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Performar é um verbo inventado, derivado da expressão em inglês performance, que significa desempenho. Um boa performance -ou bom desempenho, tem sido uma das maiores exigências da contemporaneidade. Na vida cotidiana, performar é um ato a ser cultivado diariamente, seja pelo executivo ou pela manicure, no exercício de suas profissões. Na arte, a performance é uma linguagem estabelecida na lista das práticas artísticas contemporâneas, que processa e ressignifica em ações ao vivo atos tão banais quanto amarrar os sapatos.
2020
Entrevista com Josette Féral realizada em setembro de 2019 na cidade de Lisboa, sede da conferência anual da EASTAP. Nela, a entrevistada discorre sobre as várias acepções de performativo, indica o que a seduz na cena e o que há de significativo no campo da teoria teatral contemporânea.
Cadernos de Subjetividade, 2013
Pensar as práticas performativas é contribuir para implementar formas outras de perceber e de fazer a arte, uma vez que a performance reafirma seu lugar de arte livre, que abre brechas no tempo. Pensar a performance é pensar um lugar permeável que ocupa espaços do teatro, da dança, das artes plásticas, da música, da literatura, capaz de absorver elementos dessas linguagens e congregá-los ou contrapô-los numa manifestação singular. Um tipo de arte que se faz num processo cognitivo expansivo, que, ao longo da história, não caiu no vazio, ao contrário, foi criando trilhas e, de maneira não sistêmica, aparecendo aqui e ali, explorando limites e se construindo de forma subterrânea, invisível. Arte de intervenção, "modificadora", que visa causar uma "transformação no receptor" 1 , a performance tem no seu potencial de experimentação uma forte marca definidora. Tendo a liberdade de criação como força motriz, a performance provoca um questionamento da arte e de sua relação com a cultura, com a vida; e talvez os artistas recorram a ela como maneira de romper categorias e indicar novas direções. Em relação à escrita de Diamela Eltit, a experimentação está presente sob vários aspectos: no borrar das fronteiras dos gêneros literários, na ausência de narrativa linear, na forte presença do corpo na escrita, no tratamento de temas que tangenciam seu lugar de enunciação de artista, mulher, latino-americana, e no diálogo efetivo e simbólico com o contexto ditatorial chileno. Considerando a performance um espaço de alteridade na arte, o performático, como "lugar de subjetivação", ressalta seu caráter político. "O performático pode ser considerado como uma forma privilegiada da política no que tem de cálculo e ação estratégica dedicada à
2017
Transversalizar saberes e fazeres das pedagogias do teatro e da performance na formação de pedagogas/os tem sido o impulso disparador das experiências, problematizações, reflexões e atualizações cartografadas e compartilhadas nesta escrita. São articulados, aqui, rastros de propostas concebidas nas disciplinas de Arte na Educação Infantil e Arte no Ensino Fundamental, do curso de Pedagogia, da Universidade Federal de Minas Gerais. Foram criados laboratórios de experiências estéticas, no sentido de oportunizar o desenvolvimento de poéticas implicadas em práticas criativas que integram ações e intervenções pedagógicas, performativas e formativas. Performar, aqui, tanto quanto jogar, implica práticas expressivas, ações de afeto e atravessamento mútuo, para dizer de si em relação com o outro. 
Travessias
Este artigo apresenta considerações que surgiram a partir de uma experiência no estágio supervisionado em Artes Visuais, realizado em uma escola pública em Campo Grande/MS no ano de 2019. Compartilha os desafios e as possibilidades encontrados na proposta de realização de uma produção coletiva de desenho performativo que levantou discussões urgentes a serem pensadas. Com o objetivo de provocar reflexões sobre o campo da educação estética, nos interessa pensar sobre o contexto da América Latina, adotando a perspectiva decolonial (DUSSEL, 2018; GÓMEZ; MIGNOLO, 2012; QUIJANO, 2010, 2005) e os estudos das culturas visuais voltados às contravisualidades, pesquisados por Abreu e Álvares (2019) e Mirzoeff (2016). O estudo problematiza a invasão cultural (FREIRE, 2013, 2000) e os seus impactos na regulação da arte e estética ‘universais’ que nos condicionam historicamente e nos formam como sujeitos. Sugerimos que o desenho performativo pode ser uma prática artística que promove a busca por ...
Revista da Tulha, 2018
A presente comunicação observa como as transformações ocorridas entre as décadas de 1920 e 1960 impulsionaram a construção de concepções morais, convenções estéticas e pressupostos ideológicos que se perpetuaram ao longo do tempo e continuam presentes até hoje na prática do choro. Para tanto, utilizo dados etnográficos construídos ao longo da minha pesquisa de mestrado (Bertho, 2015), relacionando-os a autores como Bessa (2010), Saraiva (2008) e Turino (2018).
Sala Preta, 2020
Este artigo discute como as noções de coreografia, corporeidade e performatividade vem sendo exploradas de um modo experimental desde os anos 1960. Discute-se a noção de performativo na dança através de uma breve análise da peça What the body does not remember (1987), do coreógrafo belga Wim Vandekeybus. Do ponto de vista teórico, Féral, Schechner, Preston-Dunlop e Hantelmann são as principais referências propostas para esta discussão.
Nas macumbas cariocas circulam inúmeras estórias sobre os chamados espíritos de preto-velhos. Tais estórias são contadas não só por clientes e filhos-de-santo, mas também pelos próprios espíritos. Neste narrar disperso e coletivo a diferença entre sujeitos e objetos torna-se enigmatica. Aqui me volto para a poética destas performances narrativas - marcadas pela intertextualidade e por rmúltiplas temporalidades, onde histórias de vida, orações, narrativas morais, narrativas históricas e estórias emotivas se entremeiam - buscando compreender seul papel tanto em dar aos espiritos seu estatuto culturalmente reconhecido como sujeito, como em marcar esse estatuto como peculiar e distinto daquele dos outros sujeitos sociais.
Anais Seminário Discente PPGCOM/UFRGS, 2019
Neste ensejo interessa pensar as tensões que emergem entre os conceitos de performatividade (BUTLER, 2002; 2015) e performatização existencial (ROLNIK, 2018), tendo em vista que para uma articulação consistente dessas distintas angulações em relação ao empírico é necessário situar os eixos teóricos a partir daquilo que os difere.
2008
O artigo propoe reflexoes teoricas em torno da definicao de performance, tomando como ponto de partida autores como COHEN, GOLDBERG, GOFFMAN, SCHECHNER e DELEUZE. Tomada como arte de intervencao, “modificadora”, que visa causar uma “transformacao no receptor”, a performance tem no seu potencial de experimentacao uma forte marca definidora, se apresentando como uma pratica orientada para a estimulacao de acontecimentos e nao para a criacao de um produto estetico. A performance aproxima-se, entao, do acontecimento, tal como abordado por Deleuze, que comporta a processualidade, a transformacao, a criacao, a experimentacao e a abertura as multiplicidades.
Asian Journal of Applied Science and Engineering, 2014
The International Journal of Aging and Human Development, 2000
Transportation Research Record, 2001
Revista De Saude Publica, 2005
Physics Letters B, 1995
Cancer nursing, 2010
Lecture Notes in Computer Science, 2006
The 2017 Nuclear Ban Treaty A New Path to Nuclear Disarmament, 1st Edition, 2018
Rheology Series, 1999
Social Problems, 2021
International Heart Journal, 2009
Frontiers in pediatrics, 2014
Gastroenterology Research and Practice, 2016
HIGHLIGHTS OF THE NATIONAL BIOTECHNOLOGY DEVELOPMENT POLICY KENYA, 2006, 2025
The international journal of advanced manufacturing technology/International journal, advanced manufacturing technology, 2024
Scientific Reports, 2020
Borneo Journal of Marine Science and Aquaculture (BJoMSA), 2018
Fish Pathology, 1989