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2008, Rev Para Med
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Objetivo: relatar o caso de um paciente de 22 anos com Doença de Paget óssea. Relato do caso: homem de 22 anos, atendido na Clínica Odontológica da UFPA, referindo a perda de elementos dentais e com sinais físicos característicos; solicitados exames laboratoriais, histopatológico e imaginológicos, que confirmaram a suspeita de um caso raro de Doença de Paget óssea em um paciente jovem. Considerações finais: o caso relatado é considerado raro em razão do paciente acometido pela doença apresentar idade inferior à faixa etária comumente descrita na literatura.
Antropologia Portuguesa, 2019
A doença óssea de Paget (DOP) é uma doença metabólica caracterizada pela remodelação óssea anómala, de etiologia desconhecida. O esqueleto em estudo pertence à Coleção de Esqueletos Identificados de Évora, sendo este do sexo feminino, com uma idade à morte de 88 anos, tendo falecido em 1987. Recorrendo à análise macroscópica, a olho nu, e radiológica, observaram-se várias alterações ósseas, destacando-se o espessamento e deformação das tábuas interna e externa do osso frontal, onde a morfologia lembrava pedra-pomes, bem como espessamentos nas regiões do vértex e do ínion e ainda a presença de um padrão radiológico de “algodão-lã” no díploe. Nos ossos longos, as alterações mais exuberantes ocorreram nas tíbias e nos fémures e resultaram do espessamento ósseo, conduzindo a contornos irregulares e encurvamento das diáfises, apresentando a tíbia direita uma forma de sabre muito acentuada. Radiologicamente, observou-se que estes ossos apresentavam o osso cortical com aspeto esclerótico. ...
Brazilian Journal of Health Review
É uma doença óssea localizada, monostótica ou poliostótica, com aumento da remodelação óssea, levando à anormalidade da sua arquitetura. A excessiva reabsorção osteoclástica e o aumento da atividade osteoblástica levam à substituição do osso normal por osso desorganizado e de estrutura enfraquecida, propensa a deformidades.
Revistas
Objetivo: este trabalho tem como objetivo relatar um caso raro de defeito ósseo de Stafne, discutindo o diagnóstico, características clínicas, radiográficas e forma de tratamento. Relato de Caso: paciente do sexo feminino, 63 anos de idade, apresentando um defeito radiolúcido em região anterior de mandíbula. Além do exame físico, a paciente foi submetida à radiografia periapical convencional, radiografia panorâmica e tomografia computadorizada do tipo Cone Beam. Diante dos aspectos clínicos, radiográficos e da ausência de sintomas, o diagnóstico foi de defeito ósseo de Stafne. A paciente não foi submetida à cirurgia e segue em acompanhamento clínico e radiográfico de 2 anos. Conclusão: sendo assim, é necessário realizar adequadamente os exames de rotina prévios aos procedimentos cirúrgicos.
Revista Brasileira de Mastologia, 2014
A doença de Paget mamária (DPM) é rara. O objetivo do presente relato foi enfatizar o diagnóstico diferencial da doença de Paget (DP) e a importância do diagnóstico precoce. O caso relata uma paciente de 81 anos apresentando prurido e queimação na mama esquerda há dois anos. O exame físico demonstrou lesão pruriginosa exsudativa em papila associada à saída de secreção sanguinolenta, o que, após segunda biópsia, confirmou DPM. A DPM é frequentemente associada ao carcinoma mamário, tem o eczema de pele e o melanoma como principais diagnósticos diferenciais, e o diagnóstico precoce é considerado a melhor terapêutica.
Brazilian Journal of Health Review, 2021
Mariane Luzia Arantes RESUMO INTRODUÇÃO: A Síndrome de Young é uma enfermidade rara em que é caracterizada pela tríade de azoospermia obstrutiva, rinossinusite crônica e bronquiectasias. A sua etiologia e fisiopatologia são desconhecidas. APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente EXS, de 42 anos de idade, sexo masculino, natural e procedente de Goiânia, Goiás, há 2
Revista Dental Press De Ortodontia E Ortopedia Facial, 2008
Introdução: o cisto ósseo simples (cisto ósseo traumático, cisto ósseo hemorrágico, cisto ósseo solitário) é uma lesão não-neoplásica que representa aproximadamente 1% de todos os cistos maxilares, acometendo as regiões de corpo e sínfise de mandíbula com maior freqüência. Trata-se de uma cavidade intra-óssea delimitada por fina camada de tecido conjuntivo frouxo, sem revestimento epitelial. É uma lesão assintomática comumente identificada em exames radiográficos de rotina, apresentando imagem radiolúcida unilocular bem definida. Sua etiopatogênese não está bem esclarecida, mas acredita-se que o trauma local seja um fator relacionado ao seu desenvolvimento. Objetivo: este trabalho relata dois casos de cisto ósseo simples descobertos em exames radiográficos de rotina de pacientes que estavam sob tratamento ortodôntico. Relato dos casos e discussão: em ambos os casos a hipótese diagnóstica foi confirmada através de biópsia incisional e exame histopatológico. O tratamento escolhido foi a curetagem óssea, radiografias panorâmicas de controle pós-operatório mostraram reparo ósseo no local. Nestes casos, discute-se se há relação do trauma associado ao tratamento ortodôntico com o surgimento do cisto ósseo simples, ou se representa apenas um achado radiográfico, que é mais freqüente nestes pacientes devido ao maior controle radiográfico a que são submetidos.
Revista de Medicina
Acidente vascular encefálico (AVE) caracteriza-se por um complexo de sintomas decorrentes de alterações no suporte sanguíneo cerebral, que duram pelo menos 24 horas causam lesões cerebrais. Pode ser classificado em isquêmico (AVEi) e hemorrágico (AVEh), sendo que o mais comum deles é o AVEi, caracterizado por interrupção do fluxo sanguíneo em uma determinada área do encéfalo devido a obstrução arterial ou venosa. A falta de suprimento sanguíneo causa um infarto na área vascularizada pelo vaso obstruído, causando morte neuronal. Existem fatores de risco modificáveis e não modificáveis para o AVE, sendo alguns deles: hipertensão, diabetes, tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, idade superior aos 55 anos, raça negra, história familiar e AVE prévio. O diagnóstico segue protocolos de acordo com o tempo de início dos sintomas, e basicamente, avalia-se quadro clínico, TC de crânio sem contraste ou ressonância magnética de crânio e exames laboratoriais. O tratamento varia de aco...
Revista Brasileira de Mastologia, 2015
Objetivo: Determinar a prevalência de doença de Paget da mama (DPM) entre os casos de carcinomas ductais diagnosticados em um centro universitário, entre 2003 e 2007, descrever as características clínicas e analisar a sobrevida desses casos. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva, por meio da revisão de prontuários médicos. Foi realizada análise de frequência para todas as variáveis e utilizada curva de Kaplan-Meier para a representação da sobrevida global. Resultados: De 278 casos de carcinomas ductais de mama, houve 14 casos de DPM, determinando prevalência de 5,0%. Um caso foi excluído da análise por apresentar dados incompletos. A média de idade ao diagnóstico foi de 57,1 (±11,2) anos. Dos casos analisados, 11 (84,6%) apresentavam tumor palpável, e 9 (69,3%), lesão do complexo aréolo-papilar (CAP). Apenas um caso não foi submetido à mastectomia, por óbito durante quimioterapia neoadjuvante. Radioterapia foi realizada em 6 casos (46,2%), quimioterapia, em 11 casos (84,6%), e endocrinoterapia, em 6 casos (46,2%). A imunoistoquímica identificou 5 casos (38,5%) com expressão de receptores hormonais e 12 casos (92,3%) com superexpressão de HER2. A sobrevida global das pacientes foi de 61,5 (±13,4) meses e não houve recidiva local após um tempo médio de seguimento de 75,8 meses. Conclusão: Observou-se prevalência de DPM associada a carcinomas invasores com estádio clínico avançado, o que possivelmente ocasionou sobrevida global inferior à observada em estudos prévios para a região.
Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2019
Introdução: A Granulomatose de Wegener (GW), também conhecida como granulomatose com poliangeite, constitui uma doença autoimune rara e idiopática, que é marcada por induzir uma inflamação granulomatosa e vasculite sistêmica evolvendo vasos de pequeno e médio calibre. O diagnóstico precoce da GW exige um elevado índice de suspeição, pela baixa especificidade dos sintomas iniciais. Atualmente há uma escassez de dados relacionados ao perfil de pacientes no país, com suas características clínicas e epidemiológicas. Método: Estudo desenvolvido utilizando-se os dados do prontuário de atendimento do paciente, durante a internação. Descrição do relato de caso: Paciente do sexo masculino, 18 anos, foi admitido queixando-se de quadro de epistaxe, com início há duas semanas associado a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e oligúria. Evoluiu com quadro de síndrome urêmica e laboratório exibindo azotemia, sendo indicada diálise de urgência. Após investigação, apresentou c-ANCA reagente 1:20, s...
Revista da Faculdade de Odontologia - UPF, 2015