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DISCENTE:
GUSTAVO SANTOS DO AMARAL
DIOGO PALERMO GONÇALVES
JOÃO FABIO BARBOSA MERLIN
TRANSFORMADORES
Rosana
Junho de 2018
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DISCENTE:
JOÃO FABIO BARBOSA MERLIN
GUSTAVO SANTOS DO AMARAL
DIOGO PALERMO GONÇALVES
TRANSFORMADORES
Laboratório de Física, Campus Experimental de Rosana UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho”, do curso Engenharia de Energia.
DISCENTE:
JOÃO FABIO
BARBOSA
MERLIN
GUSTAVO
SANTOS DO
AMARAL
DIOGO
PALERMO
GONÇALVES
Rosana
Junho de 2018
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AMARAL, G. S.; GONÇALVES, D. P. MERLIN, J. F. B. Transformadores. 2018. 12f.
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus Experimental de
Rosana, 2018.
RESUMO
Para o experimento em que consiste medir o rendimento de transformadores
foi possível obter resultados bem próximos do esperado. Também o experimento
consiste com estes resultados fazer uma comparação de transformadores supostos
ideais com os das perdas acentuadas. A variação de tensão consequentemente da
corrente devido ao transformador, aplicamos uma tensão no primário para depois
colher os valores das tensões no secundário do transformador, e percebemos que a
tensão foi reduzida, porem a corrente aumentou.
Palavras-chave: Transformadores; Física III.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
2. OBJETIVO................................................................................................................7
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ...................................................................... 7
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................ 9
5. CONCLUSÃO........................................................................................................ 10
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 11
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1. Introdução
Um transformador é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou
potência elétrica de um circuito a outro, transformando tensões, correntes e ou
de modificar os valores das impedâncias elétricas de um circuito elétrico. [1].
Inventado em 1831 por Michael Faraday, os transformadores são dispositivos
que funcionam através da indução de corrente de acordo com os princípios do
eletromagnetismo, ou seja, ele funciona baseado nos princípios
eletromagnéticos da Lei de Faraday e da Lei de Lenz, onde se afirma que é
possível criar uma corrente elétrica em um circuito uma vez que esse seja
submetido a um campo magnético variável, e é por necessitar dessa variação no
fluxo magnético que os transformadores só funcionam em corrente alternada.
[2].
Um transformador é formado basicamente de enrolamento formado de
várias espiras que em geral são feitas de cobre eletrolítico e recebem uma
camada de verniz sintético como isolante. O núcleo em geral é feito de um
material ferro-magnético e o responsável por transferir a corrente induzida no
enrolamento primário para o enrolamento secundário. Esses dois componentes
do transformador são conhecidos como parte ativa, os demais componentes do
transformador fazem parte dos acessórios complementares. Uma força
eletromotriz � = � . �� �� . é aplicada ao primário. Todas as características
elétricas do primário tais como tensão, corrente, número de espiras das bobinas
recebem nomes de índice 1 para o primário e índice 2 para o secundário.
Figura 1 – Esquema de um transformador
Fonte: SPINDOLA, Guilherme.
Entre um esquema de transformadores, as bobinas podem ser montadas de
duas formas, tais como na forma de elevador, como o próprio nome já diz,
elevando a tensão de uma bobina para a outra, além do transformador que
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funciona como abaixador, reduzindo a tensão de uma bobina para outra, ou
seja, as duas realizam trabalhos inversos. Em um transformador ideal, onde
são desprezadas as perdas nas bobinas, de acordo com a lei de Faraday, a
Fem (Força Eletromotriz) é a mesma na primeira e na segunda bobina. Sendo
assim:
� � =� �
(1)
O cálculo do rendimento é utilizado para saber-se houve perde de uma
bobina para outra, através da fórmula:
=
�
�
=
� �
� �
(2)
A ddp (diferença de potencial) induzida em uma bobina é proporcional
ao número de espiras (n), como mostra a equação (3).
��
��
=
��
��
=
��
��
(3)
O fluxo magnético é dado através da área delimitada pelas espiras que
constituem a bobina, atribuído pela taxa de variação do fluxo magnético. [3].
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2. Objetivos
O objetivo do experimento é realização de um estudo prático da utilização
dos transformadores, analisar as propriedades de diferentes bobinas, podendo
relacionar com leis e teorias estudados em aula teórica
3. Materiais e métodos
Figura 2 – Materiais utilizados para montagem do experimento
Fonte: Elaborada pelo próprio autor...
01 Armadura alta em U sem perfuração, em aço silício laminado;
01Armadura baixa em U sem perfuração, em aço silício laminado;
01 bobina de 300 espiras, 2,25 mH sem núcleo;
01 bobina de 600 espiras, 9,70 mH sem núcleo;
01 bobina de 900 espiras, 23,2 mH sem núcleo;
01 multímetro;
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01 lâmpada LED;
Cabos para realizar as ligações do circuito.
O experimento trata-se de uma comparação entre a diferença de potencial
de uma bobina e outra, onde ambas devem ser montadas de mesma forma,
analisando seus resultados de mesma natureza.
Foram realizados 4 analises (apresentadas abaixo), de cada situação: A
primeira utilizando a bobina de 900 e 300 espiras; A segunda utilizando a bobina
de 900 e 600 espiras.
1º Experimento: Multímetro s/ núcleo
Incialmente é colocada as bobinas, sendo a de maior número de espiras
ligada a uma tomada de 110V e a de menor ligada a um multímetro. Os
resultados de tensão e corrente foram registrados e analisados.
2º Experimento: Multímetro com núcleo
Aproveitando o sistema montado no 1ºexperimento, deve adicionar o
núcleo, assim esperando resultados distintos do procedimento primário.
3º Experimento: Lâmpada s/ núcleo
Deve colocar as bobinas, sendo a de maior número de espiras ligada a
uma tomada de 110V e a de menor ligada a uma lâmpada. Analisando sua
intensidade.
4º Experimento: Lâmpada com núcleo
Aproveitando o sistema montado no 3ºexperimento, deve adicionar o
núcleo, assim esperando resultados distintos do procedimento primário.
4. Resultados e discussões
Bobina de 900 e 300 espiras
Os resultados da tensão e corrente foram registrados na tabela 1.
Apresentada em seguida.
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Tabela 1 – Tensão, corrente das bobinas de 900 e 300 espiras
Tensão (V)
Corrente (A)
C/ Núcleo
42
2,71
S/ Núcleo
18,5
2,08
(Tabela 1 – Elaborado pelo próprio autor).
A luminosidade produzida pela lâmpada foi muito baixa com a presença do
núcleo e nula na falta do mesmo.
Bobina de 900 e 600 espiras:
Os resultados da tensão e corrente foram registrados na tabela 2. Apresentada
em seguida.
Tabela 2 – Tensão, corrente das bobinas de 900 e 600 espiras
Tensão (V)
Corrente (A)
C/ Núcleo
84,9
1,35
S/ Núcleo
38,7
1,05
(Tabela 2 – Elaborado pelo próprio autor).
A luminosidade produzida pela lâmpada foi alta com a presença do núcleo e
mediana na falta do mesmo.
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5. Conclusão
Os resultados obtidos comprovam uma parte da teoria formada por Faraday.
Presenciamos que a partir de uma diferença de potencial obtemos uma corrente
no sistema, que com a presença da mesma, é produzido um campo magnético.
No experimento foi possível analisar a variação de tensão e corrente, utilizando
diferentes bobinas. Com a obtenção dos dados, é possível encontrar o valor do
campo magnético produzido pela corrente das espiras à partir da Lei de Biot
Savant.
.
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6. Referências
[1]
BRUM,
Bruno.
Transformadores
–
Info
escola.
Acesso:
https://www.infoescola.com/eletricidade/transformadores/ . Consultado: 01 de
Junho de 2018;
[2] MUNDO DA ELÉTRICA. Tipos de transformadores. Disponível em:
<https://www.mundodaeletrica.com.br/tipos-de-transformadores/ > Acesso em:
01 de Junho de 2018;
[3] SEARS, Francis Weston; ZEMANSKY, Mark Waldo; YOUNG, Hugh D.;
FREEDMAN, Roger A. FÍSICA 12. ed. São Paulo, SP: Pearson Addison Wesley,
c2008-2009 vol 3.