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Hélio Santos Muassica

Projecto de pesquisa. Trabalho de culminaçao de curso. Lic em fisica UP-)Nampula

Hélio Santos Muassica Construção de uma balança analógica caseira aplicação da lei de Hooke Universidade Pedagógica Nampula 2017 Hélio Santos Muassica Construção de uma balança analógica caseira aplicação da lei de Hooke Projecto de pesquisa da cadeira de trabalho de culminação de curso, 4aano, do curso de licenciatura em ensino de física. Universidade Pedagógica Nampula 2017 Índice Introdução 3 Tema 4 Delimitação do tema 4 Problema 4 Justificativa 4 Objectivos 5 Objectivos gerais 5 Objectivos específicos 5 Hipóteses 5 Fundamento teórico 6 Lei de Hooke 6 Balança Analítica 8 Metodologia 11 Teorias da Aprendizagem e a Experimentação 12 A Experiência no processo de aquisição de conhecimentos 13 Etapas da realização da pesquisa 13 Fase teórica 13 Fase experimental 14 Construção de uma balança analógica aplicando a lei de Hook 14 Material 14 Montagem 14 Resultados do experimento 15 Demonstração gráfica 16 Conclusão do experimento 16 Fase de aplicação 16 Resultados esperados 16 Cronograma de actividades 17 Orçamento 19 Bibliografia 20 Introdução É comum nas escolas de nos depararmos com professores de física enfrentando grandes dificuldades em construir o conhecimento junto com seus alunos de maneira prazerosa, contextualizada e funcional. Tradicionalmente a física é vista pelos professores como uma disciplina difícil de ser ensinada e com isso os alunos apresentam desinteresse e dificuldades de aprendizagem dos conteúdos. A sociedade hoje se nega a aceitar um procedimento com aulas exclusivamente expositivas e exigem do professor aulas dinâmicas e criativas que despertem o interesse dos educandos. Atendendo e considerando o nivel de abstraçao de ensino de fisica O projecto de pesquisa pretende propor um experimento que desperte infere-se e a atenção e a explanação do professor para minimizar os problemas enfrentados nas escolas e no ensino e aprendizagem de física e aplicar esse experimento no quotidiano, fazendo uma análise através de experimento e construindo uma balança analógica) através da lei de Hooke numa escola da zona rural, no nosso caso concreto Escola Secundaria de Namina. O projecto esta dividido em duas partes, a primeira consiste em desenvolver praticas pedagogicas e estagio profissional para melhor imteoraçao das dificuldades do ensina da ciencia na zona rural, aplicar a lei de hook na construçao de uma balaça caseira como forma de aplicar o conhecimento aprendido na sala de aula. Tema Construção de uma balança analógica caseira aplicação da lei de Hooke Delimitação do tema O presente projecto será aplicado na Escola Secundaria de Namina-Mecuburi-Nampula Moçambique no primeiro e segundo trimestre de 2018. Problema Para Astivera (1976:97), apud Marconi e Lakatos (2000:139) “sustenta que problema é uma dificuldade, ainda sem solução que é mister determinar com precisão, para intentar, em seguida, seu exame, avaliação crítica e solução A grande reclamação ao ensino de física actual é que o seu ensino é muito abstrato e matematizado e que possui pouca relação com o quotidiano do aluno. É do nosso entender que devido a grande quantidade de conteúdo e matemática que o aluno absorve, sobrou pouco tempo para as práticas experimentais. Tendo em conta que a lei de hook pode ser provada experimentalmente não justifica o nível de abstracção dessa a matéria que se verifica nas nossas escolas, para tal levanta-se a seguintes questões: Como construir uma balança analógica caseira aplicando a lei de Hook? Que aplicação teria na sociedade? Como seria visto o aluno na sociedade trazendo algo útil por ele feito na escola com conteúdos por ele aprendido? Justificativa Para MORETTI (2008:25) “a justificativa é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efectuado. Actualmente o ensino de física é visto com objecto abstracto longe da realidade do aluno o que gera um desenterre-se total pelo trabalho escolar. A ideia é propor um experimento simples, capaz de induzir os alunos a verem de forma clara como funciona a lei, e matematicamente verificar se os resultados obtidos são compatíveis com os apresentados por Hooke, através do gráfico de deformação da mola e usar isso como instrumento didáctico para aula sobre lei de Hooke na 11aclasse. Construir uma balança analógica junto com os alunos torna o ensino da matéria mais interessante no nosso entender abriria o espírito investigativo nos alunos tendo em canta que são alunos da 11aclasse e que o seu primeiro encontro com situações do género estimularia mais o interesse na física sem deixa de lado a importância que as balaças têm na nossa sociedade e o impacto que elas causam. Se o aluno pode fazer uma balança na escola com base na meteria por ele aprendida na escola e levar a para casa paro o uso domestico na sua casa seria de grande valia esse experiencia e traria o orgulho para aluno, para o professor e para os seus encarregados de educação. Objectivos Para PILETTI (1991:65), objectivo é a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa actividade Objectivos gerais Construir uma balança caseira aplicando a lei de Hook Objectivos específicos Melhorar a compreensão da lei de hooke a partir da construção de uma balança analógica caseira Aplicar o conhecimento aprendido pelos alunos na sociedade Reduzir o nível de abstracção do ensino de física. Hipóteses Do ponto de vista de LAKATOS& MARCONI (2003:242) a hipótese é um enunciado geral de relações entre variáveis (factos e fenómenos), formulado com solução provisória para determinado problema, apresentando carácter explicativo ou preditivo, compatível com o conhecimento científico (coerência externa) e revelando consistência lógica (coerência interna), sendo passível de verificação empírica em suas consequências. Na presente pesquisa, são identificadas as seguintes hipóteses: Reunir condições de material necessário (que é de fácil acesso) e conhecimento teórico da lei de Hook por parte dos alunos para atender as exigências do experimento. Usar a experiencia não só para comprovar a lei de Hook (como instrumento didáctico) mas aplicar o experimento na vida diária do aluno, pode-se usar a balança construída como uma balança da cozinha e outras áreas que seria útil. Fundamento teórico Lei de Hooke Em 1660 o físico inglês R. Hooke (1635-1703), observando o comportamento mecânico de uma mola, descobriu que as deformações elásticas obedecem a uma lei muito simples. Hooke descobriu que quanto maior fosse o peso de um corpo suspenso a uma das extremidades de uma mola (cuja outra extremidade era presa a um suporte fixo) maior era a deformação (no caso: aumento de comprimento) sofrida pela mola. Analisando outros sistemas elásticos, Hooke verificou que existia sempre proporcionalidade entre força deformante e deformação elástica produzida. Pôde então enunciar o resultado das suas observações sob forma de uma lei geral. Tal lei, que é conhecida atualmente como lei de Hooke, e que foi publicada por Hooke em 1676, e a seguinte: As forças deformantes são proporcionais às deformações elásticas produzidas. Por exemplo: no caso inicialmente considerado por Hooke - deformação elástica sofrida por uma mola - a deformação era caracterizada pela variação DL do comprimento da mola, sob a ação de uma força F ; e Hooke observou que era Relação de proporcionalidade esta que pode ser transformada numa igualdade se introduzirmos um fator de proporcionalidade conveniente. Representando-se tal fator pela letra k, a lei de Hooke permite escrever que O fator k - que é característico da mola considerada - é usualmente denominado constante da mola. No caso da deformação elástica considerada ser o alongamento, ou o encurtamento, de uma barra de secção recta uniforme, de comprimento igual a L e área de secção recta igual a A. A lei de Hooke pode ainda ser escrita sob a forma F L, onde com L estamos representando a variação de comprimento da barra devida à acção da força (supondo-se que a força F esteja agindo segundo o eixo da barra). Da mesma forma que no caso da mola, a relação de proporcionalidade FL Pode ser transformada numa igualdade, bastando, para tanto, se introduzir um factor de proporcionalidade conveniente. Representando-se tal factor de proporcionalidade pela letra k, a lei de Hooke permite escrever que: F k L e a experiência diz que tal factor k é directamente proporcional à área da secção recta, A, da barra, e inversamente proporcional ao seu comprimento inicial L, Isto é, diz a experiência que A lei de Hooke é a lei da física relacionada a elasticidade dos corpos, que serve para calcular a deformação sofrida por um corpo ao ser exercida uma pequena forca sobre ele. Tomemos uma mola no seu estado relaxado e fixemos uma de suas extremidades, se aplicarmos uma forca ﴾F﴿ pequena a sua extremidade livre, observamos certa deformação. Ao observar esse facto, Hooke estabeleceu uma lei, a lei de Hooke, relacionada Forca Elástica ﴾Fel﴿, reacção da forca aplicada, e deformação da mola ( A intensidade da Forca elástica (Fel) é directamente proporcional a deformação ( Matemática, mente temos ou vectorialmente; onde k é uma constante positiva denominada constante elástica da mola, com unidade no S.I de N⁄m. A constante elástica da mola traduz a rigidez da mola ou seja representa uma medida de sua dureza. E importante resultar que o sinal negativo observado na expressão vectorial da lei de Hooke, significa que o vector deformação ( vector forca aplicada}, isto é, possui sentido oposto a deformação , sendo a forca elástica considerada uma forca restauradora. Sendo W a Forca aplicada, tem-se; Fonte:www.wikipedia.leidehooke.com A lei de Hooke pode ser utilizada desde que o limite elástico do material não seja exercido. O comportamento elástico dos matérias segue o regime elástico da lei de Hooke apenas um determinado valor de forca, a pôs este valor, a relação de proporcionalidade deixa de ser definida (embora o corpo volte ao seu comprimento inicial a pois arearão da respectiva forca). Se essa forca continuar a aumentar, o corpo perde a sua elasticidade e a sua deformação passa a ser permanente (inelastico}, chegando a ruptura do material. Balança Analítica Balança (do latim bis – dois e linx – prato) é um instrumento que mede a massa de um corpo. A  unidade usual para massa é o kg (Sistema Internacional de Unidades – SI). Portanto as balanças medem as massas dos corpos e objetos, não o peso deles. Embora a função primária da balança seja medir a massa, há balanças que podem informar o valor aproximado do peso de um corpo através de relações matemáticas simples. Admite-se que a balança tenha origem no Antigo Evito. Durante cerca de 40 séculos, a balança teve como característica a existência de dois pratos. A teoria da balança foi assunto de estudos do grego Aristóteles (384-322 A.C.), que decompôs o movimento dos braços da balança em seus componentes radial e tangencial. A obra Perì Cygôn (sobre alavancas) de Arquimedes (287-212 A.C.) contém as considerações principais sobre o centro de gravidade e o braço da alavanca. Contudo, a teoria completa da balança foi desenvolvida somente em 1747, por Leonhard Euler (1707-1783), matemático e físico suíço. Na década de 1870, Dmitri Mendeleev (1834-1907) reestudou a teoria física da balança. O resultado de seus cálculos mostrou que uma exatidão de 1/15 mg com uma carga de 1 kg podia ser obtida com um tamanho de travessão até quatro vezes menor que os instrumentos da ocasião, resultado esse que teve influência na construção das balanças comerciais a partir daquela época. Na Idade Média com o advento da iatroquímica (a precursora da química médica), por volta do século XVI, começou o uso de substâncias muito venenosas na composição dos remédios, daí uma pesagem mais rigorosa tornou-se necessária. No século XVI, com o renascimento da tecnologia química, apareceram as primeiras grandes obras neste campo, onde a inserção da balança em actividades de pesquisa e o rigor em seu emprego começaram a tomar forma. Vannoccio Biringuccio (1480-1537) deu as primeiras indicações numéricas corretas sobre o aumento de massa na transformação do chumbo metálico em litargírio (PbO) e mínio (Pb3O4), com aumentos de massa de 8 até 10% (os valores exatos são, respectivamente, 7,7% e 10,3%). Georgius Agricola (1494-1555), em sua obra principal, De Re Metallica (1556), atribuiu grande importância à balança. Andreas Libavius (1540-1616) projetou em 1606 uma “casa ideal de química”, onde havia uma sala para balanças e Johann Joachim Becher (1635-1682), no seu catálogo ilustrado de um laboratório químico portátil (1680), descreveu os equipamentos mais necessários de um laboratório analítico. Johann Baptist van Helmont (1577-1644) proclamou a absoluta necessidade do emprego da balança nas pesquisas científicas. Joachim Jungius (1587-1657) também manifestou a opinião de que os processos químicos deviam ser investigados com auxílio da balança. Em meados do século XVII, por conta da expansão da metalurgia, as balanças tornaram-se mais sensíveis a pequenas variações de massa (diminuição da massa do travessão) e os sistemas de pesos foram regulamentados. A partir de 1760 apareceram muitos trabalhos de química quantitativa, fundamentada no emprego da balança. A determinação da massa estava intimamente ligada à descoberta de leis ponderais e de novos elementos químicos, ao desenvolvimento da química orgânica e à evolução da análise quantitativa gravimétrica inorgânica e orgânica e hoje se diz que toda a operação química de precisão começa e termina na balança. Jöns Jacob Berzelius (1779-1848) modificou a técnica gravimétrica de Klaproth, considerada a melhor da época, usando quantidades consideravelmente menores das substâncias a analisar, introduzindo balanças mais sensíveis de uso analítico. A partir do método da combustão controlada, desenvolvido por Justus von Liebig (1803-1873), que requeria uma quantidade de 0,5 a 1,0 g de material para análise, às vezes impraticável quando do isolamento de um produto natural, Fritz Pregl (1869-1930) introduziu um processo de microanálise em 1911, melhorando os instrumentos e acessórios envolvidos, especialmente a sensibilidade da balança. Com isso a massa necessária passou para a faixa 3-4 mg, sendo ele premiado com o Nobel de Química em 1923. O alemão Carl Remigius Fresenius (1818-1897), em sua obra de Química Analítica Quantitativa (1885), dedicava um capítulo especial à balança. Em 1870, Florenz Sartorius (1846-1925), engenheiro alemão, a partir de uma peça de alumínio cedida por Friedrich Wöhler (1800-1882), desenvolveu uma balança extremamente leve, de braços curtos e encerrados em uma caixa de vidro, montada na própria estrutura da balança. O uso do alumínio, metal mais leve que o cobre ou o bronze, melhorou enormemente a sensibilidade da balança e ajudou na adoção do modelo proposto por Sartorius em escala comercial. Popularizou-se no início do século XX “o cavaleiro”, proposto no século XIX por Johann Gottlieb Gahn (1745-1818). Sobre uma escala (geralmente de 0 a 100, com divisões), montada acima do travessão da balança, depositava-se em suas cavidades um pequeno peso em forma de gancho (mais tarde passou a ser de formato cilíndrico), “o cavaleiro”. Os pontos de apoio das balanças passaram a ser, em geral, feitos de material polimérico (essencialmente baquelite), o qual transmite muito menos vibração da bancada à balança que os metais. Outra inovação foi a inclusão de sistemas de amortecimento dos pratos, que evitavam uma oscilação excessiva do instrumento, poupando as partes móveis de desgastes inúteis. A importância da balança nos laboratórios foi tamanha que livros específicos sobre seu uso e conservação foram editados. Na virada para o século XX, a balança assumiu papel especial na Química Analítica Qualitativa, dada a introdução da microanálise (que emprega quantidade de substâncias cerca de 100 vezes menores do que na macroanálise) e reagentes de maior sensibilidade e confiabilidade, o que exigia o preparo de soluções com menores concentrações do analito de interesse. As Balanças Analíticas seu uso é mais restrito, especialmente na determinação de massas em análises químicas de determinação da quantidade absoluta ou quantidade relativa de um ou mais elementos de uma amostra, usualmente apresentam o prato para colocação de amostras protegido por portinholas de vidro corrediças, porque leves ou imperceptíveis  correntes de ar podem levar instabilidade ao valor lido, ou até induzir a um grande erro de leitura. Devido à necessidade de extrema precisão das medidas efectuadas, as balanças analíticas devem ter salas específicas para sua manipulação, com condições ambientais controladas (temperatura, humidade), bem como observadas as condições da rede eléctrica de fornecer voltagem dentro dos limites de tolerância especificados no manual de cada modelo. No comércio de produtos para laboratório encontra-se também a balança semi-analítica. A diferença entre a Balança Analítica e a Balança Semi-Analítica é o grau de precisão na hora da pesagem. Metodologia Segundo LAKATOS& MARCONI (2003:83) o método é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar os objectivos conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista. Na presente pesquisa, recorrer-se-á, ao Estudo de caso onde o autor ira se envolver no estudo profundo e exaustivo no que refere ao tema e traçar formas de implantação do mesmo projecto na escola e na sociedade. E a pesquisa bibliográfica onde será elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e actualmente com material disponibilizado na Internet de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. Usaremos o método experimental para construção da balança e sem deixar o método de generalização indutiva que servira para explicar o conteúdo em sala de aula. Nesse contexto o pesquisador terá que se apresentar numa escola para colocar em pratica a sua pesquisa como forma de praticas pedagógicas que se baseara em observação e a posterior implementação do projecto. Teorias da Aprendizagem e a Experimentação O desenvolvimento intelectual da criança e seus estágios da construção do conhecimento e da aprendizagem definidos por Piaget (1982), tornaram-se conhecidos no ensino de física não estrutura a diferença entre as operações concretas e operações formais, e a importância da teoria de Piaget no processo ensino-aprendizagem em Física. Diante disto, justifica-se a experimentação no ensino de Física como ferramenta auxiliar ao processo ensino-aprendizagem ou como sendo o próprio processo da construção do conhecimento científico, na contribuição positiva no processo de formação do cidadão. A experimentação em si, dissociada de uma estratégia de ensino mais abrangente, não é suficiente que o aluno apenas manipule “coisas”, isto seria uma apenas contribuição ao seu desenvolvimento intelectual. Por outro lado, tais contribuições não devem ser superestimadas e nem subestimada demasiadamente e sim associada a uma boa didática, antes da construção do conhecimento científico, propiciando que os alunos aprofundem seus conhecimentos em física e estimulem a buscar soluções. Como nem sempre os experimentos confirmam uma hipótese na forma de generalização ou lei, em muitas escolas não existem laboratórios específicos para o ensino de Física, o que aumentam as possibilidades de um experimento não atingir seus objectivos, então, cabe ao professor encontrar actividades que limitam a demonstrar aos alunos, fenómenos com a finalidade de motiva-los e ilustrar sua exposição e buscar alternativas para desenvolver as habilidades e competências. A Experiência no processo de aquisição de conhecimentos Definição: A experiência é um procedimento no qual através de uma acção consciente e sistemática sobre os processos da realidade objectiva e através de uma análise teórica das condições em que esses processos tomam lugar, assim como dos resultados dessa acção, se podem ganhar novos conhecimentos. A experiência constitui o método básico de reconhecimento e é o método das transformações da realidade objectiva. A essência da experiência consiste no facto de esta ser um analisador objectivo da realidade. Etapas da realização da pesquisa Na execução de uma actividade é fundamental que se organize adequadamente as acções a desenvolver, atribuindo responsabilidade a cada interveniente e com prazos pré estabelecidos. Sendo um trabalho de investigação científica, sujeito a várias falhas seguiram um cronograma com todas as actividades durante todo o processo, desde a concepção do tema, realização do projecto e análise de dados. O presente projecto será divido em três (3) etapas distintas: Fase teórica Fase experimental Fase de aplicação Fase teórica Sera a fase de observaçã e leccionaçao de aula e consolidação dos conteudos sobre a lei de hook pelos alunos, isto é, o pesquisador tera que se introduzir no ambiente escolar presenciar para fazer o levantamento dos conteudos, conhecer o nivel de conhecimento da materia por parte dos alunos e a posterior consolidaçao da materia. Decorerra durante o primeiro e segundo trimestre do ensino geral de 2018. Fase experimental Para realizar o experimento, primeiro precisamos dividir a turma em grupos de no máximo 3 pessoas, assim pode facilitar a compreensão, seguir-se a fase de recolha do material necessário para a realização do experimento. O experimento será feito em sala de aula em grupo de três alunos, que serão orientados pelo pesquisador, professor como uma forma de avaliação aos alunos como uma forma de motivar a execução do experimento. Construção de uma balança analógica aplicando a lei de Hook Material Pedaços de padeira Uma mola elástica Cola Lata Papel milimetrado Anzol ou prego Fio de fibra Montagem Fixar 3 pedaços de madeira, um como suporte na posição horizontal em baixo, fixar o segundo pedaço de na posição vertical de forma estreita, e terceiro pedaço de madeira na posição horizontal de cima. Como mostra a figura a baixo: Fonte: autores Em seguida coloca-se um prego na forma curva ou um anzol na madeira superior, colocamos também uma mola elástica na mola ou no anzol. Furamos a lata em dois lados superiores e colocamos um fio de fibra e colocamos na mola. Depois usamos a cola para fixar o papel milimetrado, na madeira que ta na forma vertical. Assim montamos a nossa balança caseira, para testar usamos corpos de massas distintas em gramas 1g, 2g, e 5g. Colocamos o corpo de massa de 1g, e verificamos que acontece com a mola e que ponto marca o papel melimetrado. Repetimos o processo com as massas de 2g e 5g e anotamos o resultado. Resultados do experimento Massas 1g 2g 5g Resultados 2mm 4mm 6mm Ao colocarmos o corpo com massa 1g, a mola se alongou ate (2mm), ao colocarmos a massa de 2g a mola se alongou ate (4mm) e quando colocamos o corpo de 5g a mola se alongou ate (6mm). Demonstração gráfica Conclusão do experimento Isto significa quanto maior fosse a massa do corpo maior será o alongamento que a massa teria. Conciliado a segunda lei de newton com experimento acima facilmente o aluno chegara a concretização da lei de Hooke matematicamente. A lei de Hooke pode ser utilizada desde que o limite elástico do material não seja exercido. O comportamento elástico dos matérias segue o regime elástico da lei de Hooke apenas um determinado valor de forca, a pôs este valor, a relação de proporcionalidade deixa de ser definida (embora o corpo volte ao seu comprimento inicial a pois arearão da respectiva forca). Se essa forca continuar a aumentar, o corpo perde a sua elasticidade e a sua deformação passa a ser permanente (inelastico}, chegando a ruptura do material. Fase de aplicação Nessa fase os alunos terá que levar o seu experimento e aplicar na sua vida quotidiana. O pesquisador terá que escolher uma área (bairro) que vivam maior numero de alunos possíveis para apurar qual o impacto que o experimento ira trazer e garantir também a aplicaçao do experimento. Resultados esperados No decorrer desse trabalho espera-se observar nos alunos um grande interesse em participar de praticamente todas as actividades desenvolvidas. Sem descartar a possibilidade de existir um pouco de “medo” nos alunos no momento de tomar as iniciativas de apresentarem para seus colegas suas pesquisas e seus experimentos mas durante o processo esperamos que a maioria dos alunos familiarizem-se com a disciplina, demonstrando curiosidade em aprender o conteúdo sem se preocupar com as fórmulas matemáticas. Esperamos que o trabalho seja de grande valia para a maioria dos alunos, pois, esperamos obter resultado positivo e significativo, que pode-se observar no rendimento e participação dos alunos durante as aulas. Com esta metodologia utilizada espera-se resgatar nos alunos a motivação, o interesse e acima de tudo a auto-estima de cada um pois enquanto desenvolverem suas práticas e seus experimentos grande parte dos alunos descobriram que a Física está presente nas principais actividades que eles costumam fazer no dia-a-dia, e que as fórmulas de que tanto tinham medo e receio também faz parte de cada actividade. Assim, sem dificuldades, pode-se trabalhar com os alunos exercícios envolvendo várias fórmulas, pois eles mesmos criavam situações iram problemas em que as fórmulas matemáticas eram indispensáveis. Espera-se, que este trabalho sirva de auxílio aos professores que enfrentam dificuldades em trabalhar a física de forma dinâmica e ligada a vida dos educandos. Cronograma de actividades Na prossecução de uma actividade é fundamental que se organize adequadamente as acções a desenvolver, atribuindo responsabilidade a cada interveniente e com prazos pré estabelecidos. Sendo um trabalho de investigação científica, sujeito a várias falhas seguiram um cronograma com todas as actividades durante todo o processo, desde a concepção do tema, realização do projecto e análise de dados de Outubro de 2017 a Maio de2018. Ordem Actividade Meses Responsável Outubro Novembro Dezembro Fevereiro Maio 01 Delimitação do tema e elaboração do projecto Supervisionado 02 Entrega da primeira fase do projecto Supervisionado 03 Avaliação de correcção Supervisor 04 Entrega da segunda fase do projecto Supervisionado Análise e síntese de dados Supervisor Trabalho de campo Supervisionado Entrega do projecto final Supervisionado Análise e síntese de dados Supervisor Elaboração do relatório final Supervisionado Orçamento Na planificação de qualquer actividade, seja ela de grande ou pequena dimensão é necessário anexar o orçamento que indica os gestos que serão suportados por essa actividade, dai que este trabalho não foge da regra. Orçamento é o cálculo das despesas para fazer uma obra, neste caso, previsão das despesas para um determinado empreendimento. No nosso caso particular vamos estimar o preço de uma balança e posteriormente multiplicar o valor encontrado pelo número de grupos da turma. O que significa que o orçamento abaixo descrito não e definitivo. Nº Tipo de material Quantidade Custo unitário Preço total 01 Pedaços de padeira 3 pedaços 50mt 150mt 02 Uma mola elástica 1 mola 100mt 100mt 03 Cola de madeira 1 galão 150mt 150mt 04 Anzol ou prego 1 5mt 5mt 05 Papel milimetrado 1 10mt 10mt 06 Total parcial 32Mt 415Mt 07 Imprevistos 25% 103.75Mt 06 Total geral 518.75Mt Bibliografia Fonte: MAVANGA,Gil Gabriel – Didáctica de Física I : ensino à distância, S.n.e, Valdinácio Florêncio Paulo, S.a.e: Maputo ALVARENGA, Jenner Procópio de et al. Ciências Integradas. v.4. Belo Horizonte: Dimensão. 2000. FROTA, P. R. de O.; ALVES, V. C. Conversando com quem ensina, mas pretende ensinar diferente .... Florianópolis: Metrópole/UNOESTE, 2000. FERNANDES, Napoleão Lima; CARVALHO, Odair B. Estudando a Energia. 2.ed. São Paulo:IBEP, 1986. PILETTI, Claudino. Didáctica geral. Editora: Ática. São Paulo, 1991. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 4ªedicao,São Paulo editora atlas S.A­1992. MORAES, Carolina Roberta; VARELA, Simone. Motivação do Aluno durante o processo de ensino aprendizagem. Revista electrónica de educação. Ano I, nº.01.dezembro.2007 FONSECA, Jairo Simoni da. Curso de Estatística. 5ª Edição. São Paulo, 1995. GIL, António Carlos. Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 4ª Edição, São Paulo: Atlas, 2002. LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Maria Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 5ª Edição. Editora: Atlas S.A. São Paulo, 1999. LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Maria Andrade. Metodologia de Trabalho Científico. 6ª Edição. Editora: Atlas S.A. São Paulo, 2003. MORETTI, Ms. Neuza. Manual de Metodologia Científica. União de Ensino Superior. Única, Cafelândia, 2008. 2