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2012, Revista "Outra travessia"
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"Autobiografia", trabalho de capa da revista "Outra travessia", n.14, 2012, UFSC. Consiste em uma lâmina de madeira pintada (nanquim) e desenhada (grafite), colada em papel para desenho onde as sentenças "que dure" e "que passe" estão escritas com caneta hidrográfica.
2020
O artigo busca, por meio de atos autobiograficos, movimentar procedimentos de referencias, afetos, singularidades e deslocamentos de textos desse genero. Considera que o espaco autobiografico e uma construcao entre autor e leitor, no qual a intencionalidade de leitura e de escrita forma o genero sem a necessidade de firmacao de referencialidade. Logo, a afirmacao de que tal espaco possa ser social, e apresentada como uma imagem do autor constantemente inserida em um ato autobiografico de si. Quando a escrita autobiografica ficcionaliza o autor, tornando-lhe tambem experenciavel aos seus leitores, o eu autobiografico pode revelar-se na qualidade de emocao compartilhada com o seu leitor, de maneira que a relacao prestar-se-a afetiva operando uma desestruturacao da autobiografia tradicional. Essa movimentacao constante e em permanente mudanca e operada aqui como analise descentrada e fluida, transicao tanto individual quanto conjunta da elipse e da espiral, que possibilita a leitura de...
Anuário de Literatura, 2013
Resumo: Neste texto realiza-se uma análise do romance Dias perdidos, publicado por Lúcio Cardoso, em 1943, tendo como base o fato apontado pelo autor de que este seria um romance autobiográfico. Lúcio Cardoso, cujo centenário de nascimento completa-se neste ano de 2012, é um autor mineiro conhecido pelo seu gosto em criar personagens fracassados, que se encontram em momentos críticos de suas vidas. A partir da ideia de pacto fantasmático desenvolvida por Philippe Lejeune, do conceito de vida escrita, desenvolvido por Ruth Silviano Brandão, do conceito de mal de arquivo, de Jacques Derrida e de escritas de si, de Michel Foucault, este artigo pretende flagrar o escritor em sua obra, mostrando como a escrita e a vida se misturam no caso de Lúcio Cardoso. Serão também apresentadas idéias e noções do escritor a partir de uma pesquisa bibliográfica em seu acervo contido na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Essa pesquisa de acervo tem-se demonstrado extremamente importante para a percepção de novas chaves de leitura dos textos literários. Palavras-chave: Literatura de Minas Gerais. Lúcio Cardoso. Autobiografia. Pacto fantasmático. Escrita de si. A presença de elementos biográficos dos escritores em suas obras, mesmo depois da "morte do autor", proclamada por Roland Barthes e Michel Foucault, em 1968, continuam a despertar o interesse de uma parte da crítica. De acordo com Ruth Silviano Brandão, a leitura que se faz da ficção literária também pode levar "em conta a vida daquele que escreve", pois o sujeito, segundo ela, é atravessado pela linguagem, e sua escrita teria ligação com sua própria vida (BRANDÃO, 1998, p.26). Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Revista e-curriculum, 2023
Apresenta-se uma escrita reflexiva (auto)biográfica acerca de experiências formativas da professora pesquisadora e educadora ambiental, como estratégia para a interpretação e emergência de sentidos pedagógicos do ser professor(a). Como a escrita (auto)biográfica contribui para a compreensão das experiências fundantes no processo formativo da professora-educadora ambiental? A narrativa está centrada num cenário de Pesquisa-Formação e fundamentada no método fenomenológico-hermenêutico, em atenção às quatro categorias estruturantes para a reflexão do processo de investigação: espacialidade; corporeidade; temporalidade e relacionalidade (Van Manen, 2003). Compreende-se que a experiência pode vir a constituir diferentes signos e significados, atribuídos pela subjetividade do sujeito, de acordo com a circunstancialidade socioambiental do momento vivido. Palavras-chave: (auto)biografia; educação ambiental; experiência vivida; formação de professores; reflexão.
2007
O presente artigo e uma breve analise do livro Autobiografia de um Iogue, de Paramahansa Yogananda. Atraves da leitura dessa obra, que em 2006 completa 60 anos de sua publicacao, o leitor tem acesso a uma narrativa repleta de historias onde o principal objetivo recai sobre a busca espiritual de um homem apaixonado por Deus, que desde a infância buscou atingir o seu proposito: alcancar a auto-realizacao atraves do yoga. Mais do que um simples relato de condutas e praticas espirituais, a Autobiografia e uma obra que seduz o leitor desde as primeiras linhas, devendo a isso dois fatores fundamentais: a posicao em que o autor se coloca frente a sua propria historia de vida, desnudado de qualquer manifestacao egolatra, e o modo como consegue tratar das diversas manifestacoes do fenomeno religioso, sempre com um profundo respeito a religiao e as praticas religiosas alheias. YOGANANDA, PARAMAHANSA. Autobiografia de um Iogue.Sao Paulo: Self-Realization Fellowship, 1999.
Este é um ensaio, sinteticamente focado (sem desvios) no trabalho de Damásio sobre o "si autobiográfico". Naturalmente, que, na abordagem de Damásio, são excluídos os processos e dinâmicas sistémicas cognitivas orgânicas reflexivas, nas quais estão incluídos os níveis quântico e sub-quântico que lhes subjazem, em termos de suporte cognitivo à unidade sistémica (e respectiva não-localidade) que determina a identidade do organismo, de cada organismo. Contudo, sinaliza-se, como relevante para o pensamento sistémico, o facto de Damásio dessubstancializar a consciência (a entidade é o organismo), abordando o organismo como uma totalidade integrada, em que se destaca a noção de fronteira. Importa, ainda, relevar o "fundo de permanência" referido por Damásio, pela aproximação que pode ser feita, em termos (onto)sistémicos, aos campos quânticos de sustentabilidade que acompanham os respectivos organismos durante todo o seu "tempo" de existência, enquanto presenças e permanências auto-sustentadas. -//-Damásio considera que "aquilo" a que chamamos identidade e pessoalidade e que inclui elementos da nossa história organísmica, disponível desde o nascimento, ou aquela adquirida posteriormente, em permanente interface com o meio, no qual crescemos e aprendemos, baseia-se na memória autobiográfica, construída por cada organismo, ao longo dos seus anos de vida, segundo os seus próprios parâmetros e desenho internos 1 . 1 Damásio, O Sentimento de Si, p.367. O si autobiográfico, descritivamente acoplado à consciência alargada, tem uma base neuroanatómica (configurada durante o processo evolutivo pelos mecanismos orgânicos) que inclui um espaço imagético, em que imagens de todo o tipo, construídas a partir de padrões neurais, ocorrem explicitamente; e um espaço disposicional que contém a base do conhecimento e os mecanismos, através dos quais: as imagens podem ser construídas durante o recordar, os movimentos podem ser gerados e o processamento de imagens facilitado 2 . Ao contrário do espaço imagético, os conteúdos do espaço disposicional são implícitos. Ambos os espaços são apoiados por distintas bases neurais que correspondem, no caso do espaço imagético, a áreas de padrões neurais, activadas nos córtices límbicos e em núcleos subcorticais, e, no caso do espaço disposicional, a zonas de convergência, localizadas nos córtices de ordem superior, e em, igualmente, núcleos subcorticais 3 . Os registos que constituem o si autobiográfico, encontram-se dispersos por várias regiões e circuitos do cérebro, eficazmente coordenados por ligações neurais de modo a que os seus conteúdos possam ser rapidamente recordados sob a forma de conjuntos 4 . Podemos dizer que o si autobiográfico não existe substancialmente, é, antes, uma propriedade organísmica dinâmica e processual de activação e exibição, coordenadas entre si, da história de cada indivíduo e das suas ocasiões de pessoalidade 5 . Os conteúdos que configuram a identidade e pessoalidade de cada um de nós e que nos permitem afirmar que somos estes organismos e que estas são as nossas histórias, resultam de um processo físico, químico e eléctrico, trabalhado no e do ponto de vista de cada organismo que inclui as sombras do si nuclear, profundamente biológico, que acompanha a consciência nuclear, a qual corresponde a uma capacidade de apreensão pouco eficaz, por parte do organismo, no sentido em que o mesmo, apenas, consegue mapear o que ocorre no instante mais próximo do agora 6 , e que inclui, igualmente, o si autobiográfico, bastante mais complexo, acompanhado por uma capacidade de apreensão, igualmente mais complexa, a que Damásio chama consciência alargada, descrita com vários níveis de organização, tais como: a memória 2 op. cit. p. 253. 3 op. cit. pp. 254, 377. 4 op. cit. pp. 255, 256. 5 op. cit. pp. 259, 268. 6 op. cit. p. 139. convencional do espaço e tempo em que nos situamos, como referência ao que ocorre dentro e fora de nós 7 e a memória de trabalho, na qual são incluídos elementos como a atenção, a aprendizagem e a linguagem, e relacionados acontecimentos, factos, situações, escolhas e decisões 8 . Ao contrário da consciência nuclear, a consciência alargada permite o acesso a superfícies de interacção temporalmente mais expandidas, que relacionam, vantajosamente, em termos de decisão estratégica, o passado longínquo com o presente e o futuro distante, antecipado. Segundo Damásio, não é possível obter um rigor descritivo dos padrões neurais, nem das imagens mentais que lhes correspondem, no sentido em que os mesmos são baseados em modificações do organismo, quando este interage com objectos que lhe são exteriores. Cada objecto, em si mesmo, não é captado pelo cérebro, não existe tal coisa como uma percepção pura do objecto 9 . O que o cérebro capta e cartografa é a interacção organismo/objecto, as reacções e os ajustamentos que ocorrem durante o processo, e isto é tudo aquilo que é registado, em conjunto, no mecanismo memória 10 . O si autobiográfico tem, pois, uma base neural que remete, permanentemente, para o que acontece dentro e fora do organismo e que com este se relaciona, do seu ponto de vista. A produção de subjectividade é mapeada e reactivada momento a momento, o que significa que a identidade e pessoalidade é reconstruída, repetidamente, a partir da base neural. A ideia de uma autobiografia, localmente substancializada, não é descritivamente verificável, o que temos é uma sucessão de momentos em constante reelaboração. O fundo de permanência que acompanha a identidade e a pessoalidade envolve o trabalho das múltiplas regiões do cérebro, topograficamente organizadas. Este fundo torna possível ao organismo apreender-se como uma unidade, ou seja, uma coincidência permanente consigo mesmo a qual lhe permite responder com maior eficácia a problemas, postos pelo meio ambiente, que 7 op. cit. p. 175. 8 Damásio, O Erro de Descartes, pp. 201-211. 9 Damásio, O Sentimento de Si, p. 177. 10 op. cit. p. 365.
Revista de História, 2019
O artigo tem como foco textos de caráter autobiográfico publicados em Moçambique a partir de 2001, nos quais as relações entre memória e poder projetamse como uma aliança determinante na condução da história recente do país. Compreendendo a escrita como uma arena, os autores recolhem/selecionam/ produzem as lembranças do período da luta armada de libertação e propõem uma leitura em que a história é delineada por vozes que, mesmo procurando incorporar uma carga de subjetividade aos discursos que registram, confluem no esforço de consolidação da macronarrativa oficial.
Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso
RESUMO É cada vez mais sensível a grande profusão de distintas formas de narratividade (auto) biográfica na sociedade contemporânea. A partir do que apresentam pesquisas em diferentes campos dos estudos em linguagem, faz-se incontestável a heterogenericidade com que diversas formas de narração do eu em diferentes tons de autorreferência têm insurgido numa sociedade altamente midiatizada e globalizada. Nesse entrever, ancorados no edifício teórico da análise dialógica do discurso em confluência com estudos que se debruçam sobre as escritas de si, propomo-nos a discutir a ressignificação como ato característico do movimento de autorreferência constitutivo da autobiografia e de algumas outras formas de narrativas do eu. Dentre outras observações, destacamos, na construção discursiva de textos autorreferentes, como a autobiografia, um entrecruzamento entre sentidos, memórias e vivências em uma relação de ressignificação sob a luz do que o sujeito não só foi como agora é.
Revista de Comunicação Pública. Revista multidisciplinar de comunicação. Lisboa: ESCS Edições, 2005
Este texto procura compreender a predominância das práticas da auto-representação e da autobiografia na fotografia contemporânea, indagando-as a partir da história da fotografia, em particular do auto-retrato, e procurando caracterizar as principais questões que essas práticas actualmente dirigem ao medium. Assim, partindo das questões emergentes a propósito do estatuto do autor e da sua subjectividade, traça-se o percurso das principais definições do fotográfico, desde a de «registo imparcial de uma vista» até à constituição de uma «visão de autor» e ao repensar contemporâneo do seu estatuto indexical e automático. Palavras-chave: fotografia, autobiografia, índice, encenação, ficção. ABSTRACT This paper tries to understand the predominance of self representation and autobiographical practices in contemporary photography. It draws questions about the history of photography, particularly of self portraiture, in order to make clearer the present discussions of photography’s identity. Adressing the question of subjectivity and authorship, we present a brief sketch of the main arguments about the medium’s identity, from «an impartial vista» to the constitution of «an author’s view», up to contemporary rethinking of its indexical and automatic state. Keywords: photography, autobiography, index, staging, fiction.
Organon
Resenha do livro memoria y autobiografia; exploraciones en los límites de Leonor Arfuch
Revista de História, 2013
History of Philosophy Quarterly, 2020
Korokon, tereken túl : Tanulmánykötet Kiss László tiszteletére. Eszterházy Károly Katolikus Egyetem Líceum Kiadó, Eger, pp. 77-112. ISBN 978-963-496-261-8, 2023
Revista de Direito Civil (CIDP), Ano IX (2024), pp. 151-190, 2024
Acta Universitatis Szegediensis. Acta Historica T. 139., 2017
International Journal of Health Sciences and Research, 2023
Marine Pollution Bulletin, 2020
Molecules, 2010
Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, 2017
Applied sciences, 2024
The Astrophysical Journal, 2021
Nature Communications, 2021
Chemistry of Materials, 2009
Reproductive BioMedicine Online, 2009