orienta esse artigo, a partir da dupla ligação que Derrida estabelece com Benjamin e Adorno,fazendo disso o que estou chamando das tarefas do filósofo: dizer sim ao sonho, sem dizer não à filosofia. Se Benjamin, Adorno e Derrida puderam dizer sim ao sonho, sem dizer não à filosofia, o fizeram, cada um ao seu modo, em função de experiências de pensamento que se dão mais em dúvidas que em certezas, mais em instabilidade que em segurança, mais em instantes que em permanências, mais em sonhos que em vigílias.
This study aims to investigate the phenomenon of the deleting of unstressed vowels in the speech of informants florianopolitanos. Data were based on speech samples collected for the research project AMPER. Two informants, one female and one male, both aged 35 and 45 years, college degree and nature of Florianópolis, produced the sentences. The corpus, according to the methodology of the project AMPER, consists of recordings of semi-controlled speech - made from images, with declarative and interrogative sentences with syntagmatic structure: subject + verb + complement, with extensions. There are positions that favor the deletion, but other phonological processes can occur in different environment.
revista eletrônica re-produção / Casa Guilherme de Almeida
Hugo Koning, em Plato´s Hesiod: not Plato´s alone 1 , argumenta que Hesíodo é apresentado algumas vezes por Platão como antecessor dos sofistas, sobretudo de Pródico, por sua preocupação com a correção dos nomes, e de Protágoras, por seu ensino da virtude. Contraposta à erística de inspiração hesiódica, representada pelos sofistas, Platão fundaria sua erótica filosófica. Hesíodo representaria menos alguém cujo legado se quer herdar do que alguém de cuja influência é preciso se preservar. Como mostra Yamagata 2 , Hesíodo é especialmente citado quando se trata de colocar em cena a utilização dos poetas pelos sofistas. Em Protágoras 316d, Protágoras apresenta, para justificar seu ofício, Hesíodo, Homero e outros como seus antecessores que, por medo dos percalços da profissão, ensinavam a excelência sem se declararem sofistas. A poesia, bem como os mistérios e os oráculos, seriam subterfúgios, aparências para o que, em essência, é sofística. Sócrates, por outro lado, diz a Gláucon, em República 600d, que a prova de que Homero e Hesíodo não eram capazes de educar os homens, tornando-os excelentes, é que eles não tinham discípulos, capazes de cativá-los ou segui-los, além de honrá-los e remunerálos por seus ensinamentos, como fazem os homens com Protágoras e Pródico, por exemplo. O modo platônico de apresentar a relação entre a poesia -Hesíodo sendo um seu representante -e a sofística é bastante complexo. Se, por um lado, o sofista Protágoras reconhece em Hesíodo um de seus precursores, um homem capaz de educar os homens, por outro, Sócrates parece responder dizendo que, contrariamente aos sofistas, os poetas não têm discípulos e, portanto, não recebem salários para torná-los melhores. Aparentemente, na passagem da República, Sócrates está coroando a crítica à poesia elaborada 1 KONING, H. (2010) Plato´s Hesiod: not Plato´s alone. In: Plato e Hesiod. Oxford: Oxford University Press. 2 YAMAGATA, N. (2010) Hesiod in Plato: Second fiddle to Homer?. In: Plato e Hesiod. Oxford: Oxford University Press.
Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e …, 2011
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma síntese do argumento exposto em nossa dissertação sobre o problema central do diálogo "Fedro" de Platão, onde tentamos mostrar que esse diálogo tem como objetivo principal realizar uma crítica à formação cultural dos atenienses da época e apresentar os fundamentos de uma nova paidéia filosófica. Nesse sentido, procuramos demonstrar que a característica específica da formação filosófica está no fato de não se voltar para os textos em si mesmos, mas apenas usá-los como ponto de partida para uma discussão dialética que possibilite pensar sobre os problemas filosóficos a partir do inteligível. Partindo dessa linha de raciocínio, pretendemos aprofundar um estudo sobre a relação entre a dialética e o inteligível no pensamento platônico.
XVII Congreso Nacional de Numismática, 2024
Cuadernos de Historia Moderna, 2017
International Journal of Research and Scientific Innovation (IJRSI), 2024
Journal of Roman Archaeology, 2022
Journal of Applied Psychology, 2005
Direito Administrativo & Constitucional, 2023
Tabligh: Jurnal Komunikasi dan Penyiaran Islam, 2018
2016 Fifth International Conference, September 23-26, 2016, Addis Ababa, Ethiopia, 2016
2012
Saúde e Sociedade, 2011
Questions De Communication, 2009