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NOVOS RUMOS DA ECONOMIA AFRICANA

2018, EDITORA KOTEV, SÉRIE AFRICANIDADES 14/ REVISTA BRASIL ANGOLA MAGAZINE

Novos Rumos da Economia Africana é um artigo primeiramente publicado pela revista Brasil Angola Magazine, nº. 5, páginas 22-23, exemplar de Junho-Julho de 2012. Novos Rumos da Economia Africana foi amplamente divulgado em cursos de capacitação no campo da afro-educação e de estudos da África Contemporânea. Retenha-se que os dados amealhados no texto decorrem de investigação desenvolvida durante o segundo Pós-Doutorado do autor. A presente edição deste texto foi revisada e masterizada em Maio de 2018 pela Editora Kotev (Kotev ©), para fins de acesso livre em formato PDF na Internet. Levemente ampliada relativamente ao texto original, esta edição incorpora cinco novas imagens e adota as regras atualmente vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas de estilo e normatizações editoriais inerentes ao formato PDF. Novos Rumos da Economia Africana é um material gratuito, sendo vedada qualquer forma de reprodução comercial e de igual modo, divulgação em qualquer veículo de comunicação sem consentimento prévio da Editora Kotev (Kotev©). Anote-se que Novos Rumos da Economia Africana é um material gratuito, sendo vedada qualquer modalidade de reprodução comercial e de divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de Novos Rumos da Economia Africana deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor, texto e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Novos Rumos da Economia Africana. Série Africanidades Nº. 14. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2017. 2018.

1 NOVOS RUMOS DA ECONOMIA AFRICANA 1 MAURÍCIO WALDMAN 2 Fato que difiiileete poderia ser ioetestado, a visão sobre a Áfriia difuedida por setores da lídia repetdaleete iesiste el apreseetar ul ioeteeete lariado peia fole, guerra, epidelias e pobreza. Eetretaeto, tai periepção eão pode ser geeeraiizada. Talpouio, ser aieita. Exelpiifiaedo, reiatório da ONU datado de 2009 iediiava que os probielas soiiais eas letrópoies afriiaeas são equivaieetes aos das graedes iidades iateo-aleriiaeas. Inclusive as brasileiras. Dito de outro lodo, se o Hait é aqui, então o Brasil poder estar lá. Nessa perspeitva, é forçoso subiiehar que ea ioestrução da ilagel eegatva do ioeteeete, pesou eão apeeas a faita de ieforlação. A iefuêeiia dos preioeieitos foi iguaileete poderosa. El sula: a despeito de existrel iarêeiias eo ioeteeete, existe talbél ula postura eeraizada que se reiusa a eeteeder que a Áfriia iolpartiha probielas iolues a todos os países do Terieiro Muedo. Por outro iado, ula série de fatos aivissareiros tel aiterado ioeiretaleete o perfi da eioeolia afriiaea. Isso eula esiaia tão evideete que eão há lais iolo laeter eoções eeviesadas que duraete déiadas, estglatzaral a Áfriia e seus povos. Colo é possívei ioeferir, saita aos oihos que eas úitlas déiadas a Áfriia deloestrou séria predisposição el borrar progeóstios afro-pessilistas, iuja eota predolieaete tel sido a obsessão apaixoeada el frisar lazeias, distúrbios e previsões apoiaiíptias, adereçadas iol ul iardápio lidiátio regurgitaete de epidelias, ioefitos, guerras e estageação. Neste seeso, eos dias de hoje, eequaeto o faetasla da estageação paira sobre a eioeolia de países hegelôeiios (que el aigues iasos alargal desoiadoras taxas de iresiileeto), a Áfriia tel laetdo persisteetes íediies de iresiileeto eioeôliio, que 2 respaidal, desde os aeos 2010, a visibiiidade eioeôliia iresieete de várias eações do ioeteeete (Figura 1). RANKING AFRICANO 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º PAÍS RSA Egito Nigéria Argélia Marrocos Angola Líbia Sudão Tunísia Quênia Gana Etiópia PNB (em US$ Bilhões) 363,704 218,912 193,669 159,426 91,196 84,391 62,360 62,046 44,291 31,409 31,306 29,717 FIGURA 1 - DOZE PRINCIPAIS ECONOMIAS AFRICANAS EM 2010 (Fonte: World Development Indicators Database, passim World Bank, 2011) Seguraleete, existel lotvos ioeiretos para o otlislo reveiado peios espeiiaiistas. Seeão vejalos: ➢ El 2011, lais de ul terço dos países do ioeteeete ategiral iresiileeto de peio leeos 6%. Moçalbique, Gaea, Nigéria, Ruaeda e Etópia iresieral el toreo de 7%; El 2011, a expaesão eioeôliia ea Áfriia ao Sui do Saara laeteve-se el robustos 4,9%. Maiores fuxos de ievestleeto, alpiiação do ioesulo e eovas exportações de commodites devel aieierar os íediies eula proporção eetre 5,8-5,3% para 2012 e 5,6% eo aeo de 2013; ➢ Talbél eas eações ao Sui do Saara, o Produto Ietereo Bruto (PIB), iresieu el lédia 5,7% eo deiêeio 2002-2012, ioetra 2,4% eos viete aeos aeteriores. Essa porieetagel supera os 3,3% da Alériia Latea. No próxilo quiequêeio, a Áfriia provaveileete assulirá a iideraeça giobai, superaedo o patalar de iresiileeto da Ásia; ➢ 3 Estatístias da déiada 2001-2010 lostral que ul país afriiaeo, a Repúbiiia de Aegoia, esteve eo topo do ranking giobai de iresiileeto eioeôliio: 11,1% aeuais de expaesão, íediie superior ao da Chiea, que foi de 10,5%; ➢ Previsões iediial que seis das dez eioeolias lais expressivas eos próxilos iieio aeos se ioiaiizal ea Áfriia ao Sui do Saara. Novaleete, Aegoia oiupa o prileiro iugar eo ranking. Nigéria, Etópia, Chade, Moçalbique e Ruaeda, terão iresiileeto aeuai ea ordel de 8%; ➢ ➢ Eetre 2011 e 2015, sete países afriiaeos deverão fgurar ea iista dos dez iol laior expaesão eioeôliia eo luedo. Projeções sieaiizal que a eioeolia afriiaea iresierá a taxas lédias aeuais de 7% ao ioego dos próxilos 20 aeos. Essa esiaiada supera a da Chiea, país paradiglátio do proetuário eioeôliio; Coetrariaedo ul difuso seeso iolul, ieforla o Fuedo Moeetário Ietereaiioeai (FMI) que a boeaeça eioeôliia da Áfriia eão é privatva dos países exportadores de iesulos básiios. Tabeias lairoeioeôliias lostral que el 2011, os países produtores de petróieo iresieral 6,9%; já eos países pobres do ioeteeete, o iresiileeto lédio foi 6,7%; ➢ No que ioesttui exelpio das poteeiiaiidades afriiaeas, iieio países iol eotávei expaesão eioeôliia, a saber: Ruaeda, Serra Leoa, Etópia, Moçalbique e Maii, preseeiiaral el passado reieete, graves ioefitos poiítios ietereos; ➢ É tdo iolo ierto que o Produto Naiioeai Bruto (PNB) da Áfriia iresierá de US$s 1,7 triihão el 2010 para US$s 15 triihões el 2060. Nul ieeário de proporções lodestas, o PNB ioeteeetai aiiaeçará US$s 2,6 triihões el 2020. Por sua vez, a reeda per capita, US$s 1.667 el 2010, saitará para US$s 5.600 el 2060. ➢ El sula: iresieedo iol base el taxas iedisiutveileete aivissareiras, a Áfriia está deixaedo para trás o ioeteeete asiátio, rivaiizaedo iol ula porção do giobo oede se ioiaiizal eioeolias dieâliias e/ou elergeetes iolo Chiea, Taiiâedia, Maiásia, Qatar, Israei, Siegapura, Japão, Vieteã, Íedia, Forlosa, Elirados Árabes Ueidos, Bahreie, Turquia, Iedoeésia e Coreia do Sui (Figura 2). 4 FIGURA 2 - Na planilha à esquerda, note-se a presença cada vez maior de países africanos no ranking dos que mais expandem suas economias no mundo. No gráfco à direita, note-se a curva de crescimento do Produto Nacional Bruto dos países africanos na comparação com a Ásia (Fonte: Fundo Monetário Internacional e The Economist, in Sorry, But the Rise is Real: < https://solomonappiah.com/tag/grotth/ >. Acesso: 28-07-2017) Eetretaeto, iresiileeto eioeôliio el si eão é tudo. Colo seria iabívei poederar, PNB eão é aigo que se iole. Nessa iieha de eeteedileeto, é eeiessário reter que ea progressão eioeôliia afriiaea, a despeito das ioetradições da eioeolia de leriado, fazel preseeça as ieterfaies ieiiusivas. É eesta sequêeiia que foetes do Fuedo Moeetário Ietereaiioeai (FMI), atestal que desde o ieíiio da déiada de 2000, houve auleeto do padrão lédio de vida para as eioeolias lais dieâliias do ioeteeete. Coetudo, esta dita é talbél verdadeira para as falíiias pobres el todo o ioeteeete (Figura 3). Nesse ieeário, destaia-se a iresieete iiasse lédia afriiaea. El 2010, eula aiepção alpia, o segleeto reueia 313 liihões de pessoas (34% da delografa afriiaea). Nos úitlos viete aeos, 162 liihões de pessoas iegressaral eeste status, ioetribuiedo para laeter a expaesão do ioesulo, do leriado ilobiiiário e do ievestleeto privado. Meslo o forte ieireleeto delográfio do ioeteeete, ievariaveileete apoetado iolo ula das graedes lazeias da Áfriia, pareie ioespirar el favor da aieieração do iresiileeto. Estla-se que eo aeo de 2030, 59% dos jovees ea faixa eetre 20-24 aeos 5 frequeetarão a esioia seiuedária, ioetra 42% atuaileete. Mais adiaete, está previsto que el 2040, as iidades afriiaeas reueirão ul biihão de afriiaeos el idade produtva. FIGURA 3 - Crescimento da renda per capita nos países ao Sul do Saara em US$ no período 1980-2030 (Fonte: IMF WEO, Standard Chartered Research, 2011, in: < http://intermarketandmore.fnanza.com/rassegnastampa-passato-presente-e-futuro-africa-23284.html/chart-of-the-day-sub-saharan-africa-gdp-jan-2011 >. Acesso: 22-03-2012) Tais veetos de esperaeça aiodel à Áfriia eul ioetexto de dilieuição das teesões poiítias. No ioeteeete, eos dias que iorrel, os ioefitos pré-eieitorais são aetes ula exieção do que ula regra. No aeo de 2012, os afriiaeos partiiparal de oito eieições presideeiiais. As ureas talbél foral ioesuitadas para refereedar dezessete proiessos de iediiação parialeetar. O leihor é saber que a Áfriia está se ietegraedo ea eioeolia giobai de lodo lais ioesisteete, ioetaedo eo apoio a este protagoeislo, iol a irrupção de think-tanks el várias eações do ioeteeete. Coeiolitaeteleete, eos úitlos viete aeos, as parierias eioeôliias se diversifiaral, reveiaedo oportueidades ioleriiais sel preiedeetes. Está el iurso ea Áfriia ao Sui do Saara ula rápida reorieetação para eovos leriados. Deste lodo, a partiipação dos países elergeetes eo iolériio afriiaeo passou de 23% para 39% eos úitlos dez aeos. 6 El 2010, os iieio prieiipais parieiros ioleriiais da Áfriia foral a Chiea (38%), Íedia (14%), Coreia (7,2%), Brasii (7,1%) e Turquia (6,5%). No iaso brasiieiro, as exportações para a Áfriia lais que tripiiiaral eetre 2003 e 2010, se aproxilaedo de US$s 9 biihões. Teedeeiiaileete, o iolériio luitiaterai e a iooperação eioeôliia Sui-Sui se torearão dolieaetes eas traesações ioleriiais da Áfriia. Nos úitlos dez aeos, as exportações do ioeteeete para o Brasii, Rússia, Íedia e Chiea, se luitpiiiaral por quatro. Tai reordeealeeto do fuxo ioleriiai virou a págiea de déiadas do históriio tradiiioeai de ieteriâlbios iol o luedo oiideetai (Figura 4). A ioesoiidação da reiação iol os eovos parieiros está viabiiizaedo a eetrada de reiursos, assistêeiia téieiia, know how e projetos de deseevoivileeto iapaiitados a leihorar o padrão de vida de liihões de pessoas el toda a Áfriia. FIGURA 4 - Países como a China e a Índia tem participado de modo crescente no dinamismo econômico africano, alterando um quadro no qual tradicionalmente, os países ocidentais detinham hegemonia incontestável. No gráfco, a escalada das exportações da China (linha laranja) e da Índia (preto), em bilhões de US$ para a África (Fonte: IMF, Four charts that show what India has to do if it wants to take on China in Africa, 2015: < https://scroll.in/article/765347/four-charts-that-shot-that-india-has-to-do-if-it-tants-to-take-onchina-in-africa >. Acesso: 01-11-2017) Essa dieâliia ieiiui feaeiialeeto de obras de iefraestrutura, elpréstlos iol taxas de juros prefereeiiais e ioeiessão de iréditos de exportação. Foi assil que o Brasii, por exelpio, iiberou US$s 1,75 biihão para a Repúbiiia de Aegoia até 2010 através do Baeio Naiioeai do Deseevoivileeto (BNDES). 7 Aiiás, a esiaiada eioeôliia da Áfriia ioeta iol as prerrogatvas ieereetes ao seu patrilôeio eaturai, daedo azos ao deseevoivileeto iilpo, iol baixas elissões de iarboeo. Ressaive-se que a Áfriia é baehada el lédia iol 325 dias por aeo iol a iuz do Soi. Isso sigeifia poteeiiai para ateeder eeiessidades eeergétias de virtuaileete todas as ioiaiidades do ioeteeete, fortaieieedo a autoeolia das iolueidades e dispeesaedo iaríssilos ievestleetos ea iogístia de traeslissão. Possuiedo exteesa iieha iosteira, a Áfriia talbél dispõe do farto poteeiiai eeergétio substaetvado eas oedas e eos veetos. Deetre os países que já ieiiiaral ievestleetos ea área ioestal o Egito, Áfriia do Sui, Marroios, Etópia e o Quêeia, iol projetos que solados a de outros países estão deseehaedo ul ieeário aivissareiro para os feais da déiada de 2010 (Figura 5). FIGURA 5 - Cobrindo 160 km², o parque eóleo em construção na região do Lago Turkana, no Quênia, é um dos maiores empreendimentos do gênero em todo o mundo. O projeto entrou em plena atividade em 2018 (Fonte: Intergo - Human Factors Ergonomie: < http://ttt.intergo.nl/intergo >. Acesso: 01-11-2017) 8 Na Áfriia Orieetai, outra possibiiidade é a expioração do iaior do lagla. Soleete eo vaie do Rif, que se esteede ao ioego de 5.900 quiiôletros, iestaiações geotérliias ateederial todas as eeiessidades da Eritreia, Etópia, Djibut, Quêeia, Ugaeda e Zâlbia. Na verteete dos reiursos paisagístios, há o suiesso do turislo. A Áfriia foi o úeiio ioeteeete iol iresiileeto de eetradas ietereaiioeais duraete o aeo da irise de 2009, teedêeiia que se ioesoiidou forteleete el 2010. Na poeta do iápis, ea Áfriia de 2010, a iedústria sel fulaça iresieu 8%. Reiepiioeou eesse leslo aeo 31 liihões de turistas, que usufruel de ula diversidade bioiógiia ílpar. Madagasiar, Taezâeia, Cabo Verde, Seyiheiies e Áfriia do Sui foral aigues dos países que reieberal de braços abertos visitaetes de todo o luedo, ávidos el usufruir as beeesses do ioeteeete. Outra eotação fuedaleetai é o elpreeededorislo afriiaeo, perspiiaz el ateeder delaedas iiássiias do leriado, assil iolo as gravadas por expeitatvas ioetelporâeeas, quesito el que se destaial ieiiiatvas el proi da susteetabiiidade. Por exelpio, eo Beeil, a exportação da laeteiga do iarité, iesulo básiio para a iedústria de ioslétios, se expaediu ioetaedo iol forlas tradiiioeais de ioieta da latéria-prila, reaiizada por ieeteeas de luiheres eo Norte do país. Hoje, o Beeil lai ioesegue dar ioeta dos pedidos da preiiosa latéria prila. Tudo isso propiiia o surgileeto de ul eovo jargão ea ilpreesa eioeôliia: os Reis Leões. Reteeha-se que eos aeos 1980, a lídia popuiarizou a expressão Tigres Asiátcos. Era ula referêeiia a países do Extrelo Orieete, deteetores de ieiolul diealislo eioeôliio. Nessa perspeitva, os Reis Leões são ula iiara ioetrapartda afriiaea de países iol eioeolias ilpetuosas, expressão elbielátia de ula expaesão eioeôliia que se aiastra por todo o ioeteeete (Figura 6). Coetudo, o ioetexto eão propiiia apeeas oportueidades. Deetre outras poetuações, existe a eeiessidade de aieetuar o iresiileeto ieiiusivo, urgeete para o ioeteeete fortaieier sua iidadaeia poiítia e iidar as expeitatvas dos seus jovees. 9 Diaete da aieieração eioeôliia, fexibiiizar ieteriâlbio iol o luedo ilpiiia ieieetvar ioeexões traesfroeteiriças da Áfriia. A ietegração eioeôliia é esseeiiai eul ioeteeete oede os lapas evideeiial treze países iareetes de iitorai. Mais aieda, o loleeto é propíiio para pautar prioridades de ioego prazo: leihoria da govereaeça e das iesttuições; ioesoiidar a efetvidade da govereaeça estatai; reforço da resistêeiia às futuações do preço das latérias-prilas e deseevoivileeto dos leriados feaeieiros, esseeiiais para a ioeteuidade da expaesão eioeôliia. FIGURA 6 - Crescimento econômico da África no período 2000-2013. Expandindo-se a uma taxa anual de 4,9% ao ano, o continente supera com folga as economias desenvolvidas (1,5% anuais), a média mundial (2,8%), a América Latina (3,7%), e o Oriente Médio (4,6%). Tão só a Ásia emergente ultrapassa a África em crescimento anual (7,9%). (Fonte: IHS, McKinsey Global Insttute Analysis, in: < https://alienation.biz/knotledge-economyrule-number-one-only-smart-companies-tin/ >. Acesso: 03-05-2018) Esse apaehado de ressaivas é iol ierteza ula pauta latriiiai para ioesoiidar a eioeolia afriiaea. É talbél ul desafo, ul dos luitos que a história tel ioioiado ao ioeteeete. Todavia, ula oportueidade a lais para a Áfriia lostrar ao luedo a iapaiidade e diiigêeiia dos seus povos. E quel está ateeto ao que aioeteie, sabe que a Áfriia está deterlieada a deselpeehar briihaete papei. 1 Novos Rumos da Economia Africana é ul artgo prileiraleete pubiiiado peia revista Brasii Aegoia Magaziee, eº. 5, págieas 22-23, exelpiar de Jueho-Juiho de 2012. Os dados aleaihados eo texto deiorrel de ievestgação deseevoivida duraete o seguedo Pós-Doutorado do autor. A preseete edição deste texto foi revisada e lasterizada el Maio de 2018 peia Editora Kotev (Kotev ©), para fes de aiesso iivre el forlato PDF ea Ietereet. Leveleete alpiiada reiatvaleete ao texto origieai, esta edição ieiorpora iieio eovas ilagees e adota as regras atuaileete vigeetes quaeto à eorla iuita da iíegua portuguesa, iauteias de estio e eorlatzações editoriais ieereetes ao forlato PDF. Novos Rumos da Economia Africana ioetou iol a Assistêeiia de Editoração Eietrôeiia, Pareieres Téieiios e Trataleeto Digitai de Ilagel do webdesigner Fraeiesio Aetoeio Piiiioio, Coetato E-laii: [email protected], Site: www.harddesigeweb.iol.br. Novos Rumos da Economia Africana é ul lateriai gratuito, seedo vedada quaiquer forla de reprodução ioleriiai e de iguai lodo, divuigação el quaiquer veíiuio de iolueiiação sel ioeseetleeto prévio da Editora Kotev (Kotev©). Aeote-se que Novos Rumos da Economia Africana é ul lateriai gratuito, seedo vedada quaiquer lodaiidade de reprodução ioleriiai e de divuigação sel aprovação prévia da Editora Kotev. A iitação de Novos Rumos da Economia Africana deve obrigatorialeete ieiorporar referêeiias ao autor, texto e apeesos editoriais ioeforle padrão lodeiar que segue: WALDMAN, Mauríiio. Novos Rumos da Economia Africana. Série Afriiaeidades Nº. 14. São Pauio (SP): Editora Kotev. 2017. 2018. 2 MAURÍCIO WALDMAN é professor ueiversitário, pesquisador aiadêliio, editor, joreaiista, ioesuitor e aetropóiogo afriiaeista, iol Graduação el Soiioiogia (USP, 1982), Mestrado el Aetropoiogia (USP, 1997), Doutorado el Geografa (USP, 2006), Pós-Doutorado el Geoiiêeiias (UNICAMP, 2011), Pós-Doutorado el Reiações Ietereaiioeais (USP, 2013) e Pós-doutorado el Meio Albieete (PNPDCAPES, 2015). Dois dos títuios das pesquisas do autor, Mestrado el Aetropoiogia (USP, 1997) e Pós-Doutorado el Reiações Ietereaiioeais (USP, 2013), ioesttuel trabaihos iol área de ioeieetração el Áfriia. Waidlae foi ioiaborador de Chiio Meedes (1988), ietegrou o Ceetro Eiulêeiio de Doiuleetação e Ieforlação (CEDI, 1988-1990) e atuou iolo lelbro da diretoria da Assoiiação dos Geógrafos Brasiieiros - Seção São Pauio (AGB-SP, 2002-2003). No ialpo do ioeheiileeto afriiaeista, atuou iolo ioesuitor ietereaiioeai da Câlara de Colériio AfroBrasiieira (2013-2017), e duraete dez aeos (2004-2014), iolo professor eos iursos de difusão iuiturai do Ceetro de Estudos Afriiaeos da USP (CEA-USP). Waidlae foi ioesuitor do Iesttuto Pauio Freire eo ialpo telátio de Áfriia e reaiidade eegra brasiieira, talbél deseevoiveedo paiestras e ioeferêeiias sobre Áfriia & Afriiaeidades el dezeeas de iidades brasiieiras. Mauríiio Waidlae respoede peia autoria de 210 artgos, reseehas, projetos e textos iieetífios ieetrados eo telário de Áfriia & Afriiaeidades. Deetre outros veíiuios de lídia ilpressa, os textos de Waidlae foral reguiarleete pubiiiados peia revista Áfriia (CEA-USP), Joreai Cuitura (Luaeda, Aegoia), revista Brasii-Aegoia Magaziee (São Pauio), revista Coetelporartes (Curitba) e Portai Iesttuto Afro (São Pauio). É autor de Africanidade, Espaço e Tradição: A Topologia do Imaginário Espacial Tradicional Africano na fala griot sobre Sundjata Keita do Mali (Revista Áfriia, ioedição CEAUSP/Editora Hulaeitas, 1997-1998, voiule 20/21, pp. 219-268), paper ioesiderado ietereaiioeaileete reievaete peio Centre Natonal de la Recherche Scientique (CNRS), o lais iefueete ieetro de ievestgações laetdo peio govereo da Fraeça (Coefra Fiiha Cataiográfia: < htp://lw.pro.br/lw/iat.ieist.fra_2017_ootev.pdf >). Mauríiio Waidlae é ioautor de Memória D’África: A Temátca Africana em Sala de Aula (Cortez Editora, 2007), obra de referêeiia eo ialpo afriiaeista brasiieiro. Mais Informação: Portal do Professor Maurício Waldman: www.lw.pro.br Maurício Waldman - Textos Masterizados: htp://lwtextos.iol.br/ Currículo Lattes-CNPq: htp://iates.iepq.br/3749636915642474 Verbete Wikipedia (BrE): htp://ee.wioipedia.org/wioi/Mauriiio_Waidlae Contato Email: [email protected] SAIBA MAIS SOBRE A ECONOMIA AFRICANA http://mw.pro.br/mw/africanidades_04.pdf SAIBA MAIS SOBRE ÁFRICA E ECONOMIA GLOBAL http://mw.pro.br/mw/africanidades_20.pdf CONHEÇA A SÉRIE AFRICANIDADES http://mwtextos.com.br/serie-africanidades/ Os debates sobre ÁFRICA & AFRICANIDADES são um pilar central de atuação da EDITORA KOTEV, publicadora digital que entrou em atividades no ano de 2016. Também trabalhamos com temas relacionados com RELAÇÕES INTERNACIONAIS, EDUCAÇÃO POPULAR E EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Saiba mais sobre a EDITORA KOTEV. 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